Pampulha - Sáb 18/01/2014

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almanaque

pampulha jornalpampulha.com.br BELO HORIZONTE 18 a 24 de janeiro de 2014

ARTES VISUAIS Mostra recorda Lorenzato Antônio Carlos Figueiredo tem em seu acervo particular cerca de 200 obras de Amadeo Lorenzato (19001995). Desse conjunto, o curador selecionou 63 peças que deram origem à exposição “Amadeo Lorenzato – Celebração do Cotidiano”, em cartaz no Centro de Arte Popular – Cemig. Interessado na obra do artista mineiro desde a década de 1960, quando frequentava o ateliê do pintor e escultor, Figueiredo ressalta na exposição obras que refletem o olhar de Lorenzato para cenas calcaCarlos Andrei Siquara (*)

das em situações do dia a dia. Estão presentes, entre 54 pinturas sobre tela, seis trabalhos sobre concreto, duas esculturas e um tubo pintado confeccionado também nesse material, além de objetos pessoais. “Eu priorizei obras ainda pouco conhecidas de Lorenzato, como são, por exemplo, as suas pinturas sobre concreto. Algumas chegam a pesar 40 kg. Há também uma escultura que ele fez para a sua mulher Emma”, detalha Antônio Carlos Figueiredo. “Nessa escultura, ele retrata a mulher como aquelas figuras egípcias, meio

DANIEL MANSUR/DIVULGAÇÃO

chapadas, e em um movimento como se estivesse saindo para fazer compras”, acrescenta. TRAJETÓRIA Filho de imigrantes italianos, Lorenzato nasceu e cresceu na região do Barreiro, na capital. Aos 10 anos, começou a trabalhar como pintor de parede. Aos 20, foi morar na Itália, onde permaneceu por 28 anos. Na terra natal de seus pais, trabalhou como pintor na reconstrução de cidades atingidas pelas duas grandes guerras mundiais. Ainda na Itália, estudou na Real Academia de Arte de Vicenza. Em 1956, sofreu uma queda. Impossibilitado de exercer sua profissão de pintor, passou a dedicar-se exclusivamente à pintura artística.

Material

Exposição destaca pinturas do mineiro feitas em concreto

* Especial para o Pampulha

“Amadeo >Lorenzato – Celebração do Cotidiano”

Ter. a dom. Até 9.mar.

Centro de Arte Popular – Cemig (r. Gonçalves Dias, 1.608, Funcionários, 3222-3232). Terças, quartas e sextas, das 10h às 19h; quintas, das 12h às 21h; sábados e domingos, das 12h às 19h. Gratuito. Até 9/3.

mostras AMILCAR DE CASTRO – REPETIÇÃO E SÍNTESE A exposição reúne em torno de 500 obras entre pinturas, desenhos, gravuras e esculturas em materiais diversos como aço, madeira e vidro. CCBB (Circuito Praça da Liberdade). De 4ª a 2ª, das 9h às 21h. Até 27/1

ANA VIPARO A mostra “Fotografia na Lata” traz uma coletânea de fotografias de BH feitas com câmeras pinhole por meio da qual a artista traz à tona parte do seu mundo, com recortes temáticos entre paisagens, retratos e linhas urbanas, em uma estética quase artesanal. Galeria Sesc Venda Nova (rua José Felix Martins, 1.246, Mantiqueira, 3270-8100). De 2ª a sáb., das 9h às 17h; dom., das 14h às 18h. Até 7/2

ARTEFATOS 2013 – EM MOVIMENTO Reúne algumas obras, projetos e processos de criação elaborados pelos estudantes dos núcleos do Centro durante o ano de 2013. PlugMinas (rua Santo Agostinho, 1.441, Horto). De 2ª a 6ª, das 9h às 21h; sáb., das 9h às 13h. Até 15/3

ARTHUR ARCURI: UM PINGENTE DA ARQUITETURA A mostra homenageia o centenário de nascimento do modernista responsável pelo projeto arquitetônico do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Inclui a apresentação de projetos do arquiteto divididos nas categorias: arquitetura, paisagismo e interiores. Casa do Baile (av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha, 3277-7443). De 3ª a dom., das 9h às 18h. Temporada indeterminada

ESCAVAR O FUTURO O nome da exposição foi inspirado em uma obra do crítico Frederico Morais que contém a frase “Arqueologia do Urbano – Escavar o Futuro”, que integra a série “Quinze Lições sobre Arte e História da Arte – Apropriações: Homenagens e Equações”, datada de 1970, que fez parte da lendária manifestação “Do Corpo à Terra”, realizada no Parque Municipal de BH. Galerias do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro,

3236-7400). De 3ª a sáb., das 9h30 às 21h; dom., das 16h às 21h. Centro de Arte Contemporânea e Fotografia (av. Afonso Pena, 737, centro). De 3ª a sáb., das 9h20 às 21h; dom., das 16h às 21h. Parque Municipal (av. Afonso Pena, s/nº, centro). Diariamente, das 8h às 18h. Até 2/2

GUSTAVO NOLASCO E LEO DRUMOND Os dois artistas apresentam a exposição multimídia “Os Chicos – Rio São Francisco me Contou...”, uma revisita ao material coletado e documentado durante cinco anos de pesquisa ao longo do rio. Oi Futuro BH (av. Afonso Pena, 4.001, Mangabeiras). De 3ª a dom., das 11h às 18h. Até 2/2

INHOTIM Grande acervo de arte contemporânea brasileira e internacional, com obras de nomes como Helio Oiticica, Cildo Meireles, Amilcar de Castro e Tunga. Brumadinho, a 60 km de BH, acesso pelo KM 500 da BR–381). De 3ª a 6ª, das 9h30 às 16h30; sáb., dom. e feriados, das 9h30 às 17h30. Entrada: 3ª (exceto feriado): entrada gratuita; 4ª e 5ª: R$ 20 (inteira); 6ª a dom. e feriados: R$ 28 (inteira). Estudantes identificados e maiores de 60 anos pagam meia. Crianças até 5 anos não pagam. Informações: 3571-9700

KANEO SATO O artista apresenta a exposição “Vem Pra Rua Vem!”, inspirada nas manifestações que tomaram conta do Brasil durante a realização da Copa das Confederações, no ano passado. Casa dos Contos (rua Rio Grande do Norte, 1.065, Savassi, 3261-5885). Diariamente, das 12h à 0h. Até 3/2

MAURO SILPER Pinturas do artista em guache sobre papel canson, retratando a praça da Liberdade, o Parque Municipal e a Capela Curial São Francisco de Assis (conhecida como igrejinha da Pampulha). Hall de Entrada do Edifício-Sede do Museu Histórico Abílio Barreto (av. Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim, 3277-8573). 3ª, 6ª, sáb. e dom., das 10h às 17h; 4ª e 5ª, das 10h às 21h.

MOSTRA BHÁSIA Uma das quatro obras do projeto de arte pública BHÁsia ainda pode ser vista pelo público: é “Ilha de Encantamento”, da chinesa Jennifer Wen Ma, localizada na barragem Santa Lúcia.

Barragem Santa Lúcia (av. Arthur Bernardes, s/nº, São Bento). Diariamente, das 10h às 18h. Até fevereiro

NARRATIVAS POÉTICAS – COLEÇÃO SANTANDER BRASIL A mostra “Narrativas Poéticas” desenha um percurso da arte brasileira, desde o modernismo, com obras de Candido Portinari, Emiliano Di Cavalcanti, Iberê Camargo, até criações mais recentes de nomes como Tuca Reinés e Fernanda Rappa (foto). Ao todo, estão expostas 83 obras de 49 artistas, além de 36 poemas. Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1.201, centro, 3213-4320). 3ª, 4ª, 6ª e sáb., das 10h às 19h; 5ª, das 12h às 21h; dom., das 12h às 19h. Até 26/1

ORATÓRIOS – RELÍQUIAS DO BARROCO BRASILEIRO A mostra gratuita reúne oratórios, objetos e outras imagens sacras produzidas entre os séculos XVII e XX. São 115 peças pertencentes ao acervo do Museu do Oratório, instalado em Ouro Preto desde 1998. Museu de Artes e Ofícios (pça. da Estação, centro, 3248-8600). 3ª e 6ª, das 12h às 19h, 4ª e 5ª, das 12h as 21h, sáb., dom. e feriados, das 11h às 17h. Gratuito. Até 30/3

PAMPULHA: UM PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE A exposição comemora os 70 anos de existência do conjunto arquitetônico modernista de Oscar Niemeyer, destacando sua importância e promove o conhecimento de sua trajetória. A mostra tem conteúdo em braile e fonte ampliada e conta também com lente de aumento para conforto visual. Casa do Baile (av. Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha, 32777443). De 3ª a dom., das 9h às 18h. Até 30/4

TOMIE OHTAKE 100 ANOS Com curadoria assinada pelo Instituto Tomie Ohtake, a mostra reúne trabalhos de acervos particulares e da própria artista, abrangendo cinco décadas de produção da artista nascida em Kioto, no Japão, e naturalizada brasileira, que só iniciou a carreira aos 40 anos, depois de criar dois filhos. Centro Cultural Minas Tênis Clube (r. da Bahia, 2.244, 3516-1027). De 3ª a sábado, das 10h às 20h, dom. e feriados, das 11h às 19h. Até 2/2.


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