Edição 449

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28 de novembro de 2013

Atualidade 5

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Sérgio Humberto está “frontalmentecontra a agregação da Trofa” No período de intervenção do público da Assembleia Municipal, Gualter Costa fez um “conjunto de perguntas” ao novo executivo camarário, liderado por Sérgio Humberto, sendo que a primeira recaiu sobre o “guião para a reforma do Estado do Dr Paulo Portas” relativamente à “possível agregação de municípios”. Gualter Costa questionou qual seria “a posição do executivo” perante “um hipotético cenário de agregação de municípios”. Em resposta, o edil trofense afirmou que “enquanto presidente da Câmara” estará “frontalmente contra a agregação da Trofa com quem quer que seja”, explicando que apesar de “muitas pessoas” acharem o concelho “pequeno”, a Trofa, além de ser “o mais recente do país”, está “entre os 80 municípios maiores do país”. Gualter Costa questionou ainda sobre a localização e a data do início da “segunda travessia” sobre o Rio Ave para “desencravar o trânsito” e que “démarche vai fazer para que sejam rapidamente retomadas as obras” na Escola Secundária da Trofa (EST) e “acabar de vez com os contentores”. Sérgio Humberto respondeu que a travessia seria “um trabalho desenvolvido numa parceria entre a Câmara Municipal da Trofa e a de Vila Nova de Famalicão”, não cabendo “só à Trofa definir a localização” desta travessia, confirmando a realização de “reuniões”. Já quanto às obras na EST, o presidente referiu que são da responsabilidade da “Parque Escolar”, contudo “já foram feitas démarches”. Por seu lado, Joaquim Azevedo questionou o que o executivo “pensa fazer para melhorar as refeições nas escolas” e, neste Natal, “ajudar os mais carenciados”. Quanto aos “pagamentos efetuados pelo financiamento do PAEL aos credores”, perguntou “qual é o montante de dívidas do PSD, do tempo do doutor Bernardino”, e “do executivo do PS”. Joaquim Azevedo quis ainda saber como vão fazer para que “as empresas regressem” e “reduzir o desemprego, com os impostos no máximo”. Quanto às refeições escolares, Sérgio Humberto respondeu que a situação da EST resulta de “um concurso lançado pela Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares através do Agrupamento”. Já sobre o que se tem passado “nas escolas do primeiro ciclo”, onde a Câmara tem “a dominância e responsabilidade”, o presidente contou que “nem tudo correu bem”. “Foi lançado um concurso que não terminou, foi feito um ajuste direto por um período curto em que a empresa realmente estava a facilitar”, explicou, declarando que “logo nos primeiros dias” foram feitas “todas as diligências com os responsáveis dessa empresa”, relativamente à “questão do pessoal e da quantidade”, já que a “ementa estava bem feita”. Relativamente ao “apoio social às famílias mais desfavorecidas”, o edil mencionou que enquanto no “ano passado foram cerca de 444 cabazes”, este ano “já estão projetados 700 cabazes”, e que a autarquia já “pagou água, luz e rendas” àqueles que “mais precisam”. Relativamente aos pagamentos já efetuados, o edil referiu que da “primeira tranche do PAEL quase dez milhões de euros tem a ver com a dívida quase toda ela feita entre 2001 e 2009”, já a “segunda tranche de 20 por cento mais a terceira tranche de mais 20 por cento tem a ver com dívida praticada pelo anterior executivo do PS”. Já do Plano de Reequilíbrio Financeiro, “uma parte foi para ”, “uma pagar a entidades bancárias” a quem tinham feito factoring “ parte a ver com o anterior executivo socialista e uma pequena parte a ver com o anterior executivo do PSD”. Já para as empresas investirem na Trofa, Sérgio Humberto enunciou “três questões”: “Serem bonificadas na derrama para quem cria postos de trabalho, criação de novas acessibilidades para as empresas escoarem os seus produtos e requalificar a rede viária existente”. Além disso, o presidente asseverou estar “disponível” para “ser um caixeiro viajante” e “ir tentar buscar empresários para investirem na Trofa e com isso trazerem empresas que pagam cá os seus impostos e criem postos de trabalho”. “Se trouxemos para cá empresas, pagam cá os seus impostos, aumentamos a riqueza, mas sobretudo aumentamos os postos de trabalho”, concluiu.

Vereadores da oposição apresentam propostas para o orçamento Patrícia Pereira patricia@onoticiasdatrofa.pt

Na última reunião do executivo da Câmara Municipal da Trofa, que se realizou na manhã do dia 21 de novembro, os vereadores do PS apresentaram propostas para serem incluídas no Orçamento de 2014. Cerca de 25 minutos foi o tempo que demorou a última reunião do executivo da Câmara Municipal da Trofa. O período da antes da ordem do dia ficou marcado pela entrega pelos vereadores sem pelouro eleitos pelo Partido Socialista (PS), de uma listagem de sugestões de obras a ter em conta pelo

executivo no próximo Orçamento Municipal de 2014, respondendo ao desafio feito pelo presidente da Câmara na reunião anterior. Da lista, que os vereadores do PS também fizeram chegar à comunicação social, destaca-se a requalificação das estradas nacionais 14, 104 e 318, construção da rotunda na EN14 no lugar da carriça, travessia do Rio Ave, requalificação e ampliação da EB 2/3 Napoleão Sousa Marques e requalificação das escolas básicas de Feira Nova e Esprela e do Jardim de Infância do Giesta. Entre outras, os vereadores propõem ainda a construção de passeios em toda a extensão da EN318, baixa em 50 por cento das rendas para todos os benefi-

ciários da habitação social que tiverem filhos ou idoso a seu cargo e a isenção de renda a todos os que estiverem desempregados. Já no período da ordem do dia, foi aprovada, com três votos a favor e três brancos, os representantes do Município da Trofa para o Conselho Geral do Agrupamento de Escolas do Coronado e Covelas. O município será representado por António Azevedo, vereador do pelouro da Educação, Catarina Ribeiro, coordenadora da Divisão da Educação, e, por cada ano letivo, o presidente da Junta da União de Freguesia do Coronado (José Ferreira), de Covelas (Feliciano Castro), Muro (Carlos Martins) e da União de Freguesias de Alvarelhos e Guidões (Adelino Maia).

José Maria Oliveira reeleito presidente da FAPTrofa

José Maria Oliveira (à dir.) venceu as eleições da FAPTrofa

A FAPTrofa - Federação das Associações de Pais da Trofa reuniu-se em Assembleia-Geral para eleger os novos corpos sociais para o ano 2014, assim como para a aprovação do Relatório e Contas de 2013. A sessão decorreu na terça-feira, dia 26 de novembro, na Escola Básica e Jardim de Infância de Finzes.

Na Assembleia-Geral foram apresentadas duas listas, uma encabeçada por José Maria Oliveira e outra por José Fernando Martins. Foi eleita a lista de José Maria Oliveira, que é constituída pelos elementos Duarte Araújo (vice-presidente), Lara Santos (tesoureira), António Ramalhete (secretário) e António Ferreira (vogal),

por um voto de diferença (11-10). Foi ainda “aprovado por unanimidade” o Relatório e Contas. O “propósito” da direção da FAPTrofa passa por “cumprir o programa apresentado e que mereceu a sua confiança na votação, tendo sempre como objetivo o bem-estar dos alunos”, segundo contou Duarte Araújo, vice-presidente. P.P.


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