Edição 339

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14 Atualidade

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Ano Europeu do Voluntariado

22 de setembro de 2011

| O Notícias da Trofa

O Notícias da Trofa_ 22/09/2011 _ n.º 339_ 2ª Publicação

Serviço de Finanças da Trofa-4219

Anúncio VENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

Voluntariado “obrigatório” No âmbito do Ano Europeu do Voluntariado, o jornal O Notícias da Trofa está a divulgar – ao longo do ano – testemunhos de pessoas que fizeram ou fazem voluntariado, tentando descortinar o que motiva alguém a dar de si sem esperar nada em troca. Alexandre Sá cumpriu trabalho comunitário na APPACDM da Trofa e transformou uma “sanção” numa “experiência muito positiva”. “Chamo-me Alexandre Sá, tenho 33 anos e sou natural de Vila Nova de Famalicão e até este ano nunca tinha tido contacto com o voluntariado. Mas na vida há sempre uma primeira vez para tudo e depois de uma multa de trânsito, que me foi aplicada por conduzir com excesso de álcool no sangue, tive a possibilidade de trabalhar em prol da comunidade. Em vez de pagar a multa, abracei de bom grado a oportunidade de fazer trabalho voluntário na APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental) da Trofa. Foi a minha primeira experiência no voluntariado e foi muito positiva em todos os aspetos, porque pude contribuir para uma causa nobre, ao mesmo tempo que me livrei de um encargo extra.No meu caso, as pessoas podem pensar que fui obrigado a fazer voluntariado, mas não é verdade, porque foi uma decisão minha. Por outro lado, confesso que também não posso dizer que fui voluntário, pois o meu trabalho foi o ‘pagamento’ da multa. Foi-me sugerido que fizesse 33 horas de voluntariado. Face à minha situação profissional tentei conciliar a melhor forma e destinaram-me um trabalho na central de separação de material para reciclagem. Trabalhei concretamente com cones de fios, provenientes da indústria têxtil, onde efetuava a separação do fio com o respetivo cone. Durante este tempo efetuei o trabalho com todo o gosto uma vez que estava a contribuir para uma instituição que tem como finalidade apoiar e integrar na sociedade cidadãos com deficiência mental, o que me provocou uma sensação de realização emocional e pessoal. Em relação à APPACDM, posso di-

zer que fui muito bem recebido por toda a gente da instituição, com todo o respeito, amizade e carinho, desde a direção, passando por funcionários e utentes. Quanto à minha família e amigos acharam de facto que era a decisão mais acertada a tomar. Nas vésperas de iniciar o voluntariado, muito honestamente, estava com um pouco de receio do trabalho pela sua natureza, pois uma central de reciclagem dá-nos logo a ideia de trabalhar com muita sujidade. Mas no primeiro dia de trabalho pude logo comprovar que os meus receios não tinham fundamento, pois é um trabalho como outro qualquer, mas com muito bom ambiente, graças às pessoas que são muito afáveis. Posso dizer que não encontrei nenhuma dificuldade no meu trabalho. Durante o tempo em que estive a fazer serviço comunitário refleti, e muito, na razão pela qual ali estava. Acho que, provavelmente, pensa-se mais do que ao pagar uma multa, que se liquida em dois minutos. Com 33 horas de trabalho para completar, tive sempre no meu pensamento o crime que cometi. Se aprendi a lição? Penso que sim, porque desde então nunca mais voltei a fazer o mesmo e espero nunca mais voltar. Quando acabei o meu voluntariado fiquei com a intenção de voltar à instituição noutras circunstâncias, simplesmente para ajudar, mas tenho de confessar que, infelizmente, acabou por cair um pouco no esquecimento, por isso foi bom ter relembrado o bem que isso me fez. Aconselho vivamente as pessoas a fazerem voluntariado. Acho que muitas instituições não têm todo o apoio que necessitam, pelo que qualquer ajuda que pudermos dar é bemvinda. Eu considero que esta opção deve ser dada a quem é aplicada este tipo de sanções, pois como já referi liberta as pessoas de um encargo adicional e ajuda as instituições que necessitam. Penso, no entanto, que muita gente não recorre ao serviço em prol da comunidade em substituição da multa por desconhecimento, pois nem sempre é informada corretamente que tem esta opção. No meu caso, fui elucidado por um amigo, pois ninguém no tribunal me informou desta opção”.

Nº da Venda:4219.2011.59- Prédio urbano: fracção autónoma, designada pela letra “C”, afecta a habitação, no 1º andar direito de prédio construído em regime de propriedade horizontal, com cozinha, 2 q.b. , despensa, hall, lavandaria e 3 divisões, com uma área bruta privativa de 84 m2, sito no Lugar Seixal, freguesia de S. Romão do Coronado, concelho da Trofa, confronta a Norte com Praça Infante Sagres, a Sul com Rua dos Descobrimentos, a Nascente com Imobiliária Coronado, Lda e a Poente com Rua da Costa inscrito na matriz predial urbana sob o artigo nº 1020, fracção “C”, da freguesia de S. Romão do Coronado do Serv. Finanças da TROFA – [4219] e descrito na Conservatória da Registo Predial da Trofa sob o registo nº 343/19910510- C. Processos de execução fiscal nº 4219200901000349 e aps.; nº 4219200901010093 e aps. e nº 4219200901046837. Teor do edital: José Fernando Matos, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças TROFA4219, sito em RUA DA SAUDADE N.51, TROFA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da Portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identificado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo (s) de execução fiscal. É fiel depositário (a) o (a) Sr (a)NUNO MIGUEL DA SILVA CARVALHO, residente em TROFA, o (a) qual deverá mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:30 horas do dia 2011-10-24 e as 09:30 horas do dia 2011-11-08. O valor base da venda (250.º CPPT) é de 34.720,00 euros. As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfinacas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda. O prazo para licitação tem início no dia 2011-10-24, pelas 11:30 horas, e termina no dia 2011-11-08 às 11:30. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário. No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do serviço de Finanças decide sobre a ajudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/ 2011). A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fiscal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fiscal, sob pena das sanções previstas (256.º /1/e) CPPT). No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1) CPPT). A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros. Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT). Identificação do Executado: N.º de Processo de Execução Fiscal: 4219200901000349 (e apensos) NIF/NIPC: 221641173 Nome: NUNO MIGUEL DA SILVA CARVALHO Morada: R FERNÃO MAGALHÃES N 216 – S M BOUGADO - TROFA O chefe de Finanças; R.S. José Fernando Matos


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