O Jornalzão

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Edição 819- 27/02/2016

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HOLOCOLUNA

Cajuru foi representanda no Evento 402 - A renovação do pensamento de Avaliação e Comemoração aos teológico no século XX (II) 15 anos doTime do Emprego

Nesta segunda (22) e terça-feira (23), foi realizado o 9º “Encontrão” anual do Time do Emprego promovido pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT). O evento, realizado no Hotel Braston, em São Paulo, reuniu diretores regionais da SERT, facilitadores do programa em todo o Estado e autoridades da SERT. Durante o primeiro dia de evento, os participantes puderam assistir duas palestras, a primeira sobre planejamento financeiro e a segunda sobre motivação, trocar experiências sobre o programa, discutir números, sugerir melhorias e participar de atividades de integração. Segundo a supervisora do programa, Sandra Império, além de aprendizado, o encontro proporciona aos facilitadores uma renovação, para que possam iniciar o ano e os novos trabalhos com mais entusiasmo e dedicação. “Promover um encontro como esse é de muita importância para o crescimento do Time, a troca de experiência traz melhorias, encontramos erros, ajudamos uns aos outros, além disso, os facilitadores saem

daqui renovados e mais motivados a continuarem os trabalhos no Estado”. O Secretário de Estado do Emprego e Relações do Trabalho, José Luiz Ribeiro, durante seu discurso ressaltou que o Time é um programa que faz a diferença na vida do trabalhador e a comprovação é expressiva pelos resultados alcançados por meio de relatos e dados apresentados estatisticamente sobre evolução e alcance do programa no estado de são Paulo. O programa propicia que o trabalhador recupere dignidade, a vontade de vencer e reconquistar o direito de ter um emprego. Desde a implantação do Programa em 2001, mais de 52 mil pessoas passaram pelo programa em todo o Estado e desses mais de 20 mil foram admitidos e agora surge a expectativa de ser ampliado para o Estado de alagoas, pois nesse Encontro haviam representantes que foram parta obter maiores informações para implantar na referida cidade. Estiveram na cerimônia, o secretário adjunto do Estado e Emprego, Eufrozino Pereira, o criador do programa Time do Emprego, Walter Barelli, o coordenador de

Políticas de Renda e Emprego, Pedro Nepomuceno e o chefe de gabinete, Jefferson Coriteac. Walter Barelli, ex-secretário da pasta, economista, idealista e criador do Time do Emprego contou um pouco da história do programa durante sua participação. “O Time do Emprego foi criado durante o governo Mário Covas, uma época em que o Estado precisava se reorganizar, reconquistar a condição de fazer políticas públicas. O Estado em grande crescimento precisava de mão de obra qualificada e de pessoas prontas para trabalhar. Foi ai que conhecemos o método do “Clube do emprego”, que já era utilizado no Canadá e resolvemos trazê-lo para o nosso Estado e para a Secretaria. Durante a adaptação aqui no Brasil resolvemos chamá-lo de Time do Emprego”. O município de Cajuru foi representado por Ziziane Aparecida Alves Rodrigues que atua como facilitadora do Programa Time do emprego em nosso município e ressalta que em breve estarão abertas as inscrições para novas turmas do Time do Emprego.

A renovação do pensamento teológico no século XX inclui a renovação da teologia protestante, da teologia católica, da “teologia da morte de Deus” e sua “superação”, e da teologia da esperança. E como conhecemos as duas primeiras no artigo anterior, vimos agora concluir o capítulo com estas duas últimas. A “teologia da morte de Deus” e sua “superação”. Esta foi um movimento de pensamento que se desenvolveu nos Estados Unidos no início da década de 1960, cujos representantes mais conhecidos são Gabriel Vahanian, William Hamilton, Thomas J.J. Altizer e Paul M. van Buren. Eles sustentam que a sociedade secularizada, em que vivemos é uma sociedade livre de qualquer vínculo religioso, privada de qualquer ser sobrenatural; e dessa premissa tiraram conclusão de que o homem contemporâneo, o homem que opera dentro da sociedade secularizada, pode certamente continuar a crer em Cristo mas não pode mais crer em Deus. A obra de van Buren, O significado secular do Evangelho (1963), é talvez o texto mais conhecido da teologia da morte de Deus, e nele o autor relê o Evangelho, tentando mostrar como o discurso religioso não se refere a Deus, mas ao homem. Assim, por exemplo, a criação não nos diz que Deus criou o mundo, mas que este mundo é aceitável; a Revelação não seria o autodesvelamento de Deus, mas muito mais a aquisição da liberdade cristã por obra da lembrança de Jesus Cristo. Contudo, a superação desta posição foi tentada, em anos sucessivos, pelo próprio Paul M. van Bu-

ren, que, em As fronteiras da linguagem (1972) - munido de instrumentos hermenêuticos forjados no arsenal do “segundo” Wittgenstein (princípio de uso, teoria dos jogos da língua) -, oferece uma interpretação muito interessante do funcionamento da linguagem religiosa, uma linguagem que, com seus “paradoxos” e seus “balbucios” e o próprio “silêncio”, consegue guardar o senso do mistério. Alguns anos mais tarde,em 1974, em Teologia Hoje, van Buren dirá que a salvação a salvação vem apenas de Deus: “Apenas aquilo que é impossível e incoerente, , empiricamente insignificante e irrelevante, pode libertar: apenas o Deus que é graça”. A teologia da esperança. A teologia da morte de Deus é uma resposta da filosofia americana (empirista, pragmatista, analítica) ao problema teológico, a teologia da esperança é, ao contrário, a resposta que ao problema de Deus dá uma tradição de pensamento europeu: a hegeliana-marxista. O pioneiro da teologia da esperança é o teólogo protestante Jürgen Moltmman, nascido em Hamburgo em 1926; professor em Bonn, e autor do trabalho fundamental Teologia da esperança (1964). Moltmman entende que a teologia cristã tem um só problema: o problema do futuro. A escatologia é o coração da reflexão teológica de Moltmman, ou seja, a promessa divina das ‘realidades últimas”. Também Wolfhardt Pannenberg - nascido em Stétin em 1928 e professor de teologia em Munique afirma que a esperança cristã age sobre o mundo histórico em direção contestataria; em

O Deus da esperança (1967) ele estabelece sua distância do Deus dos filósofos em favor do Deus bíblico. Dentro do mundo católico foi Johannes B. Metz, nascido em 1928, e professor de teologia fundamental em Münster, que suscitam - com obras como Sobre a teologia do mundo (1968) e O futuro da esperança (1970) - a reflexão teológica sobre o tema da esperança. Teólogo da esperança é também o dominicano holandês Edward schillebeeckx, nascido em Anvers em 1914; professor primeiro em Louvaine depois em Nijmegen, foi o principal inspirador do Novo catecismo holandês. Segundo ele, “É a noção de Deus, entendido como ´nosso futuro´ [...], o Deus que em Jesus Cristo nos dá a possibilidade de tornar tudo novo”. A Holosofia tem no PHS (Programa Holosófico de Saúde) o Setor próprio para elaborar e executar atividades com fins de cuidar, de forma holística, da saúde do indivíduo e da comunidade, incluindo a comunicação, a informação. Assim, a Holo-coluna vem se revelar como canal específico de fornecimento regular de informações. Nos últimos meses a História da filosofia vem sendo contemplada como excelente fonte de incentivo ao estudo da filosofia. O nosso Brasil, pela atual imagem de um “politraumatizado”, está carente de brasileiros pensantes, conscientes, críticos. Prof. Me. Sebastião Saraiva, Maitreya Médico, holósofo e filósofo Cel. (098) 8282.9888 Site: www.holosofia.com.br Amor é ação,vai além da palavra.


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