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aumentar a procura
Sentimento de mal-estar
Para tentar evitar objecções semelhantes nos EUA e na Europa, Tesla disse que os clientes que tivessem encomendado, mas ainda não tivessem recebido o seu veículo, seria cobrado o novo preço mais baixo. Ginny Buckley, do mercado de veículos eléctricos, Electrifying.com, disse que os cortes de preços ainda eram controversos e que estavam destinados a “enviar ondas de choque”, através da indústria, porque Tesla estava a fazer uma mudança de um produto premium para um produto mais mainstream.
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Paul Hollick, presidente da Associação de Profissionais de Frota, saudou os cortes de preços, dizendo que tornaria os veículos eléctricos mais acessíveis aos seus membros. No entanto, o “marketing desordenado” não era uma boa notícia, disse ele.
“Um movimento deste tipo cria inevitavelmente um sentimento de mal-estar. A empresa faria bem em introduzir algum tipo de reparação”, comentou. A fabricante de automóveis eléctricos tem vindo a crescer rapidamente nos últimos anos, à medida que deixa de ser uma marca de nicho premium para se tornar um fabricante de mercado de massas.
Mas há desafios
O abrandamento do crescimento global e taxas de juro mais elevadas, para não mencionar a crescente concorrência de fabricantes de automóveis mais estabelecidos e de marcas chinesas, ameaçam todos a sua expansão.
Quando a procura de carros Tesla excedeu de longe a oferta, poderia manter os preços a um nível que o próprio Elon Musk descreveu como “níveis embaraçosos”. Mas num mundo em que mais marcas de automóveis eléctricos estarão a competir por um número cada vez menor de potenciais compradores, já não pode dar-se ao luxo de o fazer - se quiser continuar a crescer. James Baggot, editor-chefe da revista Car Dealer Magazine, disse que a mudança teria um grande impacto nos preços Tesla usados, que ele disse que já tinham caído mais de um quinto no ano passado. O preço mais baixo do novo Modelo 3 Tesla no Reino Unido é agora fixado em £42,990. Os veículos do Modelo Y começam em £44,990.
O primeiro carro “electrificado” da General Motors Corvette estará disponível nos finais deste ano, começando de mais de 104 mil dólares.
O veículo será também tração integral, primeiro também nos carros esportivos quintessenciais da América.
A fabricante de carros disse que a E-Ray, que a GM primeiramente confirmou à CNBC no ano passado, será a mais rápida Corvette - irá atingir 0-60 mph em 2.5 segundos e ¼ milha em 10.5 segundos –similar a alguns super-carros e o actual Corvette Z06.

“É um testamento de inovação que este carro tem representado durante o seu legado de 70 anos e certamente representa o futuro do que este carro é capaz de trazer ao avançar,” referiu Scott Bell, vice presidente de Chevrolet.
Um Corvette todo eléctrico é esperado a certo ponto, mas a GM não anunciou o timing para a versão eléctrica. A fabricante de carros de Detroit disse que planeia oferecer exclusivamente carros completamente eléctricos em 2035.
Toyota quer fabricar 10 milhões de veículos

A Toyota Motor Corp revelou recentemente que poderá fabricar tantos quanto 10.6 milhões de veículos este ano, enquanto alerta sobre o risco de queda para sua projecção dos possíveis impactos de problemas como corte no fornecimento de constituintes de carros e Covid-19.
A titã disse que viu um risco de desvantagem de cerca de 10% naquele volume estimado de produção – um valor que não constituiu um alvo de produção formal para o calendário deste ano – em riscos como corte de abastecimentvo de navios or o alastramento da covid-19.
O propósito da divulgação da estimativa era de facilitar a projecção dos planos de administração dos fornecedores, disse o executivo da Toyota.
No mês passado, a Toyota manteve a previsão de produção de 9.2 milhões de veículos para este ano fiscal, que decorre de Abril de 2022 até Março.
Em Novembro, esta havia baixado a projecção anterior de produzir 9.7 milhões de veículos este ano fiscal devido ao contratempo da subida dos custos de materiais e o corte persistente do semi-condutor.