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Moçambique apresenta boas perspectivas a médio prazo, o problema é o curto prazo
O representante residente do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Mocambique, Alexis Meyer-Cirkel, referiu-se ao cenário macroeconómico do País a medio prazo como sendo excelentes, mas a curto prazo o País precisa travar os excessos da despesa em torno da reforma.
Alexis Meyer-Cirkel disse que o rácio da dívida pública duplicou na última década, o que quer dizer que as vulnerabilidades da dívida continuam a aumentar, e que os problemas de liquidez podem, com o tempo, levantar questões de solvência, razoes pelas quais recomenda ao Executivo, muita cautela no desenho de políticas fiscais.
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Conforme disse, presentemente, o Governo precisa considerar quatro grandes prioridades em termos de políticas, designadamente, a Política Orçamental, a Política Monetária, a Política Cambial e, as reformas estruturais.
A par dessas grandes prioridades em termos de políticas, Alexis Meyer-Cirkel, considera que o Governo deve adaptar-se a um ambiente de financiamento mais restritivo.
Precisamente na perspectiva de dar uma nova ênfase e resposta à actual contracção da liquidez, o Representante do FMI, aponta a pertinência da redução das cabimentações extraorçamentais (despesas extraorçamentais, atrasados, garantias, etc.), o reforço da gestão da dívida e, cada vez mais importante, a mobilização das receitas internas
“Em alguns casos, proceder a uma reestruturação da dívida, quando necessário”, ajustou.
As reformas estruturais são mais importantes do que nunca…
Alexis Meyer aponta as reformas estruturais como fundamentais para fazer face a actual conjuntura de contracção do financiamento. Essas reformas estruturais, no seu ponto de vista, devem comportar, o alargamento da base de receitas, a diversificação das fontes de financiamento, a mobilização de financiamento privado e o reforço da resiliência.
Nesse quadro, Mocambique, segundo observa, encontra-se no grupo de países que estão no “limiar”, o que constitui uma limitação acrescida.
“O financiamento desapareceu, o que amplifica as vulnerabilidades existentes”. Afirmou, acrescentando ainda que a perspectiva é que “as fontes tradicionais de financiamento do desenvolvimento serão menos fiáveis”. Tornando pertinente, o reforço da resiliência, Necessidade constante de reforçar a resiliência e enfase acrescida na mobilização de novas fontes de financiamento.
Dois em cada cinco CEOs sul-africanos acreditam que a sua empresa deixará de ser economicamente viável daqui a uma década.
Os dados são da 26ª Pesquisa Anual Global de CEOs da PwC, revelada no relatório South Africa Economic Outlook da PwC, divulgado em Abril.
De acordo com a empresa global de serviços financeiros, os CEO’s sul-africanos enfrentam uma confluência de megatendências globais e questões económicas estruturais locais.
O País tem um ambiente de negócios desafiador, com empresas lutando contra a redução de carga, a deterioração da infra-estrutura e um ambiente regulatório exigente.
No entanto, o pessimismo não se limita à África do Sul, já que dois em cada cinco CEO’s internacionais acreditam que seus negócios também serão inviáveis na próxima