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Comandante do 19° BPM analisa segurança
pública no Gama
Ao jornal O Democrata, Allenson destacou que o maior desafio consiste em combater pequenos delitos, comuns na área central da cidade. ”Alguns usuários de drogas veem a facilidade para cometer pequenos furtos por causa do público circulante que vem de outras cidades”. Página 2
Distribuição gratuita no Entorno do DF, Brasília e Goiânia
Ano XIII - Edição nº 243 - Distrito Federal e Entorno, de 1 a 30 de Junho de 2019 - fone: (61) 3028-5964 / 98426-5564 e-mail - odemocrata@globo.com
Cássia Nunes fala de sua gestão a frente da Coordenação Regional de Ensino do Gama
Cássia enumera as vantagens de ter os pais dos alunos como parceiros, não apenas no rendimento escolar dos alunos: “se quebra um ventilador, aparece um pai que é eletricista e ele ajuda a consertar. Se a gente tem tinta e não tem a mão de obra, aparece um pai que é pintor e pinta a escola em um fim de semana”, exemplifica Cássia. “Então, a partir do momento que a gente constrói essa parceria, a escola dá um salto na gestão”, constata. Para a gestora cada um deve fazer a sua parte na construção de uma educação de qualidade. “Nesse sentido, a gente acredita que está fazendo um trabalho de ‘beija-flor’ mesmo, um pouquinho para melhorar o universo”. Página 3
José Elias Silva de Jesus é o novo administrador regional do Gama Página 8 Donizete Andrade: “Devo tudo que tenho ao Gama” Página 5
Miro Gomes avalia sua gestão na cidade de Santa Maria Página 4
Vereadores outorgam comenda de São Francisco e
títulos honoríficos de Cidadão Valparaisense
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Palavras Cruzadas
Estômago O estômago situa-se no tubo digestivo, logo abaixo do diafragma, entre o esôfago e o duodeno, no lado superior esquerdo do abdômen. Pode ser dividido em quatro partes: cárdia, que comunica o órgão com o esôfago; fundo gástrico, parte superior à entrada do esôfago; corpo, parte intermediária e principal; e piloro, na junção com o duodeno, que regula a passagem do quimo (bolo alimentar transformado em líquido pastoso altamente ácido que
segue para o intestino) de um órgão para o outro e impede o refluxo. É revestido pela mucosa gástrica, uma camada de tecido pregueado. Em seu interior se encontram as glândulas gátricas, que produzem o suco gástrico. Quando o alimento é engolido, passa pelo esôfago e chega ao estômago, onde esse suco envolve os alimentos em digestão e, através dos movimentos peristálsticos, transforma o bolo alimentar em quimo.
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O estômago continua o processo de digestão dos carboidratos, iniciado na boca, e inicia a digestão das proteínas. Vazio, possui um volume de aproximadamente 50 mL, mas pode expandir sua capacidade para até 4L. Possui duas válvulas ou esfincteres, que mantêm o conteúdo do órgão em seu interior. O esfincter esofágico fica na parte superior do estômago e o esfincter pilórico, na inferior, separando o órgão do intestino delgado.
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Cássia Nunes fala de sua gestão Junho de 2019
aElafrente da Coordenação Regional de Ensino do Gama acredita que a família dos estudantes tem um papel fundamental na construção de uma escola melhor. Para Cássia, os pais devem ter um sentimento de “pertencimento” com o corpo escolar.
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nvestir em educação é um importante passo para o crescimento, seja ele individual ou coletivo. Esse investimento envolve diretamente o trabalho do educador. Cassia Nunes, coordenadora regional de ensino do Gama, também pensa dessa forma. Natural de Oeiras (PI), ela chegou ao Gama com apenas oito meses de idade e construiu aqui toda sua base educacional. A docente está há 25 anos na Secretaria de Educação do DF. “De lá pra cá foi só alegria porque eu faço o que eu gosto”, resume. Nesse período, acumulou bagagem para a função que
Fonte: drauziovarella.uol.com.br
Com isso, Cassia obteve um feito: “Nós conseguimos fazer com que a escola se tornasse referência em sustentabilidade. Conseguiu fazer com que o projeto horta se desenvolvesse muito bem”, comemora. E ela garante que as refeições são aprovadas pelos alunos. “Eles fazem festa”, garante. O projeto das hortas foi ampliado para outras instituições do Gama. Mas, à frente da diretoria, ela tem vários desafios. “O principal dele é tirar a burocracia que marca uma diretoria regional, trazer uma visão mais pedagógica e menos burocrática”, diz a diretora. Ela acredita que a família dos estudantes tem um papel fundamental na construção de uma escola melhor. Para Cássia, os pais devem ter um sentimento de “pertencimento” com o corpo escolar. E Cássia enumera as vantagens de ter os pais dos alunos como parceiros, não apenas no rendimento escolar dos alunos: “se quebra um ventilador, aparece um pai que é eletricista e ele ajuda a consertar. Se a gente tem tinta e não tem a mão de obra, aparece um pai que é pintor e pinta a escola em um fim de semana”, exemplifica Cássia. “Então, a partir do momento que a gente constrói essa parceria, a escola dá um salto na gestão”, constata. Para a gestora cada um deve fazer a sua parte na construção de uma educação de qualidade. “Nesse sentido, a gente acredita que está fazendo um trabalho de ‘beija-flor’ mesmo, um pouquinho para melhorar o universo”, finaliza.
Comandante do 19° BPM analisa segurança pública no Gama Família do Gama ganha a vida Ao jornal O Democrata, Allenson destacou que o maior desafio consiste em combater pequenos delitos, comuns na área central da cidade. ”Alguns usuários de drogas veem a facilidade para cometer pequenos furtos por causa do público circulante que vem de outras cidades”, explica.
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ajor Allenson está há mais dois anos à frente do Batalhão Uma das maiores preocupações dos moradores das cidades é com relação à segurança pública. Os noticiários, de um modo geral, informam sobre crimes dos mais diversos, cometidos por pessoas das mais variadas classes sociais. Na linha de frente do combate ao crime está a Polícia. No Gama essa preocupação não é diferente. A Polícia Militar é a responsável pelo chamado “policiamento ostensivo”, que consiste em patrulhar pontos da cidade. Sob o comando do Major Allenson, cerca de 180 homens realizam esse serviço. Ao jornal O Democrata, Allenson destacou que o maior desafio consiste em combater pequenos delitos, comuns na área central da cidade. ”Alguns usuários de drogas veem a faci-
lidade para cometer pequenos furtos por causa do público circulante que vem de outras cidades”, explica. Esse tipo de delito apresentou um leve aumento com base em dados da Secretaria de Segurança Pública. Nos quatro primeiros meses de 2019, foram 604 ocorrências contra 581 no ano passado. A variação representa um aumento de quase 4% nesse tipo de ocorrência. Mas o Major destaca reduções em outros tipos de crime, especialmente homicídios. Houve uma queda de 10% na taxa de homicídios de acordo com a SSP. Allenson comenta que boa parte desses assassinatos ocorria nas proximidades de distribuidoras de bebidas. “A pessoa passa a noite bebendo, e tem um desentendimento com outra pessoa e isso provocava uma briga que termina em morte”, descreve. Para conter essa escalada, a PM
passou a investir esforços nesses locais. Para dar mais agilidade ao registro de ocorrências, o PM destacou a parceria que a força policial tem com o Juizado Especial Criminal e o Ministério Público. Com isso, ocorrências consideradas mais simples são registradas no local mesmo. “Com isso, a viatura não fica tanto tempo parada em uma delegacia e podemos atender a outras ocorrências”, pontuou Allenson. Outro ponto positivo destacado pelo Major é o programa Prevenção Orientado à Violência Doméstica e Familiar (PROVID). De acordo com o oficial, 10% das ocorrências registradas no Gama são relativas à violência contra a mulher, a chamada “Maria da Penha”. “A Polícia Militar tem uma equipe voltada à prevenção da violência doméstica, onde a PM faz um acompanha-
O Democrata Diretor: Raimundo Nonato de Sousa
Editor: Raimundo de Sousa - Cel.: 61 98426-5564
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Cássia foi a escolhida para assumir essa função. Antes disso, ela passou 20 anos trabalhando no mesmo lugar, a Escola Classe 6 do Gama. Na instituição, ela ocupou os cargos de coordenadora, vice-diretora e diretora de
escola. Foi lá também que ela conseguiu implantar uma horta que fornece verduras e legumes para a merenda do local. “A gente usa esse projeto [das hortas] como uma ferramenta pedagógica. Então, o
estudante, a partir do momento que ele vê uma valorização, uma importância para hortaliças, a questão do meio-ambiente, ele vai aprender a cuidar dessa maneira e vai se sensibilizar para comer coisas que ele não comia”, explica.
vendendo milho na rodoviária da cidade
mento, faz uma visita e isso tem reduzido a reincidência nesse tipo de crime”, constata. Cuidados Allenson também destaca os cuidados que o morador deve ter para não facilitar a ação de bandidos. “Nós alertamos para que a população se mantenha atenta. Então quando for estacionar, não fique muito tempo dentro carro, olhando aplicativos, procurar locais mais iluminados e movimentados”. O major prossegue: “Quando estiver andando na rua, fique atento ao movimento da rua. Não caminhe olhando o celular, ou com fone de ouvido, porque isso vai distrair e você não vai perceber a aproximação de alguém”. Por fim, o PM faz um alerta: “o crime não compensa”. “Não importa quantas vezes a pessoa comete um crime, uma hora ela vai ser pega. E quando ele vai para a prisão sabe que aquilo não é vida”, finaliza.
EXPEDIENTE
ocupa desde o início do ano. Ela foi eleita através de uma lista tríplice. Sete nomes foram indicados previamente para compor essa listagem. Os três candidatos escolhidos passaram por entrevista, apresentação do plano de trabalho e, finalmente, a votação.
Rosicleide Lira é uma das vendedoras no local. Chegou ao DF com onze anos de idade junto com seus irmãos, também crianças.
Rodoviária do Gama, Setor Central da cidade. Em meio ao vai-e-vem de ônibus coletivos e seus respectivos passageiros, quatro vendedores de milho, próximos um do outro, chamam a atenção. O que, a princípio, parece ser uma concorrência descarada, na verdade, é o sustento de uma família. Os vendedores em questão são da família Lira, moradores da quadra 50 do Gama Leste. Seu José, o patriarca de 73 anos, criou sete filhos através da venda do milho. Ele não é muito de conversar. Limitou-se a dizer seu nome e que vende no local há 39 anos. A família é na-
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tural de Marcelino Vieira, cidade do interior do Rio Grande Norte distante 400 km de Natal. Para conhecermos mais sobre eles, conversamos com seus três filhos que lhe fazem companhia diariamente. Os outros quatro seguiram rumos diferentes na vida. Um trabalha com gesso, outra é auxiliar de serviços gerais, o terceiro trabalha colhendo o milho que eles comercializam e a mais nova está desempregada. Rosicleide Lira é uma das vendedoras no local. Chegou ao DF com onze anos de idade junto com seus irmãos, também crianças. O pai que já estava no
DF – e havia mandado buscar a família posteriormente – trabalhou na limpeza de um hospital, na Caesb, antes de se dedicar ao comércio do milho. Ela trabalhou na Polícia Federal aos 14 anos como estagiária e, após, passou a ocupar o cargo de digitadora. Ficou como terceirizada na instituição por 20 anos até ser desligada da função. Passou a vender na rodoviária há três anos após separar-se do marido. “Aqui [Rodoviária do Gama] é um ótimo lugar. Essa entradinha aqui é o melhor lugar pra se vender o milho”, explica Rosicleide. Ela diz que já con-
quistou uma clientela fixa. “Eu tenho um cliente que é vigilante lá no cine Itapuã. Toda vez que ele está de plantão ele compra milho”, exemplifica. Enquanto Rosicleide falava sobre o homem, ele coincidentemente aparecia. Ele é Leonardo Mota, morador de Valparaíso. Ele faz o trajeto há um ano e diz que gosta do milho e da forma como é tratado pela vendedora. “É para lanchar no serviço. Compro milho, pipoca, frutas”, diz ele. A mais velha dos irmãos é Josilene. Ela tem 50 anos e trabalha há 18 na Rodoviária. Ela é mãe de um filho de 31 anos.
“Tudo que eu tenho foi comprado com o dinheiro do milho”, resume ela. “Meu pai tem duas casas, dois carros, deu um carro para o filho, tudo com o dinheiro daqui”, prossegue. Ela diz que trabalhou há 12 anos como recepcionista de um hotel em São Paulo. Ao final desse período, ela diz que não levou nada. E ela enumera as vantagens da venda de milho: “a gente trabalha pra si, ganha mais, tem nossos horários”, afirma. E completando o quarteto, temos Reginaldo Lira. O homem de 41 anos trabalha na rodoviária pelo mesmo período que a
irmã mais velha. Os dois passaram uma temporada em São Paulo, mas regressaram ao DF para ficar mais perto da família e se dedicam ao milho. Reginaldo é casado e tem um filho de 17 anos. “Escolhi vender milho para seguir os passos do meu pai e porque é um produto bom de vender”, explica Reginaldo. E ele diz as vantagens do Gama: “Aqui a gente faz amizade. Tem uns clientes mais enjoadinhos, igual a todo lugar, mas aqui é bom demais”, explica. Além do Gama, a família vende milho em outros locais, nas festas de cidades próximas no DF e Entorno.
Miro Gomes avalia sua Donizete Andrade: gestão na cidade de Santa Maria 4
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Ele elenca como prioridade em Santa Maria a questão da regularização fundiária.
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Artigo:
A falta de emprego é o maior drama social de uma comunidade. Desse problema derivam-se quase todos os outros. Quando as pessoas estão bem colocadas no mercado de trabalho, é menor a pressão sobre qualquer governo por ações sociais urgentes, como saúde ou assistência. As famílias passam a ser autônomas, altivas, de maneira a exercer mais a cidadania e a depender menos do Estado. Mas o que vivemos atualmente no Brasil é o contrário. Altas taxas de desemprego, um poder público semifalido e governantes pressionados a atender enormes demandas sociais, a despeito da falta de recursos em caixa. É uma conta que não fecha. É uma população que sofre. As políticas macroeconômicas para a geração de emprego são tarefa do governo federal. Reformas estruturais da economia têm ocorrido e contam com nosso apoio. Mas seria irresponsabilidade dos governadores ficar de braços cruzados esperando soluções de cima para baixo. É preciso agir urgentemente com as ferramentas que temos. É o que fazemos no Distrito Federal. Aqui são mais de 300 mil pessoas procurando empre-
esde o início deste ano, Amir Gomes Nogueira, mais conhecido como Miro Gomes, responde pela Administração Regional de Santa Maria. O conselheiro tutelar é mineiro de Patos de Minas e vive no DF desde a fundação de Santa Maria, nos anos 90. Miro é formado em gestão pública e foi eleito conselheiro tutelar em 2015, se licenciando do cargo em janeiro para assumir a Administração Regional. Antes disso, ele trabalhou como cantineiro de escola, radialista, gerente de loja de variedades, entre outros. Miro explica que não há como separar a administração do Poder Legislativo. “Ninguém governa sem o Poder Legislativo, tudo começa e termina lá”, afirma. E ele aponta: “Praticamente 80% de nossas obras serão financiadas por emendas parlamentares. Então precisamos manter uma relação harmoniosa com o poder legislativo”, complementa. Ele é apoiador da deputada Jaqueline Silva e justifica sua amizade com a parlamentar afirmando que Santa Maria precisava de “independência política”. “Nós precisávamos dessa independência [política] de nossa cidade. Foi aí que eu resolvi abraçar a causa da depu-
tada em busca desse objetivo”, afirma. Mas Miro assegura que conseguiu implantar sua identidade frente à Administração. “Os servidores da administração já conhecem minha forma de trabalhar, já consegui implementar o meu ritmo de trabalho e eu me aproximo da população como eu sou”, com Ele elenca como prioridade em Santa Maria a questão da regularização fundiária. “Isso impede muitos investimentos, porque o empresário quer vir para a cidade, mas não encontra áreas que possam ser escrituradas”, diz Miro. Outra necessidade classificada por Miro é a questão social. “Precisamos dar mais oportunidades aos nossas crianças e jovens, porque isso ajuda muito a nossa cidade”, resume. O administrador também respondeu sobre a situação da ligação entre o Novo Gama e Santa Maria. Atualmente, quem atravessa a pé a DF-290 – rodovia que separa as duas cidades – passa por uma faixa de pedestres. Miro esclarece se há projetos em curso para mudar a situação. “Por causa da existência de uma rede de alta tensão, não pode ter nada aéreo, por exemplo, uma passarela. Cogitamos a possibilidade de fazer uma passagem subterrânea como há
no Plano Piloto, mas não seria viável porque ninguém usa devido od assaltos, essas coisas”, pontua. A solução encontrada pelos gestores foi a instalação de semáforos na localidade. A ideia foi positivamente avaliada por Miro. Miro aproveita a oportunidade para responder uma das demandas da comunidade: a pavimentação da rodovia vicinal 371, que dá acesso ao setor Total Ville. Ele não estipula prazos, mas garante que “até o fim do ano sai” o trecho entre o setor habitacional e as quadras 517/518 de Santa Maria. “Essa questão está praticamente resolvida, porque a deputada [Jaqueline Silva] destinou R$ 1 milhão e a construtora Direcional entrou com mais R$ 1 milhão de contrapartida. O projeto ficou pronto, está com o DER-DF, que vai licitar a obra”, afirma. Miro diz que é uma honra ocupar a administração da cidade que ele mora, mas ao mesmo tempo, é um desafio. “Graças a Deus a gente tem conseguido dar uma resposta positiva às demandas, ainda mais com o apoio que estamos recebendo e isso tem facilitado nosso trabalho”, avalia.
A prioridade é gerar empregos
go neste momento, segundo o IBGE, 14,1% da força de trabalho (a taxa do Brasil é de 12,7%). Se somarmos a esse grupo as pessoas consideradas subocupadas, trabalhando bem menos do que podem, o número no DF chega a 314 mil. Para se ter uma ideia da dimensão da fatalidade, nas idades entre 18 a 24 anos, a proporção de desempregados chega a 35%. É muita gente! São muitas famílias angustiadas. Por outro lado, mesmo em locais como o Distrito Federal, uma região teoricamente administrativa, o que gera emprego de fato é o investimento privado. É o empreendedor que se arrisca ao abrir um negócio, para disputar mercado oferecendo um bom produto. É ele que precisa ser estimulado. É o que estamos fazendo agora. Para essas pessoas que querem investir, implantamos o programa Emprega DF, oferecendo incentivos fiscais a quem gera empregos. Ofertamos redução de 40% a 67% no valor do ICMS a comerciantes e industriais de todos os segmentos que comprovarem a viabilidade do negócio e a criação de vagas. O principal critério para definir o tamanho dos benefícios é a quantidade de empre-
gos que o empresário vai gerar, a partir de uma pontuação pré-definida. De acordo com a engenhosa portaria que publicamos este mês, assinada pelos secretários do Desenvolvimento Econômico, Ruy Coutinho, e da Fazenda, André Clemente, caso alguém ofereça cinco vagas, ganhará 15 pontos. De cinco a dez vagas, 25 pontos. Acima de dez a 20 vagas, 35 pontos. De 21 a 100 empregos, 30 pontos. Acima de 100 empregos, 50 pontos. Também serão consideradas na pontuação questões como produção local, treinamento de mão de obra, políticas educacionais, culturais, esportivas e a preocupação ambiental. Ainda levaremos em conta fatores como projetos tecnologicamente avançados, o montante de recolhimento de impostos, abertura do negócio em áreas onde há mais mão de obra disponível, revitalização do local, uso de serviços ou matéria prima de produtores do DF e maior qualificação da mão de obra, entre outros parâmetros que sempre levam em conta o aumento da qualidade de vida da população. Para obter o desconto máximo no ICMS são necessários 140 pontos, somando-se todos os critérios. A inspiração para o que estamos introduzindo vem do Mato Grosso do Sul, um dos estados que hoje mais se desenvolvem no Brasil. Mas para aderir ao programa, o que vale mesmo é a coragem dos empreendedores em lutar por um futuro melhor, incluindo no seu sonho toda população do nosso Distrito Federal. Com o Emprega DF, estamos de braços abertos para receber suas propostas. Oferecemos também, em troca, o mercado com a maior renda per capita e o mais elevado Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. Vai valer a pena!
Paula Belmonte assina Pacto Nacional pela Primeira Infância Paula Belmonte assina Pacto Nacional pela Primeira Infância Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário unem esforços em defesa de crianças de 0 a 6 anos Foi firmado pelos Três Poderes, em Brasília, o Pacto Nacional pela Primeira Infância, durante seminário promovido pelo Conselho Nacional de Justiça. A cooperação, que envolve Executivo, Legislativo e Judiciário, conta com a participação da deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF), vice-presidente da Frente Parlamentar da Primeira Infância. O evento que marcou a assinatura do pacto teve, ainda, a participação da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, do ministro da Cidadania, Osmar Terra, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, além de 40 instituições e a sociedade civil. O Pacto Nacional pela Primeira Infância propõe o aprimoramento das ações em prol da primeira infância, por meio de cooperações técnicas, projetos, políticas públicas, estratégias, investimentos e a ca-
pacitação de profissionais. “O reconhecimento da importância do investimento na primeira infância tem se tornado unanimidade entre representantes dos três poderes, de instituições e da população”, observa a deputada federal, Paula Belmonte. O compromisso com o investimento em ações que garantam uma primeira infância digna começa desde a gestação, prevê o Marco legal da Primeira Infância, sancionado em março de 2016. “O vinculo entre a mãe e o bebê precisa ser fortalecido desde o parto”, afirma Paula Belmonte, autora do projeto de Lei que garante a extensão do início da contagem da licença-maternidade às mães de prematuros e de bebês que permanecem internados após o nascimento. Segundo o ministro Dias Toffoli, a justiça começa na infância, garantindo e fortalecendo da defesa da vida, restabelecendo a cidadania de crianças em condições vulneráveis. “O grande desafio é investir hoje para poupar no futuro, garantindo um mais justo e próspero como os cidadãos esperam”, ressalta. Para o ministro da Cidadania, Osmar Terra, a mudança começa no começo. A afirmação que soa redundante,
reitera que, agir no começo da vida é o primeiro passo para o desenvolvimento econômico e para diminuir as desigualdades, porque trará retorno para essa nova geração de cidadãos, no comportamento, no desempenho escolar, na sociedade e no mercado de trabalho. “Precisamos, com urgência, no que compete a cada um, garantir o direito da criança, que é prioridade na Constituição Federal e reafirmado pelo Estatuto da Criança e do adolescente e pelo Marco Legal da Primeira Infância. O tempo da criança é agora e suas necessidades não podem ser adiadas”, observa a vice-presidente da Frente Parlamenta pela Primeira Infância, deputada Paula Belmonte. “Nossas crianças precisam de investimento na base, no que se refere à educação, segurança, qualidade de vida, alimentação e saúde. “Atualmente, vimos, aqui no Distrito Federal, casos bárbaros de mutilação, maus tratos e assassinato de crianças cometidos pela própria família. Mais de 50% de estupros no Brasil envolvem crianças, isso é um absurdo. Vamos nos unir para proteger nossos pequenos, com ações eficazes para que isso não aconteça mais, declara Paula Belmonte.
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“Devo tudo que tenho ao Gama”
Sua experiência à frente dos negócios foi uma importante bagagem para assumir cargo público
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ma das grandes cobranças da população é de que, quem assuma um cargo público tenha capacidade técnica para tal. Além de estudar a área, exige-se que postulante ao serviço no Estado tenha experiência. Esses requisitos não faltaram em Antônio Donizete Andrade. O ex-administrador regional ganhou notoriedade no empresariado. O mineiro de Carmo do Paranaíba tem 59 anos de idade e construiu toda a sua vida no Gama, onde mora desde os 9 anos. “Devo tudo que tenho ao Gama. Foi a cidade que me deu oportunidade de estudar, de conhecer minha esposa e constituir minha família”, inicia. Ele é casado com Ana Cláudia, que é filha da primeira professora da cidade, a dona Hilda. Também foi na cidade que Donizete estabeleceu sua empresa, a loja Ferrari. “Agradeço ao povo do Gama também por ter prestigiado as minhas empresas”, prossegue, demonstrando gratidão pelo seu sucesso. “Aqui no Gama eu me relacionava com todo o mundo e isso possibilitou o sucesso das minhas lojas”, comenta. Essa loja ficou instalada no Gama Shopping. Entre 2003 e 2007, ele ficou responsável pela administração do empreendimento. Apesar de ter envolvimento com o centro comercial, ele considera positiva a possível
chegada de um novo shopping na cidade. “Eu acredito que a cidade só tem a ganhar com isso. O Gama Shopping não vai ter prejuízo com isso e eu gosto de concorrência”, disse ele. Administração Regional Após esse período, Donizete foi convidado para assumir a Administração Regional do Gama. Ele afirma que foi um gestor atuante e diz ter feito seu gabinete “em cima do seu sapato”, denotando percorrer os diversos pontos da cidade. “Eu fiz questão de ser um administrador presente. Visitava casa por casa e chamava os moradores pelo nome”, relembra ele. “Eles [os moradores do Gama] me ensinaram a administrar, porque eles me falavam do que a cidade precisava”, rememora. À frente da autarquia, o ex-gestor lista uma série de realizações. “Reconstrução do estádio Bezerrão, implantação dos campi da UnB e do IFB [Instituto Federal Brasília]. Embora o IFB seja uma obra federal, fomos nós que fizemos audiências públicas para escolher os cursos, indicamos o local para ser instalada, entre outros”, destaca. Donizete também fala de obras com execução da Administração Regional. “Reformamos a Feira Permanente, quase 80% das quadras de esporte do Gama, buscamos verbas para a reforma das escolas, criamos
parques infantis pela cidade”. E ele prossegue: “Trocamos a iluminação de todo o Gama. Fizemos a iluminação do trecho entre o Balão do Sayonara até o Balão do Periquito. Os postes
que foram tirados de lá foram colocados naquela pista entre o Cemitério a DF-001”, enumera. Durante a gestão do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), Donizete ficou à fren-
te da Administração Regional do SIA. “No SIA é diferente, porque lá você não tem a figura do morador, mas a figura do empresário”, afirma, ao lembrar que a RA é quase toda formada
por empresas, sem a existência de prédios residenciais. A gestão de Donizete no SIA foi tão bem avaliada que os empresários da localidade produziram um abaixo-assinado pedindo a sua permanência. “Eu fiquei grato com o gesto dos empresários. Um sinal claro que nossa passagem por lá foi produtiva”, comenta. Ele considerou positiva a nomeação de Daniel Donizet para o cargo de administrador do Gama. “Qualquer pessoa que chega na cidade e, assim como ele, diz ‘eu quero ajudar o Gama’, será muito bem-vinda”, destaca o ex-gestor. Contudo, Andrade considera que sua matriz é o Gama. “O meu patrimônio, que é pouco pra muitos, mas é tudo que eu tenho, está todo aqui”. Para ele, o Gama precisa ser repensado. “Temos uma realidade diferente do que existia há alguns anos atrás. Temos um trânsito intenso e precisamos rever nossas vias”, afirma ele. Andrade avaliou um dos principais polos geradores de empregos do Gama, o Setor Industrial, no Setor Leste. “Com a aprovação da LUOS [Lei de Uso e Ocupação do Solo], o setor precisa de planejamento e melhorias na infraestrutura, já que a região tende ao crescimento vertical”, explica. Donizete finaliza dizendo-se otimista em relação à cidade. “O Gama é uma cidade boa de se viver. Com os investimentos feitos da maneira correta, a cidade tende a se valorizar”, conclui.
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Vereadores outorgam comenda de São Francisco e títulos honoríficos
de Cidadão Valparaisense
Durante a solenidade, que faz parte da comemoração pelos 24 anos de emancipação política do Município, também foram facultados os Títulos Honoríficos de Cidadão Valparaisense.
E
m Sessão Solene realizada no último dia 14 de junho, a Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás, por meio de seus vereadores, outorgou a Comenda São Francisco de Assis. Durante a solenidade, que faz parte da comemoração pelos 24 anos de emancipação política do Município, também foram facultados os Títulos Honoríficos de Cidadão Valparaisense. Maior honraria do Poder Legislativo Municipal, a Comenda São Francisco de Assis foi instituída pela Resolução n°51, em setembro de 2002. A
concessão é feita a pessoas que prestaram e/ou prestam relevantes serviços ao Município, ou por ato de bravura. Este ano os agraciados com a Comenda São Francisco de Assis foram a Promotora Oriane Graciani de Souza, titular da 3° Promotoria de Justiça da Comarca de Valparaíso de Goiás, homenageada pelo Presidente Vereador Zé Antônio e a Vereadora Professora Elenir; o Governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, homenageado pelos vereadores Nerivaldo Agiliza e Zeca; o Senador pelo estado de Goiás Vanderlan Cardoso homenageado pelos
vereadores Brandão, Ferreira e Flávio Lopes; Walter de Matos, homenageado pelos vereadores Professor Silvano e Paulo Galego; e José Soares Viana, homenageado pelas vereadoras Maria Neide, Maria do Monte e pelo vereador Alceu Gomes. Título Honorífico Os homenageados de cada Vereador (a) com o Título Honorífico de Cidadão Valparaisense foram: Vereador Alceu Gomes: Thiago Tavares dos Reis, Marlene Prado Sousa; José Sofia Teles de Sousa; Vereador Brandão: João Alves de Souza, Simony Patrício da Silva
e Eliúde de Jesus Corrêa; Vereador Ferreira: Arlindo Alves dos Santos, Marcos Paulo de Freitas Padilha, Lúcia Helena Feitosa Kopp; Vereador Flávio Lopes: Francisco Miguel de Souza, Marenilson Rodrigues da Silva, Esmael Leão da Rocha Neves; Vereadora Maria Neide: Maria de Lourdes Rodrigues de Morais, João Maria Xavier, Marcelo Francisco, e Vereadora Maria do Monte: Otaídes Domingos da Silva, Ricardo de Faria Braune, Aristana Medeiros Dias. O Vereador Nerivaldo Agiliza homenageou: Marcos Martins da Silva, Márcio Souza Soarez, Jedison Januário; Vere-
ador Paulo Galego: Luziene Farias Coutinho, Aldiva Rodrigues Paixão dos Santos, Mariza Santos Leite; Vereador Professor Silvano: Jefferson Cunha Mota, Antônio Nelito de Oliveira, Gilberto Jorge Cordeiro Gomes; Vereadora Professora Elenir: Maurício Rodrigues de Assis, Carlos Alberto Alves dos Santos, Arnaldo da Rocha Dias. O Presidente Vereador Zé Antônio concedeu o título a: João Pedro Vieira Martins, Antônio Aparecido de Araújo, Nádia Carolina da Rocha Neves, e o Vereador Zeca concedeu a honraria para: Ivan Kleber de Castro Oliveira,
Cátia Cirlene Carvalho Nunes e Rubileini Marques. Decanos do Poder Legislativo e Título Honorífico de Cidadão Goiano A solenidade foi marcada por mais duas homenagens. Concedida também pela Câmara Municipal de Valparaíso, a outorga aos decanos teve como agraciados dois parlamentares. Com mandatos iniciados no ano de 2009, os Vereadores Zeca e Professor Silvano, pela contribuição ao povo valparaisense, obtiveram o reconhecimento perante o Poder Legislativo. O outro homenageado da noite foi o Prefeito de Valparaíso de Goiás Pábio Mossoró, que recebeu o Título Honorífico de Cidadão Goiano, outorgado pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), por iniciativa da Deputada Estadual Lêda Borges, em Sessão Especial itinerante. Em seu discurso a Deputada disse que a homenagem “visa mais do que o reconhecimento de uma personalidade importantíssima, não só para nosso Estado, mas, também, pelo seu trabalho desempenhado no município de Valparaiso de Goiás.” Além dos vereadores e homenageados, compareceram à solenidade o Prefeito Fabio Corrêa da Cidade Ocidental, a Vice-Prefeita de Valparaíso Zeli Fritsche, secretários municipais, ex-prefeitos e ex-vereadores, e demais autoridades. Após a entrega das homenagens os(as) vereadores(as), junto a outras autoridades presentes, se reuniram para bater o tradicional parabéns e cortar o bolo, em comemoração ao aniversário de 24 anos de Valparaíso de Goiás.
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Recurso será destinado para melhorias na iluminação pública
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Junho de 2019
Raimundão
O DEMOCRATA
DESTAQUE
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Projetos de lei da deputada Jaqueline Silva são aprovados na CLDF
José Elias Silva de Jesus é o novo administrador regional do Gama
Quatro projetos de lei de autoria da deputada Jaqueline Silva sobre, acessibilidade, saúde e cultura foram aprovados pelos distritais na Câmara Legislativa do Distrito Federal na sessão plenária do último dia 26 de junho. O PL nº 469/2019 institui a Bengala Verde como instrumento auxiliar de identificação dos deficientes visuais que possuem baixa visão. “Inclusão e acessibilidade para as pessoas com deficiência são bandeiras que defendo em meu mandato. Segundo o deputado, “a Por isso, decidi lutar para ateniniciativa beneficia principalmen- der uma demanda tão importante a população de baixa renda que, te para eles.”, afirma a distrital. muitas vezes, não tem condições O projeto atende demanda anfinanceiras de custear o trans- tiga dos deficientes visuais que porte de seus animais para vaci- possuem baixa visão, que os nação, castração e atendimentos identifica propriamente e é uma veterinários dentre outros”. medida para reduzir situações Em outras cidades de discriminação, tanto por pesNa justificativa do projeto, soas que enxergam quanto por o distrital alega ainda que “tal pessoas cegas. permissão já existe em outras ciQuanto à saúde, foram dades”. No Rio Grande do Sul, aprovados projetos que refora Lei nº 12.900/2008 garante o çam a liberdade de escolha transporte de animais no serviço das mulheres e a importância intermunicipal. de instruções para gestantes. Em São Paulo, o PL nº O PL nº 371/2019 determina 727/2015 foi aprovado em janeique os hospitais da rede públiro deste ano e sancionado pelo governador João Dória (PSDB). ca e privada serão obrigados O limite de peso (10 kg) e a obri- a afixar cartazes orientando e gatoriedade de uso de caixas de esclarecendo acerca do parto transporte são semelhantes ao humanizado, que garante o proprojeto de Daniel. Contudo, os tagonismo da mulher e de suas animais não podem circular nos escolhas. “Precisamos dar mais horários de pico, ou seja, de 4h40 atenção para a saúde feminina, até às 6h; das 10h às 16h e das com informações, instruções e 19h até meia-noite, exceto em campanhas para que todas saibam dos seus direitos na hora do caso de cirurgias agendadas. Fonte: Site BSB Mobi parto.”, complementa a distrital.
Câmara Legislativa aprova embarque de animais no transporte público
A Administração Regional do Gama está sob nova direção. Após a publicação de edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), no último dia 19 de junho, o gamense José Elias Silva de Jesus, popularmente conhecido como Elias, passou a ser o novo administrador. Nascido em Morrinhos (GO), Elias é morador do Gama há 29 anos. Ele ocupava o cargo de chefe de gabinete da Administração Regional. Habituado com o trabalho, ele demostrou aptidão com a gestão da cidade. Assim, para manter a continuidade do trabalho realizado pelo Deputado Daniel Donizet, Elias foi o escolhido para assumir a cadeira de administrador. Quem é José Elias? Elias tem 55 anos, é casado e pai de três filhos. Mora do DF desde 1978 e chegou ao
Gama há 29 anos, reside no Setor Leste. Sua vida profissional começou aos 15 anos de idade sendo office boy. Ainda na empresa, passou pelas funções de gerente, supervisor, assessor e assistente de diretoria. Na iniciativa privada trabalhava como consultor para elaboração, gestão e prestação de contas dos projetos incentivados baseados nas Leis de Incentivo ao Esporte e Rouanet. Exerce, desde 2016 e sem remuneração, os cargos de Diretor Financeiro da Liga de Esporte e Inclusão Social do Gama – LISEG, bem como, está Conselheiro titular do Conselho Regional de Saúde do Gama. Mantém projeto de desporto educacional sendo presidente do time de futebol amador da cidade, chamado Sociedade Esportiva de Inclusão Social – Guaíra Gama.
No último dia 26 de junho a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou o Projeto de Lei nº 109/2019, que legisla sobre o embarque de animais domésticos no transporte público local. A matéria, de autoria do deputado Daniel Donizet (PSDB), foi enviada para sanção do governador Ibaneis Rocha (PMDB). Caso vire lei, os usuários do transporte público terão direito a transportar até dois animais de, no máximo 12 kg, nos ônibus e metrô que circulam pelo DF. O responsável pelo animal pagaria somente pela sua tarifa, sem desembolsar nenhum valor a mais pelo bichinho. O projeto prevê ainda que estes animais sejam transportados “em caixa de transporte apropriada, isenta de dejetos, água e alimentos, e que garanta a segurança, a higiene e o conforto do animal e dos passageiros”. A exceção é para “animais cujo transporte seja autorizado por legislação específica”, a exemplo de cães-guia.
Já o PL nº 54/2019 obriga a inclusão do curso de Manobras Heimlich – método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores, que induz tosse artificial com manobras manuais para expelir objetos estranhos engolidos por crianças – no pré-natal das gestantes da rede hospitalar do Distrito Federal. Durante a sessão, também foi aprovado o PL nº 440/2019, que inclui no calendário oficial de eventos do Distrito Federal a “Cavalgada Resgatando uma Tradição”, recuperando importante tradição dos vaqueiros que mistura religião e esporte. Agora, os projetos aprovados de autoria de Jaqueline Silva seguem para sanção do governador Ibaneis Rocha. Vale relembrar que a primeira lei de autoria de Jaqueline Silva - Lei nº 6311/2019 - foi publicada no dia 24 de junho de 2019 e proíbe a cobrança de taxa de material escolar de uso coletivo em escolas privadas do Distrito Federal.
Execução obrigatória de emendas de bancada beneficia municípios, diz Izalci
Deputado se reúne com a CEB e Secretaria de Obras A iluminação da Avenida Buriti finalmente vai sair do papel. O deputado distrital Eduardo Pedrosa (PTC) destinou uma emenda orçamentária de R$ 659 mil reais para realização da obra e já começou a trabalhar para acelerar a execução do projeto. Recentemente o parlamentar reuniu-se com representantes da secretaria de Obras e da CEB para tratar do assunto. Durante o encontro o deputado explicou que a falta de iluminação no setor contribui para o aumento da violência e impede que os moradores circulem durante a noite no setor. “Estive com os moradores da região e comprovei a necessidade da manutenção e implantação da rede de energia na localidade, a escuridão vem causando medo nas pessoas que precisam trafegar pelo local no período noturno. As ruas iluminadas, sem dúvidas, darão mais segurança à população”, explica o parlamentar. O recurso vai ser aplicado na construção da rede, compra de postes, fios, lâmpadas e todo o material necessário para realização projeto. O início das obras ficou definido para o segundo semestre, após a publicação da emenda no Diário Oficial.
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Execução obrigatória de emendas de bancada beneficia municípios, diz Izalci O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) defendeu nesta quinta-feira (27), em Plenário, a emenda constitucional (EC) de número 100, que torna obrigatória a execução das emendas parlamentares de bancadas estaduais. A EC 100 foi promulgada na quarta-feira (26) pelo Congresso Nacional. O parlamentar explicou que essas emendas são recursos do Orçamento que o Congresso direciona para obras e ações escolhidas pelos deputados e senadores. Izalci ressaltou ainda que, apesar de ser de extrema
importância para os municípios, essa medida tem sido mal interpretada. — Passa-se a impressão de que essa emenda é para o parlamentar, como se fosse um recurso para ele, e na prática a emenda tem uma importância especial, porque as pessoas moram [nos municípios]. Ninguém mora na União, ninguém mora no estado — disse. Outro ponto observado pelo senador é o fato de as emendas parlamentares garantirem recursos para todos os estados, independentemente de seus representantes serem de situação ou de oposição.
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