October Doom Magazine Ed 56

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ENTREVISTA MERLIN OLIVEIRA GUITAR - GOVERNATOR INSANE

E NAQUELE NÃO TÃO DISTANTE 2012, COMO ERAM AS OPORTUNIDADES PARA AS BANDAS DO UNDERGROUND MINEIRO? MO: Cara, naquela época tudo era

muito escasso! Eu acabei começando a me envolver com produção por causa disso, porque senti a necessidade de fazer as coisas acontecerem pra colocar a minha própria banda pra tocar. No mais, a gente fazia muitos shows no interior, principalmente na zona da mata, em cidades como Ervália, Muriaé, Tombos e Rio Pomba.

O PRIMEIRO EP QUE VOCÊ CITOU, N!, FOI LIBERADO EM 2014, E CONTINHA SEIS FAIXAS. COMO FOI A PRESSÃO DO PÚBLICO SOBRE ESSE PRIMEIRO REGISTRO DA BANDA? MO: É difícil falar de forma con-

clusiva sobre como foi a pressão naquela época, da mesma forma que é difícil falar sobre a recepção. Até então, nós praticamente não conhecíamos bandas do mesmo estilo e pessoas que curtiam esse nicho mais “stoner”. Já tínhamos alguma base de fãs, mas nada muito específico,

GOVERNATOR INSANE no Lançamento do álbum Youth

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então acredito que os resultados foram um pouco menores do que poderiam ter sido se tivéssemos mais estrutura e estratégias de comunicação. De qualquer maneira houve alguma pressão aqui em Belo Horizonte e a recepção foi boa, dentro do que era possível.

A BANDA COMPARTILHOU PALCO COM VÁRIAS BANDAS E EM VÁRIOS FESTIVAIS DO CENÁRIO BRASILEIRO. COMO ESSA EXPERIÊNCIA COLABOROU PARA O CRESCIMENTO DA GOVERNATOR INSANE?


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