Leilão n77

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Colecção TABAL

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Ouro e esmaltes - 1801 - Portugal Insígnia, ou Venera, da Real Ordem de Santa Isabel

SOBERBA

10000

Anverso: Santa Isabel dando esmola a um pobre ajoelhado, com a legenda “PAVPERVM SOLATIO”. Reverso: Monograma com as iniciais da fundadora da Ordem C.J. (Carlota Joaquina) e data da fundação MDCCCI. Com a banda, rosa e branca, de origem. 92x47,3mm Proveniência de S.A.R., Príncipe Michael de Kent. EXEMPLAR DE EXCELENTE QUALIDADE

Real Ordem das Damas Nobres de Santa Isabel

F

undada em 14 de Novembro de 1801 por D. Carlota Joaquina e autorizada por Decreto de D. João Príncipe Regente de 17 de Dezembro do mesmo ano, a determinar as insígnias, número e qualidade bem como as obrigações das damas admitidas na mesma ordem. Era seu objectivo restabelecer o culto que se votara no país à Rainha Santa Isabel. O alvará régio de 25 de Abril de 1804 aprovou os estatutos da ordem, constituída por toda a família Real e mais 26 damas da nobreza, todas casadas ou que não tivessem menos de 26 anos de

idade quando solteiras. Deviam as Damas visitar uma vez por semana o Hospital dos Expostos. A Rainha de Portugal era a Grã-Mestre. A insígnia era uma medalha com

a imagem da patrona sob a Coroa Real e num laço de esmalte azul a legenda “Pauperum Solatio”. No verso as iniciais C.J., a data da fundação e o dístico “Real Ordem de Santa Isabel”. As Damas traziam nas festas da Ordem, dias de gala e em funções públicas a medalha suspensa numa banda cor de rosa, orlada a branco lançada do ombro direito ao lado esquerdo, sobre o vestido.

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