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4/5 - Notícias da Vila - JOINVILLE, ABRIL DE 2019
OMUNIDADE OPINIÃO
EDITORIAL
Obras de pavimentação para a Vila Nova
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visita do prefeito Udo Döhler ao bairro Vila Nova neste início do mês de abril serviu para garantir mais obras de pavimentação. Atendendo pedido da comunidade, foram anunciadas as pavimentações das ruas Catharina Baumer e Eugênio Gudin, que servem de linhas de ônibus, e o recapeamento da rua XV de Novembro, entre a saída do binário e a Rodovia do Arroz. Além disso, o prefeito anunciou que a Prefeitura está buscando mais um financiamento, desta vez de R$ 100 milhões, para obras de recuperação de vias e pavimentação. Caso o novo empréstimo seja aprovado, serão incluídos os recapeamentos da rua Anaburgo, de trechos em frente a escolas, CEIs e Unidade de Saúde. Por outro lado, seguem em bom ritmo as pavimentações comunitárias com lajotas. Na parceria onde a Prefeitura executa a drenagem, preparação das bocas de lobo, corte e nivelamento da via e o morador paga a lajota e a mão de obra, já foram executadas 63 ruas. A previsão é alcançar, até o final de 2020, pelo menos 100 ruas no modelo de parceria.
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SEGURANÇA NAS ESCOLAS RICHARD HARRISON Se pudéssemos apagar o 13 de março de nossos calendários, certamente o faríamos, para que ele nunca tivesse existido. Ainda estou consternado com o dia em que dois jovens, de 17 e 25 anos, promoveram o ataque à escola estadual de Suzano, na grande São Paulo, resultando na morte de dez pessoas. Escola nunca deveria ser cenário de violência; mas sim, de desenvolvimento pessoal, troca de conhecimento; local que inspire sonhos e esperanças. Diante do fato, é inevitável refletirmos sobre como está a segurança de nossas escolas. As crianças e jovens precisam de total atenção, de políticas públicas que lhes garantam boa educação e segurança. Infelizmente, é comum termos conhecimento sobre casos de violência à estudantes, ou então, de alunos para com os professores. Sou policial militar da reserva, por 30 anos atuei com segurança pública e, é de Joinville, uma história de violência que muito me marcou: a morte de um adolescente de 17 anos, surpreendido na saída da escola, no bairro Petrópolis, em 19 de setembro de 2016. O motivo era injustificável (se é que algum tipo de violência possa ser justificável); o rapaz havia aparecido ao lado de policiais militares, em uma foto feita durante o desfile de 7 de Setembro. Defendo o uso de equipamentos que promovam a segurança. Porém, acredito que a vigilância humana nos traz, igualmente, ou mais, a sensação de estarmos protegidos. Policiais aposentados, integrantes de Corpo Temporário de Inativos da Segurança Pública – Ctisp – poderiam ser aproveitados para auxiliarem nas escolas, a um custo mensal consideravelmente inferior ao contrato de um posto de vigilância privada. Esses profissionais já cumprem expediente no Judiciário, Ministério Público, Assembleia Legislativa, Secretarias estaduais. Por que um deputado estadual tem de desvincular um servidor da segurança pública para fazer segurança para ele, político eleito pelo povo, dentro da Assembleia Legislativa? Seria o mesmo que o vereador pedir ao Executivo Municipal para disponibilizar a Guarda Municipal para si. Desvio de função! Precisamos considerar o avanço da violência e, começando por nosso município, discutir o aproveitamento desses policiais da reserva para a segurança das escolas. Certamente é um projeto de grande dimensão e, para sair do papel, necessita do apoio de representantes do Congresso Nacional, da Assembleia Legislativa e do município. Começamos a lançar a ideia e por ela trabalhar. A cidade como um todo ganha, pois presenciaríamos mais policiais fardados circulando no seu deslocamento às escolas. Evitando, assim, que histórias lamentáveis como a de Suzano, Joinville e de tantos casos de violência que nem ao menos conhecemos, se repitam. Richard Harrison, vereador em Joinville