Revista Noize #50 - Especial 5 anos | Dezembro de 2011

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Rafa Rocha

Rafa Rocha

__Se a Noize fosse um filme (e pense na trilha sonora!), seriam estes os 5 momentos em que a redação trocaria olhares cúmplices, abafaria risadas ou derramaria uma discreta lágrima.

__O COELHO MALUCO|Edu K, vo-

Caetano mandou e-mail| Exatas 23 horas. O arquivo da Noize #47 tava saindo da máquina de Rafa Rocha rumo a gráfica. Todo mundo juntando mochila, bolsa e cansaço pra encher a cara de pancho e cerveja no bar uruguaio. Toca o telefone. Do outro, Candé Salles, dono da agenda mais poderosa deste país e nosso salva-vidas mensal. “Caetano respondeu o que é MPB. Ainda dá tempo?” Deu.

calista do De Falla, vestido de coelho, domingo a noite, em uma rua que reúne vinho barato, emos, punks, vodka, mendigos e adolescentes. Tinha como dar certo? Resumindo a história, o fotógrafo foi perseguido por um cara todo vestido de preto. Com uma faca na mão. Enquanto todo mundo gritava descontroladamente e Edu tentava enxergar através da cabeça de coelho. Mas as fotos ficaram ótimas.

__E O OSCAR VAI PARA...|Em uma noite de inverno de 2011, a Noize ganhou homenagem, palmas e troféu de “veículo destaque “ no prêmio Açorianos, o mais importante do RS, sua terra natal. A equipe lá, orgulhosa, fazendo rimas ruins em coro. E depois veio a comemoração em um bar, expulsão, outro bar, fotos difamatórias, um vídeo censurado com o tutorial de “como passar um batom sem espelho” e café da manhã de sopa de capeletti e vinho.

sxc.hu

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__Parem as máquinas! O

__BELO ADORMECIDO|A entrevista estava marcada

__QUEM TEM MEDO DE GROUPIE|A entrevista es-

para às 17 horas de um dia de semana qualquer. O entrevistado chegou às 19, muito bem acompanhado. Se acomodou no sofá, respondeu tranquilamente a primeira pergunta e, antes que desse tempo de fazer outra, ele dormiu profundamente. Com direito a ronco, baba e posição fetal no chão da sala. Acordou no dia seguinte e ligou remarcando a conversa. Desde que fosse naquele exato instante e o repórter levasse duas coca-cola geladas. Justo.

tava indo bem. Perguntas respondidas sem medo, algumas gargalhadas, doses de uma bebida estranha com cheiro de cera de ouvido. Até que chegou uma moça de barriga de fora. (Nada contra moças de barriga de fora.) Em inglês, disse que estava acompanhada pela equipe de um filme de terror. E queria um autógrafo. Fez sentido pra você? Pra gente também não. Mas o entrevistado levantou da mesa pra autografar. Apareceu dois dias depois.Vivo. Bem vivo.


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