Legionário 1947, números 752 a 883

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São Paulo. 1 de Junlfo de 1941 3 DE .JUNlIO ~--·····-·-··-

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SANTA CLOTILDE1

Apesar de ser filha dos reis de Borgonha, t(!ve Clotilde uma infancia muito triste. Gundobaldo. seu tio. obcecado pel,l ambição. assassinou os pais de Clotilde. :lois dos irmãos. encíausurou a irmã. mais velha num convento " levou consigo Clotilde. menina de extraordinaria beleza. E:mbora vivesse num ambiente todo ariano. Clotilde te','.e a felicidade de receber uma mestra. ea_lolica;- qur a educou na religião verdaclein1. Quanto mais aversão 1)1e inspirava a presença do ass_assino do., pais. tanto mais se entregaYa " :beus e á sua divina Mãe. Debalde · f.e esforçava por fieu, desconhecida do rnunúo: rara bc-leza e mais ainda as belas quali · dades do coração e du espírito dll . donzela atraíram a -atenção de toda a Borgonha. que -,e orgulhav,; de possuir uma prince_za tão vir tuosa. Pedida en1 casamento • por Clo1•is 1. rei da !<'rança, deu consentimento só depois de nn;ito rezai· ,. à.inda assim com a ccnclir;ã.o do rei que ainda era pagão. deixarlhe praticar a religião cristã. Ciovis deu palavra ele honra de· querer l'espeitar a 1·eligiã'.) de Clotilde·. · e assim contrairarn nupcias em

ro filhinho fos;;e bátizaclo com loda a :;oleni .la.de. · Aprouve a Deus suJeitar a fie_! serva as provações duríssimas. O primefro filho moneu, poucos dias depois de ter recebido o batismo. Tnclescritivel era a dot· do ,·ei e o coração encheu-se-lhe de i-ancor contra a esposa, contr" a qual_ !e"~ vantou as mais duras acusações. ., Vejo na morte de meJ filho a ira dos deuses que, irritados com o batismo cri8tão. assim se vingaram". Clotilde, · com mansidão. respondeu: <--:ào menob motivo tenho de chorar a morte da crianr;a; mas dou graças a Deus, que se dignou de dar-me um filho para recolhe-lo logo ao seu reino». Que bela resposta. digna dumá màc cristã! Clotilde não desanimou ,. conLinuou u preparar o espírito de . Clovis para que recebesse a grac.:a do Cristianismo. Quancló- deu ú luz o segundo filho, conseguiu 1 do rei o consentimento para o ba.t.is1110 da eriança. .. Aconteceu, porém. que esse segundo menino lambem adoeef'u gravemente, depois da recepção cio Sacramento.

Para Clovis ;á não. havia nmh duvida que era o Sacramento cristão o ca11so.dor da morte do primeiro e da rloença do segundo filho. Alucinado pela fíior, rompeu cm blasfeinia " lancou contra a esposa os mais graves insúlto:c;. Clotilde sofreu tudo caluda. mas seu amor a Deus e a confiança na Divine Providencia nenhum abalo sofreram. Com o intuito de desagravar- a santa religião ultrajada, tomo•.1 a Cl'iança doente nos braços e. ,~e joelhos ante o crucifixo, ofen,ceu a inoce1.cia do filhinho pela conversão do pai. beus recompensou essa humildade e cariclaclc pela repentina cura do meninó.'

'lf.'~')5,'!;:iõJ;! !f!\ <11\Wàs confecções. "'W'tl!f~~

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mEÍITôr .q\Ialiaaae.' ,r,.'!esmo <1ssin,. mo1~,am. _ · ll~q_n~arnerrte·a co,simira.t"Os.aviarnc.nto~. ~ q 1.1~lque tpc~~'. ·àitlãà que seja om pequeno fundo de bo\s~ fRrsúlfa fJ,e this cuidados· qúc ·ê'ls "l-1osS'as roup,:11 !São ipréte~colhidas óférpcendo plena .garantia de! tr:1iril1limã- dcf~tmabili<iaôc futúra. Queira ·1a"ZlD Gma -visira ~- nossa -Stçâ9 de. Roupas P'cita:f:, ~one:luirã. ,<{uo- él '\Irria {no~•ação, pois, aín.d31 otião. s<: .empregou ,nat('rial de -tão -al.t;. q,),i.·; lida.de-- .c:a <:onfcçt;ão de Roupas· Feit.-l,\

• 1:l'n10..po9oll!<ll!'tS!~!Ul.11:>-,'.;·P.1.,.,...Swi.x8',II

A alegria e o pa,m10 d,:, Clovis, ao ver o filho são e :;alvo, eram indescritíveis. - Bendizendo a grandeza e o poder ifo Dew, dos cristãos, prometeu aceitar a fé cris 0 lã, promessa cuJo cumprimento, porém. depois protelou, alegando mil motivos. N ~f?te entren1(•nty·~. veiu a guer~

(Condui

4 DE JUNHO

na

H,a

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190 O um.::o desejo de Clotilde era a f!ôll\"Cr.':!ào do rei · e do povn n éatolidsm,,. Contando · com :• 111Plueneia do bom exemplo. irn,t,, · lou a rainha no palac;io uma e · peh1 riquíssima e ürgv.nizou o cur to do modo n\ais esplenclor·oso. Pessoalmente, de pon toalidade ri· gorosa no cumJfrimel1t'ô d0s· dev,'· · res i·eligiosos. sua viela erv. de J.W· nitencia· c ele cal'idack. :;en1 prcc<':!entes. n~ste modo Clotilde 11i1,• só alcançou ser respeitada " anrn-· :la, no meio dos elementos · mat>' JU menos hostis ü religião enst:\. mas ainda i:on:;cg.u1u ;\qul' .,o rn, perdesse'· os preconeei:fs _eíú m.1teri<l de religião. e se- senljsse feliz crn pos,,uir ·uma c,po,m _t(w vi1·tuo:;,1 Clotilck aão perdia ,ocu;;ião dP mostrar ao cspo;,o a l:;eleza da 1·cligiãc, d,! Cristo ,~ incessantcmenk dirig-io. p1'cces ú misericorclia divina·. ,para .quf'. se com1xHlec1:s;;e elo rei e_ do pov.p da . Ft·ança e lhes concedesse . a te:dos a- graça dn con\'ersão. Cio, is não era mac-cessivel ·aos 1·0,10;; ,da esposa. mas -não se animava a abalidonar a~ ;;uper:;ti1;õe;, · do · paganismo. receiando u desagrado do ;)o\·t,. N"n 1>bstant:e. consentiu que o primei-

e

::s. Quirino foi Bisp,, d" Sisciu, ,·idade situada sobre ,, Save. na H.ungria. S. Jeronimo mencionalhe mui hom·osamente 0 nome. nc; ano de :109 de sua cron;ça_. S. Pru: •.lencio chama-o um excelente llHP'tir l•'ortunato enul!_,µra-o entre o,:; mais celebres martire;, dl' .Jc;;us Cristo. Seu 111a1·iirio deu-se llU ano ;lQ;J OU, 30-1. · As atas dÓ 111artirio apresentam-nos a'.··histo: ria do ;;eÚ. triunfo-. ,. , .. ,·e·'·\ Quirino. tendo conhu:irnento dé uma perseguição. que pess0as im portantes da cidade iam mover contra ele. relirou-.se dandestinamente, mas, apesar da:,: preca11. ções, caiu _11as mãos dos inimigos. que o levaram ao tribumil. O Juii. l\:f aximo censurou-lhe a fuga, a que Quirino respondeu: <<l<'ugi.· em obediencia ü palavra . _do. divinQ Mestre: pois está eséri to: ,, Si \·os perseguem numa <:idade. fugi para uma outra,:. (1\[ath. 10. 23). Maxinio: "Quem te deu esta :irclem ?» -·· Quirino: -,:Jesus Cristo,

que é Deus verdadeiro,-. ·Maximo: «,Não sábes . que as ordens imperiais te teriàm descoberto cm . qualquer parte, até no mais -recondito esconderijo'? Já fizeste a · eXJ)ericncia. E a_quelc, que dizes ser. v_enladeiro .Deus, . nenhuma dereza te poderia ter dado, nem livrado das mãos do imperador . Quirinu: , O Deus qu-é . adoramo:::. está sempre conosco, onde que, que nos ac-Jwmos e bem pode d,·. rcndc:r-nos. Ele c0111igo est;1_y;, quando ine prenderam e ainda ,., tti ao meu lado. J.i;' ele ·que nrn fo•·. t.alecc, -é ele que por minha bo,:,. t.e responde,. Maximo: ,d'aÍ·a qu, este palavrotfo? Com isso querC'.protela1· a execução das orden, do monarca e tornas-te· eulpach, desobetlie11cif Lê suas dis :yosiçõ,~s ~ ct~~1;P!::. o .~ctL_ iev_çi'~Quir11ib: ·< Pafa · estás leis, por st'ímpias, tenl\o sõ desprezo. 1 rem li;la:; contrariam H~ lei::s de Deus, porque exigem que servos eleDeus sacrifiquem aos falsos <leu-

de·

'a:~.

,-es. Deu:; cstü em to((o l.~1gar, no céu, na ten-a e debaixo çla tena; •'stá acima -de todas as criaturas; •·ompi-eendenc1o-as todas ep1 si; é ·IP que conserva todas as. ,cousas· , ·• t aximo: ,tA velhice'. enfraqueceu , Leu · cerebro ;. po1, isto é ,~J\le. tr, .icixas seduzir por sonhos ,e fantasias. Decide de vez. Aqui tens :ncenso para queimare.; ,\os. deuses :"i te neg·a.res a. ·ist:i,. ,, :,. , esperes . ,utra cousa, sinão tod:1 " "º1'te de , njm_'iâls · ~ cruel morte,o .· ;C-.)uirino: Injurias só me honram, e a :p1or-. : e trar-me-á a vida eterna. Eu só" Venen:Í o a1t~r dé ·meu Deus, sobre o qual já muitas vezes lhe ofereci oblações de agradabilíssimo perfume,>. Maximo: «Não sabes o que dizes; sacrif;ca aos deuses!;, Quirino: «Nunca: jamais

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car.laz o caso do imposto tenitorial rural. :suscitado pelo anteprojeto ctc Constituição a1frcscnlado à As;;e111bleia. Con:;tituinte elo Estado de São Paulo pela Comissão E;;J cc!al nomeada par~• red, (ll':TINUA.

São Quirino

110

.~·~r ·cs~~,- du(·un1ento lJun.{H te :., scn1ana

ronuü

,·Hr·ia-,

t~s mani!'estuçõe:s publicada:, peh<. •lmprc-n:ú, .~ cont1:urias a e::;sa ino.-açfí.l' de tcnden('ia nilidament ,. .:0111u11i:,l:J. :-,'ào ·rHltun1m lamber c1.s \·oze::s f,, \·oras eis ó medida 1-· ,~stas repisa1·am cté prercrenc,a arg-ument9 da a11to1·idudc. A n1< :lida é t>oa e sabia porque Ein~ tcin, por exemplo, é seu partid~ 1·io. Que diria Einstein f'C ).1:em!•·· Pimentel se manifestasse com 1nesmo desembaraço sobre -a te" ria da rcl::i.tividade '? Comentám,, recentemente ,, opinião de EinstE'" sobre o controle mundial eia cner gia atómica e demonslrámos qu, os meritos científicos do ,mbil relativista 1:ào o transformam u, autoridacll' para ass1t>1to;, e:>'.t 1· uhos ã su., ·:·spec·i,o!ida<lc-

Não é isso, por0m. " que n1,01interes;,a. Vamos assinalar o seguinte fat,, a.ltamente ,:!gnificativo. A mal" ria contida no Ante-projeto (I;• Comissão de Constitui<;ão sob1· esta questão foi toda eh~ retirad, do ante-projeto oferecido àqueL :11esma Comissão pelo Partido e, n1unista do Erasil. Não sofre ec' ,·erdade a rnc:1;,,r contestac;ão. Com cfeit0, . diz o ante-pn,.1,·· <la Comissão de Constit.uicão · «Artigo 6:" -· i-0 impostÓ terr lorial rural ·será · cobrado na ba.,, do valor venal cl0s i moveis. ex t:!usive benfeitorias, ·,. ser:\ pr,, ~·ressivo cm, -função cli, ar~a, k · vada em c~-r.sideràçào ;;_ situa,,ir do imovel. ,".. ·.. ·· . Artigo 64 :~ -Será ,extintd e> iÍ11 í)OStO de \'éJTdas. - e. C0HSig'naçõe,{ ,;àlvo sobre ar_tigos de luxo. beb, das alcoolicas e fumo. Parágrafo 1.mico .,... A C'Xlinc;,1' 1ilencit>nada neste artigo ::;e fa 1·:"1 · gl'adativamentc, no prazo dca-nos, ;,uprimindo-sc ,_, imposlu 1"· m'dem õa 1nenor r.t1Tc,,·,idacào do" produlos •arr.almente trihi1tado;;,

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Começamos por on~e a Rússia tcrminon; · de sua incidenda as areas urba- · 11as. Ora. as industrias e o comercio se localizam de preferencia nas <.:idades. E· o caso então de se perguntar: -·-·· Se a finalidadl' principal do 1mpo;,to sobre as. lcrras é acabur com ·a mis~ia e com as desigualdo.des ele bens, como aprcgóam "'" demagogos, que extranha deturp:1. ,}ão dos fatos é es:;a que dá com, 'morada exclusiva dos tubarões · exploradores do povo o recesso. ,;, nossas fazendas e estancias; be<1. lificando em viela os industriais ,. ,·omerdantes, os manipuladores ,, intermediarios elos produtos agri<'Olas? Os açambarcadores de g:eneros e de outras mercadorias se-riam unicamente os fazendeiros e :c;itiantes, quai1do qualquer criança de rua t:fto' bem s:ibe onde localizá-los denfro das ciqacles ...

tá rio·,.

Alé aqui o ante-projclo da Co" ,ssão de Constituição. Sobre a mesmo. materia vemos , seguinlc no ante-projeto elo Par:d,, Comunista do Brasil: ,Artigo 7G O imposto tcrriudal rural será cobrado na base i,, valor venal dos imoveis. cxclu::ve benfeitorias, e progressivo en, 1pwão da arco. levada cn1 co11s:;, ,.;ção ~1 situação elo imovel .\ ~~ug:ci 77 ~-- .o :hnposto de \''~ !:,..~ e' eonsJgnações il1cidirú :-;n .. •11ente :. sobre artigo;, ·de luxo. 1><· IJiclas \alcoolicas · e fumo». J,; nu paragrafo 1.o elo Hrt,_"' '-;!):

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A inciclê1_1cja ·do imprn;t, Lerritorial-rurui · \'.iSará precipun. 111entc o loteamento das areas !11 c-tiltas ou· mal api'.oveitadas, bf• como ela::; _grànclcs propriedad,-; sobretudo . nas regiões de main· densiclpclc• dcmn.~-rafica. dot,u !;· , 1c Yia~ d1-' con1ünícac;ãu. TI - O J!:stado rromon,rü 1,,·,, ..;u:1 (·011ta a oq.!_·.:u1ir.n<,:<i<.~ l·leo~ <·olonia i:-; <.. n1 :-;na::;

de\·olutas

n! tetTa:-,;.

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e cn, uillrn:< de.s;,_prn-

Outro ponto indicat.i\·o do cao lhismo elo ·projeto é o. que se rcrcre às areas nào cxplo_1·aclas cm c·ondi<;õcs que <1tencla111 ao inte. rcssc colcUvi,. Tais areas serão desapropriada:-; e loteadas. Ora. bem podemos .perceber como .:, ,•Justic-o -esse critcrio do interesse· ,·,,letivo. li;' uma. porta. abei:t,, ''"' dirigentes da maquina estab'. ',e possuam tendencia sociali,-tc: p; \1 medida., atingirá, não os ri. ,·,,,;_. não os grandes consorcios indLJstriais com ramificações n,, parte agriria, que possuam recm·sos tecnicos e economicos pant explorar suas terras com granel,, eficiencia, mas os pobres lavracJ,,. . res, os pequenos fazendeiros q1,,.heroicamente lutam no nosso hi1 :1erland contra as cOIHliçõcs acl,·c1·s:is elo meio, desprovidos ele nrn o1uinario. dcl"pn1viclos ele cslracb:;_ desprovidos de c.onl'orto e .qu,· 1u1itas vczc;s .. mal tiram da terr:; ·, sufic-i!'nl,' J>lll'.f} ·s1w. propria s11L0

Vemo,- que tanto na \'ersão do Partido· Comunista. como na ve:·sào da Comissão de Constituic;ã1•. a incidé1icia do imposto k1·ritor-ial rural objetil'ará precip11antente o loteamento ela,; arcas itoeultas ou mal · aprovj!itadas, bq, . ··orno da;; grandes . propriedades. :'-:olc-se que pa,ra as g-ramk• .. propriedades não ha a rcstrir;.i, dila~,t pelu fato ele permanecerc·:, 'nc:ültas. <Ju mal aproveitadas. ,1 •neidêneia <lo impostao visará, por' a nt.i,. seu loteamento mesmo n,, ,·a:;q de esfarem sendo culti\·aclu·:·· ·om o maximo de prol'eito p,, :·a ,· coletividade. Outra conclusii.n importante ,< ;11c a finJ.lidade principal da inc1i,nwia dt• in:poslo tenitcn·ial ru·,d não ,; prom<)\'Ct' maior justir;:i ., ,,, lanc;an,entos 1.ributario:c;, nw:C , <:onfisco das terras através 1Í11 ..:Tada ti\·o :~ un1c•11t.o dn s cxíg-êncl.;1;~ !'i:-::<·ais.

E ,·st.t 111t•did.1 atin;.;1.• ap,!nas :1 /4011;1 ~tgricola, o impoHto t~rrilu~ rial é· a pen,,s rural, islo t'.·, exime

demo•

Em vista desta recusa formal. i-raximó condenou-o á pena de · flagelação. Enquanto se executa. va · esta ordem crudelissima, Ma. ximo di_sse ao martir: «Ainda não i·ec·onhcces o podei· dos deuses roma.nos? Obedece e serás sacerdote de Jupiter». Quirino: -d.<Jstou no m_eu papel ele_ sacerdo. t.e, oferecendo-me ao Deus verdadei'ró . como holocausto». Maximci, v_endo a ineficacia da medida brutal, \:t'iandou. encarcerar de novo a vitima. Quirino, porém, pediu a Deus-: «Graças vos dou, meu Deus, que vos dignastes de · conceder0-me a honra de sofrer por (Conclui na ·--6.a pagina)

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NO V A E·T

compen,;ada a receita pelo aumento 1 pr1ada;;; para c:s,;e fim, de preferc11gradativo dos impostos diretos>). I . eia. nas regiõe:s de maior densidade E no ,u-tigo 100 se achn o !;l'· ! de1nografica e dota,das de n1~lho'..:Uinte: re;, Yias de comunicação:>. ,,II -· O Estado e os Municipws F~ no p;:\rúgrafo 2.o du n1c:--;ni~; :, rlib ,: i ·1·orn0Yerão a desapropriação das t <'tTas. ele prefcrcncio. nas regiões . <,Na ca1·aclc1·izaçào ela pequena de maior de 1,sidadc clemografica r· propriedade, a lei co11siderará " area, o valor 1·cnal, a localiza<:ft,, · lotadas de melhores vias ele co;1J1micação, afim de as lotear, semdo imovel e a situação social ,:; ' nanccira elo proprictario,. ', n: q uc os seus proprielarios · tião "' explorem em condições qu,., kndum ao inleresse coletivo. III -- A incidência do imposlu · ,·1-ritorial rural objetivará preciNole-se que o Partido Social Uemocratico, a União Democraticn "lamentc o loteamento das arcas ,wullas ou mal aproveitadas. be11, !\'"acional e o Parlido Social Pro,,mo da:; grandes propriedades, gressista lambem aprcsentaran, Parágrafo 2.o Na caracteriante-projetos à citadn Comissão de Constituição. P1•efcriram. polação da pequena propriedade, " iei consid·~rará não só a arca. corém, os reda.tores ficar com o disnto · o objetivo e-:01Jümico, o valor posto no ante-p1·ojcto do Partidu ,·ena!. a localização do imovel ,. Comunista do Brasil sobre a poa situar;ão financeira do propriclítica tributaria ...

prestarei homenagem aos nlos».

:-:i:--t(•nei:1.

Vitrio:, anos de , pr-otc~ãoi,- esta-

tal ao ·nosso maior produto agricola, pratica.mente . arrazaram com ôs cafesais' de São. Palllo. Para cuniÍilo kla irrisão, vêm os mesmos senhores rrÍanipuladorcs da maquina estatal e re"solvem «proteger», não ínais uma determinada cultura, nias a propria terra. . . Quercni, 1lbr · fo1 ça., transformar o lo patrio em uma Somalia ..•

"º-

* • • No ·funrh, porém, o problema oo 1·,·són,é" à luz ela expcricncia nissa. Ali o principal óbice ã marcha do bolchevismo foi oferecido pelos proprietal'Lls rurais. Em todos os ;,aises o ambiente do campo t, il1ais 1N're, o contacto direto com .: terra, dá uma prosperid:tdc mais •.-stavel, embora m·enos faustosa que a dos grandes centroH urba-nos, sendo maior a indepenclencia da e'c6í1omia agraria cri·, relaçâ,; :\ maquina estatal e mais imune it demagogia revolu<:ionaria. O mstado totalitario se senlü muito _1:np.is à vontade na:;, zona;; industriais, onde tudo fica sujeito · aos seus cordões de controle. N,t «civilização» industrial do mundo moderno o homem se torna um simples ~scravo elo poder público. Para trabalhar, para morar, par,i. se alime11tar o · proletario urbano se acha à mercê do Estado «Providência».· DE: modo que a bolche\'ização desses centros·· industriais praticamente . não oferece problemas. E'- uma questão ele ,;1ubstitui<:.lo mais completa elos capitães c1,, ':1clustria · pelos comissarfos .d, ;,ovo.

*

*

Querem ·por~µ,nto, aqui · no Br,,1, .,il, começar por ondE! o «):nll'eam pulitico de ·Moscou terminou. Ht·· :110vem.,gradativamente ·. a resisten ·!it .da gr~nâe força social e con;q;v~clora ,r~pre,se:itada- pelo 11088 • 11-ter1!!r agr:;1.ri()c _E estarão faci ; i taclai, as veredas . para: o advent, vompleto do tótalitarisino bo1.~;h,i1·isla entl'e nós. ·

l

Quid.,,,sêrâ',Yo.c H:.ii-uld·· ~,aski' ql,I', e11lre nós dirig-é esta , conpi,;-•r r. ., fabiana r

.


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