Catálogo - Salão Paulista de Arte Naïf

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Organização Marinilda Boulay

1a edição - 2021 Socorro - SP - Brasil totemcultural.org.br


SUMÁRIO

Copyright © 2021 by Marinilda Bertolete Boulay Capa e projeto gráfico: Julien Boulay 2021 Impresso no Brasil Printed in Brazil

Salão Paulista de Arte Naïf / organização Marinilda Bertolete Boulay. -- 1. ed. -Socorro, SP : ITC - Instituto Totem Cultural, 2021. ISBN 978-65-993068-2-2 1. Arte 2. Arte naïf 3. Arte naif - Brasil 4. Artes visuais - Exposições - Catálogos 5. Museu de Arte Sacra (São Paulo, SP) 6. Pintura moderna 7. Silva, José Antonio da, 1909-1996 I. Boulay, Marinilda Bertolete.

CDD-759.981 Índices para catálogo sistemático:

1. Arte naïf : Pintura : Brasil

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Arte Naïf, Universo de Infinitas Potências

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Salão Paulista de Arte Naïf

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Arte Naïf em Tempos de Reinvenção de um Setor

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José Roberto Marcellino dos Santos e José Carlos Reis Marçal de Barros

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

21-67028

Arte Naïf

759.981

Mayara Nardes e Fernando Murilo Silva Marinilda Boulay

Odécio Visintin Rossafa Garcia

O Fazer Naïf como Fator de Resistência

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Naïfs e Naïfs

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Arte Naïf Paulista: Veredas à Percorrer

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O Artista Silva

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Cronologia do Artista

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Homenagem a José Antonio da Silva

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Obras

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Paco de Assis

Beatriz Augusta Corrêa da Cruz Oscar D’Ambrósio

Romildo Sant’Anna

Maria Alice Ferreira - Bibliotecária - CRB-8/7964

Todos os direitos reservados, proibida a reprodução total ou parcial sem a prévia autorização do editor: ITC - Instituto Totem Cultural Praça Coronel Olímpio Gonçalves dos Reis, 275 Socorro-SP CEP: 13960-000 Telefone e WhatsApp: +5519999176217 totemcultural.org.br 2

Romildo Sant’Anna

Créditos & Agradecimentos

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ARTE NAÏF

urante séculos a chamada arte oficial teve primazia nos salões e exposições. Foi somente a partir da exibição das obras do pintor autodidata Henri Rousseau, realizada no Salão dos Independentes, na Paris de 1886, que connaisseurs e críticos passaram a olhar e aceitar esta forma de arte informal, que não se pautava por nenhuma convenção acadêmica. Cunhada como “Naïf”, inicialmente de forma pejorativa, estas obras de caráter popular e ingênuo possuem hoje, no Brasil e no mundo, espaços e eventos a ela dedicados.

E é com satisfação que o Museu de Arte Sacra de São Paulo, ciente de seu papel como difusor da cultura, recebe esta primeira edição do Salão Paulista de Arte Naïf e homenageia o grande pintor paulista José Antonio da Silva, como parte da política de dinamização da cultura proposta pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado.

Espontânea e ingênua é nesta forma de arte que vemos retratada, dentre tantos temas, a religiosidade de nosso povo. Aqui, com seu colorido inconfundível e com os mais diversos materiais, vemos surgir procissões, as rezas, os santos de devoção e as festas, que povoam a memória brasileira e que são tão caras ao nosso museu.

José Roberto Marcellino dos Santos Presidente do Conselho de Administração

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José Carlos Reis Marçal de Barros Diretor Executivo

ARTE NAÏF UNIVERSO DE INFINITAS POTÊNCIAS Mayara Nardes Coordenadora do Museu Municipal de Socorro “Dr. João Baptista Gomes Ferraz”

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Fernando Murilo Silva Secretário Municipal de Cultura de Socorro/SP

os últimos anos, a cidade de Socorro tem se destacado como um polo de produção e de difusão da Arte Naïf no Brasil, e o Museu da cidade, casa dos movimentos artísticos plásticos locais, muito orgulhosamente mantém suas portas e braços abertos para acolher e nutrir este universo de infinitas potências chamado Arte Naif. A rápida projeção que percebemos é resultado do trabalho engajado e apaixonado de grandes artistas locais que se dedicam à estética, dos quais destacamos Rosângela Politano, uma das duas idealizadoras da BINaïf - Bienal Internacional de Arte Naif que ocorre no Museu de Socorro - e artista convidada deste Salão Paulista de Arte Naif, e Marinilda Boulay, que é a outra idealizadora da BINaïf e que neste novo projeto, junto aos parceiros da Totem, nos oferece uma nova experiência de imersão na Arte Naïf, agora protagonizada pelos artistas do Estado de São Paulo.

Para além da ingenuidade e da espontaneidade, comumente utilizadas para caracterizar a estética Naïf, ressaltamos seu caráter democrático, sua versatilidade e sua capacidade de comunicação e de transformação. Em Socorro, percebemos artistas expandindo-se e realizando o que antes era apenas sonho através da Arte Naïf, vemos pessoas de todas as idades aprendendo a amar e prestigiar a estética e, sobretudo, sentimos as palavras “Socorro” e “Arte Naïf” numa relação vigorosa e cada vez mais indissociável. Por reconhecer com humildade esta potência, é com muita honra e alegria que a Secretaria Municipal de Cultura e o Museu de Socorro aliamse à primeira edição do Salão Paulista de Arte Naïf, parabenizando e agradecendo os organizadores e artistas que integram esta belíssima mostra. Viva à Arte Naïf paulista!

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SALÃO PAULISTA DE ARTE NAÏF Marinilda Boulay Curadora, PhD em Estudos portugueses e brasileiros pela Sorbonne Nouvelle Paris III, França. Diretora da Totem.

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Salão Paulista de Arte Naïf vem compor a narrativa visual da criatividade da arte naïf paulista, que é tão múltipla quanto o número de artistas nascidos, ou residentes no Estado de São Paulo. Num movimento de contração e expansão, buscando desenhar este Estado sem fronteiras por meio da arte naïf paulistana e paulista, a primeira edição do Salão acontece no Museu de Arte Sacra , na cidade de São Paulo, capital dos imigrantes, e maior vitrine da América Latina, e no Museu Municipal da cidade de Socorro, cidade do interior do Estado impregnada pelo caipirismo e importante polo de produção e difusão da arte naïf. A seleção de 146 obras de 83 artistas - de 39 cidades paulistas, apresentadas na mostra deu-se por meio de uma convocatória pública realizada entre março e abril 2021. A Comissão Artística com a difícil tarefa de escolher os artistas selecionados foi formada pela museóloga do MAS, Museu de

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Arte Sacra de São Paulo, Beatriz Augusta Corrêa da Cruz, pelos críticos de arte Oscar D’Ambrosio e Romildo Sant‘Anna. As obras desta edição apresentam trabalhos em diferentes técnicas e suportes como pintura, colagem, desenho, aquarela, gravura, escultura, entalhe, bordado, costura, e modelagem. Compõem também o recorte da curadoria, que realizamos a 6 mãos com Odécio Visintin Rossafa Garcia e Paco de Assis, artistas como Altamira Borges, Aparecida Azedo, Carmela Pereira, Graciete Borges, Henry Vitor, Indio da Cruz, Jocelino Soares, Raquel Gallena, Rosângela Politano, Thiê (in memoriam), entre outros, estabelecendo diálogos com o resultado da seletiva, além das obras de grandes ícones da arte naïf paulista como Agostinho de Freitas, Djanira, Maria Auxiliadora, Neuton Andrade, Ranchinho, Tavares, e o grande homenageado José Antonio da Silva, do qual apresentamos uma Via Sacra, que pertence ao acervo do MAS-SP.

O Salão estabelece assim um diálogo conceitual e material com obras do acervo da instituição, à qual pertencem outras peças que integram da mesma forma a mostra, como esculturas populares do Vale do Paraíba dos séculos XVIII e XIX: as «Paulistinhas» em barro cozido, e as esculpidas em nó de pinho, pelos africanos e descendentes que pavimentam o aparecimento de uma arte naïf paulista. O Salão Paulista de Arte Naïf busca mapear, registrar, experimentar, valorizar e difundir a arte naïf produzida no Estado, onde cada criador lança seu olhar sobre a terra paulista de maneira livre e independente, dando vazão às suas percepções de mundo, com suas formas e cores peculiares, ajudando a pensar e a erguer um amanhã pleno de otimismo, próprio das produções naïfs, e tão necessário para se enfrentar o momento pandêmico que vivemos.

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Acesse totemcultural.org.br/expo e totemusicais.com.br para mais informações sobre os projetos da Totem.

Marinilda Boulay (1960), Socorro, SP - reside em Socorro,SP Espírito e matéria, 2019 - Escultura em cerâmica - 500 x 100 cm

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ARTE NAÏF EM TEMPOS DE REINVENÇÃO DE UM SETOR Odécio Visintin Rossafa Garcia Curador, coordenador do projeto Barthô Naïf ao lado de Shirlene Miranda, participa da Blombô, marketplace de obras de arte.

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ós da Barthö Naïf estamos muito felizes em ver ser concretizada a edição inaugural do Salão Paulista de Arte Naïf ao lado da Totem e da Cia Arte Cultural, com uma homenagem ao grande artista José Antonio da Silva um dos ícones da história da arte naïf brasileira; que compõe esta exposição ao lado do conjunto de obras selecionadas através de um edital, e de artistas convidados. O Salão Paulista de Arte Naïf é promovido em duas etapas: no MAS, Museu de Arte Sacra de São Paulo, e no Museu Municipal “Dr. João Baptista Gomes Ferraz”, na cidade de Socorro (SP). Ele ocupa dois museus, apresentando uma mostra ampla e plural como nosso Estado, e oferece um panorama da produção contemporânea da arte naïf paulista para o entendimento dos vários aspectos da identidade cultural do seu povo.

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São Paulo já é o berço de importantes eventos em torno da arte naïf com destaque para as bienais: BINaïf, Bienal Internacional de Arte Naïf Totem Cor-Ação realizada desde 2017 em Socorro (SP), e sobretudo a Bienal Naïfs do Brasil organizada pelo SESC-Piracicaba, com praticamente 30 anos de existência e 15 edições. Este trabalho determinado, persistente e constante no fomento, valorização e promoção da arte naïf e de seus artistas vem fazendo com que que se desenvolva o número de críticos, curadores, pesquisadores, educadores em torno desta estética.

estética novos talentos, para que se afirmem em galerias de arte, chamem a atenção de críticos, marchands e colecionadores. E assim colaborar para que façam arte como meio de empoderamento cultural e transformação social de um Brasil projetado no século XXI num irreversível contexto de desenvolvimento e consolidação do universo digital, que inclui o setor das artes, exigindo adaptações e transformações em suas formas de produção, difusão e consumo. Com a diminuição da frequentação e circulação no mundo físico, o consumo de arte virtual é uma tendência importante no mundo. Assim desde sua primeira edição nosso Salão terá uma versão on line disponível no site spartenaif.com.br que conjuntamente à esta bela mostra em dois museus convidados vocês a visitar!

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A Barthô Naïf está no instagram @barthonaif. Links úteis diretamente no link linktr.ee/barthonaif Para acompanhar as novidades da Blombô, acesse blombo.com/artes-visuais/arte-naif

O Salão Paulista de Arte Naïf vem potencializar este trabalho, focando os artistas naïfs do Estado de São Paulo, abrindo novos espaços para eles, projetando novos campos de luz sobre esta produção, permitindo-nos consolidar grandes obras e artistas, mas também propulsar nesta

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O FAZER NAÏF COMO FATOR DE RESISTÊNCIA Paco de Assis Curador, Diretor da Cia Arte Cultura.

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azer arte em um país de dimensões continentais, com déficit educacional também enorme, não é tarefa fácil em tempos normais e, torna-se mais árdua, tendo em vista os diversos percalços gerados pela crise sanitária que o mundo vive. Mas, nós brasileiros somos resilientes e, não obstante a conjuntura, implementamos esse projeto, grandioso por apresentar grandes nomes da Arte Naïf brasileira e importante por suprir uma de nossas carências: o acesso à cultura. O Salão Paulista de Arte Naïf terá sua primeira edição com exposição física forçando caminho por entre essas dificuldades como outras louváveis manifestações virtuais de vários segmentos artísticos, reforçando que a arte humaniza, consola, e entrega mensagens.

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Reunimos nesta mostra obras de grandes artistas Naïfs do nosso Estado, todos convidados a ladear o homenageado Antonio José da Silva, nos espaços expositivos do Museu de Arte Sacra de São Paulo e do Museu Municipal de Socorro. Cumprimento todos os artistas, selecionados e convidados, com a certeza de que participam conosco em uma grande conquista da arte Naïf paulista.

NAÏF E NAÏFS

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Beatriz Augusta Corrêa da Cruz Museóloga, Museu de Arte Sacra de São Paulo.

á se vão mais de cinquenta anos desde que José Antônio da Silva, o “Silva” como muitos de forma carinhosa o chamavam participou da coletiva organizada por ocasião da inauguração da Casa de Cultura de São José do Rio Preto. Retratando principalmente cenas do campo, sua arte de caráter ingênuo conquistou o público e a crítica especializada.

fácil. Mulheres, jovens, homens, idosos, iniciantes, artistas premiados, todos apresentaram seus trabalhos com o objetivo de mostrar a produção paulista contemporânea da arte Naïf. Mas, além disto, estas obras expressam, principalmente, seus desejos mais profundos: o de viver de sua arte, não se importando com padrões, escolas e estilos.

Djanira, Agostinho, Ranchinho, Cardozinho, Lucia Suané, Altamira, Carmela Pereira, Mestre Vitalino e tantos outros, assim como Silva, viram com o passar dos anos sua arte ser valorizada. Assim, ao longo do século 20, esta arte ingênua, cunhada definitivamente como naïf, paulatinamente ganhou espaço nas exposições e salões Brasil afora, e se tornou objeto de desejo de colecionadores e museus, consolidando esta expressão de arte que, no dizer de Romildo Sant´Anna, é o alicerce de nossa cultura e a partir da qual transparece a voz do excluído.

Utilizando-se das mais diversas técnicas, materiais e suportes, com cores que saltam aos nossos olhos, as obras aqui expostas refletem as visões de mundo de cada autor, suas paixões, seus sonhos, seus estilos. Aqui, vemos representadas não somente temas do cotidiano, mas também o retrato da dor por que passa a sociedade contemporânea. Todas as obras mostram singularidades e são únicas, forjadas a partir da vivência de cada autor.

Selecionar, dentre tantos inscritos, os trabalhos que hoje participam desta primeira edição do Salão Paulista de Arte Naïf, não foi uma tarefa

Que venha nos manter na memória o que temos de mais relevante na arte brasileira: a nossa cultura e as nossas tradições!

Que o salão venha para ficar. Que venha nos trazer o frescor dos novos artistas.

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ARTE NAÏF PAULISTA: VEREDAS À PERCORRER Oscar D’Ambrósio Pós-Doutor e Doutor em Educação, Arte e História da Cultura, Mestre em Artes Visuais, jornalista e crítico de arte.

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xiste uma arte naïf que possa ser considerada paulista, ou seja, que tenha características próprias? Essa é uma das questões que o Salão Paulista de Arte Naïf coloca. Dentro de uma perspectiva histórica, foi criado um imaginário visual que possa ser considerado representativa do Estado? Estamos considerando aqui “arte paulista” dentro de uma perspectiva ampla, que abrange não somente o (a) artista que nasceu no Estado, mas também quem reside nele por um período significativo de sua obra, inclusive retratando imagens vinculadas a questões que encontram ressonância local. A discussão ganha então ampla riqueza, pois se torna possível recontar a História do Estado a partir dessas imagens. Uma referência maiúscula e unânime nessa história é José Antonio da Silva, com uma carreira consolidada e reconhecida, principalmente quando se pensa na discussão do que significa ser “caipira”

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em São Paulo, mas as imagens que podem ser consideradas naifs sobre a Capital Paulista, o Interior e o Litoral abrangem numerosos artistas. São Paulo, por sua tradição de receber imigrantes, tem ainda uma característica ímpar. Há artistas do Exterior e de outras regiões do Brasil que se mudam para o Estado de São Paulo, consolidando a sua carreira, muitas vezes realizando obras em que retomam inclusive as suas memórias afetivas do local de origem, tanto biográficas como de tradições locais. Uma lista da arte naïf com artistas que nasceram em São Paulo e que aqui viveram ou passaram boa parte de suas vidas inclui facilmente 50 nomes, além do citado José Antonio da Silva: Agostinho Batista de Freitas, Alex dos Santos, Aloisio, Altamira Borges, Ana Maria Dias, Antonio Mendes da Silva, Barbara Rochlitz, Carmela Pereira, Ciro Oliveira, Conceição Silva, Daniel Firmino, Darcy Cruz, Deraldo, Djanira,

Dótoli, Edgar Calhado, Edivaldo, Edson Lima, Elias dos Bonecos, Eliza Mello, Emídio de Souza, Ferreira, Figureiras de Taubaté, Graciete, Helenos, Henry Vitor, Ignácio da Nega, Iracema Arditi, Isabel de Jesus, João Cândido da Silva, José V. Madalena, José Coimbra, Lourdes de Deus, Lucia Buccini, Luiz Cassemiro, Maria Auxiliadora, Maria Guadalupe, Nerival Rodrigues, Neuton de Andrade, Orlando Fuzinelli, Ranchinho, Raquel Trindade, Tamanini, Tavares, Telles, Walde-Mar, Waldeci de Deus, Waldomiro de Deus, Wilma Ramos e Zica Bergami. Podem ser realizados, a partir desta lista, longe de ser completa, mas significativa, diversos recortes, lembrando os que já faleceram, homenageando aqueles que estão na chamada terceira idade ou ainda destacado nomes pela sua importância para divulgar e potencializar a visibilidade da arte naïf vinculada ao Estado de São Paulo.

estilísticas e temáticas de profundas diferenças culturais, embora unificadas pela autenticidade e pela apresentação de características visuais próprias. É na diversidade do estilo que reside a mágica do olhar livre e independente da arte naïf, dando vazão a distintas percepções de mundo, com formas e cores peculiares que ajudam a pensar e a erguer um presente em que se possa recuperar as histórias dos principais naifs ligados ao Estado de São Paulo.

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Você pode encontrar Oscar em seu site www.oscardambrosio. com.br ou no instagram @oscardambrosioinsta, onde ele também coordena o projeto @arteemtempodecoronavirus

Em síntese, os artistas mencionados entre outros, desenvolveram – ou ainda desenvolvem – uma inteligência visual que permite construir caminhos que auxiliem a ter uma visão simbólica mais rica daquilo que fomos, do que somos hoje e das veredas a percorrer dentro do espectro de artistas vinculados ao gênero da arte naif no universo paulista. Temos nesse conjunto a construção de paisagens coloridas idílicas e edênicas ou visões críticas da política nacional e internacional. Há diferenças

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O ARTISTA SILVA Romildo Sant’Anna Livre-docente e diretor-fundador do Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva’.

A ciência é infalível, mas tem as suas falhas. José Antônio da Silva (Folha de Rio Preto, 23.08.1969) Epígrafe do livro Silva: Quadros e Livros – Um Artista Caipira de Romildo Sant’Anna (Editora Unesp, 1993)

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osé Antônio da Silva nasceu num sítio de Sales Oliveira, SP, em 1909; morreu em São Paulo, em 1996. Pela vida, mordiam-lhe as dores do desapreço e incompreensão. Foi pintor, escritor e é considerado por muitos o mais importante naïf do Brasil. Seus feitos pessoais e como artista mostram vestígios fundos de nossas raízes socioculturais. Criado na roça, as ondas do êxodo rural o chamaram para a cidade e, em finais de 1930, chegou a São José do Rio Preto. Sem eira nem beira, foi alojado com a mulher e filhos nos fundos do Centro Espírita Allan Kardec. Realizava o serviço que aparecia, de pedreiro a guarda-noites de hotéis.

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Desde criança sentiu inclinação para o desenho e rabiscava em superfícies improvisadas. Autodidata, corajoso, visionário e aventureiro, inventando os próprios meios, barganhava pinturas por mantimentos, remédios, bugigangas. Semi alfabetizado, e durante dez anos, escreveu o Romance da Minha Vida, editado em 1949 para a inauguração do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Publicou os versos de Sou Artista, Sou Poeta (1981) e três autobiografias romanceadas: Maria Clara (70, prefácio de Antônio Cândido), Alice (1971, adaptada em 1986 como a peça Rosa de Cabriúna, pelo Centro de Pesquisa Teatral do SESC, direção de Márcia Medina, sob a supervisão de Antunes Filho) e Fazenda da Boa Esperança (1987). Participou da I Bienal de São Paulo, em 1951.

Em 1966, o artista criou o Museu Municipal de Arte Contemporânea nos fundos da Biblioteca Municipal de Rio Preto. Era uma espécie de museu do inconsciente naïf. Ainda nesse ano, além de coletivas em Moscou e Paris, foi distinguido com “Sala Especial” na Bienal Internacional de Veneza. É citado em dicionários e enciclopédias, referido e estudado em livros de história da arte. Acerca do artista foram realizados filme de cinema, grandes reportagens em jornais e revistas, inúmeros programas de televisão e o CD-Rom José Antônio da Silva, produzido pela Associação dos Amigos da Pinacoteca e Prefeitura de São Paulo. Silva possui quadros em Galerias e Museus de várias partes do planeta. Na capital paulista, compõe os acervos do MASP, do Museu de Arte Moderna, Museu de Arte Contemporânea da USP, Pinacoteca do Estado e do Museu de Arte Sacra.

Municipal, onde permaneceram até março de 2001, quando o museu foi reinaugurado. Em 2012, o MAP foi transferido para o prédio da antiga Biblioteca Municipal ‘Dr. Fernando Costa’, com o piso revestido dos mesmos tacos de madeira que, por muitos anos o artista varreu e encerou.

Após a aposentadoria, mudou-se para São Paulo onde já mantinha um modesto ateliê. O Museu de Arte Contemporânea foi fechado e as obras do acervo (pinturas, desenhos e esculturas), assim como objetos históricos ficaram abandonados, sujeitos ao calor e à umidade, às traças, ao fungo... ao esquecimento. Anos mais tarde, fez doação dessa fortuna cultural à cidade e, em 1980, inaugurou-se o MAP - Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva’ de São José do Rio Preto. Em 1998, com a interdição do prédio devido a enchentes, as telas do artista foram depositadas no subsolo do Teatro

Seu primitivismo de cores e formas desnorteantes – para os padrões refinados das “belas artes” – revigora arquétipos e símbolos elementares da existência coletiva. Fez-se encarnação da voz das populações humildes, pronunciada no dialeto abafado pelos valores das elites integradas. Seja em pintura, literatura ou no que lhe indicasse a prodigiosa imaginação, Silva se expressava – como poetizaria Manuel Bandeira em Evocação do Recife – “na língua errada do povo, na língua certa do povo, pois ele é que fala gostoso o português do Brasil”. Silva, ingênuo em muitos aspectos, era um sujeito

Silva é um Antônio; um José, tudo nome de gente simples, ordeira, apaixonada. Sua vida e arte desenham o emblema gritante do sem-terra, do sem-teto, do sem-nada. À moda dos artistas populares, e incorporando um ardente romantismo, fez de sua existência, arte; de sua arte, vida. Era o personagem de si, um repórter da vida perdida em desejos. Seu tino para a expressão crua da arte fez ecoar pelos quatro ventos as aspirações, sonhos e sentimentos que identificam a população pobre e esquecida do país em meados do século 20.

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sabido, despachado, instintivo, descomedido, espontâneo e previdente. O artista produziu telas esperançosas, idílicas, religiosas, deprimentes, líricas, prenhes de doidices e impulsos quiméricos. Tinha pressa de levar seus sonhos à apreciação pública. Pensava que o sonhador é aquele que acredita em algo que não precisa acontecer para existir. Assim, buscava a eficácia da mentira. Parecia intuir que, recuadas no tempo, história e lenda se confundem. Agia como se o certo e o errado não existissem, pois não se sentia como uma pessoa, mas um personagem.

proveito de suas origens rurais carregadas dum idealizado apelo de ingenuidade e pureza. Morreu relativamente pobre, sem nunca ter andado de avião.

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Romildo Sant’Anna para o livro Silva em Caleidoscópio - inédito

Romildo também é escritor e professor de História da Arte, é autor do livro Silva: Quadros e Livros – Um Artista Caipira (1996 - Editora Unesp: São Paulo) – Prêmio Casa de las Américas – Havana.

1909

Nasce em Sales Oliveira, SP, no sítio Monte Alegre, região da Estrada de Ferro Mogiana. Trabalha desde criança em atividades agropastoris.

Exagerado, parecia compreender que as coisas têm visibilidade quando exibidas em proporções superlativas. De Silva ficou-me a impressão de que, entre o sinal verde e o vermelho, avançava sempre no amarelo. Esse “temperamento de artista” (ora premeditado, a reforçar-lhe o epíteto de “artista aloucado”), lhe custou reprovações implacáveis e tão provincianas quanto o provincianismo da cidade que o viu nascer para as artes. Julgava-se raro. Acerca disto, disse-me um punhado de vezes, remexendo os cabelos como quem vasculha os miolos: “Tô sempre em voga porque só confio em mim... O diabo tem muitas caras!”. Assim sendo, era um senhor das grandes suposições, de calculadas, mas ingênuas licenças poéticas e que, rapidamente, aprendeu a tirar

CRONOLOGIA DO ARTISTA

1936

Passa a residir na região de São José do Rio Preto, SP, e trabalha em serviços rurais e subempregos urbanos. Realizava, sob encomenda, trabalhos de pintura paisagística em paredes e pinturas de símbolos religiosos em túmulos, principalmente para o Dia de Finados.

1946 Salvo conduto de José Antonio da Silva Autorização para viagens,1943 - Foto: Romildo Sant’Anna

Aos 37 anos, envia três quadros pintados sobre flanela à Primeira Exposição de Desenho e Pintura, na inauguração da Casa de Cultura de Rio Preto, em 30.11.1946. Os críticos Lourival Gomes Machado, Paulo Mendes de Almeida e João Cruz Costa conferem-lhe o prêmio máximo em dinheiro. Na mesma noite, a decisão dos jurados foi anulada e, por pressão local, nomearam-se novos julgadores que deram ao artista a menção de 4º colocado.

1947 Coletiva e concurso no Clube Comercial de São José do Rio Preto. Recebe prêmio em dinheiro. 1948

Primeira exposição individual, na Galeria Domus (São Paulo). O quadro Execução de Genoveva foi comentado pelo modernista Oswald de Andrade (02.06.1948). O quadro Colheita de Algodão é adquirido e doado pelo jornalista Assis Chateaubriand ao acervo inicial do MASP-São Paulo. - Na primeira exposição, Francisco Matarazzo Sobrinho adquire e doa a tela Fazenda de Café a Nelson Rockfeller, presidente do MoMA (Museum of Modern Art), para o acervo do Museu nova-iorquino. - Exposição Obras Abstracionistas e Obras de Coleção Francisco Matarazzo Sobrinho, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

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1949 Participa de mostra promovida pela Comp.

Seguradora Sul-América - Rio de Janeiro. - Exposição de Pintura Paulista, organizada pela Galeria Domus, no Ministério da Educação e Saúde (Rio de Janeiro). - Individual na Galeria Domus (São Paulo). - Participa do XII Salão do Sindicado dos Artistas Plásticos (São Paulo). - Publica Romance de Minha Vida, editado pelo MAM - Museu de Arte Moderna (São Paulo). - Passa a integrar o primeiro acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, com os estrangeiros Pablo Picasso, Kandinsky, Dufy, Severini, Chagall, Magnelli, De Pisis, Joan Miró, e os brasileiros Di Cavalcanti, Alfredo Volpi, Anita Malfatti, Mario Zanini, Clovis Graciano e Aldo Bonadei.

1950

Aquisição para o acervo do MAM - Museu de Arte Moderna (São Paulo).

1951

Admitido como servente da Prefeitura de São José do Rio Preto e designado para a função de faxineiro da Biblioteca Municipal Dr. Fernando Costa. - Individual no Rio Preto Automóvel Clube (São José do Rio Preto). - 1ª. Bienal de São Paulo, de 20.10 a 23.12.1951, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. - “Prêmio de Aquisição” do MoMA (Museum of Modern Art), de Nova Iorque.

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1952

Participa da 26ª. Bienal de Veneza. - Exposição de Arte Contemporânea do Centenário de São José do Rio Preto. - Coletiva Exposición de Pinturas, Dibujos y Grabados Contemporáneos de Brasil (Santiago Chile). - Individual na Galeria Ambiente (São Paulo).

1953

2ª. Bienal de São Paulo 13.12.1953 a 26.02.1954, no Museu de Arte Moderna de São Paulo. - Coletiva do III Salão Baiano de Belas Artes (Salvador). - Individual na Galeria Ambiente (São Paulo).

1954 Premiado na II Bienal Hispano-americana

de Arte, de Havana, com a tela Fazenda. - Exposição no Sindicato dos Compositores Artísticos, Musicais e Plásticos do Estado de São Paulo, organizada pelo Museu de Arte Moderna (São Paulo).

1955

“Pequena Medalha de Prata” pela tela Casamento na Roça, no IV Salão Paulista de Arte Moderna – Galeria Prestes Maia (São Paulo). - 3ª. Bienal de São Paulo (Museu de Arte Moderna de São Paulo). - Exposição Internacional IX Prêmio Lissone (Milão). - Exposição Internacional no Carnegie Institute (Pittsburgh - EUA).

- Participação na Exposición Internacional de Pintura, promovido pelo Ateneo de Valência (Caracas). - Individual na Galeria Cosme Velho (São Paulo). - Exposição Internacional de Arte de Neuchâtel (Suíça). - V Salão Baiano de Belas Artes (Salvador). - Inauguração da Casa Museu em sua residência, na rua Fernão Dias Paes Leme, 230 - São José do Rio Preto.

1956 “Grande Medalha de Prata” pela tela Cena

Brasileira, no V Salão Paulista de Arte Moderna (São Paulo). - Coletiva Paisagem Brasileira - de 1900 aos dias de hoje, no Palácio do Ibirapuera (São Paulo). - Individual no IAB - Instituto dos Arquitetos do Brasil (São Paulo). - VI Salão Baiano de Belas Artes (Salvador). - Referência na obra The Arts in Brazil, de Pietro Maria Bardi (Ed. di Milano, Milão). - Salão Ferroviário, do Ministério da Viação (Rio de Janeiro). - Reportagem de três páginas na revista Manchete (Rio de Janeiro)

1957 Prêmio de aquisição (tela Carretão), no VI

Salão Paulista de Arte Moderna (São Paulo). - 4ª. Bienal de São Paulo (Museu de Arte Moderna de São Paulo). - Coletiva Doze Artistas de São Paulo na Galeria

Folha (São Paulo). - Coletiva itinerante de Arte Moderna do Brasil em Buenos Aires e Rosário (Argentina), Santiago (Chile) e Lima (Peru).

1958 Individual no Centro Cultural Brasil-Estados Unidos (São José do Rio Preto). - VII Salão Paulista de Arte Moderna. Prêmio de Aquisição (São Paulo). - Individual na Galeria de Artes da Folha (São Paulo). - Individual na Escola de Belas Artes - (Araraquara). - Exposição José Antônio da Silva, Alfredo Volpi e Egídio de Souza, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.

1959 Coletiva itinerante de Artistas Brasileiros,

em diversos países europeus. - Coletiva do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (Assunção, Paraguai). - Individual organizada pela Associação Paulista de Críticos de Arte, Congresso Extraordinário da AICA - MASP - Museu de Arte de São Paulo. - Individual no Lions Club (São José do Rio Preto). - Prêmio Aquisição (tela: A Matança da Vaca no Sítio), no Salão Paulista de Arte Moderna. (São Paulo).

1960 Incluído no Who’s Who in Latin American,

editado por Wheller Sammors (Chicago).

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1961 Participa da VI Bienal Internacional de São

Paulo, com isenção de júri.

1963 Mostra individual na Escola de Belas Artes (Araraquara). - Mostra Pintura e Escultura Contemporânea no Centro de Estudos de Letras e Artes (Campinas). 1964 Recebe o diploma de “Cidadão Honorário

Rio-pretense”, em 19 de março. - Incluído no Dicionário de Artes Plásticas no Brasil, de Roberto Pontual (Rio de Janeiro). - Crônica “O Pintor Silva”, no livro A Cidade e a Roça, de Rubem Braga, Editora Sabiá (Rio de Janeiro).

1965 Individual na Galeria Bela Cintra (São Paulo).

- Pinta a Via-sacra da Igreja Nossa Senhora dos Pobres, Butantã (São Paulo).

1966 Funda o Museu Municipal de Arte Contemporânea de São José do Rio Preto. - Inicia a coleção de 14 telas Histórias de Rio Preto, para o Museu de Arte Contemporânea. - Coletivas em Moscou e Paris. - Incluído na Enciclopédia Delta-Larousse. - Grava dois elepês intitulados Registro do Folclore mais Autêntico do Brasil. - Participa da 33ª. Bienal de Veneza, Salão Brasileiro, com a curadoria de Pietro Maria Bardi. - Participa da I Bienal de Artes Plásticas (Salvador). 20

- Individual na Galeria de Arte São Luiz (São Paulo). - Individual na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (São José do Rio Preto).

1967 Coletiva Primitivos Actuales de América,

promovido pelo Instituto de Cultura Hispânica, em várias cidades da Espanha. - Individual na Galeria Astreia (São Paulo). - Exposição de desenhos no Clube dos Artistas (São Paulo). - Participa da Bienal da Bahia (Salvador). - Entrega a Via-sacra, em telas a óleo de 33 x 41 cm, ao Museu de Arte Sacra (São Paulo). - Entrega a Via-sacra, em telas a óleo de 55 x 80 cm, à Paróquia de N. S. do Sagrado Coração - Igreja da Redentora (Rio Preto) - Crônica ‘O Triste Brasil de Verdade’, de Ruben Braga, sobre o Romance de Minha Vida, na revista Manchete (Rio de Janeiro).

1968 Inauguração formal do Museu Municipal de

Arte Contemporânea, em 19 de julho. - Bienal Nacional de Artes Plásticas, no Museu de Arte Moderna da Bahia.

1969

Os discos Registro do Folclore mais Autêntico do Brasil representam o Brasil no Festival do Folclore da África do Sul. - Inicia a pintura de 18 óleos s/tela da Via-sacra da Paróquia de Nossa Senhora do Sagrado Coração,

bairro Redentora (São José do Rio Preto). Além das 14 estações tradicionais, acrescentou cenas de A Santa Ceia, Ressurreição de Cristo, Entrada no Domingo de Ramos e Cristo Aparece aos Apóstolos Enquanto Pescavam. Obras expostas na Capela do Santíssimo daquela igreja. - Individual na A Galeria (São Paulo).

1970 Incluído no dicionário Profile of the New

Brazilian Art, de Pietro Maria Bardi. - Publica o romance Maria Clara, pela Livraria Duas Cidades (São Paulo). Prefácio Antonio Candido. - Reportagem de cinco páginas, na revista Manchete (Rio de Janeiro). - Incluído no dicionário Les Peintres Naïfs, de Anatole Jakovsky. - Recebe o título de “Homem do Ano” (São José do Rio Preto). - Recebe o Troféu de Prata, do Banco Novo Mundo (São Paulo). - Estabelece ateliê e monta exposição permanente de suas obras em São Paulo, na rua Aurora, 179, sala 23. - Individual no MAM - Museu de Arte Moderna (São Paulo).

1972 Recebe o “Troféu Alberto Andaló”, como

Personalidade do Ano em Arte (São José do Rio Preto). - Incluído no livro Arte / Brasil / Hoje: 50 Anos Depois, de Roberto Pontual, em comemoração ao

cinquentenário da Semana de Arte Moderna. - Publica o romance Alice, pela Livraria Duas Cidades (São Paulo). Prefácio: Nogueira Moutinho. - Coletiva de obras do acervo do Museu de Arte Sacra de São Paulo, no Museo Municipal de Arte Hispano-americano ‘Isaac Fernández Blanco’ (Buenos Aires). - Sala Especial no Salão de Arte de Piracicaba. - Individual na Primitiva Art Gallery (São Paulo).

1973 Sala Especial com seu nome, no Salão de

Arte (Piracicaba). - Individual no Museo de Arte Hispanoamericano ‘Issac Fernández Blanco’ (Buenos Aires). - Coletiva Temática Brasileira no Paço das Artes (São Paulo). - Individual na Galeria A Ponte (São Paulo). - Coletiva na 1ª. Bienal de Arquitetura de São Paulo (Fundação Bienal de São Paulo). - Convidado especial da exposição Panorama da Arte Brasileira no MAM - Museu de Arte Moderna (São Paulo). - Participa do livro A Arte Brasileira Hoje, organizado por Ferreira Gullar, com artigo de Mário Pedrosa. - Incluído no livro Arte Reportagem, do jornalista Luiz Ernesto Kawall (São Paulo). - Obras reproduzidas na revista Veja (São Paulo). - Quadro Colheita de Algodão (1948) reproduzido na Enciclopédia Abril, vol. 10, no verbete Arte Primitiva. Abril Cultural (São Paulo).

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1974 Eleito membro da Academia de Letras de

Piracicaba, ocupante da cadeira 97. - Obra reproduzida na capa do Catálogo do Clube do Leitor, Bloch Editores (Rio de Janeiro).

1975 Individual na Galeria A Ponte (São Paulo).

- Individual no Centro Cultural Brasil-Estados Unidos (Santos). - Coletiva Festa das Cores, no MASP - Museu de Arte ‘Assis Chateaubriand’ (São Paulo). - Estabelece moradia e ateliê na rua Tenente Azevedo, 104, Ap. 32, bl. A (São Paulo).

1976 Aluga apartamento em São Paulo, passando a viver entre Rio Preto e a capital. - Publicação do livro José Antônio da Silva, de Theon Spanudis (edição bilíngue). Editora Kosmos (São Paulo). - Individual José Antônio da Silva – 30 Anos de Pintura, no MASP (São Paulo) - Coletiva Popular Painters and Sculptors of Brazil (Washington, D.) - Coletiva Santeiros e Imaginários – Paço das Artes (São Paulo). - Individual na R&R Camargo Galeria de Arte (São Paulo). - Individual na Casa Grande Galeria de Arte (São José do Rio Preto).

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1977 Mostra Brasil / Arte - 1922 - 1977, Portal

1980

o Silva?, de Carlos Augusto Calil. 12 minutos. Produção: Fitas Brasileiras Produções Culturais e Funarte e Prefeitura de São Paulo, distribuição Embrafilme (Rio de Janeiro). - Individual na Galeria Cosme Velho (São Paulo). - Individual no Centro Cultural Brasil-Estados Unidos (Santos). - Coletiva Construtivistas e Figurativos da Coleção Theon Spanudis, no Centro de Artes Porto Seguro (São Paulo).

Inauguração do MAP - Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva’, no Centro Cultural ‘Prof. Daud Jorge Simão, sob a curadoria de Romildo Sant’Anna (em 19 de Julho, São José do Rio Preto). - Individual no Centro Campestre do SESC “Basílio Machado Neto” (São Paulo). - Coletiva no Paço das Artes (São Paulo). - Coletiva Pintores Brasileños em Chile, por ocasião da visita do presidente da república, general João Batista Figueiredo (Santiago). - Individual na Pinacoteca do Estado (São Paulo). - Calendário Seis Pintores Brasileiros do acervo do MASP - Companhia Nacional de Seguros. - Individual na Galeria SESC Carmo (São Paulo).

1979

1981 Tela Enforcamento reproduzida na coleção

Galeria de Arte (São Paulo). - Individual na Espade Galeria de Arte (São Paulo)

1978 Fita cinematográfica Quem Não Conhece

Aposenta-se, aos 70 anos, como “encarregado” ou “diretor executivo” do Museu Municipal de Arte Contemporânea (Rio Preto). É homenageado em sessão solene da Câmara Municipal. - Individual na Galeria Ateliê (São Paulo). - Individual José Antônio da Silva, na Renot Galeria de Arte, em homenagem aos 70 anos do artista (São Paulo). - 1ª. Bienal Latino-americana de São Paulo (Fundação Bienal de São Paulo).

Gênios da Pintura, Editora Abril (São Paulo). - Obras reproduzidas na revista Manchete (Rio de Janeiro). - Individual J. A. Silva - Sou Pintor, Sou Poeta, na Galeria de Arte Uirapuru (São Paulo) - Coletiva Arte Transcendente, curadoria Theon Spanudis, no Museu de Arte Moderna (São Paulo).

1982 Publica a autobiografia em versos Sou Artista, Sou Poeta, pela Livraria Kosmos (São Paulo). Prefácio: Luiz Ernesto Kawall. - Individual na Galeria de Arte Uirapuru (São Paulo). - Incluído no livro A Cor na Arte Brasileira, de Jacob Klitowtz, editado pela Volkswaguen do Brasil (São

Paulo). - Incluído no livro A Arte no Brasil, de Pietro Maria Bardi, com ensaio de Oscar Niemeyer. Editora Abril (São Paulo). - Individual na Marques Galeria (São Paulo). - Título de “Cidadão Benemérito” de Sales Oliveira, sua cidade natal.

1983 Individual na Associação Paulista do Ministério Público (São Paulo). - Programa de televisão Câmera Aberta: Museu, Uma Arte Impopular – RTC - TV Cultura (São Paulo). - Recebe o diploma de “Cidadão Benemérito do Município de Sales Oliveira”, em 21 de maio. - Incluído na série História da Arte do Brasil - TV Cultura (São Paulo). - Incluído no livro História Geral da Arte no Brasil (2 tomos), coordenação editorial de Walter Zanini - Instituto Moreira Salles e Fundação Djalma Guimarães (São Paulo). - Obra reproduzida no catálogo do acervo do Museu de Arte Sacra. Coordenação editorial e prefácio do padre Antonio de Oliveira Godinho (São Paulo). - Incluído no calendário Color in Brazilian Art, edição internacional da Volkswagen do Brasil (São Bernardo do Campo). - Participação na Bienal Hispanoamericana de Arte “El Autorretrato”, na cidade do México. - Individual na Renot Galeria de Arte (São Paulo).

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1984 Coletiva Tradição e Ruptura – Síntese da

Arte e Cultura Brasileiras, sob o patrocínio Fundação Bienal de São Paulo, com obra reproduzida no catálogo, de 19.11.84 a 31.01.85. - Gravação de Silva-Selva: Colagem, toada de Lori, Benê Ferreira e Romildo Sant’Anna, com participação de Zé do Rancho. Elepê Sonho de Adulto, do Grupo Realejo. - Individual A Pintura de José Antônio da Silva, na Galeria Tema (São Paulo).

1985 Incluído no livro A Arte Ingênua Brasileira,

editado pelo Banco da Cidade (São Paulo). - Mencionado entre os 10 artistas plásticos brasileiros mais destacados do ano, pela Revista Veja (São Paulo). - Individual de óleos e desenhos A Pintura de José Antônio da Silva, na Galeria Tema (São Paulo). - Mencionado entre os dez artistas plásticos mais destacados do ano, pela revista Veja, na edição “Retrospectiva do Ano”.

1986 Coletiva A Paisagem no Acervo do MAM Museu de Arte Moderna (São Paulo). - Tese de doutorado Silva, Quadros e Livros – Um Artista Caipira, de Romildo Sant’Anna, defendida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, sob orientação de Boris Schnaiderman (São Paulo). - Coletiva Festa das Cores, na galeria Rio Design Center (Rio de Janeiro).

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- Individual na Galeria da Associação Paulista do Ministério Público (São Paulo). - Individual de óleos e desenhos na Renot Art Dealer (São Paulo). - Individual na Bemge Galeria de Arte (São Paulo). - Individual José Antônio da Silva, o gênio brasileiro da arte primitivista, na Renot Art Dealer (São Paulo). - Coletiva na Galeria Uirapuru (São Paulo). - Estreia da peça Rosa de Cabriúna, adaptada do romance Alice, pelo Centro de Pesquisa Teatral do SESC - São Paulo, sob a supervisão de Antunes Filho, exibido no Teatro Anchieta (São Paulo). - Entrevista no programa Marília Gabi Gabriela, Rede Globo de Televisão (São Paulo).

1987 Recebe a “Medalha 19 de Julho”, da Câmara

de Vereadores de São José do Rio Preto, em 27 de novembro. - Individual José Antônio da Silva, no Yataka Sanematsu Escritório de Arte (São Paulo). - Publica o romance Fazenda da Boa Esperança, Livraria Duas Cidades (São Paulo). Prefácio: Paulo Dantas. - Coletiva Imaginários Singulares na XIX Bienal Internacional de São Paulo. - Individual no Yutaka Senematusu Escritório (São Paulo). - Individual de Aquarelas, na Associação Paulista do Ministério Público (São Paulo).

1988 Individual José Antônio da Silva – 40 Anos de Pintura, na Galeria Renot Art Dealer (São Paulo). - Publicação de Silva/Selva: Cuadros y Libros – Estúdio sobre un Artista Guajiro, de Romildo Sant’Anna, tradução Sergio Flores. - Prémio Casa de las Américas (Havana - Cuba). - Coletiva O Mundo fascinante dos pintores naïfs Paço Imperial (Rio de Janeiro).

1989 Retrospectiva José Antônio da Silva, pintor do Brasil - Museu de Arte Contemporânea da USP (São Paulo). - Homenagem no Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas - Unesp - São José do Rio Preto, pelos 80 anos do artista. - Individual de desenhos e gravuras na Biblioteca Mário de Andrade (São Paulo). - Participa da XX Bienal Internacional de São Paulo (eventos especiais), com apresentação da peça Rosa de Cabriúna, baseada no romance Alice. 1990 Prêmio “Melhor Retrospectiva do Ano”, com a mostra José Antônio da Silva, pintor do Brasil, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte – (São Paulo). - Coletiva Brasil-Japão de Arte Contemporânea no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro).

1992

Retrospectiva José Antônio da Silva – Cinco Décadas de Arte Brasileira no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro). - Individual no Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro). - Retrospectiva no Paço das Artes (São Paulo). - Coletiva na Galeria Jacques Ardies (São Paulo).

1993 Coletiva Grande Exposição de Arte Naïf, na Galeria Jacques Ardies (São Paulo). - Publicação de Silva: Quadros e Livros – Um Artista Caipira, de Romildo Sant’Anna - Editora Unesp (São Paulo). Prefácio: Boris Schnaiderman. - 2ª. Bienal de Arquitetura de São Paulo (Fundação Bienal de São Paulo).

1994 Individual Oitenta e Cinco Anos de Vida e

Arte no Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas - Unesp (São José do Rio Preto). - Individual A Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Silva, no Museu de Arte Sacra (São Paulo).

1995 Coletiva Primavera, na Rosa Gallery (São Paulo). - Mostra “Grande Exposição de Arte Naïf”, na Galeria Jacques Ardies (São Paulo). - Programa especial Globo Comunidade, Rede Globo Noroeste Paulista (São José do Rio Preto).

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1996 O Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio

da Silva’ é fechado ao público por interdição do prédio devido a enchente, em 19 de março. As telas do artista são acondicionadas no subsolo do Teatro Municipal da cidade. As esculturas permanecem no MAP e são seriamente danificadas ou perdidas. - Morte do artista, em 09 de agosto, na cidade de São Paulo.

1997 Exposição Silva em Coleções Particulares,

no Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva (Rio Preto)

1998 Publicação do livro Silva - A Pintura, não o Romance, de Olívio Tavares de Araújo. São Paulo: Métron. 1999 Lançamento do CD-ROM José Antônio da

Silva, de Olívio Tavares de Araújo. Associação dos Amigos da Pinacoteca e Prefeitura Municipal (São Paulo). - 4ª. Bienal de Arquitetura de São Paulo (Fundação Bienal de São Paulo). - Exposição Silva: Pinturas – 1947/1995, na Pinacoteca do Estado (São Paulo).

2001 O Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio

da Silva’ de Rio Preto é reinaugurado. Treze telas a óleo do artista são restauradas por Walter Sanches Jr., com apoio do SESC (São Paulo). - Retrospectiva na Galeria Ricardo Camargo (São 26

Paulo). 31 telas do artista, do final de 1940 a 1980. A exposição foi alvo de várias reportagens em jornais e revistas.

2004 Restauração das 18 telas da Via-sacra da

Paróquia de Nossa Senhora do Sagrado Coração - Rio Preto, pelo Studio Argolo Restaurações de Salvador - BA, sob a supervisão de José Dirson Argolo e curadoria de Cristiana de Freitas. Apoio: Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.

2007 As 15 pinturas murais do artista retratando episódios do Romance de Minha Vida, no prédio do antigo Museu Municipal de Arte Contemporânea de Rio Preto são restauradas por Luciana Bonadio, da Universidade Federal de Minas Gerais. 2009 Segunda edição do Romance de Minha Vida. THS Editora e Secretaria Municipal de Cultura, em comemoração ao centenário de nascimento do artista. Apresentação: Lelé Arantes (Rio Preto). - Retrospectiva Nasci Errado e Estou Certo, na Galeria Estação, em homenagem ao centenário de nascimento do artista (São Paulo). - Retrospectiva na Associação Paulista de Medicina, em homenagem ao centenário de nascimento do artista (São Paulo).

2011 Coletiva Arte Sacra Popular, com exposição

de 15 painéis da Via-sacra, no Museu de Arte Sacra de São Paulo.

2012 O Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio

da Silva’ muda-se para o prédio da antiga Biblioteca Municipal, na Rua Voluntários de São Paulo, onde o artista trabalhou até a aposentadoria, como faxineiro (em 07 de março – São José do Rio Preto).

2013 Retrospectiva José Antônio da Silva em

Dois Tempos, em junho e julho, no Museu de Arte Contemporânea da USP (São Paulo).

2014 Criações de páginas do MAP no Facebook,

Instagram e canal no YouTube, e suas obras são disponibilizadas em alta definição. O mesmo acervo passou a ser exibido no site da Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto. - Filme documentário Recordando o Silva – Fragmentos do Artista Naïf. Direção: Romildo Sant’Anna. Produção Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva. DVD - YouTube.

2015 Filme documentário Como me Fiz Artista.

Direção Romildo Sant’Anna. Produção: Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva. DVD YouTube.

2016 Filme documentário Via-sacra da Redentora. Direção Romildo Sant’Anna. Produção: Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva. DVD - YouTube.

2017 Retrospectiva José Antônio da Silva - A

Vida Não Basta (Curadoria: Denise Mattar), na Galeria Almeida e Dale (São Paulo), de 11 de fevereiro a 04 de março. - Inauguração do Trem Caipira, dois vagões ferroviários inteiramente “envelopados” com obras do artista, do acervo do Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva’. Prefeitura de São José do Rio Preto, para passeios da estação da cidade à estação do distrito de Engenheiro Schmidt. - Coletiva internacional Histórias da Sexualidade, no Museu de Arte de São Paulo ‘Assis Chateaubriand’, de 20.10.2017 a 14.02.2018. Duas telas expostas e capa do livro-catálogo da exposição. - Filme documentário Sofrimento e Glória do Artista. Direção Romildo Sant’Anna. Produção: Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva. – DVD - YouTube. - Filme documentário Vamos Falar do Brasil. Direção Romildo Sant’Anna. Produção: Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva. DVD YouTube.

2018 Retrospectiva de 13 trabalhos, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Na apresentação, o texto Nasci Errado e Estou Certo, de José Augusto Ribeiro. - Lançamento do livro O Círculo de Theon Spanudis, com a reprodução de 9 telas do artista. Cult Arte e Comunicação, São Paulo. - Exposição de duas telas na 14ª. Bienal Naïfs do 27


Brasil - SESC/Piracicaba. - Filme documentário Progresso, Saudade e Museu. Direção Romildo Sant’Anna. Produção: Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva. DVD YouTube.

2019 Lançamento de livreto ilustrado, colorido, de 16 páginas, em comemoração aos 110 anos de nascimento do artista. Textos de Ruben Braga, Antonio Candido, Theon Spanudis, Olívio Tavares de Araújo e Romildo Sant’Anna. - Identificação das obras do Museu de Arte Primitivista ‘José Antônio da Silva’ por QR Code contendo reprodução dos quadros em altadefinição, dados técnicos da obra e apreciações críticas. 2020 Filme documentário Os Últimos Passos

de Jesus, sobre a Via-sacra de José Antônio da Silva para a Paróquia de N. S. do Sagrado Coração (Rio Preto). Direção, roteiro e produção Romildo Sant’Anna - DVD - YouTube. - Livreto ilustrado da exposição coletiva Caipirismo, no SESC-Bom Retiro (São Paulo), de outubro de 2020 a janeiro de 2021. Apreciações críticas de Romildo Sant’Anna.

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Homenagem a

José Antonio da Silva

A

edição inaugural do “Salão Paulista de Arte Naïf” presta homenagem ao genial José Antonio da Silva, artista paulista, considerado um dos ícones da história da arte naïf brasileira. Entre outras obras do artista, apresentamos esta Via Sacra, a qual foi realizada por ele em 1967. Ela pertence ao acervo do MAS, Museu de Arte Sacra de São Paulo, proveniente da Igreja Nossa Senhora Mãe dos Pobres, Butantã, São Paulo, SP.

Graciete Borges (1953), Irecê, BA - reside em São Paulo, SP Retrato do Silva de preto, 2021 - OST - 40 x 30 cm

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José Antonio da Silva (1909-1996), Sales de Oliveira, SP - São Paulo, SP Retrato de Graciete, 1984 - OST - 58 x 40 cm

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Via Sacra - Jesus é condenado à morte 1967 - OST - 34,5 x 42,5 x 2cm

Cristo crucificado 1970 - OST - 63,5 x 47,5 x 1,5 cm

Via Sacra - Jesus toma a cruz aos ombros 1967 - OST - 34,5 x 42 x 2cm

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Via Sacra - Jesus cai pela primeira vez 1967 - OST - 34,5 x 42 x 2 cm

Via Sacra - Jesus encontra sua aflita mãe 1967 - OST - 34,5 x 42,5 x 2 cm

34

Via Sacra - Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz 1967 - OST - 34,5 x 42,5 x 2 cm

Via Sacra - Verônica enxuga o rosto de Jesus 1967 - OST - 34,5 x 42,5 x 2 cm

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36

Via Sacra - Jesus cai pela segunda vez 1967 - OST - 34,5 x 42,5 x 2 cm

Via Sacra - Jesus cai pela terceira vez 1967 - OST - 34,5 x 42,5 x 2 cm

Via Sacra - Jesus consola as mulheres de Jerusalém 1967 - OST - 34 x 42 x 2 cm

Via Sacra - Jesus é despojado de suas vestes 1967 - OST - 34,5 x 42,5 x 2 cm

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Via Sacra - Jesus é pregado na cruz 1967 - OST - 41 x 33 x 1 cm

Via Sacra - Jesus morre na cruz 1967 - OST - 34,5 x 42,5 x 2 cm

Via Sacra - Jesus é descido da cruz 1967 - OST - 35,5 x 42,5 x 2 cm

Jesus é depositado no Santo Sepulcro 1967 - OST - 61 x 74 x 2 cm

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obras

A

qui estão as obras apresentadas no Museu de Arte Sacra de São Paulo e no Museu Municipal de Socorro-SP. A Mostra é composta pelas obras de José Antonio da Silva, de grandes ícones da história da arte naïf paulista, de artistas convidados e de artistas escolhidos através de um edital. O Salão Paulista de Arte Naïf, compõe a narrativa visual da criatividade paulista, que é tão múltipla quanto o número de artistas nascidos, ou residentes no Estado de São Paulo.

+

Por Marinilda Boulay

Ressurreição 1967 - OST - 61 x 74,5 x 3,5 cm

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José Antonio da Silva (1909-1996) Sales de Oliveira, SP - São Paulo, SP Chuva, 1990 - Óleo sobre cartão - 23 x 17 cm

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Esculturas em nó de madeira denominadas “Nós de Pinho”, de fatura popular representando Santo Antônio e Nossa Senhora da Conceição. Século XIX - Procedência: Vale do Paraíba

Benedito Amaro de Oliveira – “Dito Pituta” (1848-1923), Santa Izabel- SP Conjunto de Esculturas denominadas ”Paulistinhas”, Século XIX/XX - Procedência: Santa Izabel- SP

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AD Silva (1947), Presidente Venceslau, SP - reside em Marília, SP Ruth apanha as sobras da colheita de Boaz, 2021 - Acrílica sobre painel - 33 x 48 cm

AD Silva (1947), Presidente Venceslau, SP - reside em Marília, SP Boaz casa com Ruth, 2021 - Acrílica sobre painel - 33 x 48 cm

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Agostinho Batista de Freitas (1927-1987), Campinas, SP - São Paulo, SP Pátio do Colégio, 1987 - OST - 70 x 100 cm

Alex dos Santos (1980), Jaboticabal, SP - reside em Jaboticabal, SP O Enterro, 2020 - Pintura sobre madeira - 50 x 60 cm

Alex dos Santos (1980), Jaboticabal, SP - reside em Jaboticabal, SP A Violência da Mulher, 2020 - Pintura sobre madeira - 60 x 50 cm

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Alcides Peixe (1977), Recife, PE - reside em São Paulo, SP Sangrado I, 2020 - AST - 40 x 30 cm

Alcides Peixe (1977), Recife, PE - reside em São Paulo, SP Sangrado II, 2020 - AST - 40 x 30 cm

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Alice Masiero (1963), Morungaba, SP - reside em Morungaba, SP Circo Talismã, 2021 - AST - 50 x 50 cm ALICE MASIERO - PRÊMIO TOTEM - EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL

Alice Quadrado (1986), São Paulo, SP - reside em Águas de São Pedro, SP Colheita, Fé e Alegria. Prenúncio de Paz, 2021 - Patchwork sem costura (fundo); Patinagem (caixa, pecas de mdf); Estilo Abayomi (Mãe Colheita, Nossa Senhora Aparecida, São Francisco, Crianças, frutas, peixes) 40,5 x 40,5 x 15,5 cm

Alice Masiero (1963), Morungaba, SP - reside em Morungaba, SP Malandro da Luz, 2021 - AST - 50 x 40 cm

Alice Quadrado (1986) São Paulo, SP - reside em Águas de São Pedro, SP Olhar o Hoje, para o Bem Amanhã, 2021 - Composição de objetos em relicário bidimensional - 28 x 17 cm

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Ana Maria Reis (1963), Silvianópolis, MG - reside em Sorocaba, SP Xamã, 2021 - Obra bordada sobre aquarela - 19 x 26 cm

Ana Pinho (1964), São Paulo, SP - reside em Embu das Artes, SP Nossa Senhora de Todas as Cores, 2021 - AST - 80 x 60 cm Altamira Borges, (1932), Jacaraci, BA - reside em Penápolis SP Nossa Senhora de Fátima, 2021 - AST - 70 x 50 cm

Altamira Borges, (1932), Jacaraci, BA - reside em Penápolis SP A noiva, 2002 - Óleo sobre Duratex - 70 x 33 cm

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Angel Migotto (1971) Taubaté, SP - reside em Taubaté, SP São Medrado, 2021 - AST - 60 x 40 cm

Ana Pinho (1964), São Paulo, SP - reside em Embu das Artes, SP Vertical Horizontal, 2021 - AST - 80 x 60 cm MENÇÃO ESPECIAL

Angela Oskar (1973), Santiago, Chile - reside em São Paulo, SP Transcendência, 2021 - Acrílica e PVA sobre tela - 60 x 60 cm

Angel Migotto (1971), Taubaté, SP - reside em Taubaté, SP Benção dos Animais, 2019 - AST - 60 x 40 cm

Angela Oskar (1973), Santiago, Chile - reside em São Paulo, SP NosOtras, 2021 - Acrílica e PVA sobre tela - 60 x 50 cm

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Aparecida Azêdo (1929-2006), Brodoski, SP - Rio de Janeiro, RJ Fundação de São Paulo, 2004 - AST - 74 x 110 cm

Arieh (1975), Belém, PA - reside em São Paulo, SP Mana Cabocla, 2021 - Acrílica sobre Fibra de Tururí - 60 x 30 cm MENÇÃO ESPECIAL

Arieh (1975), Belém, PA - reside em São Paulo, SP Luzes de Hanuká, 2021 - Acrílica sobre Canson - 43 x 31 cm

Aparecida Azêdo (1929-2006), Brodoski, SP - Rio de Janeiro, RJ Trem de Minério n°4, 2003 - Acrílica sobre eucatex - 53 x 45,5 cm

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Azlemp (1938), São Paulo, SP - reside em São Paulo, SP Esperando o Café, 2021 - Patchwork (com aplicação de retalhos de tecido e uso de tinta de tecido) - 49 x 43 cm

Beré Magalhães (1996), Suzano, SP - reside em São Paulo, SP Ilê d’sangô, 2021 - Acrílica e óleo sobre tela - 40 x 50 cm

Beré Magalhães (1996), Suzano, SP - reside em São Paulo, SP Bar do Vavá, 2021 - AST - 40 x 60 cm

Carmela Pereira (1936), Piracicaba, SP - reside em Piracicaba,SP. Miscelânea, 2015 - AST - 40 x 70 cm Azlemp (1938), São Paulo, SP - reside em São Paulo, SP O cão puxando a menina pelos cabelos, 2021 - Patchwork, aplicação de retalhos de tecido, uso de tinta para tecido e aplicação de papel de alumínio - 42.5 x 52 cm

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Cássio M’Boy (1903 - 1986), Mineiros do Tietê, SP - São Paulo, SP Porta do céu, sem data - Óleo sobre cartão - 73 x 27 cm Carmela Pereira (1936), Piracicaba, SP - reside em Piracicaba,SP. Quero vê-lo, 2020 - OST - 60 x 40 cm

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Célia Santiago (1966) Carauari, AM - reside em Embu das Artes, SP Pedidor de ajutório, 2021 - Cerâmica, biscuit, madeira - suporte em madeira - 42 x 38 x 5 cm

Célia Santiago (1966) Carauari, AM - reside em Embu das Artes, SP A Folia vai passando com prazer e alegria, 2021 - Cerâmica, biscuit, madeira - suporte em madeira - 42 x 38 x 5 cm PRÊMIO AQUISIÇÃO BARTHÔ NAÏF

Célia Santiago (1966), Carauari, AM - reside em Embu das Artes, SP Festejo de São João,2018 - Cerâmica, biscuit, madeira - suporte em madeira 53 x 77 x 16 cm

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Chris Ponte (1959), São Paulo, SP - reside em Peruíbe, SP Fazendinha Feliz, 2020 - AST - 20 x 30 cm

Claudia Marcatto da Rocha (1959), São Paulo, SP - reside em São Paulo, SP. Mãe Lavadeira, 2021 Bordado e moldura de madeira e tecido - 49 x 40 cm

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Coletivo Bordar Projetos e Reciclar Conceitos.

Claudia Scaccio (1968), Embu das Artes, SP - reside em Embu das Artes, SP. Nanã, 2019 - Escultura terracota - 30 x 15 x 10 cm

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Claudia Bergel (1952), Buenos Aires, Argentina - reside em Cotia, SP O Colo da Floresta, 2019 - Cerâmica terracota - 14 x 14 x 12 cm

Gestora: Vânia Furlan, Programa UniversIDADE/Unicamp. AS BENZEDEIRAS, EM LINHAS, PONTOS E CORES, 2020 Painel/Livro: Capa e 12 Lâminas/Páginas, Bordado Livre e Aquarela 60 x 50 x 20 cm. Montadas sobre esteira de bananeira. Coautoria: Beatriz Franco de Oliveira Serra (Péu), Célia Caliento Barone (Célia), Cristina Maria Jundurian (Cris), Heloísa Maria Capossoli Barros (Helô), Iná Furlan e Júlia Toledo (Mãe e Filha), Jennie Rodrigues (Jennie), José Roberto Furlan (Beto Furlan), Ray Couto (Ray), Rosemeire Aparecida Corat (Rosemeire Corat), Rosimeire Bortoletto Brandão (Rosi), Vânia Aparecida Bellodi Sant’Ana Furlan (Vânia Furlan) e Zelia Marília Barbosa Lima (Zelia Lima).

Vânia Furlan (1962) e Beto Furlan (1963), Campinas/SP. AMOR, EM REZA DE MÃE E BÊNÇÃO DE AVÓ, 2020 - Bordado Livre e Aquarela - 50 x 40 cm.

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Coletivo São Bento por Vários Fios - Coautoria: Vânia Borelli e bordadeiras (1964), São Paulo, SP - baseado em São Bento do Sapucaí, SP Menino Quinzinho, 2020 - Bordado livre sobre tecido de algodão cru e apliqué, com linhas de algodão e sintéticas - 29,7 x 42 cm Livro bordado realizado em parceria do Projeto São Bento por Vários Fios com o Museu do Carro de Boi - Quim Costa História de Maria Bernadete Costa Prado (filha de “Seu Quim”). Ilustração: Pietra Ferreira (bisneta de “Seu Quim” Bordadeiras: CAPA - Maria Bernadete Costa Prado. Páginas 1, 2, 4, 5, 9, 10, 12, 15, 16, 18, 19, 20, 23, 26, 27 e 28 - Maria Bernadete Costa Prado; Página 3 - Sonia Maria de Souza; Página 6 - Lúcia Valladão; Página 7 - Eliana Aguiar; Página 8 - Raquel Moreira; Página 11 - Rosemary; Página 13 - Lourdes Salgado de Carvalho; Página 14 - Marilúcia Bernardi; Página 17 - Zilda Gabriel; Página 21 e 22 - Vânia Borelli; Página 24 - Alexandra Santos; Página 25 - Fátima Costa Quem conta um conto aumenta um ponto, memórias bordadas de São Bento do Sapucaí, 2020 - Bordado livre em tecido Acquablok, com linhas de Algodão e linhas sintéticas, patch apliqué com tecidos de algodão e feltro e Aquarela - 29,7 x 42 cm

Cristina Ravagnani (1969) Cravinhos, SP - reside em Ribeirão Preto, SP Campo de Futebol, 2019 - Acrílica sobre painel - 100 x 100 x 5 cm

Livro bordado idealizado por Vânia Borelli. Realizado pelas Bordadeiras do São Bento por Vários Fios - 100 Páginas + Capa. Apresentamos o capítulo: MUSEU DO CARRO DE BOI. Fotos de Vânia Borelli e de Acervo da família de “Seu Quim”. Desenhos de Leandro Peres. Bordados de Maria Bernadete Costa Prado

Projeto SAGRADO ENTRELINHAS: Igreja de São Benedito, São Bento do Sapucaí/SP, 2017 - Bordado Tradicional Ponto Cheio com linha de algodão sobre tecido de algodão - 55 x 45 cm

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Bordadeira da obra: Maria Cipriano. Coletivo: Gestora:VANDERLÉIA BARBOZA. Bordadeira Coordenadora: MARIA CIPRIANO: Igreja São Benedito e Capela de Santa Cruz de Mosaico e Igreja Imaculada Conceição; SÔNIA SOUSA: Igreja São Bento/Matriz e Igreja Santo Antônio; DULCE MARCHIORO: Igreja Nossa Senhora do Rosário; DONA CARMINHA: Igreja Nossa Senhora dos Remédios; LAUDIA VILLAR - in memoriam, Primeira Capela de Mosaico/ Capela de Santa Cruz da Rua 13 de maio

Cristina Ravagnani (1969) Cravinhos, SP - reside em Ribeirão Preto, SP A Praça, 2019 - Óleo sobre painel - 100 x 100 cm

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Dani Vitório (1982), São Paulo, SP - reside em São Paulo, SP Perifa-SP, 2021 - AST - 30 x 40 cm Daniel Firmino da Silva (1951) São José do Rio Preto, SP, reside em São José do Rio Preto, SP O X da Questão, 2020 - AST - 67 x 86 cm

Dani Vitório (1982), São Paulo, SP - reside em São Paulo, SP Estilhaços inteiros, 2021 - AST, com aplicação de espelhos e tecidos - 20 x 30 cm

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Dilsão (1973), Piracicaba, SP - reside em Piracicaba, SP Casa Fantasia, 2020 - Madeira, materiais recicláveis, tinta acrilica - 20 x 60 x 10 cm

Dilsão (1973), Piracicaba, SP - reside em Piracicaba, SP Base 2, 2020 - Madeira, materiais recicláveis, tecidos e linhas - 60 x 60 cm

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Djanira da Motta e Silva (1914 - 1979), Avaré, SP - Rio de Janeiro, RJ Cidade, 1967 - OST - 60 x 100 cm

Doni 7 (1955), São Paulo, SP - reside em São Paulo, SP Operários, 2021 - AST - 40 x 30 cm

Edilson Araújo (1950), Ouro Branco, RN - reside em São Paulo, SP As Penitentes, 2021 - AST - 40 x 30 cm

Diogo da Cruz (1983), Embu das Artes, SP - reside em Águas de Lindóia, SP Salvem os filhos desta Terra , 2021 - Entalho e pintura sobre madeira - 95 x 20 x 3 cm

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Dulce Martins (1957), Itapetininga, BA - reside em Santos, SP Os Três Santos Juninos, 2021 - AST - 40 x 40 cm

Edna Alves Naif (1963), Itapetininga, BA - reside em Itapecirica da Serra, SP Pânico na aldeia, 2021 - AST - 40 x 50 cm

Dulce Martins (1957), Itapetininga, BA - reside em Santos, SP Onça Pintada, 2021 - AST - 50 x 40 cm

Edna Alves Naif (1963), Itapetininga, BA - reside em Itapecirica da Serra, SP Harmonia na aldeia, 2021 - AST - 40 x 50 cm

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Elsa Farias (1961), Diadema, SP - reside em Socorro, SP Brasil e sua Cultura, 2021 - Técnica mista - 70 x 60 cm

Elsa Farias (1961), Diadema, SP - reside em Socorro, SP Casa da tia Neném, 2020 - AST - 40 x 60 cm

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Emma Bianchini (1950), São Paulo, SP - reside em São Paulo, SP Alegria na Vila, 2021 - AST - 50 x 60 cm

Enzo Ferrara (1984), São Paulo, SP - reside em Mogi das Cruzes, SP Bumba-meu-boi de São Luís do Maranhão, 2019 Técnica mista - 60 x 60 cm

Enzo Ferrara (1984), São Paulo, SP - reside em Mogi das Cruzes, SP Ensaio na Estação Primeira Mangueira- verde e rosa, 2019 Técnica mista - 60 x 60 cm

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Erci (1962), Santa Fé do Sul, SP - reside em Socorro, SP Comunidade, 2018 - Acrílica sobre serrote - 13 x 69 cm

Fatima Camargo (1963), Santa Cruz do Rio Pardo, SP - reside em Santa Cruz do Rio Pardo, SP A Árvore, 2021 - Óleo sobre tela - 50 x 40 cm

Fatima Camargo (1963), Santa Cruz do Rio Pardo, SP - reside em Santa Cruz do Rio Pardo, SP De Mãos Dadas, 2021 - Óleo sobre tela - 50 x 40 cm

Erci (1962), Santa Fé do Sul, SP - reside em Socorro, SP Vilarejo, 2018 - Acrílica sobre enxada - 23 x 30 cm

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GivaGomes (1962), Flórida Paulista, SP - reside em Itapoá, SP Flores em Vida, 2021 - AST - 45 x 45 cm

Graciete Borges (1953), Irecê, BA - reside em São Paulo, SP Casario, 2005 - OST - 40 x 50 cm

GivaGomes (1962), Flórida Paulista, SP - reside em Itapoá, SP A Vida não para, 2021 - AST - 40 x 37 cm

Graciete Borges (1953), Irecê, BA - reside em São Paulo, SP Colheita, 2005 - OST - 40 x 50 cm

Gil Kozicka (1979), São Paulo, SP - reside em São Paulo, SP As Namoradeiras, 2021 - Acrílica sobre painel de madeira- 59 x 42 cm

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Jandira #35, 2020 - 60 x 40 x 3 cm

Jandira #36, 2020 - 60 x 33 x 2 cm

Hellen Audrey (1983), Campinas, SP - reside em Campinas, SP Barbante, arame de mola, renda nhanduti e crochê MENÇÃO ESPECIAL O RITMO DA LINHA

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Iracema Arditi (1924 - 2006), São Paulo, SP São Paulo, SP. Morada dos pássaros de São Francisco, não datada - OST - 100 x 65 cm Acervo Museu do Sol - Penápolis SP

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Henry Vitor (1939), Guaxupé, MG - reside em São Paulo, SP Homenagem à Socorro, SP, 2019 - OST - 40 x 50 cm

Isa Baah (1962), São Bernardo do Campo, SP - reside em Ribeirão Pires, SP Isa Baah (1962), São Bernardo do Campo, SP - reside em Ribeirão Pires, SP A Céu aberto, 2021 - AST - 50 x 40 x 2 cm Zuleika, 2020 - AST - 50 x 40 x 2 cm

Indio da Cruz (1958), São Paulo, SP - reside em Socorro-SP Nhá Chica, 2021 - Escultura em madeira - 60 x 43 cm

Indio da Cruz (1958), São Paulo, SP - reside em Socorro-SP São Jorge, 2020 - Escultura em madeira- 66 x 40 cm

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Isa do Rosario (1966), Batatais, SP - reside em Batatais, SP Flores, 2021 - AST - 30 x 40 cm

Isa do Rosario (1966), Batatais, SP - reside em Batatais, SP. Passos dos ancestrais, 2021 - AST - 50 x 60 cm

Jair Lemos (1955), Santa Rita de Caldas, MG - reside em Mirassol, SP Tributo a Carolina de Jesus, 2021 - AST - 50 x 40 x 1,5 cm PRÊMIO AQUISIÇÃO SP - ARTE NAÏF

Jair Lemos (1955), Santa Rita de Caldas, MG - reside em Mirassol, SP Ser ou não ser naïf, eis a questão, 2021 - AST - 40 x 30 x 1,5 cm

Jocelino Soares (1955), Neves Paulista , SP - reside em São José do Rio Preto, SP Chegada de Santos Reis, 2000 - OST - 70 x 90 cm

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JHBRITO (1952), São João do Cariri, PB - reside em São Paulo, SP Covid-19, 2020 - AST - 50 x 60 cm João Generoso (1950), Tapiraí, SP - reside em São Paulo, SP Vendedor de Flores, 2021 - Óleo sobre eucatex - 35 x 40 cm

João Generoso (1950), Tapiraí, SP - reside em São Paulo, SP Pastor de Ovelhas, 2021 - Óleo sobre eucatex - 40 x 30v cm

Jaque Carvalho (1974), Porto Alegre, RS - reside em Osasco, SP Vila Esperança, 2021 - Tinta de tecido sobre algodão cru, e bordado livre - 42 x 60 cm

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JHBRITO (1952), São João do Cariri, PB - reside em São Paulo, SP Operários em Brasília, 2020 - AST - 50 x 60 cm

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José Carlos Monteiro (1954) São Luis do Paraitinga, SP - reside em São Luiz do Paraitinga, SP João Paulino e Maria Angu, 2020 - AST - 40 x 60 cm

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José Carlos Monteiro (1954) São Luis do Paraitinga, SP - reside em São Luiz do Paraitinga, SP Procissão de Corpus Christi, 2021 - AST - 40 x 50 cm PRÊMIO AQUISIÇÃO JOSÉ ANTONIO DA SILVA

MENÇÃO ESPECIAL

Josinaldo (1951), Remando, BA - reside em Presidente Epitácio, SP Barco Epitácio Pessoa, 2021 - AST - 30 x 30 cm

Josinaldo (1951), Remando, BA - reside em Presidente Epitácio, SP Pesca do Tucunaré, 2021 - AST - 30 x 30 cm

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MENÇÃO ESPECIAL

Jovino Gama (1951), Palma, MG - reside em Embu, SP Quero colo, 2021 - Entalho em madeira - 50 x 40 cm

Juliana Scorza (1978) Presidente Prudente, SP - reside em Presidente Prudente, SP Inconsciente Coletivo, 2019 - AST - 50 x 60 cm

Jovino Gama (1951), Palma, MG - reside em Embu, SP Jesus no colo de Nossa Senhora, 2020 - Escultura em madeira - 50 x 30 cm

Juliana Scorza (1978) Presidente Prudente, SP - reside em Presidente Prudente, SP Infância, 2020 - AST - 30 x 40 cm

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Leonilda (1955), Jaboticabal, SP - reside em Jaboticabal, SP A Noiva, 2020 - AST - 50 x 50 cm

lu Morgado (1977), São Paulo, SP - reside em Igaratá, SP Xô Covid - Boneco Voodoo do Amor, 2021 - Acrílica sobre placa de MDF 40 x 30 cm

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Juventino (1969), São Luis do Paraitinga, SP - reside em São Luis do Paraitinga, SP. A Sacizada na Vacinação - Caneta esferográfica sobre canson - 42 x 29,7 cm

Leonilda (1955), Jaboticabal, SP - reside em Jaboticabal, SP A Cigana, 2012 - AST - 60 x 40 cm

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Mar-Vieira (1974), Diadema, SP - reside em Diadema, SP Tocadores, 2019 - AST - 30 x 50 cm Márcia Nunes (1958), Itu, SP - reside em Itu, SP Fazenda, 2021 - Aquarela sobre papel 300 mg - 21 x 29,5 cm

Márcia Nunes (1958), Itu, SP - reside em Itu, SP Procissão, 2021 - Aquarela sobre papel 300 mg - 29,5 x 21 cm

Mar-Vieira (1974), Diadema, SP - reside em Diadema, SP Pau de Sebo, 2019 - AST - 50 x 30 cm

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Maria Auxiliadora (1935-1974) Campo Belo, MG - São Paulo, SP Colheita, 1973 - Acrílica sobre eucatex - 36 x 46 cm

Marcos Melhado (1962), São Paulo, SP - reside São Paulo, SP Janela para o Campo, 2021 - AST - 40 x 50 x 2 cm

Marcos Melhado (1962), São Paulo, SP - reside São Paulo, SP Desigualdade Social, 2021 - AST - 40 x 50 x 2 cm

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Márcio Antonelli (1976), São Paulo, SP - reside Villa Veja, ES Árvore da vida confinamento, 2020 - AST - 50 x 30 cm

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Meire Lopes (1966), Presidente Epitácio, SP - reside em Embu das Artes, SP Festa de Santo Antônio, 2021 - AST - 30 x 40 cm

Maria Carlini (1954) São Paulo, SP - reside em Praia do Forte, BA Entre Águas e Flores, 2020 - Feltro, bandagem, lã, linhas, stumpwork 60 x 45 cm

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Mariana Sena Baptista (1995), Milwaukee, U.S.A. - reside em Sorocaba, SP. Fazenda, 2021 - Giz pastel oleoso, tinta guache e tinta acrílica - 59 x 42 cm

Mariana Sena Baptista (1995), Milwaukee, U.S.A. - reside em Sorocaba, SP. Releitura do retrato do Intrépido Marinheiro Simão, 2020 - Giz pastel oleoso, tinta guache e tinta acrílica 59 x 42 cm

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Marilene Gomes (1959), Paulista, PE- reside em Santana de Parnaíba, SP As Burrinhas de Olinda, 2019 - Acrílica sobre MDF - 42 x 55 x 8 cm

Micaela Bravo (1998), Resende, RJ - reside em Santo André, SP Amo quando eles aparecem nos meus sonhos, 2021 - Guache sobre papel 300 mg - 27 x 20 cm

Micaela Bravo (1998), Resende, RJ - reside em Santo André, SP Na companhia das vacas floridas, 2021 - Guache sobre papel 300 mg 27 x 20 cm

Marilene Gomes (1959), Paulista, PE- reside em Santana de Parnaíba, SP O Menino da tarde e a mulher do dia, 2019 - Acrílica sobre tela - 40 x 50 cm

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MSSS (1944), Marília, SP - reside Marília, SP Escola da Fazenda São João, 2021 - OST - 50 x 60 cm

NeoBrasil (1965) Ponta Grossa, PR - reside em São Paulo, SP Circo Alado, 2019 - Lona, nylon 600 e linhas coloridas, costura zig-zag em tecidos - 59,5 x 59,5 cm

MSSS (1944), Marília, SP - reside Marília, SP Parque de Diversões, 2021 - OST - 60 x 50 cm

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NeoBrasil (1965), Ponta Grossa, PR - reside em São Paulo, SP Cabeça Natural, 2021 - Lona, nylon 600 e linhas coloridas, costura zig-zag em tecidos - 46,5 x 55,5 cm

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Miren Edurne (1949), Montevideo, Uruguai - reside Cotia, SP C.U.R.A., 2021 - Argila queima a 900 graus - 7 x 5 cm e 8 x 6 cm

Neuton Andrade (1938-1997), Timburi, SP - São Paulo, SP Viva o Bumba da Vida, 1963 - OST - 40 x 50 cm

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Orlando Fuzinelli (1948), Jurupema, SP - reside em São José do Rio Preto, SP Engarrafamento no Céu e na Terra, 2000 - AST - 40 x 60 cm

Ranchinho (1923-2003), Oscar Bressane, SP - Assis, SP Paisagem com Igreja, 1984 - Óleo sobre duratex - 40 x 62 cm

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Regina Puccinelli (1962), Tremembé, SP - reside Taubaté, SP Bosque da Alegria, 2021 - Acrílica sobre tela - 40 x 60 cm Raquel Gallena (1954), São Paulo, SP - reside em Embu, SP O Recanto, 2020 - AST - 50 x 70 cm

Regina Drozina (1962) Formosa d’Oeste, PR - reside em Guararema, SP Santa Luzia, 2019 - Xilogravura impressa em papel arroz 58 x 43 cm

Raquel Gallena (1954), São Paulo, SP - reside em Embu, SP Chuvinha, 2020 - AST - 50 x 70 cm

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Regina Puccinelli (1962), Tremembé, SP - reside Taubaté, SP Bosque da Saudades, 2021 - Acrílica sobre tela - 40 x 60 cm

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Renata Matuceviko (1961) Taboão da Serra, SP - reside em Embu das Artes, SP O Protesto Pacífico - AST - 50 x 70 cm MENÇÃO ESPECIAL

Reinaldo Romero (1966), Ribeirão Preto, SP - reside em Ribeirão Preto, SP Mãe Amarelo, 2021 - AST - 49 x 46,5 cm

Renata Matuceviko (1961) Taboão da Serra, SP - reside em Embu das Artes, SP Essa Folia é de Todos nós, 2020 - AST - 70 x 50 cm

Reinaldo Romero (1966), Ribeirão Preto, SP - reside em Ribeirão Preto, SP Igreja do Samba, 2021 - AST - 40 x 50 cm

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Ricardo Zanzal (1968), Maringá, PR - reside em São Paulo, SP Nossa Senhora Aparecida, 2017 - Técnica mista sobre tela - 50 x 50 cm

Robson Miguez (1965), São Luis, MA - reside em São Paulo, SP Amazônia, 2020 - AST - 40 x 40 cm

Rodrigues Lessa (1972), Tupã, SP - reside em Avaré, SP Encontro de Congados, 2021 - OST - 50 x 40 cm

Rodrigues Lessa (1972), Tupã, SP - reside em Avaré, SP Encontro de Congados I, 2021 - OST - 40 x 30 cm

Robson Miguez (1965), São Luis, MA - reside em São Paulo, SP Maternidade, 2020 - AST - 40 x 60 cm

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Rosângela Politano (1965), Socorro, SP - reside em Socorro, SP Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, 2021 - AST - 80 x 60 cm Ruiy Moura (1954), Santos, SP - reside em Prados, MG Retrato de Família, 2020 - AST - 40 x 30 cm MENÇÃO ESPECIAL

Ruiy Moura (1954), Santos, SP - reside em Prados, MG Aos Jongueiros de Guaratinguetá, 2021 - AST - 40 x 30 cm

Rosângela Politano (1965), Socorro, SP - reside em Socorro, SP Via Crucis, 2021 - Acrílica sobre caixa de fósforos e tela - 32 x 83 cm

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Seo Constante (1938 Santa Maria do Suaçuí, MG - reside em Campinas, SP Roseiras, 2021 - AST - 50 x 50 cm

S. Fornari Valente (1942), Monte Alegre do Sul, SP - reside em Socorro, SP Balneário Socorrense, 2021 - OST - 50 x 80 cm

Seo Constante (1938) Santa Maria do Suaçuí, MG - reside em Campinas, SP Indios de Marajó, 2021 - AST - 60 x 45 cm

Sandra Scavassa (1966), Amparo, SP - reside em Tuiuti, SP O Renascimento de uma nova Consciência - OST - 30 x 60 cm Sandra Scavassa (1966), Amparo, SP - reside em Tuiuti, SP Céu e Terra, 2021 - OST - 40 x 60 cm

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Silvia Maia (1945), Recife, PE - reside em Embu das Artes, SP Mulheres de todas as Raças, 2021 - AST - 30 x 50 cm

Shila Joaquim (1965), Ribeirão Preto, SP - reside em São Mateus, ES A Vida, 2021 - AST - 90 x 70 cm

Silvia Maia (1945), Recife, PE - reside em Embu das Artes, SP A casa Azul Museu Frida Kallo, 2021 - AST - 60 x 40 cm

Shila Joaquim (1965), Ribeirão Preto, SP - reside em São Mateus, ES A Devota, 2021 - Cerâmica baixa temperatura queimada em forno à lenha - 28 x 17 x 11 cm

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Stephanus (1967), Piracicaba, SP - reside em Piracicaba, SP Homenagem ao Samba Paulista II, 2021 - Técnica mista - 40 x 50 cm MENÇÃO ESPECIAL

Sonya Mello (1968), São José dos Campos, SP - reside em São José dos Campos, SP São Paulo - Passado e presente, 2021 - Acrílica sobre papel cartão - 29,5 x 42 cm

Stephanus (1967), Piracicaba, SP - reside em Piracicaba, SP Homenagem ao Mestre Aggêo (fundador do Batuque de Barueri) , 2021 - Técnica mista - 50 x 40 cm

Sonya Mello (1968), São José dos Campos, SP - reside em São José dos Campos, SP Lockdown em Socorro, 2021 - Acrílica sobre papel cartão - 29,5 x 42 cm

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Tavares (1932-2014), São Paulo, SP - São Paulo, SP Arcda de Noé, não datada - OST - 40 x 60 cm

Tonia do Embu (1950), São Paulo, SP - reside em Embu das Artes, SP Lágrimas de Mulher - Argila modelagem - 60 x 30 x 30 cm Thiê - Terezinha Sordi (1954-2021), Taquaritinga, SP - RIbeirão Preto, SP Lavadeiras, 2019 - OST - 50 x 60 cm

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Tonia do Embu (1950), São Paulo, SP - reside em Embu das Artes, SP Vestido Bordado - Argila modelagem - 60 x 60 x 30 cm

MENÇÃO ESPECIAL PELO CONJUNTO DA OBRA

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Valéria Rage (1982), São Bernardo do Campo, SP - reside em Itu, SP Outono Azulado, 2021 - Bordado livre sobre tecido envelhecido pelo tempo + aquarela sobre tecido - 22 x 17 cm

Valdeck de Garanhuns (1952) Garanhuns, PE - reside em Guararema, SP O Ventre da Liberdade, 2019 - Xilogravura, impressa em papel canson e aquarelada - 40 x 30 cm

Valdeck de Garanhuns (1952) Garanhuns, PE - reside em Guararema, SP Onça nas Flores, 2020 - Metal, madeira, tecido, cola e papel 45 x 28 x 12 cm

MENÇÃO ESPECIAL PELO CONJUNTO DA OBRA

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Vânia Cardoso (1969), São Paulo, SP - reside em Socorro, SP A Plantação de Algodão, 2021 - Bordado livre sobre tecido com retalhos, lãs e linhas - 60 x 46 cm

Vânia Cardoso (1969), São Paulo, SP - reside em Socorro, SP A Mulher, o Simples, a Liberdade, 2021 - Bordado livre sobre tecido com retalhos, lãs e linhas - 60 x 46 cm

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Waldecy de Deus (1952), Boa Nova, BA - reside em Carapicuíba, SP O Circo - AST - 50 x 70 cm

Wladmir Amoroso (1954), São Paulo, SP - reside em São Caetano do Sul, SP. Brasil Frevo, 2020 - AST - 21,5 x 16,5 cm

Wladmir Amoroso (1954), São Paulo, SP - reside em São Caetano do Sul, SP. Tudo o que tenho levo comigo, 2020 - AST - 21,5 x 16,5 cm

Waldecy de Deus (1952), Boa Nova, BA - reside em Carapicuíba, SP A Penitenciária, 2019 - AST - 60 x 40 cm

WALDECY DE DEUS - PRÊMIO CIA ARTE CULTURA - EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL

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Zé (1957), Socorro, SP - reside em Socorro, SP Congada na Praça da Matriz, 2021 - Nanquim em papel canson - 29,7 x 42 cm

Zélia Lima (1952), Campina Grande, SP - reside em Campinas, SP Reisado - Cores&Cores, 2021 - Bordado livre em tecido - 39 x 36 cm

Zélia Lima (1952), Campina Grande, SP - reside em Campinas, SP A Benzedeira, 2020 - Bordado livre em tecido - 39 x 30 cm

Zé (1957), Socorro, SP - reside em Socorro, SP Estandarte, 2021 - Nanquim em papel canson - 42 x 29,7 cm

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Wandecok Cavalcanti (1965), Caruaru, PE - reside em São Paulo, SP Nossa Srª da Conceição, 2020 - Escultura em cerâmica. Argilas de cores variadas. Queima de: 1050° - 44 x 13 x 22 cm

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CRÉDITOS MAS-SP GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador do Estado de São Paulo João Doria Vice-Governador do Estado de São Paulo Rodrigo Garcia Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa Sérgio Sá Leitão Secretária Executiva de Estado de Cultura e Economia Criativa Cláudia Pedrozo Coordenação da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico ARQUIDIOCESE DE SÃO PAULO Arcebispo Metropolitano de São Paulo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer ASSOCIAÇÃO MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO - SAMAS Conselho de Administração José Roberto Marcellino dos Santos – Presidente Dom Devair Araújo da Fonseca - Vice-presidente Arnoldo Wald Filho Demosthenes Madureira de Pinho Neto Dom Carlos Lema Garcia George Homenco Filho Guilherme Werner Haron Cohen João Monteiro de Barros Neto Marcos Arbaitman Pe. José Rodolpho Perazzolo Pe. Luiz Eduardo Baronto

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Pe. Valeriano Santos Costa Regis de Oliveira Ricardo Nogueira do Nascimento Rosely Cury Sanches Rosimeire dos Santos Conselho Fiscal Jussara Delphino José Emídio Teixeira Pe. José João da Silva Conselho Consultivo Ary Casagrande Filho – Presidente Ario Borges Nunes Junior Armando Vasone Filho Beatriz Vicente de Azevedo Cônego Celso Pedro da Silva Cristina Ferraz Francesca Alzati Luiz Arena Marcos Mendonça Mari Marino Maria Elisa Pimenta Camargo Pe. Fernando José Carneiro Cardoso Renato de Almeida Whitaker Ricardo I. Ohtake Ricardo Von Brusky Roberta Maria Rangel Rodrigo Mindlin Loeb Silvia Aquino Tito Enrique da Silva Neto

Museóloga Beatriz Cruz Equipe Aline da Silva Fernandes - Auxiliar Administrativo Anderson Junichi Shimamoto – Educador Andreza Rodrigues dos Santos - Assistente Administrativo Bruno Angel Villén Maccarini – Educador Célia Regina Leite - Auxiliar Administrativo Claudio Severino de Oliveira – Bibliotecário Cristiano Antônio dos Santos – Recepção Denyse Emerich - Coordenadora da Ação Educativa Gabriel Gerônimo Alves França – Educador Geraldo Monteiro da Silva - Auxiliar de Montagem Henrico Cobianchi - Coordenador de Comunicação Iran Monteiro – Fotógrafo Iva Mendes dos Santos – Almoxarifado João Rossi – Conservador e Restaurador José Mauri Vieira - Auxiliar de Montagem Leandro Matthes Aurelli – Tecnologia da Informação Ligia Maria Paschoal Diniz - Assistente Técnica Luciana Ramos Barbosa - Técnica de Pesquisa Luiz Fabiani Garcia Comninos - Recursos Humanos Marcelo Batista Oliveira – Eletricista Maria de Fatima Paulino - Supervisão Administrativa Mariana Lachner – Educadora Miriam Myrna Vieira Sans - Administração de Suprimentos Nina Ingrid Caputo Paschoal – Educadora Patricia de Sena Ferreira - Recursos Humanos Ricardo Nogueira do Nascimento – Coordenador Financeiro Rosimeire dos Santos – Auxiliar Técnica Sarah Beatriz Prado Dabus de Almeida – Jovem Aprendiz Sílvia Balady - Assessoria de Imprensa Thais Romão - Assistente Administrativo Vera Lucia Alves Maria – Recepção Yasmine Vanessa Machado Lima – Educadora Wellington Vieira Da Silva – Recepção Wermeson Teixeira Soares - Coordenador de Segurança

Museu Municipalde Socorro-SP “Dr. João Baptista Gomes Ferraz” Prefeito Josué Ricardo Lopes Secretário Municipal de Cultura de Socorro/SP Fernando Murilo Silva Coordenadora Museu Municipal de Socorro-SP “Dr. João Baptista Gomes Ferraz” Mayara Nardes

Salão Paulista de Arte Naïf catálogo online spartenaif.com.br Comissão de curadoria Marinilda Boulay Odécio V. R. Garcia Paco de Assis Comissão Artística Beatriz Augusta Correa da Cruz Oscar D’Ambrósio Romildo Sant’Anna Produção Totem R. P. A. E. M. Ltda Produção Executiva Cia Arte Cultura Projeto Expográfico Barthô Naïf, Cia Arte Cultura Totem Projeto Luminotécnico MAS - Museu de Arte Sacra-SP Identidade Visual e Projeto Gráfico Julien Boulay

MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO

Revisão e Tradução de Textos, Espanhol, Francês e Inglês ITC, Instituto Totem Cultural

Diretor Executivo José Carlos Marçal de Barros

Direção Editorial Catálogo Marinilda Boulay

Diretor de Planejamento e Gestão Luiz Henrique Marcon Neves

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AGRADECIMENTOS

Assessoria de Imprensa Benu Comunicação Fernanda Martins Fotos e videos da exposição Hélio Costa e outros colaboradores Produção de textos Diversos colaboradores Cortesia de imagens Luiz Carlos Azêdo Museu de Arte Sacra de São Paulo Museu do Sol, Penápolis, SP Romildo Sant’Anna Secretaria M. de Cultura de Embu das Artes Cortesia de obras Cora e Luiz Carlos Azêdo M. Gobbi Marcelo Ferreira Souza Marinilda e Bruno Boulay Museu de Arte Sacra de São Paulo Odécio V. R. Garcia Rosângela Politano e Wagner da Cruz Fotos Via Sacra Silva Iran Monteiro e Leandro Fonseca Fotos Paulistinhas e Nós de Pinho Iran Monteiro

COLOFON Formato 20 x 20 cm Tipologia Heavitas Barlow Papel Couchê fosco 150g/m2 - miolo Couchê fosco 300g/m2 - capa

Número de páginas 124 Tiragem 500 exemplares Gráfica Printi Exposição online spartenaif.com.br

Beatriz da Cruz; Beto Fernandes e Museu do Sol; Bruno Boulay e ITC; Carmela Pereira; Cora e Luiz Carlos Azêdo; Eliana Tsuru; Fernando Murilo Silva; Guiomar Rodrigues; Hélio Costa; José Carlos Marçal de Barros, Luiz Henrique Marcon Neves e Museu de Arte Sacra de São Paulo; Josué Ricardo Lopes; M. Gobbi; Marcelo Ferreira Souza; Mayara Nardes e Museu Municipal de SocorroSP; Odécio V. R. Garcia; Oscar D’Ambrósio; Romildo Sant’Anna; Rosângela Politano; Secretaria M. de Cultura de Embu das Artes; Shirlene Miranda e Wagner da Cruz. A D SILVA; Agostinho Batista de Freitas; Alcides Peixe; Alex dos Santos; Alice Masiero; Alice Quadrado; Altamira Borges; Ana Maria Reis; Ana Pinho; Angel Migotto; Angela Oskar; Aparecida Azêdo; Arieh; Azlemp; Beré Magalhães; Carmela Pereira; Cássio M’Boy; Célia Santiago; Chris Ponte; Claudia Bergel; Claudia Marcatto da Rocha; Claudia Scaccio; Coletivo Bordar Projetos e Reciclar Conceitos; Coletivo Projeto Sagrado Entrelinhas; Coletivo São Bento por Vários Fios; Cristina Ravagnani; Dani Vitório; Daniel Firmino da Silva; Dilsão; Diogo da Cruz; Djanira da Motta e Silva; Dito Pituba; Doni 7; Dulce Martins, Edilson Araújo; Edna Alves, Elsa Farias; Emma Bianchini; Enzo Ferrara; Erci; Fatima Camargo; Gil Kozicka; GivaGomes; Graciete Borges; Hellen Audrey; Henry Vitor; Indio da Cruz; Iracema Arditi; Isa Baah; Isa do Rosario; Jair Lemos; Jaque Carvalho; JHBRITO; João Generoso; Jocelino Soares; José Antonio da Silva; José Carlos Monteiro; Josinaldo; Jovino Gama; Juliana Scorza; Juventino; Leonilda; Lu Morgado; Márcio Antonelli; Maria Auxiliadora; Maria Carlini; Mariana Sena Baptista; Mar-Vieira; Márcia Nunes; Marcos Melhado; Marilene Gomes; Meire Lopes; Micaela Bravo; Miren Edurne; MSSS; NeoBrasil; Neuton Andrade; Orlando Fuzinelli; Ranchinho; Raquel Gallena; Raquel Trindade; Regina Drozina; Regina Puccinelli; Reinaldo Romero; Renata Matuceviko; Ricardo Zanzal; Robson Miguez; Rodrigues Lessa; Rosângela Politano; Ruiy Moura; Sandra Scavassa; Sebastião Fornari Valente; Seo Constante; Shila Joaquim; Silvia Maia; Sonya Mello; Stephanus; Tavares; Thiê (Therezinha Sordi); Tonia do Embu; Valdeck de Garanhuns; Valéria Rage; Vânia Cardoso; Vânia e Beto Furlan; Waldecy de Deus; Wandecok Cavalcanti; Wladmir Amoroso; ZÉ (José Benedito Ferreira); Zélia Lima. Sendo 108 artistas; 28 esculturas « Nós de pinho » de fatura popular, 3 coletivos de bordadeiras, e o homenageado José Antonio da Silva.


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