Jornal da Pesca Nº 000

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> Pesca Embarcada

A Pesca do

PARGO

O Pargo é um peixe que todos conhecem e praticamente todos os pescadores de pesca embarcada já experimentaram capturar, claro que uns mais pequenos e outros maiores, mas como é hábito dizer, Pargo é Pargo. Penso por isso ser escusado descrever as características do peixe até porque como referi, praticamente todos conhecem e a parte prática é sempre mais “interessante”.

Texto e Imagens: Jó Pinto

Jó Pinto

O autor com dois belos pargos.

Os novos

fios da Vega são uma excelente opção para a pesca de grandes exemplares.

OS MATERIAIS

A Teoria Pode parecer fácil pensarmos que queremos pescar Pargos e que basta ir a uma loja de pesca, comprar uma cana, um carreto, umas montagens “já feitas”, chumbadas, isco, e “ála qué cardume”, estamos prontos para apanhar o dito cujo. Ora se outros conseguem capturar Pargos sem se preocuparem com o material para quê fundirmos as “lampadas” com mais pormenores… Penso que não será bem assim. A preocupação em organizarmos uma pesca dirigida a uma ou mais espécies, é fundamental para termos êxito. A Prática A escolha dos materiais, deve ser cautelosa, criteriosa, e selectiva. Porquê? Devemos se cautelosos pois existem muitos materiais no mercado, e deveremos estar preparados para equiparar alguns deles muito parecidos mas diferentes na qualidade. Devemos ser criteriosos pois a aplicação das técnicas o vão exigir. Devemos também ser selectivos, porque a variedade e qualidade

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assim o exigem no sentido de rentabilizar os custos, ou seja, não comprar às cegas (como o autor muitas vezes faz, mas para experimentar e testar). Podem questionar que estas coisas são bonitas de ler, e tal, mas quem é que nos indica os melhores materiais para determinada técnica de pesca? Quem põe a mão no fogo por este ou aquele material? Embora não seja correcto estar aqui a referir “marcas”, posso dar alguns conselhos.

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º As canas: As canas para pesca em barco fundeado, excluindo a recente doença das canas de 4 ou 5 metros aconselhadas para competição, embora não esteja convencido que sejam mais eficazes que as outras para uma pesca dita normal cujo objectivo não seja apanhar peixes menores como as ganoupas, andorinhas, etc., uma cana entre os três metros e os tres metros e meio, é o ideal. Robusta q.b. e com comportamento sensivel e trabalhando sempre com ponteira de carbono. O método mais eficaz explicaremos mais à frente.

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º Os carretos: Das experiências já feitas pelo autor, e por muitos colegas com provas dadas, retem-se alguns predicados para um carreto que se porte à altura das exigências. Os carretos devem ser o mais leve possivel e ter no mínimo quatro ro-lamentos de qualidade nos sítios certos, pois o que se pretende é força, pois velocidade podemos nós dar a que entendermos; cuidados de limpeza e manutenção profissional frequentes são vitais para a saúde da “máquina”.

O novo

BL700 da Vega é ideal para a pesca embarcada.

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º - Os fios: Hoje em dia já quase todos os pescadores desportivos de embarcação fundeada usam e abusam dos fios de Multifilamentos no carreto, e ainda bem pois ainda há poucos anos era rara a sua utilização e a esta distância sabe bem ver o que já evoluimos. A este uso do Multifilamento por não ter elasticidade, devem ser adicionadas umas 6 a 8 braças de monofilamento de nylon de boa qualidade de preferência 0,30mm, pois esta espessura não colide com passadores pequenos. Este último tem a função de dar alguma elasticidade aquando da recolha do peixe. Devemos tambem ter algum cuidado na junção destes pois o multiflamento pode “cortar” o monofilamento de nylon visto este último ser mais “macio”.

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º As montagens: a) Os fios Os fios a utilizar na confecção das montagens deve ser sempre de Fluorocarbono tanto na madre como no empate, e de boa quali-

dade. Os Japoneses já usam este fio em redes de pesca desde 1973, agora ima-ginem porquê? O uso do “teste do algodão” é um “micrómetro” para medir e certificar que estamos a utilizar as espessuras correctas. Especificamente para o Pargo devemos considerar o uso de 0,405 na madre e o 0,37 no empate. b) Os anzóis A escolha dos anzóis será sempre uma dor de cabeça pois apesar de existirem poucas fábricas no Mundo, existe no mercado muita variedade e muitos modelos “iguais” comuns a várias marcas. Nada de estranho pois o “mercado” é livre, mas convem estar atento ao preço, e o “olho clínico” sempre alerta. Para esta pesca mais ou menos especifica, devemos utilizar anzóis tipo Chinu, escuros e entre o 1/0 e o 3/0. jP

No Próx

imo nº NÃO PER CA As monta gens:

As pé os destorc rolas ovais; edores e os iscos

Jornal da Pesca > Janeiro 2010


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