Motoboy Magazine edição 155 - Julho de 2017

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Ano XVIII 155 / Distribuição Gratuita www.motoboymagazine.com.br

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A revista inteligente do profissional e usuário de baixas cilindradas

MAIS RESPEITO, SEGURANÇA E PASSAGEM Dicas:

Notícias Brasil:

Perl:

Nas férias escolares, proteja-se das linhas de pipas

Fique por dentro das principais notícias do setor

Baterias Raiom: Pioneirismo e credibilidade






34 Motoboys pedem mais respeito, segurança e passagem

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Segurança

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Motoboy fique de olho nas suas obrigações.

Editorial A palavra do editor - #Oscar Santos

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Artigo Você está seguindo sua vocação ou sua carreira? #Carla Wesz

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Fique Ligado Portaria do Denatran exige documentação especifica para motoboy usar baú.

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Dicas

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Perfil

Férias escolares é pipa no ar e atenção dobrada.

Raiom: a primeira indústria brasileira de baterias para motocicleta

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Notícias Brasil As principais noticias do setor motofrete pelo Brasil.


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Ponto de Vista Motofretistas estão fora das estatísticas de acidentes com motos, aponta estudo.

Turismo Cidades turísticas para você viajar por São Paulo

de Compras 52 Guia Lançamentos de Produtos Diversão 54 Veja nos cinemas em Julho

66 Reflexão Formigas #Pedro Pimenta


No dia do motociclista nós parabenizamos vocês Dentre as várias comemorações para profissionais existentes no calendário brasileiro, uma nos traz muita expectativa: o Dia do Motociclista. Nesse dia é possível verificar o que melhorou ou piorou para os motociclistas de todo Brasil, principalmente os profissionais, também conhecidos como motoboy. Há tanto tempo no setor, já vi dias melhores, outros sombrios, alguns sem esperança e outros melhores. Os atuais, estão péssimos para à categoria que sofre com discriminação, desqualificação do setor, lei que não pega, como a Lei Federal 12009 que regulamenta o setor, outras absurdas (e que pegam), como a Lei do Baú e demais injustiças. Assim, se durante o ano o motoboy tem pouco a comemorar, o que dizer no dia 27 de julho, considerado o Dia do Motociclista? Quase nada! Porém, independente dos fatores que levam ao exercício da profissão, posso dizer com toda certeza que o motoboy é valente, corajoso e trabalhador. Mesmo com dificuldades, sai todos os dias para ganhar o "pão", servir a sociedade e garantir o sustento da família. Parabéns motoboy, se nas ruas não é reconhecido pelo trabalho e importância, aqui, na Motoboy Magazine você é. Tanto que há mais de 16 anos defendemos seus direitos, publicamos matérias que lhe interessa e que o melhora como profissional e cidadão. Aproveite, nessa edição então, para aumentar seus conhecimentos com nossas matérias, textos e reportagens sobre à Portaria do Denatran que exige documentação para uso do baú, cuidados que deve tomar com linhas de pipa, segurança no trabalho etc. Tem, ainda, notícias do motofrete em todo Brasil, e uma reportagem especial sobre respeito, solidariedade e segurança, tudo isso sempre em primeiro lugar. Ah, a Motoboy Magazine desse mês traz muito mais. Confira!

Boa Leitura!

Editor: Oscar Gonçalves dos Santos E-mail: oscargoncalves@terra.com.br Edição 155 / 2017

Nossa Capa: (Av. Bandeirantes) Crédito: CBSCAL/NWG Impressão: NWG Editora e Gráca Ltda. Tel: (11)5563-0534 Tiragem: 20.000 Exemplares Periodicidade: 09 Edições / Ano Assessoria Jurídica: Lima & Vasconcelos Tel: (11)3081-2135 Distribuição Gratuita: Prossionais e usuários de baixa e média cilindradas do segmento de duas rodas

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Jornalistas Responsável: Oscar Santos MTB: 81430-SP E-mail: redacao.motoboy@terra.com.br Design / Diagramação: Raíra Soares E-mail: redacao.motoboy@terrra.com.br Fotograa / Web: Cláudio Barbosa e Priscilla Santos E-mail: claudio.revista@terra.com.br E-mail: motoboymagazine@terra.com.br Ger. Comercial: Cláudio Barbosa E-mail: claudio.revista@terra.com.br E-mail: motoboymagazine@terra.com.br Assistente Comercial: Raíra Soares Dias E-mail: raira.comercial@terra.com.br Assinatura: Marcía Santos E-mail: redacao.motoboy@terra.com.br

Piso - 1.123,20 Adicional de Periculosidade - 336,96 Aluguel da Moto - 522,23 Vale Refeição - 264,23 Cesta Básica - 60,00 Hora Ponto (Prossional Esporádico) - 7,58 Apólice de Seguro por Morte - 25.000,00 Apólice de Seguro por Invalidez - 25.000,00 Despesas Médicas Hospitalares até - 2.500,00

Correio de Mensagem: R: Rosa Mística, 88 Jabaquara / SP - Cep: 04333-010



Artigo

Você está seguindo sua vocação ou sua carreira? Vocação ou talento vem antes de qualquer carreira, ou pelo menos, deveria vir. O ponto é que, não fomos criados – ao menos as gerações X nascidos entre 1965 e 1979 e Baby Boomers nascidos entre 1945 e 1964 – para isto. Eu, por exemplo, fui criada para ter um emprego e de preferência estável que durasse a vida toda, para ter uma aposentadoria e aí desfrutar a vida. Talvez também seja o seu caso e o caso de milhões de pessoas. Tive que romper com este paradigma, pois quero desfrutar a vida ao longo da jornada e não apenas quando aposentar. Aliás, quando fazemos o que gostamos, o que realmente amamos, a nossa vocação, não pensamos em aposentadoria, pois o trabalho não é um peso a ser carregado. Só conseguimos identificar a nossa vocação e nossos talentos com o autoconhecimento e muitas vezes ainda precisamos da ajuda de um coaching ou mentor. Conhecer a si próprio permitirá encontra algo acima da carreira: sua verdadeira vocação. Nossos talentos são originados pelas conexões que acontecem no cérebro, criadas desde a concepção até cerca de 15 anos e é por isso, que após uma certa idade, você não é mais capaz de esboçar um desenho completamente novo no cérebro, ou seja, criar um talento completamente novo. Ao nascer, o cérebro está cheio de células e sinapses que depois vão diminuindo à medida que você avança para a idade adulta. Na verdade, passa a focar mais sua inteligência, que depende de seu sucesso de tirar proveito das conexões (sinapses) mais fortes. Entre a idade de 3 e 15 anos, as pessoas perdem bilhões e bilhões das conexões sinápticas cuidadosamente forjadas pela biologia. E no seu primeiro dia com 16 anos, metade da sua rede já se foi, e não podemos refazê-la! Em função da biologia do nosso cérebro, é que nossos talentos surgem de forma tão simples e natural e fazem o sentido que damos ao mundo ser individual. São as nossas conexões mais fortes que definem as nossas aptidões e talentos. E na essência do seu conjunto talentos está a grande vocação. Vocação vem do latim vocare, que significa chamar. Já dom, no inglês é gift, que significa presente. O dom é um presente que recebemos e dependendo da sua crença, pode-se

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dizer que é um presente de Deus, ou olhar para a biologia como mencionado acima. Independente qual lado escolhe, os talentos vem com cada um de nós desde que nascemos. O que podemos fazer é torna-los ponto forte com a prática. Mas este é assunto para um próximo artigo. Quando se descobre o dom, é possível fazer seu trabalho com vontade, amor, qualidade e excelência. O indivíduo quando descobre o dom não trabalha olhando para o relógio, busca fazer as tarefas com sentimento de satisfação. Dicas úteis Seguem três dicas para descobrir o que vai lhe dar real satisfação: - O que gosto de fazer? - No que eu sou bom? - O que o mercado está disposto a pagar pelo o que sou bom? Esta terceira pergunta, irá lhe fornecer a pista de como desenvolver sua carreira ao invés de ter simplesmente um emprego e sofrer no domingo de noite pensando na segunda feira ou mesmo, trabalhar contando as horas para ir embora, esperando o final do mês para ganhar um punhado de dinheiro. A vida é muito rápida para desperdiçarmos a nossa existência com trabalhos que não trazem felicidade. pois ela é a própria jornada. Fazendo o que se ama fazer, além de aumentar seu nível de felicidade, você diminui seu stress e ainda poderá ganhar muito dinheiro, pois, horas adicionais de dedicação não serão um fardo. Abraço carinhoso e até o mês que vem.

Texto: Carla Weisz





Fique Ligado

Portaria do Denatran exige documentação especíca para motoboy usar baú

Na Portaria 60/2017 o Denatran afirma que são necessários documentos adicionais, alterados no Detran (ou Poupatempo) dos estados de origem da documentação da motocicleta, para utilizar o baú, mas esclarece que essa exigência vale apenas para motociclistas profissionais que fazem transportes de mercadorias, documentos, peças, remédios, valores etc de forma profissional, enquanto que, os motociclistas convencionais que usam a moto para fins próprios, transporte de casas para o trabalho, faculdade, escola etc, estão livres dessa exigência. No estado de São Paulo, até o fim de junho, a Polícia Militar estava fiscalizando, apreendendo motos e multando motoboys, porém, em entendimento com o SindimotoSP, suspendeu esse tipo de fiscalização até o Denatran dar um parecer definitivo sobre o assunto. Segundo o Denatran, a portaria citada acima substitui os anexos da portaria nº 64/2016, que trata das modificações permitidas em veículos e diz: "Quanto à previsão da modificação, a inclusão de dispositivo para o transporte de carga, ou seja, baús, (conforme item 17 do anexo da portaria Denatran nº 60/2017), informa que 14

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trata-se de modificação do veículo, que passa da condição espécie passageiro para espécie carga, e deve atender a Resolução Contran nº 356/2010, que regulamenta o transporte remunerado de carga / motofrete. Ressalta-se que motocicletas e motonetas que não enquadram-se como transporte remunerado de motofrete não estão contemplados no item 17 do anexo da portaria em questão e pode ter baús e afins.’’

Assim, o Denatran esclarece: 1. Para os veículos destinados ao transporte remunerado de carga / motofrete é necessário alterar o registro, passando a espécie de passageiro para carga. 2. Para realizar a modificação no veículo é necessário primeiro solicitar prévia autorização ao Detran, depois realizar inspeção veicular em locais autorizados e indicados pelo próprio Detran no momento da solicitação da alteração, para obtenção do CSV, e enfim fazer a regularização junto ao Detran. 3. Quanto à emissão de CRV, deve ser verificado com os Detrans de cada estado se há cobrança de taxas, pois os valores são diferentes nos estados brasileiros. 4. Somente as motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de carga / motofrete devem fazer a alteração do documento. As motocicletas de uso particular não precisam fazer alterações no documento. Mais informações devem ser obtidas no Detran de seu estado.



Dicas

Férias escolares é pipa no ar e atenção redobrada As férias escolares chegaram e, se para a criançada é motivo de alegria, para quem anda de moto é, no mínimo, atenção e muito cuidado. Essa, que é uma das diversões mais populares nas cidades, principalmente nas periferias pelos espaços abertos, traz com ela o perigo do uso do cerol, mistura de cola e vidro moído que pode matar. Em São Paulo, o uso do cerol é proibido pela Lei Estadual 7189/86 e os responsáveis por menores que se envolvem em acidentes relacionados com o uso do cerol são responsabilizados e respondem criminalmente por tentativa de homicídio. Além disso, é proibida a fabricação e comercialização da mistura cola e vidro moído. O pescoço do motociclista em contato com o material cortante fixado à linha da pipa pode ocasionar lesão grave, com muita perda de sangue e possível morte. Além disso, o motociclista fica desnorteado, o que pode provocar um segundo acidente com quem vem atrás em velocidade. O Ministério da Saúde explica que não existem dados computados dos casos de acidentes de motos envolvendo linha de pipa, mas sabe-se que todo ano, diversos profissionais que usam moto, motoboys e até motociclistas em passeios, acidentam-se por conta dessa brincadeira nada saudável, quando há o uso dos temidos cortantes. Além do tradicional cerol, existe ainda uma variedade mais perigosa: a linha chilena. Ela é fabricada com um tipo de alumínio e por isso é quatro vezes mais

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cortante que uma linha de cerol. Com ela, é possível cortar uma batata ao meio. O que diz a lei Não existe uma lei federal que proíba o uso de linha com cerol ou chilena, mas, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que prevê a proibição deste tipo de item. Assim, a legislação acaba variando pelo território brasileiro. Antena corta pipa, capacete fechado e "pescoceiras" são as melhores proteções A principal maneira para o motociclista se prevenir contra a linha com cortante é a instalação da antena corta pipa. O item de proteção é encontrado em lojas especializadas para motos por valores que podem variar de R$ 10 a R$ 50. Para o motoboy, o uso é obrigatório segundo a Lei Federal 12009. A antena funciona como um anzol na ponta e tem um ponto de corte. Já o uso do capacete do tipo fechado é mais seguro e a viseira sempre deve estar fechada. Outra proteção, são os lenços ou “pescoceiras” que ficam envoltos no pescoço, dando mais segurança.



Segurança

Motoboy... que de olho nas suas obrigações! também. Verifique junto ao Poupatempo ou Detran de seu estado a exigência de outros documentos para exercer a profissão. Na capital de São Paulo é obrigatório, por exemplo, o Condumoto. Já a Licença Motofrete (placa vermelha), o uso é obrigatório em todo Brasil. Motoboy Capacete e colete devem conter dispositivos retrorreflexivos. Uso de EPIs também são obrigatórios segundo Convenções Coletivas da categoria e a CLT. PROCURE APARECER NO TRÂNSITO O trânsito está cada dia mais caótico, selvagem, perigoso e faz com que os motoboys enfrentem diariamente situações de risco. Por isso, de acordo com a Lei Federal 12.009, os motociclistas profissionais devem cumprir uma série de normas de segurança, visando o próprio bem estar e a segurança no trabalho. Lembre-se todos os dias de fazer verificações de segurança, pois assim, evitará problemas e sustos. Motocicleta Mantenha sua moto bem regulada e em ótimo estado de funcionamento. Faça uma rápida inspeção antes de sair de casa verificando o sistema elétrico; nível de água e bateria; ajuste de retrovisores; nível de combustível e óleo de motor; calibragem de pneus; freios e suspensão. Itens obrigatórios: antena corta-pipa; mata-cachorro; faixas retrorreflexivos, baú conforme regulamentação federal e municipal. Documentos Licenciamento e IPVA devem estar em dia, CNH 18

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Em muitos acidentes com motos que envolvem automóveis, o motorista alega não ter visto o motociclista. Você deve fazer o possível para se tornar visível aos motoristas e pedestres, portanto: *mantenha-se ao alcance visual dos retrovisores do motorista; * Ande de farol aceso, mesmo de dia; * Sempre sinalize com a seta quando for mudar de faixa.



Perl

Pioneirismo é com eles mesmo Raiom: a primeira indústria brasileira de baterias para motocicletas Desde 1995, as baterias Raiom proporcionam para os revendedores e clientes inovações e benefícios reais. Construída para suprir as necessidades do mercado, ela surgiu em um período crítico para as indústrias brasileiras de baterias para motocicletas, já que as mesmas tinham concorrentes estrangeiros. A moeda brasileira tinha na época o mesmo valor do dólar e assim, uma forte presença de produtos importados no mercado nacional se fazia presente. Mesmo assim, a Baterias Raiom foi a primeira a produzir baterias com válvulas reguláveis (VRLA) com alto teor de estanho (Sn). Uma produção iniciada com apenas 3 empregados na linha de montagem e cerca de 20 a 50 baterias por mês transformou-se numa indústria de ponta que produz aproximadamente 60 mil baterias por mês e gera 120 empregos diretos.

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Francisco Sérgio Silvestre, 63, é que começou à história. Nascido em Governador Valadares, é casado, tem 3 filhos e já é avô. Para ele, o futuro é hoje. Ele trabalhava na fábrica de baterias Tudor, onde começou ganhar experiência e conhecimento. Junto com o sócio e amigo Moreira, souberam de uma fábrica de baterias no Paraná que abriu falência.


Assim, em 1995, compraram os equipamentos que tinha na fábrica para montar a própria indústria, como já tinha conhecimento na área administrativa e comercial, aposta-ram as fichas e criaram a Baterias Raiom. “No início tivemos diversos problemas, como a falta de conjunto plástico da bateria 2,5, por exemplo, mas, enfrentando tudo de frente e buscando soluções, desenvolvemos as nossas próprias matrizes para fabricação, assim como conjuntos de plástico (caixa, tampa e pólo). Depois dessa superação, poucas coisas nos atrapalhavam”, relembra Francisco. Passado o tempo, a Raiom conta com um quadro de 120 funcionários e divide-se em cinco setores: controle de qualidade, montagem, embalagem, carga e estoque, numa área de 5 mil m². O crescimento sempre foi significativo e sempre se preocuparam em fazer um produto bom em que a qualidade é fundamental, principalmente para se criar o laço de credibilidade e confiança. “A empresa, sem dúvida nenhuma, é para mim e minha família motivo de orgulho, por que quando começamos acreditávamos, mas, jamais

imaginaríamos que chegaríamos tão longe e que seríamos referência no mercado que atuamos. Hoje, nosso produto bate lado ao lado com as maiores concorrentes do mercado e estamos em diversos estados no Brasil”, fala Francisco. Mesmo o mercado de motopeça ser extremamente agressivo, a Raiom tem capacidade, história, experiência e mantém bom relacionamento com os clientes atendendo todos da melhor forma possível, com muita transparência e aproximação através dos representantes comerciais, que é um ponto forte.


Perl

Francisco com o sócio Moreira e seu filho Vínicius

Responsabilidade nos prazos de entrega e também um atendimento personalizado fortalece a marca. Porém, para se tornar atrativa aos consumidores, as baterias Raiom apostam na qualidade, preço justo e garantia total para o consumidor final a partir da compra. Essa qualidade conhecida no mercado, permite que a indústria comercialize 2 nomes: Raiom e Soyuz.

“Inicialmente começamos com a Bateria Soyuz, mas tínhamos um probleminha em vender a mesma bateria para dois distribuidores da mesma cidade, ou seja, se vendia para um, o outro não queria vender o mesmo produto porque o concorrente dele estava distribuindo. Para não gerar uma concorrência entre os nossos próprios clientes criamos então outra marca para atender os dois sem gerar nenhum tipo de problema.’’ 22

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Perl

As novas instalações da Baterias Raiom, têm um terreno de 35 mil m² com total de 8,5 mil m² construídos já em fase de acabamento!

O sucesso nas vendas acabou se transformando em investimento na expansão da fábrica, mais modernas e maior, passando para 35 mil m² com total de 8,5 mil m² construídos. Percebe-se que, nem mesmo a competitividade do mercado, impostos abusivos, carga tributária absurda, entre outros motivos, são capazes de segurar a motivação dos empresários.

“Eu espero que nossa empresa esteja totalmente instalada no novo local até ano que vem para que possamos crescer mais e nos tornarmos cada vez mais competitivos no mercado, oferecendo sempre um produto de qualidade e confiabilidade aos nossos clientes e continuar fazendo um trabalho limpo”, finaliza Francisco.

Dia de Visita

Aumento da fábrica também traz preocupações com as normas de segurança no caso das baterias, o funcionário recebe todo equipamento adequado e treinamento. Fora isso, possuem selos de segurança que prova a qualidade e segurança do produto. A Raiom tem Certificação do Isso 9000 e Inmetro. Mesmo reconhecidos em todo território nacional, a Raiom não deixa de fazer marketing e usa das feiras e eventos do setor, oportunidades de venda, bem como campanhas em revistas etc. Apesar da crise, esperam crescimento. 24

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Nos dias 25 e 26 de maio, a Raiom recebeu a visita da Pegrucci Representações junto com clientes lojistas do interior de São Paulo para conhecerem as instalações, o processo de fabricação das baterias, linha de montagem, funcionários e equipe técnica. A Motoboy Magazine também esteve presente e aproveita o espaço para agradecer a recepção por parte de toda Equipe da Baterias Raiom.

Serginho, Vínicius, Willian, Marcelo, Francisco, Moreira, Edimilson, Toninho, Darci e Bruno.



Notícias Brasil

Pernambuco terá aplicativo de entrega com acompanhamento do SindimotoPE A empresa Suporte Gerencial lançou através do Porto Digital, um aplicativo de serviço de entrega e transporte. A nova plataforma, ChegaJá, conecta clientes a entregadores, motoboys, motofretistas e mototaxistas. A ferramenta é pioneira no Nordeste e já está disponível para os sistemas de Android, IOS e computadores. O preço cobrado pela entrega é de R$ 8,50 até 3,4 km, com um excedente de R$ 1 por quilômetro, podendo ser pago em dinheiro, paypal ou cartão de crédito. No site ou aplicativo, o usuário basta indicar o local de coleta e o de destino, sinalizando para o entregador o que deve ser feito e quem deverá procurar. O preço será calculado imediatamente após traçar a rota, buscando o profissional disponível mais próximo. O cliente também pode escolher a categoria do entregador, sendo eles com mochila, baú ou mesmo mototaxistas, e acompanhar o percurso durante todo o serviço. O objeto de entrega deve ser lícito e não pode ultrapassar o valor de R$ 500 e/ou 15 kg. Para os profissionais interessados, basta baixar o aplicativo específico para prestadores, fazer o cadastro e enviar a documentação necessária para a validação e ativação do processo. Para mototaxistas a entrega só será possível nas cidades que permitem o serviço. Vale o destaque que todos os profissionais cadastrados no aplicativo tem o apoio e acompanhamento do Sindicato dos Motociclistas de Pernambuco.

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Simosasco pede a GRMTE scalização nas empresas de aplicativo O sindicato dos motoboys de Osasco pediu explicações à Gerência Regional do Ministério do Trabalho (GRMTE) de Osasco porque não estão fiscalizando nas empresas de aplicativo que estão terceirizando mão de obra de forma ilegal, sem o devido registro em carteira e com ofensas diretas a legislação aplicável . No ofício, o Simosasco também questiona que a GRMTE recebeu dois ofícios do Ministério Público do Trabalho (MPT), sendo o primeiro em 18/06/2016, questionando possíveis irregularidades das empresas , entre elas, a Loggi, e até agora nada foi feito . Segundo ainda o Simosasco, essas empresas são de transporte que contratam serviços de pessoas com a “alcunha” de parceiros apenas para burlar a legislação trabalhista e não pagar os direitos e benefícios previstos em lei.



Notícias Brasil

Febramoto realiza assembléia de raticação de fundação em São Paulo No dia 9/6/2017 aconteceu a ratificação da fundação da Febramoto – Federação Brasileira de Motociclistas Profissionais, que passa ter representatividade no Brasil com a integração de sindicatos de motofrete de vários estados brasileiros. Os objetivos da federação são lutar pelos direitos dos motociclistas profissionais no país reivindicando direitos trabalhistas, melhorias no exercício da profissão, cursos de capacitação, campanhas de segurança no trânsito. Segundo a instituição, também estão nos planos realizações de seminários, workshops, cursos para melhorar 28

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a atuação do motociclista profissional no exercício da profissão. O presidente eleito foi Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, do SindimotoSP.



Notícias Brasil

Belo Horizonte oferece curso para motociclistas que desejam prossionalização

Porto Alegre lança serviço de mototaxi ocialmente O Ato aconteceu na sede do Sindimoto/RS recentemente e teve participação da categoria, além de sindicalistas. Na sede do sindicato reuniram-se motociclistas de diversas áreas, inclusive não profissionais, que têm interesse de começar no ramo. Os membros do SindimotoPelSul do Mototáxi Pelotas RS que já exercem a função como mototaxistas também estiveram presentes no ato para incentivar os trabalhadores da Capital. O presidente do Sindimoto/RS Valter Ferreira, deu boas vindas a todos os trabalhadores, salientando que este novo modal sobre duas rodas será uma grande oportunidade de emprego para muitos gaúchos. A diretoria do Sindimoto/RS trouxe as principais informações sobre a atividade do serviço de mototáxi para a categoria, afirmando que é um trabalho legalizado pela Lei 12.009/2009, e que todo trabalhador que estiver adequado as normas da lei poderá exercer a função de fato e de direito.

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Em Minas Gerais, especificamente em Belo Horizonte, o Centec oferece cursos de Motofrete e Mototaxi - 30 Horas, exigência da Resolução nº 365/2010 do CONTRAN. Com a conclusão do curso é possível dar sequência ao processo de regulamentação, como alterar a CNH para motofretista e obter o registro da motocicleta no Detran estadual como de categoria aluguel (placa vermelha). Nas aulas ministradas , são verificadas questões relacionadas a ética, cidadania, segurança, saúde, transporte de cargas e risco sobre duas rodas. Os conteúdos tem forma objetiva e dinâmica que trarão maior embasamento para a experiência profissional de quem pilota também para ganhar seu rendimento. Para se tornar motofretista ou mototaxista, ainda é necessário que o condutor tenha idade mínima de 21 anos e possua habilitação de categoria “A” há 2 anos. O Centec fica na Avenida Barbacena, 58 Barro Preto / Belo Horizonte, Fone: (31) 3262-2726. E-mail: centecmg@crtcentec.com.br e whatsapp (31) 7583-8500.



Notícias Brasil

Santa Catarina tem acordo entre sindicatos e federações sobre piso regional Em reunião realizada em Florianópolis, sindicatos e federações entraram em acordo para reajustar o piso regional catarinense. As novas faixas variam entre R$ 1.078 e R$ 1.235. O acordo será levado para o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD). Do lado dos trabalhadores, participaram da reunião a Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina (Fecesc), Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fetiesc), Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Carnes, Indústrias de Alimentação e afins do Estado de Santa Catarina (Fetiaesc), Força Sindical, Nova Central dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesc) e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese). Pelo lado do setor empresarial, participaram a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Federação das Empresas de Transportes de Cargas e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) e Federação das Santas Casas, Hospitais e Entidades Filantrópicas do Estado de Santa Catarina (Fehosc). No caso dos motoboys, em Santa Catarina eles estão na Primeira faixa com Piso atual de R$ 1.009,00. Com o aumento, o valor passaria para R$ 1.078,00.

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SindimotoSP reivindica m da Fiscalização da Lei do Baú em São Paulo O desdobramento de uma reunião com a Casa Civil do Governo Estadual dia 6/6 para tratar do assunto foi positiva e rendeu outra, logo em seguida, dia 9/6, em que o SindimotoSP esteve na sede do DetranSP com o Comando de Policiamento de Trânsito da Capital (CPTrans), além de representantes da Casa Civil e do próprio Detran - Governo Estadual de São Paulo, para reivindicar o fim da fiscalização da Lei do Baú (Portarias 60, 64 e 78 do Denatran - que exige certificação de uso no documento da motocicleta). Segundo o sindicato, a Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo, está coordenando as reuniões e deseja também, consenso entre as partes. Na reunião que ocorreu na sede do DetranSP, o Coronel PM Viana, da CPTrans, garantiu que não houve ordem direta do governo estadual para esse tipo de fiscalização e alegou que esse tipo de ação foram atos isolados que ocorreram na hora da abordagem. O oficial também garantiu que não há fiscalização da Lei Federal 12009 e que não haverá outras averiguações em "comandos" que não sejam para coibir assaltos, demais irregularidades, promover à segurança do próprio motociclista, entre outras de ordem preventiva. As negociações para o fim dessa fiscalização segue agora com o próprio Denatran em Brasília e deve acontecer nos próximos dias.



Capa

Motoboys pedem respeito, segurança, solidariedade e passagem, claro! Atualmente, trabalhar sobre duas rodas no setor de motofrete brasileiro significa viver em risco constante, a incerteza de chegar em casa à noite e, ainda por cima, ter que lidar com a indiferença e desconfiança da sociedade. Mas, quem vive da profissão garante que a liberdade e o amor ao ofício ajudam a superar os obstáculos. Importantes para a atual economia, já que somam quase três milhões de trabalhadores em todo Brasil, eles estão por todos os lados no caótico trânsito das grandes cidades levando documentos, pequenas mercadorias, refeições, jornais, revistas, remédios e até sangue, como órgãos vitais. Também estão nos médios e pequenos municípios prestando serviços de entregas nas ruas onde lutam (e desafiam) os perigos, preconceito e por dignidade. Entretanto, por não existir dados oficiais, é impossível saber a quantidade existente e que realmente sobrevivem das entregas rápidas. Porém, se é difícil saber quantos são, fácil saber 34

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é que todos sofrem discriminação, já se acidentaram pelo menos uma vez e que contam com pouca solidariedade nas ruas, a não ser dos motociclistas que param para ajudar em caso de acidentes. Apesar dos riscos, os que possuem carteira assinada tem piso mínimo na maioria dos Estados, recebem aluguel da moto, adicional de 30% sobre o salário, VR, seguro de vida e cesta básica, entre outros benefícios. Os irregulares ou clandestinos vivem à mercê de quem paga por serviços baratos e, em caso de acidentes, ficam a própria sorte. Por mais que se esforcem, “inconsequentes” ou “perigosos”, são alguns dos termos usados pelos motoristas para defini-los

Respeito acima de tudo. Se existe lei, por que o desrespeito?.

Eles perseguem no dia a dia seu sustento, porém, os motoboys querem respeito e ser vistos como profissionais, até porque, desde 2009 a Lei Federal 12009 regulamenta a categoria e dá “cara” ao setor. Para se ter uma ideia da seriedade da lei, existe a obrigatoriedade de realizar um curso de 30 horas do Contran para que o trabalho seja legal. O motociclista Rogério Sobrinho, 32 anos, que trabalha como motoboy registrado em uma empresa durante o dia, a noite, entrega pizzas no Planalto Paulista, Zona Sul da Capital.


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Esforçado, é motoboy desde os 18 anos e já viu quase de tudo nas ruas, porém, o preconceito ganha de longe e muitas vezes, sente-se discriminado. “Faço cerca de 15 entregas por dia e umas 25 a noite na pizzaria e, na maioria, as pessoas sequer olham na nossa cara e não entendem que tenho dignidade e orgulho de meu trabalho”, diz com tristeza o motoboy.

Motoboy não é vagabundo e sim, trabalhador, por isso, separar o joio do trigo ajudaria melhorar a imagem dos motoboys já que são discriminados por uma minoria que cometem loucuras no trânsito, além de irresponsabilidade.

Sobrinho e outros milhões de motociclistas profissionais enfrentam chuva, o sol, os perigos do trânsito e cumprem horários muitas vezes se arriscando, deveriam, no mínimo, receber tratamento mais digno da sociedade.

A regulamentação efetiva do motofrete e a fiscalização da lei federal obrigariam os motociclistas profissionais andarem dentro da lei, identificados através do baú com o número do Condumoto e da Licença Motofrete. Essa padronização, sem dúvida, atribuiria um reconhecimento da profissão como aconteceu com os taxistas de São Paulo que, a partir da regulamentação, tornaram-se referência de bons serviços até fora do Brasil. 36

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Por mais segurança, por mais vidas e sorrisos felizes muitas vezes, sendo o motociclista a levar a pior. É preciso atenção.

O Brasil registra 12 mil mortes por acidente por ano e, segundo o Ministério da Saúde, os acidentes com motos são responsáveis por um aumento de 115% no número de internações em hospitais públicos. Só no estado de São Paulo, 20 mil motociclistas foram parar nas salas de cirurgia, em 2014, número que cresceu em 2015 e 2016. Outro levantamento identificou que nos últimos dez anos o número de mortes provocadas por acidentes de moto aumentou 280%. Por ano essas internações custam quase R$ 30 milhões para o SUS (Sistema Único de Saúde). Há uma certa ignorância de todos em relação aos acidentes, tanto motoristas dos automóveis quanto das motos não se entendem e disputam espaços nas vias públicas, 38

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Hoje mais de 23 milhões de motos circulam pelo Brasil. Elas representam apenas 26% da frota nacional contra quase 50% dos veículos de passeio e outros 24% divididos entre caminhões, ônibus etc. Em um desses acidentes, José Mai Aparecido não esquece do chão. Ele caiu no asfalto depois de desviar de um carro e bater em outro. "Foi muito rápido, estava acima da velocidade no corredor, reconheço, desviei de um, mas não consegui do segundo; bati feio, mas, felizmente, nada mais grave que alguns cortes e gesso na perna”, relata. Aparecido não entrou na estatística de óbitos na capital de São Paulo, mas entre os três últimos anos, cerca de 1.000 motociclistas foram recolhidos sem vida no local dos acidentes. Isso é o número de uma guerra civil e carnificina com causa mais que conhecida: a imprudência. Ela surge de todos os lados com motociclistas novos de carta, o acréscimo da circulação de carros mal



Capa conservados com seus motoristas sem reciclagem, o volume de automóveis trafegando diariamente, que ultrapassa a casa dos milhões na capital São Paulo, por exemplo, e, claro, a obrigatoriedade dos motoboys de trabalharem por produção. Por isso, obrigados a acelerar e ainda por cima, muitas vezes em motos desreguladas ou com freios e pneus na lona, acabam criando o cenário ideal para os acidentes. As motocicletas vem também adquirindo o status de vilãs e cada vez mais ocupando as ruas das principais cidades brasileiras como meio de transporte rápido, que evita as filas de trânsito, facilita o deslocamento e o estacionamento é fácil. Atualmente, 19% da frota de veículos da capital paulista é composta por motos, sendo que 74% dos pedidos de indenização por morte ou invalidez no trânsito foram por acidentes com motocicletas. Se aumenta o número das motocicletas em todo Brasil, inevitável também o aumento dos acidentes. O entendimento para o crescimento das mortes é que houve falta de preparo na inclusão da motocicleta no Brasil que foi agravado pela vulnerabilidade dos usuários de motocicletas. Ao que se parece, todos não foram capacitados para dividir o espaço viário de forma segura. A capacitação dos motociclistas foi (e é) básica e ainda conta com grande dificuldade de ser localizada pelos espelhos retrovisores dos automóveis, ônibus e caminhões. Especialistas defendem que as for-mas de fazer regredir o número de acidentes passam por adoção de medidas como campanhas de educação específicas, fiscalização constante dos equipamentos de segurança, da velocidade do trânsito, da capacitação dos motociclistas e das pessoas em geral, da fiscalização da Lei Federal 12009 além de esforço conjunto do ponto de vista 40

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institucional por parte dos governos e sociedade de capacitação dos usuários de motos e dos demais usuários das vias. O motoboy não pode esperar mais por soluções milagrosas, mas sim, de soluções rápidas e que de fato ajustem entre si o espaço físico e convívio harmonioso entre carros e motos.

Solidariedade como fator de inclusão do motoboy na sociedade

A frase “Os motoboys são de outro mundo” já foi publicada em grande jornal de São Paulo e, nem de longe, tem validade ou coerência. Os motoboys são daqui, da terra e tem importância fundamental na economia brasileira, afinal de contas, são milhões de entrega por dia. Esta frase, na realidade junta-se a outras que marginalizam uma categoria de trabalhadores sérios, que buscam sustento honestamente e que fazem em média 2,5 milhões de entregas por dia.



Capa Os motoboys ainda oferecem para as cidades serviços com maior eficiência, rapidez e comodidade para mais de mais de 2 milhões de pessoas por dia. Somando o que rodam diariamente seria o equivalente a ir setenta vezes na Lua. O mercado cresce anualmente e movimenta bilhões de reais por ano, mesmo assim, vive a margem da sociedade e sofre com descaso e indiferença. A solidariedade quase não existe da sociedade, apenas em alguns casos. Quando motociclistas profissionais precisam, sua única ajuda vem dos companheiros que dividem os serviços, poluição, e muitas vezes o chão. Envolvidos diretamente com a rotina estressante do trânsito, os motoboys desenvolvem formas de convívio entre si e com a cidade, o que

desperta, muitas vezes, sentimentos diferentes entre aqueles que compartilham as vias públicas. Percebe-se que os motoboys compartilham comportamento de coragem frente à profissão e aos riscos que aparecem. Elas não só indicam uma tentativa coletiva de colocar à prova os limites individuais de enfrentamento do risco no cotidiano do trabalho como também contribuem para formatar uma imagem favorável. É preciso considerar também que a imagem negativa que os motoboys dizem ter a sociedade em relação a eles é a mesma que pode estar atrapalhando a construção de vínculos de confiança associados à solidariedade entre eles como categoria.



Ponto de Vista

Maioria dos acidentados com moto NÃO é motofretista, aponta estudo Mais um estudo revela aquilo que quem é do setor de motofrete já vem apontando há muito tempo sempre quando o assunto abordado é acidente envolvendo motos. Ao contrário do que a maioria pensa, grande parte dos acidentados NÃO é de motofretistas e sim motociclistas. De acordo com levantamento recente, feito em São Paulo por um ortopedista e especialistas em trânsito, os motoboys correspondem a 23% dos acidentados, enquanto que a grande maioria, 77%, dos acidentes, ocorre com motociclistas, ou seja, pessoas que usam a motocicleta como meio de transporte e não para instrumento de trabalho. Segundo os pesquisadores, apesar de andarem menos tempo sobre duas rodas, quem utiliza a moto apenas para se deslocar do trabalho para a casa ou sair esporadicamente acaba sendo mais vulnerável por ser menos experiente. Conforme a pesquisa, os índices aumentam aos finais de semana, à noite, de madrugada e em horários de pico durante a semana. Para o presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego, João Octaviano Neto, os perfis entre os motociclistas e motofretistas são “muito bem definidos”. Segundo ele, o motoboy está habituado com todas as nuances do trânsito. “Talvez aquele que usa (a moto) só para o transporte é uma presa mais fácil em termos de análise de risco. A circunstância da dinâmica de um acidente é diferente, o motociclista às vezes cai numa bobagem”, afirma Neto, em entrevista sobre o tema. Esse problema vem desde a forma de habilitação para o motociclista no País, que é precária e precisa ser revista. Em dias chuvosos, por exemplo, não se tem aula em algumas autoescolas. O piloto deveria passar por várias adversidades, entre elas pilotagem a noite, pilotar em pista molhada e isso não é abordado atualmente. Já para ingressar na profissão de motofretista, é necessário fazer um curso obrigatório especial de treinamento e

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orientação de trânsito de 30 horas para ter autorização de exercer a atividade – isso ajuda a diminuir o número de acidentes. Mas não é só a exigência de cursos que minimizariam as ocorrências envolvendo motociclistas. O uso de alguns equipamentos de segurança, já exigidos a quem é do setor de motofrete e que são facultativos aos demais, poderia também contribuir, e muito, para um trânsito mais seguro, no entanto, esse incentivo não existe por parte do Poder Público, um deles seria o imposto zero para esses itens. Em resumo, há uma série de fatores que poderiam mudar essa realidade, que aumenta a cada dia, já que o número de motociclistas é crescente. E o que se pode perceber é que parte dessa mudança depende de um maior empenho do Poder Público.

Fernando Souza presidente do SEDERSP (Sindicato das Empresas de Distribuição das Entregas Rápidas do Estado de SP)



Turismo

Cidades Turísticas para você viajar por SP www.aventuracao.com.br Depois de uma semana estressante, que tal conhecer cidades com completa infraestrutura e com preços camaradas que recebem os visitantes com muita alegria? Quando se fala em São Paulo logo vem à mente poluição, porém o estado dos negócios é muito mais que isso e oferece opções de entretenimento e locais irresistíveis para conhecer com muitas culturas diferentes. Aproveite as férias dos filhos e faça uma viagem bate volta. Com certeza, qualquer uma que escolher, a aventura e o prazer são garantidos. Campos do Jordão Localizada na região da Serra Mantiqueira, é uma cidade de clima mais frio, de temperaturas que em média chegam a 22 graus e de uma arquitetura baseada em construções europeias, que acabou sendo apelidada de '' Suíça Brasileira'. Bom destino para quem ama o frio, gastronomia, chocolate, e cervejas artesanais.

São Luiz do Paraitinga Com seu centro histórico e o famoso carnaval de rua, com suas marchinhas e famoso Folia do Divino é ótimo para famílias. Tombada como Patrimônio cultural nacional, São Luiz do Paraitinga com uma população de um pouco mais de 10 mil habitantes, além de ser ótima opção para quem curte caminhadas e passeios em bosques. Bom para relaxar.

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Turismo São Roque É conhecida como a cidade do vinho e é uma alternativa para quem procura por um passeio mais romântico, com um ar serrano e não dispensa um bom vinho. Com suas raízes calcadas na imigração italiana, além do vinho, a gastronomia contempla tanto caipira como italiana. Também há um parque de diversão, o Mountain Ski Park, e o que mais chama a atenção desse parque é a simulação de neve com uma pista de esqui.

Brotas Com trilhas que levam a cachoeiras, passeios de boiacross, tirolesa, arvorismo, rafting noturno pelo rio Jacaré Pepira, entre outros esportes, a cidade é a capital brasileira da aventura. A natureza é bem marcante e não seria diferente se não houvesse o ecoturismo com uma pegada de educação ambiental e sustentável. Outras atrações são a arte em cerâmica, casa da cachaça e museus. Holambra Um pedaço da Holanda que inspira a todos com suas casas coloridas, e, logicamente, suas flores. Uma época em que a cidade fica cheia é durante a Expo Flora, a maior feira do setor.

Circuito das Frutas São pequenas cidades uma do lado da outra que oferecem turismo rural. As cidades são Atibaia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo. Para quem procura aconchego e degustação de vários produtos artesanais, além de poder apreciar várias frutas da região, como caqui, morango, figo, pêssego e uva, tem ótimas referências para compras. Além do mais que esse circuito estimula a renda de produtores rurais.

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Iguape É uma das cidades mais antigas do Brasil, fundada em 1538, carrega muitas histórias em todos esses anos. Várias casinhas coloridas coloniais estão bem conservadas e é um ótimo local para quem gosta de história e praia.





Guia de Compras

FILTRO DE COMBUSTÍVEL VEDAMOTORS Ter um filtro de combustível confiável é fundamental para diminuir os custos de manutenção e aumentar a vida útil do motor da sua moto, e foi pensando nisso que a Vedamotors, empresa de renome no setor de Motopeças, desenvolveu o Filtro de Combustível com bico Fino para Motos com injeção eletrônica que possibilita mais autonomia e muito mais economia. Produto indicado para CG Titan 150, CG Fan 150/160, BIS 125, NX 400, XRE 190. Para mais informações acesse www.vedamotors.com.br.

KIT TRANSMISSÃO KING São desenvolvidos com tecnologia japonesa seguindo normas internacionais que proporcionam qualidade, segurança e excelente custo X benefício. Por isso, garantem a tranqüilidade de 35.000 Km rodados em condições normais de uso. Experimente os produtos e tenha certeza de se surpreender e ter suas expectativas superadas. Mais informações em www.kingmotoparts.com.br.

JAQUETA VENUS RELOADED A Laquila, distribuidora oficial da marca TEXX no Brasil, apresenta a nova jaqueta para motociclistas, a Venus Reloaded, ideal para qualquer clima. Disponíveis nas cores preta e vermelha, a novidade pode ser encontrada nos mais de cinco mil pontos de vendas localizados no território brasileiro. A jaqueta Venus Reloaded também possui ajustes nos braços e cintura, bolsos internos para documentos e celular e Save Information Cart, utilizado para identificação do piloto. Para mais informações deste produto acesse www.texx.com.br.

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KIT NYLON PANTANEIRO A Pantaneiro existe para ajudar os heróis do cotidiano a encarar seus desafios com segurança, conforto e estilo. Os equipamentos impermeáveis são para todas as atividades, sejam profissionais, de lazer ou aventura, oferecendo total proteção contra o mau tempo e condições adversas. Nesta edição, a empresa apresenta o KIT Nylon que é composto pelo conjunto de chuva impermeável 1200 + Polaina 2421 + Embalagem Mochila. Disponíveis nas melhores lojas do ramo de motopeças nos tamanhos P, M, G, GG, EG e EXG. Para mais informações acesse www.pantaneirocapas.com.br.



Diversão

O Cículo - The Circle é uma das empresas mais poderosas do planeta. Atuando no ramo da Internet, é responsável por conectar os e-mails dos usuários com suas atividades diárias, suas compras e outros detalhes de suas vidas privadas. Ao ser contratada, Mae Holland (Emma Watson) fica muito empolgada com possibilidade de estar perto das pessoas mais poderosas do mundo, mas logo ela percebe que seu papel lá dentro é muito diferente do que imaginava.

A Múmia - Nas profundezas do deserto, uma antiga rainha (Sofia Boutella) cujo destino foi injustamente tirado está mumificada. Apesar de estar sepultada em sua cripta, ela desperta nos dias atuais. Com uma maldade acumulada ao longo dos anos, ela espelha terror desde as areais do Oriente Médio até os becos de Londres.

Meu Malvado Favorito 3 - O ex-ator mirim e astro de TV, Balthazar Bratt, foi um típico malvado bem-sucedido nos anos 80 e agora está de volta à ativa. Ele vai aterrorizar a vida de Gru, Agnes, Margo, Edith, Dr. Nefario e os atrapalhados Minions. Em meio a tudo isso, Gru também vai encontrar o seu irmão gêmeo, Dru.


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Reexão

Formigas "Dediquem-se uns aos outros com amor fraternal. Prefiram dar honra aos outros mais do que a vocês." Romanos 12:10 A tarde da última quinta-feira acabara de dar entrada, sucedendo uma manhã esplendorosa abençoada por Deus, quando sentado no degrau da escada da casa de minha mãe, uma cena me chamou à atenção: várias formigas rodeavam uma única, morta talvez há algum tempo, dando voltas a esmo e sem sentido. De repente, uma saiu do nada, colocou-a sobre as costas e partiu rumo ao formigueiro desaparecendo do meu campo de visão. Refletindo sobre o acontecido, transportei meu pensamento a uma conversa que tive recentemente em que um querido irmão compartilhou comigo à ausência dos amigos na vida dele e comparei a situação a cena das formigas. Quantos estão a nossa volta preocupados com seus próprios problemas? Quantos pensam que os outros é que devem ligar para nós para ver se precisamos de algo ou de ajuda? Quantos acham que seus problemas são maiores e mais importantes do que os dos outros? E aí, posiciono a cena das formigas nesta linhas. Qual das formigas nós somos? Aquelas que rodeavam a morta, a própria morta ou a que colocou a morta sobre as costas e a carregou para casa? A Palavra de Deus diz que só um grão de trigo, quando cai no solo desaparece. Isto acontece quando vivemos sozinhos, preocupados conosco. 66

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Mas quando morremos para o egoísmo, somos iguais aquele grão de trigo que dá muito fruto. A vida não espera pelas pessoas, se queremos sobreviver a ela, devemos reconhecer Cristo como nosso Salvador e saber que Ele, como ninguém, valorizou a amizade. Exemplos bíblicos não faltam para afirmar tal verdade. O amigo nos agarra na queda, nos sustenta e nos reergue porque foi autorizado por Cristo para isso que representa uma esperança de suportamos as tribulações consolandonos mutuamente. Oremos pelos nossos amigos e incluam nestas orações também, os inimigos, para que um dia, possamos nos abraçar em Cristo. Não esqueçam: não há sofrimento antes de haver glória, mas há amigos que o conduz a ela, há uma cruz... diante da coroa que só Cristo, nosso melhor amigo, é que pode ajudar-nos a suportá-la.

Fraternalmente em Cristo Pedro Pimenta




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