Igarota3

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10 UM WAVERLY OWL DE VALOR SEMPRE PERCEBE AS UNHAS DA NAMORADA, MESMO QUE SEUS PENSAMENTOS ESTEJAM EM OUTRO LUGAR A sexta-feira estava gelada e cinzenta, cmo se Marymount também tivesse ordenado ao clima para castigar as meninas de Dumbarton. Como se ficar confinada no alojamento no fim de semana todo já não fosse castigo suficiente. Ou injustiça suficiente. - Marymount é um saco. - murmurou Alison Quentin enquanto ela e Jenny iam para o estúdio de belas-artes depois do almoço. A penúltima refeição das duas como mulheres livres, Jenny não pôde deixar de pensar. O fim de semana já assomava sobre ela como uma sentença de morte. Era um só fim de semana, mas ainda assim... Ela estivera ansiando por passar algum tempo com Easy e evitar um pouco mais o próprio quarto. Agora parecia que ela e Callie ficariam em contato por mais de 48 horas. Isto sim parecia uma festa prestes a acontecer. - É tão estranho castigar todo mundo arbitrariamente desse jeito. Não é o que fazem os ditadores? Jenny resistiu ao impulso de dizer alguma coisa sarcástica. Alison, ainda membro de carteirinha do Café Society e acolhida em todos os eventos orquestrados por Tinsley, sem dúvida tinha tomado algumas cervejas na festa do terraço. Jenny e Brett não estavam nem perto dali. Mas, apesar disso, parecia um castigo tremendamente rigoroso envolver todo mundo só porque um bando de membros do conselho diretor viria à cidade. - Como o barril foi parar lá em cima? - Sei lá. - Alison parou para tirar do salto dos mocassins de couro vermelho uma folha de carvalho amarela e esfarelenta. - Mas eu soube que Heath Ferro estava planejando uma festa grande para este fim de semana. - Como ele faria uma festa sem a gente? - Era um fato notório que as meninas do Dumbarton era as mais bonitas do campus. Ou pelo menos elas agiam como se assim fossem, como percebeu Jenny. Não que ela se importasse - era meio bom pensar em si mesma como gata em vez de ficar toda atolada nos aspectos específicos. Como pernas custas, cabelo crespo, peitos que não combinavam com o resto do corpo, uma leve barriguinha etc. - É isso que estou dizendo. - Alison soltou um suspiro forte enquanto as meninas viraram a esquina e viam o prédio de belas-artes. - Parece que alguém está esperando por você. - Ela cutucou Jenny nas costelas, bem no ponto que fazia cócegas. Jenny se encolheu - ela era desastrosamente cosquenta. Easy estava encostado em uma das colunas de concreto na entrada do prédio. Em vez de capitéis no alto das colunas, havia buracos. Elas eram, como a linda guia morena anunciou a Jenny e seu pai no tour que fizeram, colunas "irônicas". Rufus, que nunca ouvia um trocadilho de que não gostasse, riu tanto que jenny teve medo de ele ter um aneurisma. O bloco de desenho de Easy estava no colo. Ele olhou para cima e fez uma pequena saudação às duas meninas. - Meu Deus - murmurou Alison. -Você tem uma sorte danada. Jenny não podia discordar. Podia sentir os olhos de Easy nela enquanto as duas se aproximavam, obsorvendo a gola redonda do suéter apertado American Apparel, a saoa de brim com corte em A (Gap Vintage) com uma longa renda no meio e as botas de camurça marrom Camper na altura dos joelhos. Nada excitante demais, mas o caso era que Easy estava com aquele olhar dele - um daqueles olhares - e ela se sentia a Cinderela no mais lindo vestido de noiva.

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