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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 2013 www.readmetro.com

{CULTURA}

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Cissa comemora três anos de peça com estreia em BH Comédia. ‘Doidas e Santas’, com três apresentações neste fim de semana no Sesc Palladium, traz a atriz no papel de uma psicanalista que, infeliz com o casamento, decide ‘chutar o balde’ A atriz Cissa Guimarães escolheu Belo Horizonte para abrir a primeira turnê nacional da comédia romântica “Doidas e Santas”. A peça, idealizada e protagonizada por ela, é sucesso no eixo Rio-São Paulo. Em três anos, o espetáculo já foi visto por mais de 130 mil espectadores. “Fiquei muito satisfeita com o resultado dessa minha primeira produção. Mas ao mesmo tempo, vejo que esse sucesso não é algo tão normal. É raro uma peça se sustentar numa cidade como Rio de Janeiro ou São Paulo por mais de três meses”, avalia. Na trama, Cissa é Beatriz, uma psicanalista que está descontente com os rumos de seu casamento com o turrão

“Não é uma peça feminina. Os homens saem tocados. Há uma reviravolta linda no meio da trama, quando o marido cai na real e consegue retomar a relação.” CISSA GUIMARÃES, ATRIZ

Orlando, vivido por Giuseppe Oristanio. Eles estão juntos há 20 anos. “Ela olha para sua vida e percebe que não dá uma boa gargalhada há muito tempo. E começa a questionar a relação conjugal. Mas para o marido está tudo bem”. Em busca da felicidade, a psicanalista pede divórcio e sai em busca de diversão. Ela até chega a engatar um novo romance com um pretendente mais jovem. Só que um dia Orlando volta a procurá-la. E o que ele vai lhe confessar

mudará mais uma vez seus planos e os rumos de sua vida. “Muitas vezes, a gente não olha para nossa própria vida. Levamos a rotina com marido, filhos, e achamos que a vida está ótima. E não está”, diz. O texto é da dramaturga mineira Regiana Antonini, inspirado no livro da escritora Martha Medeiros. “Escolhi iniciar a turnê nacional em Belo Horizonte porque a cidade tem uma demanda cultural enorme”, revela Cissa. Para a montagem, a atriz

escolheu pessoas de confiança. E confessa que amadureceu profissionalmente com a possibilidade de produzir sua própria peça. “Para os atores, se produzir é como virar gente grande. Significa fazer o que quer, na hora e da forma como deseja. É algo que eu me cobrava há tempos. E não deixa de ser uma coragem porque fazer cultura no Brasil é muito difícil”, desabafa. No Sesc Palladium (av. Augusto de Lima, 420 – Centro). Sexta, às 21h30. Sábado, às 20h. Domingo, às 18h. De R$ 30 (meia, setor III) a R$ 70 (inteira, setores I e II).

GUSTAVO CUNHA METRO BELO HORIZONTE

Cissa e Giuseppe arrancam risadas da plateia | CLAUDIA RIBEIRO/DIVULGAÇÃO


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