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mycooprofar agosto 2017

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ANÁLISE DE MERCADO Governo aprova diplomas que criam carreira de farmacêutico Portugal e Espanha assinam acordo para aquisição medicamentos

Cooprofar

formações 18 Setembro | Gondomar

Suporte Básico de Vida e DAE Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha

22 Setembro | Gondomar

Administração de Vacinas e Medicamentos Injetáveis, Formação de Atualização Dr.ª Rita Resende e Dr.ª Raquel Fernandes

27 e 29 Setembro | Gondomar

Administração de Vacinas e Medicamentos Injetáveis, Formação Inicial Inicial Dr.ª Rita Resende, Dr.ª Raquel Fernandes e Escola de Socorrismo da Cruz Vermelha

10 e 17 Outubro | Macedo de Cavaleiros

Análises Clínicas – Interpretação e discussão de boletins de análises Dr. César Portela

18 Outubro | Gondomar

Fundamentos da Gestão: Como melhorar a eficácia das decisões financeiras e da gestão de tesouraria?

Dr. Paulo Gonçalves

6 Novembro | Gondomar

Fundamentos da Gestão: Principais relações entre a gestão e os conceitos de contabilidade e de fiscalidade Dr. Paulo Gonçalves

Mais informação www.cooprofar.pt

agosto 2017

mycooprofar 04 Análise de Mercado

EDITORIAL

06 Especial Saúde 10 Especial Indústria Farmacêutica 12 Report 14 Produtos Mercafar 14 Cosmética e Higiene Corporal 17 Dispositivos Médicos 18 Éticos

Desenhar o futuro O papel fundamental que as farmácias assumem junto da população e o serviço de excelência que prestam, criaram um setor reconhecido e merecedor da confiança do público em geral. Tal confiança deriva dos resultados tangíveis de valores - rigor, qualidade e excelência - inscritos na matriz não só das farmácias, mas também do Grupo Cooprofar-Medlog.

Esta partilha / alinhamento de valores é o motor de uma cooperação de longa data que visa promover o crescimento do negócio e, também, colmatar necessidades, antecipar desafios, preparar e projetar o futuro.

20 Galénicos 20 Hiene Bebé 20 Higiene Oral 21 Med. Não Suj. a Rec. Médica 24 Med. Não Suj. a Rec. Médica - EF 24 Med. Vet. N. Suj. a Rec. Médica 24 Nutr. e Prod. à base de Plantas 25 Nutrição Infantil

Um exemplo inequívoco desta realidade é o programa “Desenhar o Futuro: Fórum de Discussão sobre Grandes Desafios e o Futuro das Farmácias Comunitárias” realizado no primeiro semestre deste ano, no qual se debateram ideias, identificaram desafios e possíveis caminhos, que contribuam para o sucesso da Farmácia de Proximidade do futuro. Esperamos, muito em breve, partilhar os resultados do programa e, mais importante que isso, começar a implementar as soluções identificadas.

Com o mesmo propósito, e porque alicerces sólidos são fundamentais para a construção do futuro, investimos e continuaremos a investir na Formação vocacionada para as equipas das farmácias, cujo programa para o último quadrimestre do ano será brevemente divulgado, garantindo o acesso a conteúdos formativos pertinentes e relevantes para o exercício profissional, de forma descentralizada e em períodos ajustados às necessidades dos formandos.

25 Veterinária 26 Parafarmácia 26 Químicos 26 Puericultura 26 Diagnóstico

Lançaremos também nova Campanha de Proximidade, dando continuidade ao objetivo de valorizar a farmácia e a sua equipa junto da população, promovendo a saúde pela ação de profissionais de saúde qualificados.

26 Homeopáticos 27 Breves

Prof. Doutor Delfim Santos Presidente da Direção

Administração e propriedade: Cooprofar Rua José Pedro José Ferreira, 200 - 210 4424-909 Gondomar T 22 340 10 00 F 22 340 10 50 cooprofar@cooprofar.pt www.cooprofar.pt

Direcção: Delfim Santos Coordenação Editorial: Natércia Moreira Publicidade assessoria@cooprofar.pt 22 340 10 21

Design e Paginação: Porto de Comunicação Distribuição: Gratuita Publicação: Mensal Tiragem: 1500 exemplares

AVISO: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

O período de vigência decorre entre 1 a 31 agosto, inclusive.

Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico.

Os preços e bonificações indicados estão sujeitos a alterações de acordo com as condições de mercado e não acumulam com outras campanhas em vigor.

Análise de Mercado

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Crescimento face ao período homólogo Crescimento Mercado junho 2017 vs. mês homólogo 12

2

Jun

Fev

0,8%

1,9%

Mercado Total

Vila Real

Viana do Castelo

Setúbal

Santarém

Açores

Madeira

Porto

Portalegre

Lisboa

Guarda

1,8%

Faro

Bragança

4

3,5

Beja

4,8

5%

Braga

6

Castelo Branco

8

11

10%

Évora

10

0,1%

% 0 Ago

Set

Out

Nov

Dez

-0,6% -2

-5% -5,2

-10%

-5,5

-4

-0,3%

-1,3% -3,8%

-6

-3,1% -4,0%

-3,8%

-2,8% -5,0%

-2,5% -3,1%

-2,9% -3,2%

-0,9% -2,4%

Viseu

-1,8

Leiria

Jul

Mai

Coimbra

Abr

Aveiro

Mar

Jan

-1,8%

-5,8%

-8 -15%

-10 -12

Governo aprova diplomas que criam carreira de farmacêutico

de aquisição em vigor em cada país, Portugal e Espanha vão iniciar o intercâmbio de peritos.

Portugal e Espanha foram dois dos nove países europeus que, em maio, assinaram a Declaração de La Valle!a, definindo “objetivos semelhantes de defesa do acesso à inovação” na área do medicamento e para a “sustentabilidade dos sistemas de saúde”.

Os diplomas que criam a carreira de farmacêutico foram aprovados em Conselho de Ministros, correspondendo às pretensões do sindicato do setor. Os diplomas pretendem autonomizar e enquadrar a carreira de farmacêutico e garantir que os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde tenham um percurso comum de progressão profissional.

O acordo assinado incide, também, sobre vigilância sanitária e investigação, reforçando, assim, a cooperação entre os dois países.

O Sindicato Nacional dos Farmacêuticos chegou a agendar uma greve a exigir a imediata publicação desta carreira, paralisação que acabou por ser desconvocada depois de receber a garantia de que a sua reivindicação seria levada a Conselho de Ministro até ao final de julho.

Dívida do Estado às farmacêuticas sobe para o valor mais alto desde 2014

A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins, referiu no meio deste processo que tinha esperança na desconvocação da greve, alegando existirem “grandes esforços” do Governo para a criação de uma carreira profissional. “Temos muita esperança que a greve possa ser desconvocada, porque estão a haver grandes esforços do Governo e do Ministério da Saúde para a questão da carreira”, afirmou Ana Paula Martins. A responsável considerou que não haveria “nenhuma razão” para que a carreira não fosse aprovada.

A dívida dos hospitais públicos às empresas farmacêuticas subiu 19,3% no primeiro semestre deste ano, face a dezembro de 2016, para 930,8 milhões de euros, o mais alto valor desde novembro de 2014, seis meses após o final do período em que Portugal foi objeto de um programa de apoio internacional, com a intervenção da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional.

Portugal e Espanha assinam acordo para aquisição de medicamentos

Nos primeiros seis meses deste ano, a dívida vencida - contas cujo prazo de pagamento de pagamento já expirou há mais de 90 dias aumentou 29,1%, para 668,4 milhões de euros, segundo os últimos dados da Apifarma.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e a ministra da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade de Espanha, Dolors Montserrat, assinaram uma declaração de intenções para iniciar negociações sobre compras centralizadas de medicamentos entre os dois países.

Quando comparamos os valores verificados no final do primeiro semestre de 2017 com os dos primeiros seis meses do ano passado, verificamos que o aumento é ainda mais pronunciado: a divida total subiu 20,8%, enquanto a dívida vencida cresceu 33,9%.

Incidindo no financiamento e na fixação de preços de medicamentos e outras tecnologias de saúde, na partilha de informações e na elaboração de documentos nesta área, o acordo, assinado em Madrid, marca o arranque das negociações. Um dos objetivos passa pela redução significativa de custos na aquisição de medicamentos inovadores e de tecnologias da saúde.

Os valores verificados em junho ultrapassam os máximos de 2016, registados em novembro, quando a dívida total chegou aos 926,6 milhões de euros e a dívida vencida 685,7 milhões de euros.

Apesar da manutenção da tendência de aumento da dívida do Estado à indústria farmacêutica - que se verifica desde o início do ano -, o ritmo de expansão abrandou em cada um dos meses do segundo trimestre do ano, face ao mês imediatamente anterior. Em junho, o aumento mensal da dívida total foi de 0,7% e o da dívida vencida foi de 1%.

Os dois países estão interessados em avançar para um procedimento comum de seleção de medicamentos e produtos de saúde. Para aprofundar o conhecimento recíproco, relativamente aos procedimentos

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Análise de Mercado

Consumo de antibióticos diminuiu nos primeiros meses Segundo o Infarmed, o consumo de antibióticos em Portugal decresceu nos primeiros quatro meses do ano, uma tendência que se verifica desde o ano passado. Neste período, foram dispensadas menos 4,8% de embalagens de antibióticos em ambulatório e nos hospitais o número de doses diminuiu 3,75%, comparando com o homólogo do ano passado. Em números, foram dispensadas de janeiro a abril 2.847.560 embalagens, menos 143.663.

No caso das quinolonas, que são antibióticos que estão associados a um elevado número de resistências, os dados são ainda mais favoráveis, uma vez que houve uma redução de 17.569 embalagens no mesmo período, com um consumo de 282.742 , pode ler-se no documento.

Quanto os hospitais, e nos mesmos meses de referência, os carbapenemes (antibióticos para infeções de elevada gravidade) tiveram uma redução de consumo de 13,4%, para 108.267 doses.

Elevada contribuição das famílias para medicamentos cria dificuldades de acesso Portugal é o país da Europa em que a população paga uma fatia maior pelos medicamentos, com as famílias a suportarem diretamente cerca de 40% do preço, segundo o Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), que indica que "há uma parte substancial dos medicamentos que é suportada diretamente pelas famílias", o que cria dificuldades de acesso por parte dos mais desfavorecidos.

Ministério da Saúde atrasa introdução de medicamentos inovadores Dos 194 novos medicamentos aos quais foi concedida autorização de introdução no mercado pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, entre 2011 e 2016, 30% ainda aguardam uma decisão sobre a comparticipação pelo Estado, condição imprescindível para poderem ser utilizados no Serviço Nacional de Saúde.

O Ministério da Saúde demora, em média, 598 dias a decidir sobre a comparticipação de novos fármacos, um período de tempo que é, praticamente, mais do que seis vezes superior aos 90 dias definidos na Lei, segundo um estudo da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica.

Dos medicamentos inovadores que solicitaram financiamento público, mais de um terço (36%) ainda aguardam decisão sobre a comparticipação, num total de 58 medicamentos. Destes, 38% são indicados no tratamento do cancro.

"Não há isenções nos medicamentos que permitam que o acesso melhore nas camadas de população que têm menos recursos. Existe, por exemplo, nas taxas moderadoras, mas na área dos medicamentos não existe", referiu a porta-voz do OPSS.

No topo das lista de medicamentos a aguardar decisão estão também fármacos com estatuto de “medicamento órfão”, situação que define medicamentos para o tratamento de doenças para as quais ainda não existe qualquer tipo de tratamento disponível no mercado. A 31 de maio, eram 17 os medicamentos nesta situação, a que se somavam outros 20 medicamentos inovadores para os quais não existiam alternativas terapêuticas.

"Qualquer dia temos um sistema de saúde a duas velocidades, um para pobres e outro para os outros. Estamos quase a chegar lá. Isto é anticonstitucional. A nossa Constituição é muito clara ao dizer que o Serviço Nacional de Saúde tem de ser equitativo no acesso", refere Aranda da Silva.

Dos dados fornecidos pelas empresas farmacêuticas titulares das autorizações de introdução no mercado dos medicamentos incluídos no estudo, é ainda possível concluir que mais de dois terços (67,6%) das decisões foram tomadas mais de 12 meses decorridos sobre a submissão do pedido de financiamento.

O Observatório dos Sistemas de Saúde sublinha que a medicação é a principal fonte de despesas em saúde nas famílias, pelo que, na ausência de isenções, "é natural que os mais carenciados encontrem dificuldades de acesso".

No estudo, foram apenas consideradas novas substâncias ativas ou novas combinações fixas de substâncias ativas, à exceção de vacinas.

"Somos o país da Europa em que a população paga mais nos medicamentos. Há uma parte substancial em que quase 40% do preço dos medicamentos é suportado diretamente pelas famílias", frisa o responsável.

Quando se compara a realidade nacional com a Europeia, os dados mostram que todos os medicamentos inovadores que aguardam decisão de comparticipação em Portugal já são financiados em alguns dos outros países europeus, em 65% dos casos em mais de 10 países.

Para o Observatório, a situação de subfinanciamento do SNS, que subsiste, "traduz-se numa pioria do acesso" por parte dos doentes, principalmente para as populações de fracos recursos.

Já quando se compara Portugal com os países utilizados como referência para a formação e revisão anual de preços, (Espanha, França e Itália), verifica-se que muitos dos medicamentos inovadores que ainda aguardam decisão em Portugal já estão disponíveis, com a Espanha a registar o maior número, com 51% dos 58 medicamentos já financiados, seguida da Itália, com 47%, sendo a França o país com menos nível de acesso, com apenas com 21% dos 58 medicamentos em causa já comparticipados.

Atrás da Europa

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Especial Saúde

CONSULTA DO VIAJANTE

Ir de férias é muitas vezes sinónimo de viajar. Mas nem tudo são boas notícias para quem sai do seu habitual local de residência e para ter umas férias descansadas, o melhor é mesmo prevenir.

Há países que exigem uma atenção especial: vacinas antes de partir, medicação na mala, repelente para afastar bichos, e nada de beber água da torneira. É importante que qualquer viajante, quer viaje por turismo ou por questões de trabalho, vá preparado para alterações significativas que podem remoer o organismo. Muitas vezes, o que encontra no país de destino em termos de clima, alimentação e costumes, é bastante diferente daquilo a que se está habituado. E tudo junto pode aumentar o risco de contrair problemas de saúde.

Uma consulta do viajante ajuda sempre. O ideal é marcá-la pelo menos quatro a seis semanas antes da viagem. Deve levar boletim de vacinas e é ainda aconselhável falar sobre o itinerário da viagem, dos países ou regiões a visitar.

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Especial Saúde

Consulta do Viajante – Porquê?

Esta consulta é personalizada e especificamente destinada a garantir as melhores condições possíveis ao viajante em termos de saúde. É importante para: • Avaliar as condições de saúde individuais antes da viagem.

Especialmente importante para grávidas, crianças, idosos, pessoas com doenças crónicas e sob medicação; • Receber conselhos sobre medidas preventivas a adotar antes, durante e depois da viagem, tais como vacinação, medicação preventiva da malária, informação sobre higiene pessoal, cuidados a ter com a água e alimentos; • Promover os processos de adaptação induzidos pelo treino e a recuperação entre sessões de treino/competição, fornecendo todos os nutrientes necessários para estes processos; • Administrar as vacinas necessárias e fazer o respetivo registo no Boletim de Vacinas e no Certificado Internacional de Vacinação; • Obter as receitas para os medicamentos eventualmente necessários; • Recolher informações sobre a assistência médica no país de destino e aconselhamento sobre o kit farmacêutico que se deve levar: • Receber assistência médica após o regresso e diagnosticar problemas de saúde possivelmente contraídos durante a viagem.

Fonte: Tempo de Viajar

Vacinas – quais e quando?

As vacinas a tomar dependem do destino para onde se vai viajar. É precisamente para prestar este aconselhamento que existem as consultas de saúde do viajante. As vacinas mais indicadas, em função do destino, são as que protegem contra as seguintes doenças: cólera, difteria, encefalite japonesa, hepatite A, hepatite B, gripe, poliomielite, raiva, tétano, e febre tifoide.

Quais TEM de tomar?

Só há duas vacinas obrigatórias, sem as quais os viajantes não conseguem entrar em certos países:

RT PASSPORT

PO

SS

PA

• Febre amarela: Benim, Burkina Faso, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Guiana Francesa, Libéria, Mali, Mauritânia, Niger, Ruanda, República Centro Africana, República Democrática do Congo, República de Angola, São Tomé e Príncipe e Togo.

• Meningite meningocócica: Meca, Arábia Sáudita.

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Especial Saúde

Quais DEVE tomar?

Se viaja para África: • Hepatite A: aconselhada em qualquer país cujas condições sanitárias não são as ideais; • Hepatite B: recomendada a todos os viajantes; • Febre tifoide: recomendada a todos os viajantes; • Poliomielite: recomendado o reforço a todos os adultos vacinados em criança, mas que não voltaram a ser vacinados em adulto; • Raiva: imunização apenas recomendada a viajantes com elevado risco de sofrer mordeduras de animais ou que prevejam poder estar em contacto com morcegos;

Se viaja para a Ásia:

• Cólera: recomendada a viajantes que contactem com estes doentes.

• Febre Tifóide: recomendada a todos os viajantes que pretendam ingerir alimentos fora dos principais hotéis e restaurantes;

Se viaja para a América do Sul ou América Central:

• Hepatite A e B: recomendada aos viajantes não imunes;

• Febre Tifóide: recomendada a todos os viajantes que pretendam ingerir alimentos fora dos principais hotéis e restaurantes;

• Raiva: imunização apenas recomendada a viajantes com elevado risco de sofrer mordeduras;

• Hepatite A e B: recomendada aos viajantes não imunes;

• Encefalite Japonesa: recomendada aos viajantes que pretendam permanecer no país por mais de 30 dias durante a época de transmissão ou então que se pretendam deslocar para zonas rurais ou regiões endémicas específicas.

• Raiva: imunização apenas recomendada a viajantes com elevado risco de sofrer mordeduras.

Viajar grávida – cuidados especiais As gestantes representam uma classe especial, que necessita de orientações específicas perante uma viagem, tendo em conta que é necessário assegurar a saúde de duas pessoas, da mãe e do feto. É fundamental conhecer a situação imunológica da grávida em relação às doenças infeciosas mais frequentes no local de destino. É aconselhável a realização de exames prévios para Hepatite A e B, Citomegalovirus, Rubéola, Sarampo e Toxoplasmose. É importante ainda saber que grávidas, mulheres que suspeitem de gravidez ou pretendam engravidar no espaço de 3 meses, não devem receber vacinas compostas por vírus vivos (sarampo e febre amarela).

Caso viaje de avião, a idade gestacional pode ser uma limitação. Para voos internacionais, o limite é de 35 semanas e, preferencialmente, com atestado médico. Convém ainda saber que uma grávida apresenta um risco maior de trombose e por isso, em caso de voos de longa duração, devem caminhar no avião para melhorar a circulação sanguínea.

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Malária

Especial Saúde

Dengue O Dengue é considerado um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo. Está presente na Ásia, África, Caraíbas e América do Sul, especialmente durante as estações das chuvas. No Brasil, é habitual ocorrerem surtos de Dengue com alguma regularidade.

A Malária é uma doença infeciosa transmitida pela picada do mosquito Anopheles infetado pelo agente Plasmodium. Atualmente, é endémica em mais de 100 países, sobretudo nos continentes Africano, Asiático e Sul-Americano, visitados anualmente por mais de 125 milhões de viajantes. É a principal causa de febre no viajante.

A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, que adquiriu o vírus ao picar um indivíduo doente. O mosquito infetado, transmite então a doença através da sua picada a outros indivíduos, mantendo assim a cadeia de transmissão da doença.

O período de encubação entre a picada do mosquito infetado até ao começo dos sintomas depende da espécie de parasita e pode variar entre 7 dias e 4 semanas. Alguns dos sintomas mais comuns da Malária são: • Febre acompanhada de calafrio, seguidos de calor intenso e suores abundantes;

O mosquito pica durante o dia, principalmente de manhã cedo e ao final da tarde, e o período de incubação varia entre 3 a 15 dias. Os principais sintomas incluem:

• Reaparecimento da febre com intervalos de 2 ou 3 dias;

• Febre alta de início súbito;

• Dores de cabeça, dores musculares, falta de força e falta de apetite; alterações gastrointestinais, enjoos, vómitos e diarreias;

• Dores de cabeça;

• Icterícia (pele amarelada) moderada.

• Dores musculares e articulares;

• Dores retro-oculares; • Dores abdominais; • Dores no fígado; • Náuseas e vómitos; • Tonturas; • Manchas na pele; • Hemorragias; • Sangramentos do nariz, boca ou gengivas; • Erupção cutânea.

Prevenção Não há vacinas para a Malária ou para o Dengue. A prevenção é feita à base de medicação profilática, que varia de composição conforme a região do globo, e de medidas comportamentais que se devem adotar para evitar picadas de insetos, como por exemplo: • Aplicar regularmente repelente de insetos nas partes do corpo expostas (cara, mãos, pescoço, orelhas, pés, tornozelos, etc), particularmente a partir do entardecer; • Depois do entardecer, uso de roupas claras com mangas e pernas compridas; • Pode-se também aplicar um repelente em spray diretamente na roupa; • Pode-se também aplicar o repelente do lado exterior das portas e janelas e utilizar um difusor elétrico; • Evitar, sempre que possível, atividades junto a cursos de água, lagos, ribeiras, zonas pantanosas e húmidas, pois estas são as favoritas dos mosquitos; • Evitar usar perfume e aftershave, particularmente à noite, pois os mosquitos são atraídos pelo cheiro; • De noite, permanecer em locais com ar condicionado e/ou redes protetoras nas porta e janelas; • Dormir debaixo de uma rede mosquiteira, garantindo que nenhuma parte do corpo fica encostada à rede.

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Especial Indústria Farmacêutica

Canadiana Tilray investe 80 milhões de euros em novo campus em Portugal A farmacêutica canadiana Tilray vai investir 80 milhões de euros no Parque Tecnológico de Cantanhede, com o objetivo de “instalar um campus europeu" no Biocant Park, onde já tem um laboratório de investigação e desenvolvimento.

Infarmed aprovou 14 novos medicamentos

O negócio chave da empresa é a produção de medicamentos à base de canábis.

Catorze novos medicamentos foram aprovados no primeiro semestre deste ano pela Autoridade Nacional do Medicamento, mais do que em período homólogo de 2016, um ano em que se atingiu um recorde de 51 fármacos inovadores.

No registo em Portugal, a empresa dedica-se à “cultura de especiarias, plantas aromáticas, medicinais e farmacêuticas” e já tem, segundo um responsável, “toda a produção tomada para a Alemanha”, país onde a prescrição médica de canábis está autorizada desde o início do ano a doentes com esclerose múltipla, dor crónica, perda de apetite grave ou efeitos secundários de quimioterapia.

De acordo com dados do Infarmed, a maior parte dos medicamentos inovadores financiados ou comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde são de uso hospitalar, destacando-se as substâncias a utilizar para tratamento do cancro (três para o melanoma), hepatite C (dois) ou hemofilia (dois).

Cantanhede não será pioneiro no cultivo desta planta para fins medicinais em Portugal, já que em 2014 foi concedida uma licença a Évora.

No nosso país a prescrição de canábis, ou erva como é conhecida a planta, para fins médicos não é legal, mas há abertura por parte das entidades responsáveis, nomeadamente a Ordem dos Médicos, para debater o tema.

No primeiro semestre foram concluídos 30 processos distintos de avaliação, dos quais 16 foram indeferidos ou arquivados na sequência do pedido da empresa, e estão em fase final de negociação mais cerca de 30 processos no Infarmed, que deverão estar concluídos nas próximas semanas.

Entidades do SNS voltam a ter eventos patrocinados

"A aceleração da aprovação de novos medicamentos tem sido uma prioridade para o Infarmed, que tem ainda procurado reduzir o passivo existente. Nos últimos 12 meses foi possível reduzir para metade o número de processos anteriores a 2014", indica a Autoridade Nacional para o Medicamento. Estas aprovações "têm permitido tratar dezenas de milhares de doentes todos os anos e reduzir o recurso a Autorizações de Utilização Excecional (AUE)".

Os hospitais e outras entidades do Serviço Nacional de Saúde voltam a poder receber apoios ou patrocínios das farmacêuticas e das empresas de dispositivos médicos para realizarem eventos científicos nas suas instalações, desde que não tenham caráter promocional.

O Infarmed lembra ainda que estão em fase final de aprovação alterações legislativas que aproximam mais os prazos de decisão nacionais do quadro europeu, "tornando-os mais equilibrados e ajustados em função da complexidade dos processos a avaliar (medicamentos genéricos, novas apresentações e novas substâncias ativas)".

O despacho publicado em "Diário da República" vem clarificar um polémico decreto-lei de janeiro, então classificado pela Ordem dos Médicos como "absurdo" e "prejudicial para o SNS".

O despacho, assinado pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, vem explicitar que, com o decreto-lei, "não se pretende contemplar a proibição da realização de ações e eventos de natureza científica nos serviços e organismos do SNS e do Ministério da Saúde".

O que se pretende, acrescenta, é evitar que, "de acordo com a salvaguarda de princípios da isenção, da imparcialidade e da transparência, possam vir a ser realizados nas instituições do SNS eventos qualificados como de natureza cientifica cujo apoio/patrocínio associado ao caráter promocional possa colocar eventualmente em causa a observância destes princípios".

Portugal quer financiamento europeu para investigação clínica Portugal defende, tal como a Alemanha e a França, a criação de um conselho europeu para a investigação em saúde, que financie especificamente projetos científicos com aplicação clínica, indicou o ministro da tutela, Manuel Heitor. A posição portuguesa consta num relatório de avaliação intermédia do Horizonte 2020 - programa comunitário de apoio à ciência e inovação - e de projeção do novo quadro de financiamento europeu para o setor. Segundo o ministro, "há um défice na utilização do conhecimento na assistência médica".

O decreto-lei 5/2017 de 6 de janeiro deixou muitas dúvidas e, desde que foi publicado, os hospitais "praticamente pararam com as ações de formação" para não violarem a legislação, refere o bastonário da Ordem dos Médicos, lembrando que estão em causa, por exemplo, convites a médicos estrangeiros para virem ensinar técnicas cirúrgicas inovadoras.

Para o ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, a Europa "deve ter um quadro de financiamento que estimule a investigação clínica", feita em hospitais, escolas de tecnologia de saúde e enfermagem, faculdades de medicina e centros científicos.

Miguel Guimarães considera que falta esclarecer se a decisão do Infarmed sobre a realização do evento científico terá por base os pareceres que a antecedem, emitidos pelo estabelecimento de saúde interessado e pela Ordem. "Se assim for, concordo. Mas se for uma decisão independente, então não vale a pena a Ordem dos Médicos pronunciar-se", referiu o bastonário.

Atualmente, existe um Conselho Europeu para a Investigação, que financia projetos em todos os domínios científicos considerados de excelência.

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Especial Indústria Farmacêutica

Grupo farmacêutico Hikma investe em Portugal O grupo farmacêutico jordano Hikma está a desenvolver um projeto para investir 19 milhões de euros, em Sintra, na construção de uma nova unidade de produção dedicada exclusivamente à produção de medicamentos oncológicos. Esta fábrica representa o recurso a uma tecnologia pioneira em Portugal, e cujos requisitos técnicos e de qualidade são extremamente ambiciosos.

"O projeto da nova unidade de produtos oncológicos assenta no know how já existente em Portugal, pelo que esse foi o fator decisivo. Mas o facto de sermos uma subsidiária competitiva ao nível dos custos e com elevado grau de eficiência também pesou na decisão de investimento", esclareceu o diretor financeiro da empresa.

Esta nova unidade industrial no polo de Sintra, cuja atividade centrada na produção e comercialização de medicamentos injetáveis para uso exclusivo hospitalar, "acentuará o papel da Hikma Farmacêutica enquanto centro de decisão do segmento de Injectables do Grupo Hikma - o que não é uma situação comum em outras multinacionais que operam em Portugal instalar aqui uma das suas bases estratégicas", salientaram.

O responsável ressalvou o acolhimento por parte das autoridades locais e governamentais que "têm sabido acolher os nossos planos de expansão e têm contribuído positivamente para a atração de novo investimento direto estrangeiro. A primeira experiência de internacionalização do Grupo Hikma foi realizada, em Sintra, há mais de 25 anos. Nos últimos 3 anos lançaram 31 novos produtos no mercado europeu e norte-americano.

O volume de negócios global do grupo tem, desde 2014, uma taxa de crescimento média anual de 12%. As receitas da subsidiária portuguesa do grupo ascenderam a 107 milhões de euros, no último ano.

Fresenius Kabi representa cerca de 10% da exportação nacional em medicamentos A Fresenius Kabi inaugurou a nova unidade de produção de penicilinas, no concelho de Tondela, no que representou um investimento de cerca de 17 milhões de euros e a criação de 80 novos postos de trabalho.

Esta extensão do Complexo Industrial de Santiago de Besteiros, equipada com duas linhas de produção em mais de 6.000 metros quadrados, vai permitir à empresa aumentar a capacidade da produção de penicilinas, respondendo assim à crescente procura de medicamentos anti-infeciosos.

Presente na cerimónia de inauguração, o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, destacou "a capacidade exportadora brutal" da Fresenius Kabi, que representa cerca de 10% da exportação nacional em medicamentos de produção nacional. "Estamos perante uma fábrica modernizada, com uma capacidade exportadora brutal, que representa praticamente 10% da exportação nacional em medicamentos de produção nacional".

Manuel Delgado referiu ainda estar muito otimista em relação ao futuro da indústria portuguesa nesta área. "Esta fábrica representa já um grande investimento, mas tem sobretudo o significado da capacidade de empreendedorismo dos portugueses e do investimento nacional”.

De acordo com o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, a Fresenius Kabi é "o maior exportador português de medicamentos fabricados em Portugal”, acrescentando que “todo o setor de medicamentos cresceu 21% em exportações só de janeiro até abril. Em 2016 exportámos mais em saúde do que vinho".

Também a diretora-geral da Fresenius Kabi Portugal Espanha, Montse Planas, evidenciou a capacidade exportadora da empresa que era de menos de quatro milhões de euros aquando da aquisição da Labesfal, em 2005. "Conseguimos colocar o volume de exportações num patamar sem precedentes. Em 2016 exportámos 20 vezes mais, para todos os continentes, num total de 70 países", referiu. As vendas em 2016 rondaram os 133 milhões de euros, "dois terços dos quais para exportação".

"Nos últimos 12 anos conseguimos criar mais de 200 novos postos de trabalho e empregamos quase 700 trabalhadores. Somos um dos maiores empregadores da indústria farmacêutica em Portugal", concluiu.

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TOMADA DE POSSE DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA COOPROFAR

Teve lugar no dia 25 de julho na Sede da Cooprofar a Tomada de Posse dos Órgãos Sociais da Cooperativa, eleitos para o quadriénio 2017-2020. A Lista vencedora, não obstante concorrer sozinha, conseguiu uma ampla votação, reflexo de uma participação de Associados que muito nos orgulha.

O Conselho de Administração empossado é liderado pelo Prof. Dr. Delfim Santos como Presidente, tendo como Vice-Presidente o Dr. Carlos Machado, como Tesoureiro o Sr. Domingos Lima e como Vogais o Dr. Carlos Brás da Cunha e o Dr. Helder Mesquita. A Assembleia Geral é presidida pelo Dr. Paulo Arriscado, contando com o Sr. Adelino Barreira como Vice-Presidente e com o Dr. José Neves como Secretário. Por seu lado o Conselho Fiscal será presidido pelo Dr. Paulo Ferreira contando com o Dr. Ricardo Rocha como Relator e com a Dra. Maria Idília Oliveira como Vogal. Conta ainda esta lista com os seguintes Cooperadores como Suplentes do Conselho de Administração: Dr. Augusto Abreu, Dr. Miguel Branco, Dra. Ana Sofia Madureira Pires, Dr. José Rocha, Dra. Maria Manuel Trigo Morais; e como suplente do Conselho Fiscal: Dra. Maria Amélia Teixeira de Sousa, Dra. Carla Alexandra Costa, Dra. Amélia Vidal Na Cerimónia, que contou com a presença do Fundador Senhor David Branco, procedeu-se à entrega aos membros cessantes de um diploma que marca o agradecimento pelos relevantes serviços prestados à Cooperativa. Na ocasião, o Senhor Presidente do Conselho de Administração e o Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Geral tiveram ainda o ensejo de se dirigir à Assembleia com mensagens muito apreciadas pelos presentes.

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CÂMARA MUNICIPAL DE GONDOMAR VISITA GRUPO COOPROFAR-MEDLOG O Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Dr. Marco Martins, acompanhado de vários elementos da sua Vereação, deu-nos o prazer da sua visita no dia 25 de julho. Esta visita, que muito nos honra, iniciou-se com uma breve apresentação do Grupo, no Auditório da Cooprofar, seguida de uma detalhada visita às nossas instalações de Gondomar, onde foi possível apreciar ao pormenor as soluções tecnológicas de ponta em funcionamento, bem como a forte preocupação com o bom clima laboral.

FORMAÇÃO COOPROFAR - NUTRIÇÃO DESPORTIVA Depois do sucesso da sessão de em Gondomar, a Cooprofar organizou mais uma Formação com o tema “Nutrição Desportiva - Equilíbrio entre Saúde, Desporto, Alimentação e Suplementação”. Novamente, o curso contou com a presença de mais de 100 formandos, que encheram completamente a sala do Hotel Olissippo, em Lisboa, para ouvir o formador Sérgio Teixeira, nutricionista e especialista em nutrição desportiva.

Regressados novamente ao Auditório, foram os Responsáveis Municipais informados detalhadamente das intenções de investimento do Grupo nos novos terrenos adquiridos na Zona Industrial da Portelinha, que visam dar resposta à crescente procura de Serviços por parte de Laboratórios Internacionais para operações de logística em Mercados Externos.

Apresentação Okygen - Lisboa Na sequência da formação acreditada pela Ordem dos Farmacêuticos, foi apresentada a marca de suplementos desportivos nutricionais Okygen, recentemente lançada nas farmácias nacionais. A Okygen destaca-se no mercado pela oferta de produtos submetidos a rigorosos controlos de qualidade e a complexas análises laboratoriais a nível nutricional e microbiológico. A Okygen dispõe de um vasto leque de produtos, divididos pelas seguintes gamas: performance, recuperação e massa muscular; controlo e manutenção de peso; saúde e prevenção de lesões.

COOPROFAR APOIA CRIAÇÃO DE PORTAL INFOCOSMÉTICOS A Cooprofar apoiou a criação de um novo portal informativo, cuja idealização e desenvolvimento nasceu na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). O Portal InfoCosméticos (PIC) tem como missão informar os consumidores sobre questões relacionadas com o uso de produtos cosméticos, conjugando a simplicidade no acesso com um rigor extremo na qualidade da informação.

Os conteúdos presentes no Portal são desenvolvidos por estudantes e recém-graduados do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da FFUP, revistos cientificamente por um conjunto de especialistas e instituições de referência, nomeadamente colaboradores do INFARMED e docentes e investigadores de diversas Universidades.

WORKSHOP – ADESÃO À MEDICAÇÃO E PLANOS TERAPÊUTICOS A Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto organizou, em parceria com a Cooprofar, o workshop “Adesão à medicação e a planos terapêuticos”, nos dias 6 e 7 de julho, no Porto. Através desta parceria, os clientes Cooprofar beneficiaram de um desconto no valor da inscrição no curso.

O evento teve como destinatários Profissionais de Saúde, estudantes de Ciências da Saúde e ainda a Colaboradores da Indústria Farmacêutica e de Empresas da área da Saúde que, na sua prática profissional, lidam frequentemente com os desafios da adesão à medicação e a planos terapêuticos.

A iniciativa da FFUP apresenta-se como pioneira no domínio da informação cosmetológica e encontra-se integralmente em língua portuguesa. Mais especificamente, o Portal contempla as dimensões da segurança e da eficácia dos ingredientes e produtos cosméticos, bem como a sua regulamentação, com uma apresentação simples e de fácil entendimento, apoiada sempre de infografias explicativas.

PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE OPERAÇÕES VISITA COOPROFAR O Grupo Cooprofar-Medlog recebeu no dia 12 de julho um grupo de alunos da Pós-Graduação em Gestão de Operações da Porto Business School. A visita proporcionou um momento de partilha da vasta experiência do Grupo na área da logística e distribuição de produtos de saúde e permitiu abordar, de uma forma muito interativa e aberta, a complexidade, elevado grau de exigência e enorme pressão em que se opera neste mercado.

Ao longo dos 2 dias, diversas personalidades nacionais e internacionais da área da saúde, debateram temáticas distintas, como os avanços recentes no conhecimento sobre a adesão em doenças sistémicas e dermatoses crónicas, medidas de promoção da adesão, o papel das tecnologias de informação, entre outras.

A associação da Cooprofar a este evento teve como objetivo fundamental proporcionar aos seus clientes mais um momento de formação e valorização, procurando dotar as farmácias de ferramentas que permitam uma diferenciação positiva junto do utente.

A visita decorre de uma parceria de largos anos entre Grupo Cooprofar-Medlog e Porto Business School, que tem propiciado o desenvolvimento de vários cursos e projetos, tanto internos como destinados a clientes, desenvolvidos com o objetivo de acrescentar valor e propiciar mudança e evolução.

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registo oncológico

tuberculose sarampo Fim da epidemia em Portugal O diretor-geral da Saúde e o presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge afirmaram que epidemia do Sarampo está controlada em Portugal, “visto que foram ultrapassados mais de dois períodos de incubação sem novos casos".

Contudo, é mantido o nível de "alerta elevado", tendo em conta que continuam a existir surtos de sarampo na Europa e existe a possibilidade de importação de casos, adiantam em declaração conjunta.

antibióticos Novo plano de combate A Comissão Europeia adotou um plano para combater a resistência aos antibióticos, uma ameaça que mata anualmente 25 mil pessoas na União Europeia e custa 1,5 mil milhões de euros. Bruxelas quer ajudar os Estados-membros a desenvolverem "novas ações e iniciativas centradas em áreas chave", apostando na elaboração de planos nacionais. Para além disso, a UE vai investir na inovação e investigação contra a resistência aos antibióticos.

Vai conter dados pessoais O Registo Oncológico Nacional vai incluir o nome, o sexo, a data de nascimento, a morada e a profissão do doente, apesar das ressalvas da Comissão de Proteção de Dados que defendeu um código para impedir esta identificação. A lei que cria e regula o RON foi publicada em Diário da República e visa “a recolha e a análise de dados de todos os doentes oncológicos diagnosticados e ou tratados em Portugal continental e nas regiões autónomas”.

Novo dispositivo para detetar risco de infeção Um dispositivo portátil capaz de detetar o risco de uma pessoa infetada com tuberculose passar da fase de latência à fase ativa da doença está a ser desenvolvido por investigadoras do Porto. De acordo com os responsáveis pelo projeto, designado Symbiosis, a transição do estado de latência da doença para a fase ativa deve-se, sobretudo, a desregulações do sistema imunitário, causadas por outras infeções, como o HIV, por doenças metabólicas, como a diabetes, ou por terapias imunes.

vacinação 1 em cada 10 crianças não recebe

setor privado Cresce na saúde A incapacidade de resposta do SNS é um dos fatores que contribuem para o desenvolvimento do setor primário na saúde, concluiu um estudo sobre o "Setor Privado da Saúde em Portugal", que considera o "setor privado da saúde cada vez mais relevante para a saúde dos portugueses, para a sustentabilidade do sistema de saúde e para o tecido empresarial nacional".

medicamentos Transformar de sólidos a líquidos Investigadores do Porto estão a estudar um método para transformar medicamentos sólidos em líquidos, de forma a aumentar a sua eficácia e resistência e torná-los mais fáceis de serem ingeridos ou administrados. O método proposto no projeto "iLiquid" para contornar os problemas passa por converter os "medicamentos sólidos problemáticos" em sais líquidos, através de liquefação iónica, um processo que considera "rápido, simples e de baixo custo".

investigação Melhorar comunicação entre neurónios Um estudo desenvolvido por investigadores portugueses concluiu que "uma molécula libertada por células estaminais aumenta o canal de comunicação (axónio) entre neurónios". Trata-se de um resultado inovador, porque “se foca no sistema nervoso central (SNC), que tem uma capacidade de regeneração inferior à do sistema nervoso periférico, podendo vir a ser aplicado na doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica ou lesões vertebro medulares, onde o crescimento do axónio entre neurónios pode ser crucial".

colesterol Vacina anual pode ser solução Investigadores querem desenvolver uma injeção anual para combater o colesterol mau e as doenças cardíacas associadas, criando uma "vacina" para um problema que afeta metade dos adultos dos países ocidentais. A eficácia da vacina foi demonstrada em ratos alterados geneticamente para terem um metabolismo parecido ao do ser humano e desenvolverem aterosclerose, a acumulação de placas que entopem as artérias devido a uma alimentação com muito teor de gorduras.

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Uma em cada dez crianças no mundo não recebeu qualquer vacina em 2016 e arrisca-se a contrair doenças como a difteria, tétano ou tosse convulsa, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde. De acordo com os dados disponibilizados pela OMS, 12,9 milhões de crianças não receberam qualquer vacina no ano passado, o que significa que falharam pelo menos a primeira dose da vacina contra a difteria, tétano e tosse convulsa.

Adicionalmente, estima-se que outros 6,6 milhões de crianças que receberam a primeira dose da vacina tríplice conhecida por DTP não tenham concluído as doses necessárias para a imunização completa.

sida Injeção pode substituir comprimidos?

Uma injeção por mês com um tratamento antirretroviral poderá ser suficiente para manter confinado o vírus da SIDA, o que permitirá aos seropositivos deixar de tomar um comprimido diário. Os resultados da investigação mostram que 87% dos pacientes do grupo que recebeu medicamentos a cada quatro semanas continuavam com uma carga viral indetetável, e que esse número chegou a 94% no grupo que recebeu a medicação a cada oito semanas. Essas proporções são comparáveis às registadas no grupo que continuou a tomar um comprimido por dia (84%).