My Cooprofar Julho 2018

my cooprofar julho 2018

ANÁLISE DE MERCADO Portugueses pagam em média 4.44¤ por medicamento Aumenta consumo de fármacos e suplementos para emagrecer ESPECIAL SAÚDE Obesidade

julho 2018

mycooprofar 04 Análise de Mercado 06 Especial Saúde 10 Especial Indústria Farmacêutica 12 Cooprofar 13 Produtos Mercafar 13 Cosmética e Higiene Corporal 16 Diagnóstico 16 Dispositivos Médicos 18 Éticos 20 Galénicos 20 Homeopáticos 20 Higiene Bebé 20 Higiene Oral 22 Med. Não Suj. a Rec. Médica 24 Med. Não Suj. a Rec. Médica - EF 24 Med. Vet. N. Suj. a Rec. Médica 24 Nutr. e Prod. à base de Plantas 25 Nutrição Infantil 26 Parafarmácia 26 Puericultura 26 Químicos 26 Veterinária 27 Breves

EDITORIAL Fechado o primeiro semestre de 2018, importa fazer uma pequena súmula do percurso já percorrido este ano. Analisando o que na prática foi desenvolvido nestes meses, verificamos com naturalidade que os pilares e os valores do Grupo Cooprofar-Medlog têm estado bem presentes na nossa atividade diária.

A Proximidade continua a ser um dos fatores diferenciadores do Grupo, sendo prova disso as diversas ações de formação e campanhas de proximidade que foram desenvolvidas nestes 6 meses.

A campanha “Tempo é Vida”, que abordou a importância do diagnóstico precoce no combate ao cancro, teve um sucesso assinalável.

Mas fomos mais além. No dia do quadragésimo terceiro aniversário da Cooprofar, organizamos o seminário “O papel da Farmácia e as novas terapêuticas na doença oncológica”, com o Professor António Araújo, presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos e diretor do Serviço de Oncologia Médica do Centro Hospitalar do Porto. Foi um momento de valorização, que possibilitou reforçar as competências relativamente ao papel das Farmácias, funcionando como o primeiro contacto na cadeia de saúde e dos Farmacêuticos ajudando a esclarecer dúvidas no sentido de dar encaminhamento necessário ao Utente, na área das doenças oncológicas. À Proximidade aliamos também a nossa Experiência para o desenvolvimento de novas competências. Lado a lado com as Farmácias, numa interação contínua na procura da Excelência, dotamos as nossas equipas de competências, que nos permita dar uma resposta adequada, rápida e eficiente às necessidades dos nossos Clientes. Esta preocupação estende-se às Equipas das Farmácias disponibilizando ações de formação como, administração de vacinas, suporte básico de vida, ou ainda rastreios de infeções virais, tão em voga e absolutamente indispensáveis para que as Farmácias tenham informação necessária para responder de forma eficaz ao seu papel, cada vez mais abrangente e diversificado, na saúde dos portugueses.

Ao longo deste semestre, no ponto de vista da Inovação, o Grupo Cooprofar-Medlog continuou a investir na evolução dos seus sistemas de informação e de comunicação de forma a manter um suporte adequado à realização das atividades do Grupo. Foi dado especial relevo à eficiência das operações, à análise da informação de negócio e à relação com clientes e fornecedores. Foram revistos os algoritmos de suporte à previsão de necessidades e ao processo de compra, em sintonia com as recomendações resultantes das interações do projeto de investigação e desenvolvimento em curso no Grupo, para apoio à gestão de stocks.

Continuámos ainda a colocar em prática ações de Responsabilidade Social, subjacentes a um conjunto de valores e princípios, como solidariedade, integração ou inserção. Recentemente, a Cooprofar entregou um donativo ao bombeiro Hugo Magalhães, que padece de Esclerose Múltipla Progressiva. Neste contexto, decorreu a 16 de junho a 3ª edição do “Trail das Fardas”, um evento solidário, cuja receita reverteu a favor do Hugo Magalhães. Também aqui a Cooprofar marcou presença, não apenas enquanto apoiante e patrocinador do evento, como também com a participação efetiva na corrida por parte de vários colaboradores do Grupo.

Em suma, fechamos este semestre com o sentimento de dever cumprido, e com ambição e confiança para continuarmos o nosso caminho na segunda metade de 2018.

Vamos a isso.

Prof. Doutor Delfim Santos Presidente da Direção Administração e propriedade: Cooprofar Rua José Pedro José Ferreira, 200 - 210 4424-909 Gondomar T 22 340 10 00 F 22 340 10 50 cooprofar@cooprofar.pt www.cooprofar.pt

Direcção: Delfim Santos Coordenação Editorial: Natércia Moreira Publicidade assessoria@cooprofar.pt 22 340 10 21

Design e Paginação: Porto de Comunicação Distribuição: Gratuita Publicação: Mensal Tiragem: 1500 exemplares

AVISO: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

O período de vigência decorre entre 1 a 31 de julho, inclusive.

Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico.

Os preços e bonificações indicados estão sujeitos a alterações de acordo com as condições de mercado e não acumulam com outras campanhas em vigor.

Análise de Mercado

mycooprofar

Crescimento face ao período homólogo Crescimento Mercado maio vv2018 vs. mês homólogo 16 14 12

3,2%

Abr -3,2

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Mercado Total

Vila Real

Viana do Castelo

Setúbal

Santarém

Açores

Porto

Portalegre

Lisboa

Leiria

Guarda

Faro

Évora

-2

Dez

-3,9

-2,7% -3,5%

-3,2% -2,9% -3,3%

-4 -6

-4% -4,7%

-5,5%

-10%

-5% -6,1%

-3% -3,1%

-3,2%

-5,5% -4,8%

-4,3%

-1,9%

-3,9%

-6,8%

-8 -15%

Bragança

% 0 Viseu

Fev

Mai

Madeira

Jan

4,2%

2 Mar

-5%

Braga

5%

Beja

4 4,9 3,9

Aveiro

6

10%

Castelo Branco

8 9,7

Coimbra

10

-10 -12

Portugueses pagam em média 4.44€ por medicamento

...E quais os municípios onde se gasta mais...

Infarmed confirmou o valor dos medicamentos vendidos nas farmácias portuguesas em 2017: 2.575 milhões de euros. O supervisor refere que, desde 2012, «verifica-se um aumento progressivo no número de embalagens dispensadas nas farmácias, que, associado à estabilização do custo das mesmas, reflete melhorias no acesso aos medicamentos por parte dos cidadãos».

Segundo o relatório divulgado, no ano passado cada português utilizou em média 16 embalagens de medicamentos em ambulatório.

Tendo em conta os medicamentos comparticipados pelo SNS, o preço médio pago pelos cidadãos, por embalagem, foi o mais baixo desde 2010: 4.44 euros.

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Cada português gasta em média 203 euros por ano na farmácia, mas os valores variam muito entre municípios. No Porto, um dos concelhos onde mais se gasta, a despesa per capita é de 366 euros, mais 250 euros do que na vizinha Maia, o município do país onde os habitantes menos despendem com medicamentos (115 euros).

A melhoria dos serviços para os cidadãos também passou por um aumento do número de farmácias disponíveis no país (2.805) e pelo ganho de quota de mercado dos genéricos, que são mais baratos.

Estes já são 47.5% das unidades dispensadas no SNS e representam apenas 24.6% dos gastos em meio ambulatório.

Mora (Évora) foi o concelho que, em 2017, teve a maior despesa per capita na farmácia: 390 euros a PVP (preço de venda ao público). Em 2016 e 2015, tinha ficado na segunda posição, atrás de Mesão Frio. Em 2017, Mesão Frio reduziu a despesa per capita em dez euros e passou à segunda posição e o Porto ocupa a terceira.

Quanto aos medicamentos sem receita médica, representaram 16% das embalagens vendidas em Portugal (com o paracetamol na liderança). No geral, um em cada cinco destes fármacos foi adquirido nos locais de venda livre. Por último, refira-se que o Infarmed registou 6.105 notificações de reações adversas a medicamentos, das quais 4.592 foram graves.

Alargando o foco, numa análise por região, o estudo mostra que o Centro tem a maior despesa per capita com medicamentos dispensados na farmácia (228 euros), seguido do Alentejo (224 euros), ambas acima da média nacional (203 euros). Abaixo deste valor, está o Norte (195 euros), a Área Metropolitana de Lisboa (192 euros) e o Algarve (177 euros).

A despesa direta (out-of-pocket) dos utentes na farmácia foi de 72 euros per capita em 2017, mais 2.2% face a 2014.

Idosos explicam 20% Segundo o estudo, a proporção de idosos que reside em cada município explica cerca de 20% da variabilidade observada, não estando identificados os motivos para a restante diferença. Por isso, os relatores da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, defendem uma análise mais aprofundada que avalie a prevalência de doença por concelhos, tal como os indicadores de prescrição e de dispensa de medicamentos, incluindo a quota de genéricos.

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Análise de Mercado

Aumenta consumo de fármacos e suplementos para emagrecer A venda de medicamentos e suplementos para emagrecer está a aumentar. Só no ano passado, os portugueses gastaram 24.4 milhões de euros nesses produtos - o que se traduz em 994 mil embalagens. Os números representam um crescimento de 8% e de 6% nos valores e na quantidade destas substâncias, em relação a 2016, e contrariam a tendência de queda verificada nas vendas dos anos anteriores. A grande fatia do investimento foi para os produtos destinados à perda de peso, que não são fármacos, como os drenantes, inibidores de apetite ou anticelulíticos. Nas farmácias, os consumidores deixaram 15.6 milhões de euros para adquirir estas substâncias; nas parafarmácias, foram 6.2 milhões. Já nos medicamentos sujeitos a receita médica, o valor é muito menor: gastaram-se 2.2 milhões de euros. E os que não necessitam de receita não atingiram os 290 mil euros em vendas.

OF regista diminuição de farmacêuticos no desemprego

Farmácias hospitalares solicitaram 209 vagas

Pela primeira vez em quatro anos o número de desempregados registados na Ordem dos Farmacêuticos desceu. Em 2017 estavam registadas quatro centenas, menos 30 pessoas do que no ano anterior. Embora os profissionais no ativo continuem a crescer – quase que duplicaram em 17 anos –, o número de diplomados em ciências farmacêuticas está a diminuir. Em 2014, havia 998 novos diplomados e no ano passado o número baixo para 825.

Um inquérito junto dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, levado a cabo pela Ordem dos Farmacêuticos, revelou que, entre 2015 e 2017, foram solicitadas 209 contratações destes profissionais para suprimir as necessidades, mas que apenas foram autorizadas 92. Ou seja, ficaram por preencher 117 vagas, que eram consideradas cruciais para manter o bom funcionamento dos serviços, assim como um atendimento de qualidade e em segurança para os utentes do SNS.

Os dados de 2017 fazem parte do relatório de actividades da Ordem dos Farmacêuticos entregue ao Parlamento. Não é o número mais baixo dos últimos quatros, mas mostra uma pequena recuperação em relação ao ano anterior (2016), quando estavam registados 430 desempregados. Segundo os dados, em 2015 existiam 387 desempregados registados pela OF. Eram 2014 eram 303.

A Ordem dos Farmacêuticos prevê uma rutura na prestação de cuidados nos hospitais «como não há memória» a partir de julho e diz que a situação é tão grave que «está posta em causa a segurança dos doentes».

Numa carta enviada ao ministro da Saúde, a bastonária Ana Paula Martins, antecipa dificuldades com a passagem de muitos profissionais de saúde para as 35 horas de trabalho semanais, a partir de 1 de julho, e sugeriu que a entrada em vigor da medida seja prorrogada.

Mais de 14 mil no ativo O mesmo documento mostra que no ano passado 14.423 farmacêuticos estavam no ativo, quase o dobro dos do ano 2000. Mas o número de novasadmissões na Ordem está a descer: foram 609 (em 2016 foram admitidos 753). «É uma tendência que vem das próprias instituições de ensino, de onde tem saído menor número de alunos diplomados em Ciências Farmacêuticas todos os anos. Acresce também que cada vez mais colegas têm optado por experiências internacionais. Ainda assim, a percentagem de novos diplomados que anualmente se inscrevem na OF tem-se mantido constante, a rondar os 80%».

Aumenta o acesso a medicamentos mas faltam medidas de uso racional

Mesmo em plena crise, refere a Ordem, parece «evidente que o setor tem optado por continuar a contratar farmacêuticos. As farmácias comunitárias, hospitalares, indústria farmacêutica e análises clínicas são as áreas mais empregadoras. E à excepção da última, as restantes apresentam um número elevado de profissionais nas faixas etárias abaixo dos 35 anos e entre os 35 e os 44 anos».

O acesso a medicamentos na fase pós-troika teve um aumento significativo, levando a mais despesa do Serviço Nacional da Saúde, mas que não foi acompanhada por medidas de utilização racional e responsável.

«A fase pós-troika foi acompanhada por uma muito expressiva alteração do acesso a medicamentos no contexto hospitalar e em ambulatório, que representou um acréscimo na despesa com medicamentos no SNS», refere o Relatório de Primavera 2018 do Observatório Português dos Sistemas de Saúde.

Este aumento de encargos pode ser explicado, em parte, pelas novas moléculas comparticipadas em ambulatório, um total de cerca de 40 novas entre 2015 e 2017. Também a taxa média de comparticipação estatal cresceu, atingindo em 2017 o valor mais elevado dos últimos cinco anos (63.9%).

Um maior acesso a medicamentos exigiria, segundo o Observatório, «um acompanhamento por medidas assentes num quadro que sustentasse e promovesse a utilização e o uso responsável de medicamentos». Mas isso não aconteceu, bem pelo contrário, indicando que se foi assistindo a um esvaziamento das instituições que eram os alicerces de “uma política sustentável e responsável na utilização dos medicamentos no SNS».

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Especial Saúde

Que problemas podem resultar da Obesidade?

• Doenças cardiovasculares; • Hipertensão; • Trombose; • Diabetes Tipo 2; • Cancro; • Infertilidade; • Úlceras; • Colesterol alto; • Neoplasias; • Apneia; • Problemas nas articulações; • Baixa autoestima.

Como prevenir a Obesidade?

• Praticar exercício físico regular; • Promover uma alimentação saudável; • Evitar fritos e fast food; • Não comer antes de ir dormir; • Controlar regularmente o peso; • Conhecer os alimentos que come, a sua origem e os seus efeitos; • Beber água; • Evitar refrigerantes e bebidas alcoólicas; • Não trabalhar mais de 1h seguida sentado; • Verificar regularmente o índice de massa corporal; • Realizar um check up médico pelo menos uma vez por ano.

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Especial Saúde

Obesidade Infantil A obesidade infantil é um problema da sociedade atual, muitas vezes ignorada por pais e médicos, estando subdiagnosticada em Portugal. Segundo os últimos dados, cerca de um terço das crianças portuguesas entre os 9 e os 16 anos são obesas ou sofrem de excesso de peso. A alimentação incorreta e a escassa prática de atividade física são a principal causa deste problema.

No entanto, os números mostram que as prevalências de excesso de peso e obesidade infantil diminuíram entre 2008 e 2016, ano em que 11,7% das crianças eram obesas e 30,7% tinham peso a mais. Neste período, registou-se uma redução de 3,6% de obesidade (15,3% para 11,7%) e de 7,2% do excesso de peso (37,9% para 30,7%) nas crianças entre os seis e os oito anos.

De acordo com o estudo, a obesidade infantil foi mais prevalente nas crianças com oito anos (13,9%) e na região Norte do país (33,9%), na Madeira (31,6%) e nos Açores (31%). O Algarve foi a região com menor prevalência de obesidade infantil (21,1%). A prevalência da obesidade nas crianças com sete anos situava-se nos 11,4% e nas de seis anos nos 10,4%.

Os resultados mostram que os rapazes têm uma prevalência de obesidade (12,6%) superior às raparigas (10,9%), enquanto as raparigas tinham uma maior prevalência de excesso de peso (31,6%, contra 29,8% dos rapazes).

Analisando os hábitos alimentares, o estudo verificou que as crianças consomem diariamente fruta (63,3%), sopa (56,6%), legumes (37,7%), carne (17,3%) e peixe (9,8%). A maioria (88,7%) das crianças consome até três vezes por semana pizzas, batatas fritas, hambúrgueres, enchidos, 86,8% comem rebuçados, gomas ou chocolate, 83,3% batatas fritas de pacote, folhados e pipocas, 75,1% biscoitos, bolachas doces, bolos e donuts e 65,3% refrigerantes açucarados.

Medicamentos para emagrecer - Apenas com supervisão médica Atualmente, há no mercado uma oferta diversificada de medicamentos para auxiliar no processo de perda de peso. No entanto, é preciso ser responsável. Evitar a automedicação é fundamental, uma vez que pode correr riscos de provocar uma doença ou um efeito secundário nocivo e perigoso.

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A obesidade e o excesso de peso têm causas diferentes de pessoa para pessoa. É decisivo conhecer o contexto de cada um, para que o tratamento tenha a eficácia desejada. Este caminho apenas pode ser percorrido com sucesso, com a supervisão de um farmacêutico ou outro profissional de saúde especializado.

CONTROLO E MANUTENÇÃO DE PESO

CLA

ALC

GARCINIA

ELIMINAÇÃO DE GORDURA

ELIMINAÇÃO DE GORDURA E AUMENTO DE ENERGIA

INIBIÇÃO DE APETITE

• Fórmula de ácido linoleica conjugada (CLA),

• Forma de mais fácil absorção de L-Carnitina;

• Derivado de extrato de Garcinina Cambogia;

desenvolvida com ingredientes 100% puros;

• Contribui para uma perda de peso ativa;

• Fonte rica de ácido hidroxicítrico (HCA);

• Auxilia na perda de gordura;

• Otimiza o processo de produção de energia

• Ajuda a controlar o apetite;

• Apoia a preservação de massa muscular;

do organismo

• Promove a perda de peso

• Propriedades antioxidantes.

• Melhora a concentração e a memória

• Fórmula não estimulante.

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Especial Indústria Farmacêutica

Infarmed: Aprovados 111 medicamentos inovadores em 2 anos

Portugal integra rede europeia para atrair investigação clínica Portugal aderiu à EATRIS, uma rede europeia de investigação clínica que reúne 12 países e mais de 80 infraestruturas, anunciou o Infarmed, segundo o qual a iniciativa pode atrair mais investigação e fundos para o país.

O Infarmed aprovou nos últimos dois anos 111 medicamentos inovadores, maioritariamente nas áreas do cancro e da sida. Na apresentação do balançode 2017 e das áreas de desenvolvimento até 2019, o Infarmed revelou também que em abril o mercado dos genéricos chegou a 48.4% do mercado total, o valor mais alto já atingido. A utilização de medicamentos biossimilares (medicamento biológico semelhante a outro) também aumentou.

Os centros especializados, hospitais e centros académicos clínicos portugueses vão poder candidatar-se a integrar projetos de investigação conjuntos, que terão reflexos positivos na sua capacitação, integração das melhores práticas e promoção junto dos pares. Espera-se também um melhor acesso a fundos internacionais de investigação e desenvolvimento, nomeadamente provenientes de programas europeus e da indústria.

O ministro da Saúde salientou a aposta nos medicamentos inovadores e disse que na área da prevenção e luta contra o HIV Portugal está «muito bem posicionado em termos internacionais », afirmando depois que o Governo quer alargar às farmácias o fornecimento de outros medicamentos até agora apenas disponíveis nas farmácias hospitalares, seguindo o exemplo do que aconteceu com os medicamentos para o HIV. Segundo a informação foram aprovados só no ano passado 60 novos medicamentos inovadores comparticipados pelo SNS, 49 de uso hospitalar e 11 de ambulatório. Na área da hepatite C foram aprovados quatro novos medicamentos e para doenças raras foram aprovados e financiados sete novos medicamentos.

Como desafios futuros a presidente do Infarmed, Maria do Céu Machado, salienta a «parte informática, como uma nova plataforma que contemple todo o ciclo de vida do medicamento, e as áreas da avaliação dos medicamentos e dos ensaios clínicos».

1.000 toneladas de resíduos de medicamentos recolhidas

Genéricos e Biossimilares vão permitir poupar 416 ME

Em 2017, foram recolhidas 1.037 toneladas de resíduos provenientes das farmácias comunitárias e centros de receção veterinária. Os números são divulgados pela Valormed, à qual está atribuída a responsabilidade de gestão dos resíduos de embalagens vazias e medicamentos fora de uso ou de prazo em Portugal.

«O uso de medicamentos genéricos e biossimilares no Serviço Nacional de Saúde significa uma poupança potencial de 416 milhões de euros entre 2018 e 2020», referiu o presidente da Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN), salientando que nos últimos 15 anos o SNS poupou 4 mil milhões de euros com o uso deste tipo de medicamentos, sendo que deste valor 3 mil milhões de euros se referem ao período entre 2011 e 2017.

Os resultados representam uma evolução de 7.6% em relação ao ano anterior e um rácio superior a 98 gramas por habitante, o que coloca Portugal em destaque no que diz respeito a esta fileira de resíduos. A quase totalidade das cerca de 2.900 farmácias comunitárias existentes no território continental e regiões autónomas são aderentes ao sistema Valormed.

Paulo Lilaia lembrou que «o uso destes medicamentos permite, para além de uma poupança vital para a sustentabilidade do setor da saúde, o maior acesso de doentes às terapêuticas e a canalização do investimento em medicamentos inovadores que tragam valor terapêutico acrescentado».

«A preservação do ambiente e questões de saúde pública, associadas à necessidade de segurança ligadas a uma eventual comercialização ou utilização indevida de medicamentos, foram as razões que há 20 anos motivaram o setor do medicamento em Portugal, liderado pela indústria farmacêutica e à qual se associaram de imediato os distribuidores farmacêuticos e as farmácias comunitárias, ao criarem uma fileira específica para a recolha e tratamento seguro e adequado deste tipo de resíduos. Hoje estamos certos, apesar do longo caminho que há ainda a percorrer, que a decisão foi acertada », referem.

De acordo com a Medicines for Europe – Associação Europeia de Medicamentos Genéricos e Medicamentos Biossimilares – na Europa, os genéricos representam 62% da totalidade dos medicamentos dispensados e proporcionam uma poupança superior a 100 mil milhões de euros, servindo mais de 500 milhões de doentes só na Europa.

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Especial Indústria Farmacêutica

Fármacos derivados de plasma português chegam este ano O Tribunal de Contas já deu visto ao contrato celebrado entre o Instituto Português do Sangue e da Transplantação e a farmacêutica Octapharma para fracionamento de plasma português. Até ao final do ano, Portugal terá pela primeira vez medicamentos derivados de plasma nacional, pondo fim ao desperdício e reduzindo a fatura anual com a importação destes fármacos.

Nesta primeira fase, vão ser enviados 30 mil litros de plasma do instituto.

Aquele líquido amarelo regressará alguns meses depois, fracionado em medicamentos, que são usados no tratamento de grandes queimados, hemofílicos, pessoas com doenças autoimunes, com VIH/sida, entre outros.

«Esperamos vir a conseguir albumina, fator VIII e imunoglobulinas, mas não sei especificar as quantidades porque é a primeira vez que isto é feito », afirmou o presidente do IPST. O responsável estima que o aproveitamento do plasma reduzirá em 1,2 milhões de euros a fatura com aqueles medicamentos.

OM Pharma inaugura nova fábrica em Portugal OM Pharma inaugurou uma nova fábrica, construída de raiz em 19 meses, em Alfragide. A nova unidade, que representou um investimento de 10 milhões de euros, vai dedicar-se em exclusivo à produção de um novo medicamento para o tratamento da hipercaliemia.

A fábrica terá uma capacidade instalada para 40 milhões de saquetas do medicamento, mas as estimativas preliminares são que até 2021 a produção anual se cifre em torno dos 12 milhões de unidades; o que se traduziria num impacto de seis a sete milhões de euros nas vendas da OM Pharma.

Estes valores serão ajustados em função da procura que o fármaco venha a ter, ressalva o diretor-geral, António Jordão. O medicamento será exportado para todo o mundo, com destaque para os EUA, que deverão absorver 60 a 70% da produção. Dado que o número de pacientes em Portugal para os quais o medicamento poderá ser receitado rondará os 20 mil, considerado um valor residual, a fábrica será dirigida quase exclusivamente - 99% - para a exportação.

Mylan defende maior aposta nos genéricos e novas regras

Em 2017, a OM Pharma facturou 22.6 milhões de euros, uma subida de 6% face a 2016, tendo o EBITDA atingido os 3.7 milhões de euros. O lucro cifrou-se em 1.66 milhões de euros, mais 30.4% do que no exercício anterior. As exportações representam cerca de 80% do total em volume e 18% em termos de valor.

A Mylan defende que «não existe qualquer razão plausível para continuar a prescrever aos doentes medicamentos de marca sempre que existir disponível no mercado o mesmo tipo de medicamento genérico». Jacek Glinka, presidente para a Europa, recorda que, se o Governo apostar verdadeiramente nesta área, «está a criar um valor enorme para o próprio sistema, já que os genéricos são consideravelmente mais baratos e, por outro lado, aumenta a possibilidade de acesso dos doentes a uma série de tratamentos em que o custo do medicamento é proibitivo».

Tendo em conta as vantagens apontadas à utilização de medicamentos genéricos, onde está o entrave ao seu desenvolvimento em Portugal? Os responsáveis da Mylan apontam o dedo à legislação. Entendem estar «inadequada para a realidade atual». João Madeira explica que o sistema vigente desde 2012, criado para substituir um outro menos eficiente em que as disputas entre a indústria farmacêutica de originadores e de genéricos eram feitas ao nível do Tribunal do Comércio, permitindo que se encontrasse forma de prevenir a entrada de muitos medicamentos genéricos no mercado nacional. A atual Lei das Arbitragens, embora tente tornar mais célere a disputa dos direitos da Propriedade Industrial, «acaba por criar atrasos na disponibilização dos genéricos por não serem discutidas no Tribunal Arbitral as validades, dos direitos de PI invocados».

Sanofi Portugal nomeia novo diretor-geral Francisco del Val foi nomeado diretor-geral da Sanofi em Portugal, cargo que passa a acumular com a posição de general manager da Sanofi Genzyme, a unidade de negócios para a Esclerose Múltipla, Doenças Raras, Oncologia e Imunologia.

O novo diretor-geral será responsável pela coordenação e alinhamento do negócio em Portugal (One Sanofi) interna e externamente; apoiará os Recursos Humanos nos processos de identificação e desenvolvimento de talentos e no planeamento organizacional; e garantirá a implementação e coerência das políticas da companhia e da governance local.

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Cooprofar

Cooprofar presente no evento solidário Trail das Fardas – Correr por uma Causa

Concretizando mais uma ação de Responsabilidade Social, a Cooprofar entregou no dia 27 de abril um donativo ao bombeiro Hugo Magalhães, que padece de Esclerose Múltipla Progressiva. Neste contexto, decorreu no dia 16 de junho a 3ª edição do “Trail das Fardas”, um evento solidário de corrida e caminhada em montanha, cuja receita reverteu a favor do Hugo.

A Cooprofar marcou presença neste momento, não apenas enquanto apoiante e patrocinador do evento, como também com a participação efetiva na corrida por parte de vários colaboradores do Grupo.

Formações Cooprofar O plano de formações Cooprofar continua a desenvolver-se no mês de julho, com três ações que terão lugar nas instalações do Grupo, em Gondomar.

11 e 13 de julho Administração de Vacinas e Medicamentos injetáveis, formação inicial + Suporte Básico de Vida e DAE | 1,3 CDP´S (esgotada) 18 de julho Suporte Básico de Vida e DAE | 0.6 CDP´S 20 de julho Administração de Vacinas e Medicamentos Injetáveis, Formação de Atualização | 0.45 CDP´S

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naloxona: “Spray” nasal ajuda a combater overdoses As equipas de rua que lidam com toxicodependentes em Portugal vão ter um spray nasal que serve como antídoto para overdoses com heroína ou outros opiáceos, afirmou o responsável do serviço de intervenção nas dependências. O medicamento em causa, a naloxona, já foi autorizado pela Agência Europeia do Medicamento e está em licenciamento pelo Infarmed em Portugal. Esta espécie de antídoto que funciona exclusivamente para os opiáceos só existe por enquanto em forma injetável junto dos profissionais de saúde, mas disponibilizá-lo às equipas de rua poderá salvar algumas vidas.

sarampo Declarado fim do surto A Direção-geral da Saúde declarou o fim do surto de sarampo da região Norte, indicando que o último caso se registou em 29 de Abril, mas foram respeitados os 2 períodos de incubação da doença sem novos casos confirmados, ou seja, 42 dias. A existência de surtos na Europa leva a indicar aos profissionais e serviços de saúde para manterem um «elevado grau de suspeição clínica» para a deteção precoce, porque há a possibilidade de importação de novos casos da doença.

O vírus do sarampo é transmitido por contato direto com as gotículas infeciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.

10% optam por hospital fora da área de residência Mais de 1 em cada 10 utentes procuram ter consultas de especialidade num hospital fora da sua área de residência, sendo as consultas de oftalmologia, ortopedia, dermatologia, otorrinolaringologia e cirurgia geral as mais procuradas. Dois anos depois de ter passado a ser permitido aos utentes escolher uma unidade hospitalar fora da sua residência, foram registados perto de 373 mil pedidos de pessoas para fora da rede de referenciação. Os hospitais mais procurados pelos utentes, foram o Centro Hospitalar de Lisboa Norte, Centro Hospitalar Lisboa Central, Centro Hospitalar São João e Centro Hospitalar do Porto.

diabetes

Novas vacinas e terapias com resultados promissores Novas vacinas e tratamentos para a cólera, uma das doenças infecciosas mais mortais, foram anunciadas pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, que relata duas experiências que os cientistas consideram promissoras. Numa das experiências divulgada, foi usada uma versão mais fraca da doença para fabricar uma vacina oral que foi testada em coelhos jovens que foram depois expostos a doses mortais de cólera. Na outra, usou- se uma bactéria intestinal inofensiva, que se encontra em produtos lácteos fermentados e produz um ácido a que a bactéria que provoca a cólera é sensível.

Diagnóstico com uma ´ única amostra de sangue O diagnóstico da diabetes tipo 2 pode passar a fazer-se com uma única amostra de sangue. Atualmente, faz-se um primeiro teste, que no caso de revelar níveis elevados de glicemia precisa de ser confirmado numa segunda consulta com um novo teste, o que gasta tempo e dinheiro e pode conduzir a diagnósticos errados. No caso de pessoas obesas, que têm vários fatores de risco para sofrer de diabetes, os médicos já pedem o teste duplo a partir de uma única amostra.

cirurgias aumentaram e Urgências diminuiram O número de cirurgias feitas no SNS aumentou 1.2% no ano passado, enquanto o número de episódios de urgência diminuiu 1.4%. Ao nível hospitalar, ocorreu um ligeiro aumento das consultas externas (mais 0.3% em 2017), com 72% das consultas realizadas dentro do tempo recomendado para o nível de prioridade atribuído, um valor semelhante a 2016. Analisando apenas as consultas prioritárias, 83% foram realizadas dentro do tempo determinado em 2017, quando em 2016 esse valor foi de 74,1%. No ano passado reduziu-se os inscritos para cirurgia que ultrapassavam o tempo máximo de resposta garantido, mantendo-se uma média do tempo de espera de 3.1 meses.

cólera

vírus Influenza:

proteção solar

Criada vacina contra 4 estirpes O vírus influenza é responsável, anualmente, por cerca de cinco milhões de casos graves de gripe em todo o Mundo. Existem vacinas, mas também várias estirpes e subtipos do vírus. Neste combate, inovação e métodos já comprovados são grandes aliados. A Vacigrip Tetra, vacina contra 4 estirpes de gripe produzida pela Sanofi Pasteur, ainda não é comercializada em Portugal mas já está sob avaliação do Infarmed e foi lançada no ano passado em 24 países.

A importância em dias enovoados O Verão começou mas tem escondido o sol por detrás das nuvens. Mas mesmo quando o tempo está nublado a pele continua exposta aos raios ultra-violeta. Por isso, a recomendação dos dermatologistas é que a proteja, sempre, mesmo em dias enevoados. As propostas são cada vez mais e diversas.

Actualmente, as indústrias farmacêutica e cosmética não oferecem apenas o tradicional protetor solar que deixa a pele branca, mas óleos ou brumas protectoras; assim como cremes específicos para o rosto e também com cor. Há ainda batons e ecrãs totais, além de produtos específicos, por exemplo, para desportistas.

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novo dispositivo Administração direta no coração Cientistas criaram um dispositivo que permite fornecer diretamente ao coração células para tratar os efeitos posteriores de um ataque cardíaco. O dispositivo, que possibilita igualmente o envio de medicamentos e proteínas para o tecido do coração lesionado e foi desenvolvido por uma equipa de investigadores da universidade norte-americana de Harvard. Implantado no coração, o «Therepi» contém um biomaterial semelhante a uma esponja que retém e liberta o tratamento através da superfície permeável do dispositivo.

O biomaterial pode ser ligado a uma bomba fora do corpo quando necessita de ser recarregado com medicamentos ou outras substâncias terapêuticas.s ou eliminadas.