Malhou

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freguesia. Contudo, os campos circundantes continuam a ser aproveitados, quer com culturas de sequeiro, que satisfazem a produção não só de cereais como de palha utilizado para consumo dos animais que aqui em número considerável são criados. O malhouense preza também muito em ter a sua horta, onde produz culturas de regadio para seu sustento. A produção de azeite continua a ser eleita pelos malhouenses, como actividade preponderante pelo seu apego à terra. É normal que gente de cá que vive noutros lugares, aqui voltarem para a apanha da azeitona, e do azeite obtido fazerem estandarte daquilo de bom que por aqui existe. Chegaram a laborar no Malhou, seis lagares ao mesmo tempo, sendo um deles, uma

cooperativa com o que de mais moderno existia na altura por todo o país. Os homens e mulheres do Malhou, são gente laboriosa, pacata, humilde, amigos do seu amigo, que me deixa vontade de dizer: Malhou, aldeia de “gentes com bons azeites”


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