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Série B | Nº 278 | 10.000 exemplares
Boletim Informativo da Diocese de União da Vitória | Maio de 2022
Igreja promove consciência política com Cartilha para as Eleições 2022 Publicada desde 2008 pelo Regional Sul 2 da CNBB, a Cartilha de Orientação Política se põe como um instrumento de formação de consciência política, ajudando os eleitores a saberem do seu papel e das consequências de suas decisões políticas. O Subsídio é apartidário, tratando sobre a política na sua essência, sem posicionamento partidário ou ideológico, que é a posição da Igreja Católica e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que não se identifica com nenhum partido ou ideologia política. Saiba mais sobre ela e como adquiri-la, na página 06
Ainda nesta edição...
ESTRELA MATUTINA Jornal Diocesano completa 64 anos de história (Pág. 02)
CDAE Diocese dá novos passos na Evangelização (Pág. 05)
VATICANO Os esforços do Papa pelo fim da guerra (Pág. 07)
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Estrela Matutina - Editorial - Maio de 2022 www.dioceseunivitoria.org.br
Editorial Seja bem-vindo (a) mais uma vez em nossas páginas amigo (a) leitor (a), fiel de nossa Diocese.
Em Destaque Estrela Matutina comemora 64 anos de história!
Abrimos esta edição dizendo que a história se faz também dos registros de acontecimentos que envolvem a nós a outras demais pessoas. Sem valorizarmos a história, sem de algum modo registrarmos os fatos, ficamos no fundo sem saber quem somos, de onde ou de quem viemos. Perceba que hoje os acontecimentos são muitos; ficamos sabendo de várias notícias em um único dia ou em uma única hora. E do que nos recordamos? Com a passagem rápida dos acontecimentos que nos envolvem no cotidiano, guardamos ou registramos mesmo aquilo que nos interessa, porque de alguma forma nos marcam e fazem a nossa história. Nossa edição deste mês é especial, porque lembramos da história deste veículo de comunicação, Jornal Estrela Matutina, que cumprindo o papel de registrar os fatos, registra, ainda hoje, a sua própria história como veículo impresso de comunicação e evangelização. Comemoramos no dia 15 deste mês 64 anos da criação deste Jornal, fazendo ele a sua história e registrando a História de nossa Diocese. A Diocese foi Instalada em 1977, mas o Jornal já cumpria seu papel desde 1958, e posteriormente, em 1978 foi assumido como veículo Diocesano. No texto ao lado desta coluna, elaborado por um dos criadores do Estrela Matutina, resgatamos para você este acontecimento. E como citamos acima, se a história se faz também com o registro de fatos, a continuamos construindo, narrando aqui outros eventos que marcaram nossa Igreja Particular nos últimos meses, e que aqui testemunhamos. No dia 27 de abril celebramos junto com nosso atual bispo diocesano, os 3 anos de sua Posse na Diocese, sendo ele o 4º bispo na história da Diocese de União da Vitória. Observando a realidade, a Igreja vê a necessidade de mudanças e adaptações em sua evangelização, investindo maior força em alguns setores. A Catequese como registramos aqui está mudando o seu processo, não sendo apenas uma instrução doutrinal, mas se esforça para construir uma Caminhada Catecumenal, de verdadeira relação com Jesus Cristo. Assim, o foco na Sagrada Escritura, como fonte de encontro com o Senhor, está iluminando a Catequese, a Pastoral Familiar, e toda a dinâmica evangelizadora na Diocese.
Neste mês, no dia 15 de maio, o Estrela Matutina completa seus 64 anos de criação, quando surgiu ainda como um boletim da igreja hoje catedral de União da Vitória. Somente em 1978, passou a circular como um jornal diocesano, após a criação da Diocese, em março de 1977. Resgatando um pouco o fato do surgimento deste nosso Jornal, trazemos o relato escrito por um de seus criadores, hoje Diácono Permanente Ulysses Antonio Sebben, que na época, com seu colega Mário Mayer, deram o início a este veículo de comunicação e evangelização. Nos escreve hoje, então, Ulysses Sebben, assim: “Em memorável reunião presidida pelo Presidente Alcides Bonatto, a Congregação Mariana Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Santo Antônio, sodalício que pertencia à Matriz do Sagrado Coração de Jesus, de União da Vitória (PR), houve por bem, sob sua responsabilidade, iniciar a publicação de um Boletim mensal. A sugestão partiu dos congregados Mário José Mayer, então Diretor do Departamento de Imprensa e de Ulysses Antônio Sebben, Secretário, que passaram a ser seus redatores. A ideia foi imediatamente aceita e abraçada pelos demais membros da Diretoria e, escolhido o nome: Estrela Matutina. Em maio de 1958 era publicado e distribuído seu primeiro número. Em sua primeira página constam a Aprovação Eclesiástica, dada por S. Ex.a Dom Antônio Mazzarotto, Bispo Diocesano de Ponta Grossa; a Apresentação, feita pelo Pe. Francisco Filipak, Vigário e Artigo do Dr. Antônio Firakowski, congregado mariano e Juiz de Direito da Comarca de União da Vitória.
Ainda nesta edição fazemos constar dois outros fatos notórios para nossa vida: as Eleições de outubro, e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
Além desses acontecimentos, nossa Edição de Aniversário traz outros conteúdos formativos e informativos para você. Obrigado por fazer parte de nossa história.
Marcelo S. de Lara Editor-Chefe
Fotocópia do 1º Exemplar do Jornal em 1958.
EXPEDIENTE
Preocupada com a consciência política dos cidadãos e fiéis, a Igreja publica no Brasil, pela CNBB Sul 2, a Cartilha de Orientação Política. E o Papa, no tocante a guerra, faz seus esforços, buscando ser um elo de paz entre os países que se confrontam.
Não era fácil sua publicação, pois, dependia do envio da matéria para Curitiba. Lá era
Proprietária Mitra da Diocese de União da Vitória Rua Manoel Estevão, 275 União da Vitória, PR Contato: estrela@dioceseunivitoria.org.br (42) 3522 3595 Diretor Dom Walter Jorge Pinto Editor-Chefe Francisco Marcelo S. de Lara
feita a montagem em tipos (manual, portanto) e também os clichês do título e fotos publicadas. Uma verdadeira epopéia, quando comparada às facilidades de hoje. Desejo lembrar Diác. Ulysses segurando a diretoria de a 1º edição do Estrela Matutina então, formada por grandes amigos que, em sua maioria já nos deixaram para estar junto do Pai. Eram os seguintes: Presidente – Alcides Bonatto, Assistentes – Hermenegildo Selbach e Mário de Abreu Carvalho, Secretários – Ulysses Antônio Sebben e Feliciano Tomelin, Tesoureiros – Afonso Bona e Dr. Laércio Cesário da Silva, Auxiliares de cobrança – Sérgio Massignan e Walter Shwab, Instrutores – Bernardo Caus e José Eugênio Heinenn, Locutor Religioso – Hugo Schiel, Bibliotecários – Danilo Paulo Schiel e João Nativo dos Santos, Dep. De Imprensa – Dr. Mário José Mayer e José Maria Pinheiro, Rosário em Família – Elizário Cordeiro Marques e Geleste Mello, Dep. de Empregos – Lauro Piazzera e Domício Scaramella, Dep. Esportivo – Orlando Barroso, Joaquim Panacione e Francisco Mitchak, Consultores – Dr. Antônio Firakowski, Guerino Massignan, Afonso Francisco Ulrich, Wilson Alves, Vitorino Bona,Afonso Hladki, Leonardo Graboski, Silvio Bona e Aguinelo Nascimento. Uma extraordinária equipe que, com o passar dos anos – é necessário e justo que se diga – veio preparando as necessárias condições estruturais para que, vinte anos depois, deixássemos de pertencer à Diocese de Ponta Grossa e tivéssemos a nossa. Foi um extraordinário período em que, mais de uma centena de homens, praticamente lotava os bancos da direita, da Matriz, no quarto domingo de cada mês, para, em solene missa dos congregados marianos, demonstrar a fé e piedade de que eram portadores” (Texto de: Diác. Ulysses Antônio Sebben). Nessa memorável data, a Diocese de União da Vitória agradece aos idealizadores, editores e demais colaboradores do Estrela Matutina, bem como aos seus patrocinadores, pelo empenho em colaborar e participar da obra da evangelização por meio deste instrumento de comunicação que atravessou décadas.
Redatores Dom Walter Jorge Pinto Pe. Alisson M. de Moura Pe. Joviano J. Salvatti Célio Reginaldo Calikoski Gustavo Santana Geovana S. Cordeiro Kujiv Francisco Marcelo S. de Lara Diagramação e Arte Final Agatha Przybysz
Tiragem 10.000 exemplares Revisão Pe. Abel Zastawny Francisco Marcelo S. de Lara Impressão Gráfica Grafinorte - Apucarana/PR (41) 9 9926 1113 Fundado em 15 de maio de 1958, por Dr. Mário José Mayer e Ulysses Sebben.
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Estrela Matutina - Caderno 1 - Maio de 2022 www.dioceseunivitoria.org.br
Palavra do Bispo Por um mundo renovado O homem sonha com a felicidade, com uma vida harmoniosa, com a paz e com tantas coisas que fazem parte das buscas mais profundas do viver. O homem sonha em ser pleno, em se realizar, espera encontrar o amor, ser amado e amar. Todos desejamos uma vida boa, ter saúde e alegria de viver. Toda pessoa busca estas coisas de algum modo, mesmo aquelas que as buscam por caminhos tortos, egoístas, caminhos que nunca as farão alcançá-las nem para si nem para os outros. Na verdade, a busca pela plenitude da vida faz parte da existência humana, está como que, impressa em nossos desejos. Por isso, insisto, todos buscam esta realização, mesmo os que não se dão conta disto de maneira consciente, mesmo os que as buscam às avessas. Aplicamos a Jesus a afirmação de que é “o mais belo dos filhos dos homens” (Sl 45,2), com isto significando que Ele foi a pessoa mais plenamente humana que já viveu neste nosso mundo, o humano único que realizou totalmente em si a imagem e semelhança de Deus, que todos nascemos para ser, mas que não conseguimos ser em plenitude devido ao pecado que habita em nós. Por isso, Jesus é para nós o perfeito modelo do ser humano que nascemos para ser, e a quem devemos imitar. Ainda há pouco, nós cristãos, celebrávamos a Páscoa, ou seja, a Ressurreição de Jesus. No Tríduo Pascal, passamos antes por sua Paixão, ou seja, pela contemplação dos seus sofrimentos, que culminaram na sua morte de cruz. Por ela, nós O vimos chegar à total doação da sua vida, num amor nunca visto pela humanidade, amor que o levou a assumir todo o mal e o sofrimento do mundo em sua Pessoa, tomando nossas dores e enfermidades, os pecados que nos deformam, e pagando o preço do pecado em nosso lugar.
“[...] a busca pela plenitude da vida faz parte da existência humana, está como que, impressa em nossos desejos.
Na sua cruz, pudemos contemplar um amor tão denso e de tal maneira grandioso, que, apesar da morte o ter conduzido ao túmulo, vimos ao terceiro dia Jesus ressurgir do sepulcro, ressuscitado. Sabemos que o Pai o ressuscitou porque a qualidade do amor de Cristo foi tamanha que a morte não pode deter a força imensa da vida que ele continha. A morte foi derrotada pela força deste amor, que se tornou mais forte do que ela.
“
Por tudo isto, podemos afirmar que a Ressurreição de Jesus é para a humanidade o caminho da superação de todos os limites que a impedem de alcançar aquela plenitude, aqueles anseios dos quais falávamos no início desta
nossa explanação. Ao celebrar a Páscoa de Jesus, estamos celebrando, portanto, o fato de que em Cristo, Deus abriu um caminho para a realização plena de todos os seres humanos, desde esta vida presente até o seu destino final, na glória junto ao Pai. Jesus ressuscitado é o Caminho, a Verdade e a Vida: o caminho para atingirmos aquela plenitude pela qual anseia a nossa alma, e que, consequentemente nos levará ao Pai, suspiro mais profundo de todos, mesmo daqueles que não o saibam ou não o admitam; a verdade sobre quem somos e sobre o sentido último de toda a existência; a vida, aspiração genuína de tudo o que vive e respira e que não pode ser encontrada apenas na existência deste breve peregrinar sobre a terra. Este Tempo Pascal, que se completará com a Solenidade de Pentecostes, o envio do Espírito Santo sobre os discípulos, nos convida a “buscar as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita do Pai” (Col 3, 1-17), coisas para as quais fomos criados e que são as capazes de nos tornar plenamente realizados. Neste belo e forte Tempo Pascal, somos conduzidos a renovar nossos sonhos, nossa utopia daquela vida bela, de um mundo fraterno, da superação de toda divisão e de todas as guerras, de todas as injustiças; somos impelidos a clamar com uma fé renovada, que venha mais e mais o Espírito de Jesus, Espírito Santo, que renova todas as coisas, que faz arder o nosso peito, que inflama nossa vontade para construir histórias melhores e para sonhar o sonho de amor que Deus planejou para o mundo. Que venha, pois, o Espírito Santo, que venha o Espírito do Ressuscitado, que renove a cada um de nós e nos faça novas criaturas! Que todos possamos clamar neste Tempo Pascal: “Vem, Espírito Santo e renova a face da Terra! ”
Dom Walter Jorge Bispo Diocesano
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Orando com os Salmos
Cântico dos Degraus Salmo 131 (132)
As promessas do Senhor à casa de Davi O Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu Pai (Lc 1,32) Recordai-vos, ó Senhor, do rei Davi e de quanto vos foi ele dedicado; 2 do juramento que ao Senhor havia feito e de seu voto ao Poderoso de Jacó: 3 “Não entrarei na minha tenda, minha casa, nem subirei à minha cama em que repouso, 4 não deixarei adormecerem os meus olhos, nem cochilarem em descanso minhas pálpebras, 5 até que eu ache um lugar para o Senhor, uma casa para o Forte de Jacó!” 1
Nós soubemos que a arca estava em Éfrata e nos campos de Iaar a encontramos: 7 Entremos no lugar em que ele habita, ante o escabelo de seus pés o adoremos! 8 Subi, Senhor, para o lugar de vosso pouso, subi vós, com vossa arca poderosa! 9 Que se vistam de alegria os vossos santos, e os vossos sacerdotes, de justiça! 10 Por causa de Davi, o vosso servo, não afasteis do vosso Ungido a vossa face! 6
O Senhor fez a Davi um juramento, uma promessa que jamais renegará: “Um herdeiro que é fruto do teu
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ventre colocarei sobre o trono em teu lugar! 12 Se teus filhos conservarem minha Aliança e os preceitos que lhes dei a conhecer, os filhos deles igualmente hão de sentar-se eternamente sobre o trono que te dei!” Pois o Senhor quis para si Jerusalém e a desejou para que fosse sua morada: 14 “Eis o lugar do meu repouso para sempre, eu fico aqui: este é o lugar que preferi!” 15 “Abençoarei suas colheitas largamente, e os seus pobres com o pão saciarei! 16 Vestirei de salvação seus sacerdotes, e de alegria exultarão os seus fiéis!” 13
“De Davi farei brotar um forte Herdeiro, acenderei ao meu Ungido uma lâmpada. 18 Cobrirei de confusão seus inimigos, mas sobre ele brilhará minha coroa!” 17
Glória ao Pai, ao Filho, e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém!
Comentário do Salmo
No Salmo deste mês, os sacerdotes levam novamente a Arca da Aliança do lugar representativo da casa de Cariat Jearim, a qual havia sido, por muitos anos, sua morada. Ao saírem do Templo, pedem que Deus abençoe o “ungido” reinante, pelo juramento e pelos esforços de Davi, seu antepassado, para preparar a Deus uma digna mansão. Enquanto voltam ao Templo, rezam de novo pelo rei. Na chegada, um sacerdote anuncia que o próprio Senhor escolheu
DATA 01 07 09 a 11 13 a 15 15 18 21 22 22 25 26 28 29
este lugar e que prometeu dali abençoar os sacerdotes e o povo, incluindo especialmente os pobres.
Organizado por: Marcelo S. de Lara PASCOM
ATIVIDADES DE MAIO Crisma nas Paróquias Nossa Senhora das Dores às 9h30; e São Judas Tadeu às 16h30, em União da Vitória; Crisma na Paróquia São Miguel Arcanjo, às 16h30, em Porto Vitória; Encontro do Conselho Regional da Ação Evangelizadora, em Maringá; Retiro do Mini TLC, na Casa de Formação, em União da Vitória; Assembleia Diocesana do Cursilho, em Rebouças; Assembleia Eletiva da Pastoral da Criança, na Par. São Miguel Arcanjo, em Porto Vitória; Crisma na Paróquia São Cristóvão e Nossa Senhora da Salette, às 19h, em União da Vitória; Encontro da Catequese do Setor São Mateus, na Par. Perpétuo Socorro, em São Mateus do Sul; Crisma nas Paróquias São Sebastião às 9h, em União da Vitória; e São Carlos Borromeu, às 16h30, em Paula Freitas; Reunião Mensal do Setor 280 da Pastoral da Criança, na Catedral, em União da Vitória; Formação Mensal da PASCOM pelo Regional Sul 2, online; Crisma na Paróquia São Mateus, às 15h, em São Mateus do Sul; Crisma na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, às 10h e às 16h30, em São Mateus do Sul;
Catequese
A Catequese está mudando seu estilo A catequese no Brasil está entrando em um novo modo de ser. Ela está deixando de ser uma catequese meramente doutrinal e está caminhando na direção de uma catequese bíblica, vivencial, interativa e celebrativa, características de uma catequese de inspiração catecumenal, onde a celebração tem um destaque maior. Para entendermos a importância do celebrar na catequese, precisamos entender o termo celebração. A celebração é um diálogo entre Deus e o ser humano. “... Santo Agostinho afirma que celebrar é tornar visível o invisível, é realçar o diálogo entre Deus e o ser humano, que acontece por meio de uma ação significativa que traz em si passado e futuro”. (Débora Pupo. Celebrações no Itinerário Catequético - Sobre o que Estamos Falando, p. 10). No processo catequético, a celebração é parte essencial, pois ajuda na compreensão do que foi estudado durante o período de catequese. “... considera-se importante propor o celebrar para concluir determinados grupos de temas, ou, seja, em cada fechamento de blocos de estudo, tendo a intenção de ajudar os catequizandos a parar, voltar sua atenção para o Senhor e com Ele conversar, por meio de sua Palavra”. (Débora Pupo, Celebrações no Itinerário Catequético - Sobre o que Estamos Falando, p. 11). Deste modo agradecemos a Deus pelos ensinamentos recebidos. Também podemos celebrar no início de um novo percurso, pedindo a Deus discernimento e sabedoria para essa caminhada.
lebração como louvor e agradecimento a Deus pelas conquistas das formações. As celebrações podem ser realizadas numa missa da comunidade ou no grupo de catequese, dependendo do motivo da celebração. Se é uma celebração de entrega de um símbolo deve ser feita numa missa; se é um encontro celebrativo, pode ser feito no grupo de catequese, podendo convidar as famílias para participarem. Para a catequese atingir seu objetivo, que é formar discípulos missionários encantados pela pessoa de Cristo, ela deve realizar os momentos celebrativos. Para isso é preciso planejamento de todos os envolvidos no processo catequético: padres, catequistas, catequizandos e as famílias dos catequizandos. Se você deseja compreender melhor sobre a Celebração na Catequese sugerimos o livro Celebrações no Itinerário Catequético... Sobre o que Estamos Falando? de Débora Regina Pupo, do qual citamos aqui alguns trechos; e o livro Catequese e Liturgia na Iniciação Cristã - O que é e como fazer, do Padre Thiago Faccini Paro.
Não é somente na catequese com os catequizandos que devemos celebrar, mas, também nas formações Célio R. Calikoski de catequistas, de outras Pastorais Coordenador da Pastoral Catequética e Movimentos, privilegiando a ce-
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Assuntos que influenciarão na evangelização da Diocese foram pauta no CDAE O Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora (CDAE), se reuniu para mais um momento formativo no dia 09 de março. O encontro que se deu na Casa de Formação, acolheu 26 pessoas entre alguns coordenadores diocesanos e padres assessores, junto com Dom Walter Jorge, bispo diocesano.
Membros do CDAE durante fala do Pe. João Francisco, coordenador da Ação Evangelizadora
em um único corpo.
A formação teve início com a Leitura Orante da Palavra de Deus, da Carta de São Paulo aos Coríntios, (12,1227), onde o Apóstolo escreve sobre a diversidade dos membros
Com uma pauta rica de assuntos, o primeiro deles foi sobre a Iniciação à Vida Cristã, dentro da inspiração catecumenal, uma metodologia que a Igreja está realizando para uma melhor consciência dos cristãos na sua fé. Padre Sidnei Reitz, assessor da Catequese e Célio Calikoski, coordenador diocesano, abordaram o assunto. “A Igreja precisa de um novo jeito de evangelizar. E por isso precisamos oportunizar às pessoas a fazerem uma nova experiência na fé. A Iniciação à Vida Cristã tem a missão de ajudar as pessoas a retornarem à fé, com uma vivência madura dela, convicta, fazendo um processo de conversão”, dizia o padre Sidnei Reitz.
da Palavra de Deus na vida das pessoas e na atuação pastoral da Igreja. “Um dos passos importantes que demos foi a criação de uma Equipe da ABP com membros de cada paróquia da Diocese. Propomos formações regulares com a Equipe, participação dos membros dessa equipe nos CPAEs; e a composição de uma equipe paroquial, para assim melhor articularmos”, comunicou o padre. Outro importante e atual assunto tratado no encontro, explanado pelo padre Antonio Carlos Rodrigues foi a Pastoral Familiar. Com a implantação na Diocese no mês de março, padre Antonio comentou da extensão que a Pastoral abrange, não se restringindo apenas nela mesma. “Vocês aqui do CDAE devem e podem também estar em sintonia com a Pastoral Familiar, tendo em vista que a família é a prioridade em nossa diocese dentro do Plano Diocesano. Um membro de uma Pastoral ou Movimento consciente dessa relação vai no seu serviço da Igreja se preocupar com a Família. O membro de uma Pastoral para melhor evangelizar precisa também fazer o processo catecumenal”, refletia o padre. O Sínodo 2023 convocado pelo Papa Francisco foi outro assunto no encontro. A temática foi iniciada pelo padre Mário Glaab, membro da Equipe Diocesana para o Sínodo, e complementada por Dom Walter Jorge. Para um melhor entendimento sobre o assunto, Padre Mário fez um resumo e partilhou a experiência de sua paróquia, quando fizeram a reunião para a contribuição com a Fase Diocesana. “É um processo bonito essa escuta. Convocamos membros de nossa comunidade e a quem desejasse participar. Fizemos um momento de oração e distribuímos o questionário para as pessoas levarem e conversarem com seus conhecidos, buscando respostas também com pessoas não tão envolvidas na Igreja, para darem sua contribuição com o Sínodo”, comentou padre Mário.
No mundo de mentalidade mercadológica em que as pessoas buscam produtos rápidos, baratos, a fé também acaba se tornando para alguns, uma mercadoria. “O processo da Iniciação à Vida Cristã é gerar consciência de um seguimento do Cristo, um comprometimento com Ele, e não, buscá-lo como um produto mágico, mercadológico”, alertava o padre. Buscando essa mentalidade, a Catequese Diocesena está se adaptando à inspiração catecumenal, iniciando com a reprogramação do calendário da Catequese, que não mais seguirá o calendário civil das aulas, mas sim como uma caminhada de vivência da fé. “O processo catecumenal não está apenas na catequese, mas toda a Igreja, Pastorais, Movimentos, e Organismos devem fazer esse processo”, inteirou o coordenador. Para ajudar aos 2.100 catequistas atuantes em toda a Diocese a entenderem essa caminhada, a Catequese Diocesana está fazendo formações nos Setores e em encontros diocesanos, com formações na Escola Catequética, que acontecem 3 vezes ao ano, durante dois dias, contribuindo assim para essa formação. Outro momento de estudo foi com o padre Joviano Salvatti, assessor da Animação Bíblica da Pastoral (ABP), que falou da necessidade da Sagrada Escritura,
Dom Walter Jorge, bispo diocesano, durante sua fala na reunião do CDAE
Dom Walter Jorge disse que o Sínodo é a convocação para um novo caminhar da Igreja, um caminhar em espírito Sinodal. “Quando falamos - Por uma Igreja Sinodal - é porque dizemos que estamos com o objetivo de formar, de fazer com que a Igreja seja uma Igreja Sinodal no seu jeito de ser, que caminhe em comunhão”, complementou ele. Animando os participantes, Dom Walter Jorge também explicou como deve ser a vida de inspiração catecumenal na Diocese. Segundo ele, partindo das lideranças do Conselho Diocesano da Ação Evangelizadora, junto com os assessores eclesiásticos, a consciência de uma Igreja que caminha juntos deve ser soprada na Diocese, para que as ações dos Movimentos, Pastorais e Organismos sejam ações em conjunto e que levem as pessoas a fazerem uma experiência do Cristo. “Por isso, é necessário fazer um Plano, termos um Plano Diocesano. Jesus tinha sim um Plano, Ele tinha consciência do que fazia para cumprir a vontade do Pai, e tendo consciência de cada passo dado, cumpriu o Plano da Salvação, o Projeto do Pai até o fim”, afirmou Dom Walter. Ao final do encontro, alguns membros do CDAE, coordenação da RCC e da Cáritas, partilharam ações desenvolvidas em seus Movimentos e Organismo, para o conhecimento dos demais. A reunião se encerrou com a bênção de Dom Walter Jorge e o almoço na Casa de Formação.
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Cartilha de Orientação Política para as Eleições 2022 está disponível para aquisição A partir do dia 3 de maio, a Cartilha de Orientação Política, para a Eleições 2022, elaborada pelo Regional Sul 2 da CNBB, estará disponível para a venda no site da CNBB Regional Sul 2: www. cnbbs2.org.br. Contendo 24 páginas, todas coloridas, com imagens, ilustrações e indicações para vídeos, por meio de QR Codes, a Cartilha traz um conteúdo apresentado de forma didática, com uma linguagem simples e de fácil compreensão. Ao final de cada um dos três blocos, são propostas duas questões para o diálogo em pequenos grupos. Todos os temas da Cartilha estão sendo aprofundados por meio de uma série de podcasts, intitulada: “A política melhor”. Com o apoio da Pascom Brasil, da Signis Brasil e da Rede Católica de Rádio, semanalmente, desde o dia 28 de abril, estão sendo publicadas entrevistas, nas quais são aprofundados os temas da Cartilha. O podcast de estreia teve uma entrevista sobre: “A Igreja Católica e a Política”, com o secretário geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado.
Para dom Geremias Steinmetz, Arcebispo de Londrina – PR, e Presidente do Regional Sul 2 da CNBB, o maior desafio da Cartilha nesse pleito eleitoral, será aprofundar a consciência de que todos precisam dar a sua contribuição por uma democracia cada vez mais forte e representativa. “Por isso é tão importante eliminar tantos problemas e tantos vícios que atingem as eleições. Por exemplo: as polarizações, a compra e venda de votos, a ideia de que a nossa participação não é importante na política. Todos nós, enquanto sociedade, como cidadãos, temos um importante papel para que o nosso Brasil seja cada vez melhor. Um instrumento importantíssimo para isso tudo é a eleição feita com consciência, transparência e com o objetivo de sermos melhores”, afirmou o Presidente do Regional. CARACTERÍSTICA DAS CARTILHAS É importante destacar que o subsídio é apartidário, ou seja, ele trata sobre política na sua essência, sem posicionamento partidário ou ideológico. Essa é a posição da Igreja Católica e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que não se identifica com nenhum partido ou ideologia política, mas é comprometida com a democracia e o bem comum, com o objetivo de que todos tenham condições de viver com dignidade, desde a sua concepção até o seu fim natural. Os valores de uma autêntica política, como a busca do bem-comum, que visa garantir vida digna a todos, são comuns também ao Evangelho e a Doutrina Social da Igreja. Sendo assim, como define o Papa Francisco, a política é muito nobre e é uma das mais altas formas de se viver a caridade. Por isso, a Igreja é um espaço aberto para acolher a todos, independentemente das opções político/partidárias, para um incansável diálogo sempre em vista do bem-comum. HISTÓRICO DAS CARTILHAS
A ELABORAÇÃO Para a produção dessa Cartilha, o Regional Sul 2 contou com uma comissão, composta pela assessoria política da CNBB, por bispos, padres e leigos peritos em várias áreas do conhecimento e da comunicação. Todas as etapas da produção, desde a escolha dos temas e da capa, até a assessoria para os conteúdos e a revisão do texto e diagramação foram acompanhadas por essa equipe. A capa da Cartilha foi desenvolvida pelo designer gráfico Hélder de Castro. Ele trabalhou o conceito de que “o altar dos leigos é o mundo” (Cf. Evangelii Gaudium, 102), mostrando pessoas de várias faixas etárias, em diferentes áreas de atuação: política, educação, saúde, comunicação, economia, segurança, agricultura, esportes e vários tipos de trabalho. Além disso, sobre o mapa está a urna eletrônica, que representa a democracia, e uma Bíblia, que representa a dimensão da fé cristã. A cor verde, predominante em toda capa, foi escolhida por remeter à esperança e à vida. Além disso, é a cor que representa a natureza e um dos temas propostos na cartilha é a ecologia integral. A CARTILHA E O PENSAMENTO DO PAPA Neste ano, a Cartilha possui uma característica original, pois está embasada no pensamento do Papa Francisco quanto à política, expresso na sua mais recente encíclica social: “Fratelli Tutti – Sobre a fraternidade e a amizade social”. No documento, o Papa dedica um capítulo inteiro à política, ao qual intitula “A política melhor”. “Para se tornar possível o desenvolvimento duma comunidade mundial capaz de realizar a fraternidade a partir de povos e nações que vivam a amizade social, é necessária a política melhor, a política colocada ao serviço do verdadeiro bem comum” (FT, n. 154), escreveu o Papa Francisco. A encíclica instiga a romper com aquela visão popular de que a política seja uma coisa suja e maléfica e enxergar o que ela possui de valorosa, nobre e tão necessária para o mundo. Afinal, como questiona o Papa: “poderá o mundo funcionar sem política? Poderá encontrar um caminho eficaz para a fraternidade universal e a paz social sem uma boa política? ” (FT, n. 176).
Capa das Cartilhas dos anos anteriores!
A primeira Cartilha de Orientação Política do Regional Sul 2 foi publicada em 2008, ano de eleições municipais. O tema da cartilha foi: “Voto não tem preço. Voto tem consequências! ”. Desde então, com o intuito de falar sobre política de uma forma simples e didática, essas cartilhas visam ajudar os cidadãos a tomar consciência da importância do compromisso com a democracia. Elas trazem indicações básicas sobre o universo da política, reforçando aquilo que a política tem de positivo, nobre e essencial para a vida em sociedade. Dez anos após o lançamento da primeira cartilha, a CNBB decidiu assumir a Cartilha de Orientação Política do Regional Sul 2 em âmbito nacional, apoiando e colaborando na sua elaboração. Em 20 de fevereiro de 2018, padre Mário Spaki, então secretário executivo do Regional Sul 2, hoje bispo de Paranavaí (PR), apresentou o esquema da cartilha na Reunião do Conselho Permanente da CNBB. E durante a 56ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil (Aparecida, abril de 2018), a cartilha foi lançada para todos os bispos. O Regional Sul 2 continuou sendo o responsável pela publicação e distribuição. Karina de Carvalho
Fonte: Site CNBB Sul 2 Assessoria de
Comunicação Regional Sul II
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FRANCISCO Disposto a fazer de tudo para a guerra acabar O jornal vaticano L’Osservatore Romano, da Imprensa Vaticana, publicou em abril uma síntese da entrevista concedida pelo Papa ao diário argentino La Nación: “Toda guerra é anacrônica neste mundo e a este ponto da civilização”, as tentativas da Santa Sé para alcançar a paz “jamais cessarão”. “Estou disposto a fazer de tudo para a guerra acabar.” Em entrevista ao jornal argentino “La Nación”, publicada na quinta-feira, 21 de abril, o Papa Francisco reafirmou, sem roFoto: Vatican Media deios, a prioridade de se alcançar a paz na Ucrânia. Francisco confirmou ao jornalista Joaquín Morales Solá que “há sempre” esforços para se alcançar a paz: “O Vaticano nunca descansa. Não posso lhe contar os detalhes porque já não seriam mais esforços diplomáticos. Mas as tentativas jamais cessarão”. Perguntado sobre sua visita na manhã de 25 de fevereiro à Embaixada da Federação Russa junto à Santa Sé, localizada na Via della Conciliazione, o Papa disse: “Fui sozinho. Não queria que ninguém me acompanhasse. Era minha responsabilidade pessoal. Foi uma decisão que tomei em uma noite de vigília pensando na Ucrânia. É claro para aqueles que querem ver as coisas como elas são que eu estava indicando ao governo que ele pode terminar a guerra imediatamente. Para ser sincero, eu queria fazer algo para que não houvesse nem mesmo uma morte a mais na Ucrânia. Nem mesmo uma a mais. E estou disposto a fazer de tudo”. E sobre as motivações que desencadearam a guerra, o Pontífice disse: “Toda guerra é anacrônica neste mundo e a este ponto da civilização. Foi por isso que
beijei publicamente a bandeira da Ucrânia. Foi um gesto de solidariedade com seus mortos, suas famílias e aqueles que foram forçados a emigrar”. Além disso, sobre a possibilidade de sua viagem a Kiev, o Pontífice explicou: “Não posso fazer nada que ponha em risco objetivos mais elevados, que são o fim da guerra, uma trégua, ou pelo menos um corredor humanitário. A que serviria que o Papa fosse a Kiev se a guerra continuasse no dia seguinte?” “Por que nunca menciona Putin ou a Rússia?” A esta pergunta do jornalista, Francisco respondeu: “Um Papa nunca nomeia um chefe de Estado, muito menos um país, que é superior a seu chefe de Estado”. Francisco também falou da relação “muito boa” e de um possível encontro com o patriarca de Moscou, Kirill. “Lamento que o Vaticano tenha tido que cancelar um segundo encontro com o patriarca Kirill, que tínhamos planejado para junho em Jerusalém. Mas nossa diplomacia considerou que um encontro entre nós neste momento poderia levar a muita confusão. Eu sempre promovi o diálogo inter-religioso. Quando eu era arcebispo de Buenos Aires, reuni cristãos, judeus e muçulmanos em um diálogo frutífero. Foi uma das iniciativas das quais me orgulho mais. É a mesma política que promovo no Vaticano. Como já deve ter me ouvido dizer muitas vezes, para mim o acordo é superior ao conflito”. Iniciada em 24 de fevereiro, a Guerra entre a Rússia e a Ucrânia entra em seu terceiro mês. Fonte: Site Vatican News.
Colabore com o Sínodo dos Bispos Realizando a 1ª Fase do Sínodo, convocado pelo Papa Francisco para 2023, a Diocese de União da Vitória está envolvida na contribuição desse evento respondendo a um questionário. As Paróquia devem entregar o Questionário para a Comissão Diocesana até o dia 26 de maio, prazo final. A Diocese fará uma Síntese que será encaminhada para a CNBB, e esta, junto com as demais Conferências de cada Continente, encaminhará uma última Síntese para Roma, onde se dará a conclusão do Sínodo. O Papa deseja ouvir toda a Igreja, do mundo todo, com um maior número de pessoas colaborando e participando deste Questionário. Em espírito de fé de comunhão com a Igreja, devemos dar nossa resposta dizendo de que modo a Igreja pode caminhar mais em comunhão entre seus fiéis e com a sociedade. *Procure sua comunidade; Informe-se; Participe.
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Fé e administração: Um necessário olhar sobre as secretarias paroquiais Além das questões pastorais e da dimensão espiritual na vida dos fiéis, a Igreja possui uma rotina administrativa particular. Aos cuidados desta rotina ficam trabalhos como, o acolhimento e atendimento aos fiéis, a organização financeira e contábil, o recebimento e emissão de documentos, a comunicação oficial da paróquia, o auxílio ao pároco, aos conselhos, as pastorais e movimentos, e outras necessidades específicas de cada lugar.
em São Mateus do Sul, com os secretários (as) do Setor São Mateus. Além dos (as) secretários (as) paroquiais, participaram também alguns padres e diáconos, que fizeram apontamentos, sugestões e reflexões. A pauta trouxe a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que trata da necessidade de adequação às normas vigentes sobre dados dos fiéis; e a readequação do Sistema Eclesial, usado para a administração financeira da Diocese, organizando o bom uso dos recursos da Igreja e garantindo transparência.
Responsável por tudo isso está a pessoa do (a) Secretário (a) Paroquial, profissional que primeiramente deve ser um fiel, amar a Igreja e ter consciência do trabalho que irá realizar. Ele Os encontros foram também momentambém precisa ter boa comunicação tos de interação pessoal entre os coe relacionamento com os demais, reslaboradores, que a tempo não se enSecretárias(os) e alguns padres do Setor São Mateus ponsável, ético, disposto e alegre. Pacontravam devido a Pandemia. Isso rece muito, mas quando conhecemos trouxe enriquecimento à cada um o dia a dia da Igreja, entendemos a necessidade de cada aspecto citado. Porém, ajudando com que os processos realizados sejam menos frios e rígidos, mas como qualquer emprego, há no caminho dos colaboradores da Igreja, desafios favorecendo à uma Igreja acolhedora, em Saída, como pede o Papa. “Esses enque precisam ser superados, como a atualização profissional do aprendizado contros de formação eram mais constantes, mas com a pandemia isso foi muito diário, da gestão de situações corriqueiras e acima de tudo, da resiliência aos modificado e agora estamos fazendo um resgate. Foram momentos de partilha, problemas enfrentados. conhecimento e reflexão, coisas tão necessárias para o bom funcionamento das rotinas em nossas paróquias. Que São Mateus, padroeiro dos serviços adminisPensando nisso, durante o mês de março de 2022, a Cúria Diocesana de União trativos, rogue por todos nós”, falou padre Evaldo, Ecônomo da Diocese. da Vitória promoveu encontros setoriais para formação de secretários (as) paroquiais, formações que foram conduzidas pelo padre Evaldo P. Karpinski, Ecô- Mais formações estão sendo pensadas para este ano envolvendo coordenadonomo da Diocese, e Welinton Luiz Giovanoni, auxiliar administrativo da Cúria res e tesoureiros de conselhos, pessoas importantes para o serviço administraDiocesana. tivo da Igreja. No dia 03, na Catedral Sagrado Coração de Jesus em União da Vitória acolheu os secretários do Setor Catedral; no dia 10 houve o encontro do Setor Bituruna, na Paróquia Santa Bárbara, em Bituruna; no dia 16 aconteceu o encontro do Setor Sagrada Família, na Paróquia Sagrada Família de Nazaré, em União da Vitória, no dia 23, o Setor Rio Azul teve sua formação na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Rio Azul; e no dia 31, a formação se deu na Paróquia São Mateus,
A Diocese vem realizando esforços para a formação de suas lideranças e colaboradores, se preparando para os desafios que cada realidade apresenta.
Parabéns a Dom Walter Jorge Parabéns à Diocese No dia 27 de abril, a Diocese se alegrou pela data de três anos da Posse de seu atual bispo diocesano, Dom Walter Jorge Pinto, que tomou Posse na Diocese no dia 27 de abril de 2019. Uma missa, na Igreja Catedral, às 19h, presidia por Dom Walter foi celebrada com os fiéis da comunidade, e a participação de alguns padres, seminaristas e religiosos.
Ao final da celebração, padre Sidnei, pároco da Catedral expressou sua gratidão a Dom Walter, passando também a palavra a Marilda Farias, Ministra na Catedral. “Gratidão é nossa Dom Walter por estar aqui sempre nos animando”, disse o pároco.
“Não sei se o senhor passou pela experiência de estar em uma diocese vacante, mas nós já tivemos aqui essa experiência, que nos deixava No início da celebração, Dom Walter inseguros, com temor. Rezamos falou da importância da data, a qual muito ao Sagrado Coração e hoje segundo ele não deve visar apenas temos o senhor aqui conosco. Deus a pessoa do bispo, mas toda a Dioouviu nossas preces. Obrigado pelo Foto da Posse cese. “Isso não é tão importante em seu sim”, transmitiu a leiga Marilda, (Arquivo Diocese - Foto Íris) primeiro lugar para o bispo, quanto convidando os demais fiéis a rezaé para a Igreja. Cristo quis que à frente das Igreja Particularem em coro uma Ave Maria pelo bispo diocesano, naquele res (Dioceses) houvesse um sucessor dos Apóstolos, para momento. que em nome do Cristo Cabeça, exercercesse o governo pastoral de uma porção do Povo de Deus. Então rezamos essa Parabéns Dom Walter Jorge; Parabéns à Diocese. Vivamos Eucaristia, pedindo que Deus cumpra aqui toda a Sua vonem comunhão na força do Espírito. tade”, explicou Dom Walter Jorge.
Welinton Giovanoni Cúria Diocesana
Retiro Vocacional Masculino. Participe! O Seminário Diocesano, de União da Vitória, realizará o Retiro Vocacional para meninos acima de 14 anos no mês de junho. Você jovem que sente o desejo de ser padre, procure sua paróquia local, converse com seu padre e venha discernir sua vocação. Inscreva-se em sua paróquia. Será nos dias 24, 25 e 26 de junho. Início dia 24, às 18h, e término dia 26, após o almoço. ‘Deixe o Senhor te conduzir. Vocação acertada, futuro feliz!’
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Santo do Mês
São Beda, o Venerável 25/05
Por volta do ano de 672, na atual Inglaterra, nasceu Beda, do qual pouco se sabe de sua origem, mas acredita-se que provinha de família humilde e que ficou órfão ainda criança, e com 7 anos de idade foi levado para um mosteiro. O abade Bento Biscop o acolheu e cuidou para que fosse bem instruído na abadia de Wearmouth, dedicada a São Pedro. Depois foi enviado com o monge Ceolfrido para a abadia de Jarrow que estava sendo construída e que foi dedicada a São Paulo. Pouco tempo depois, uma peste atingiu a região e provocou muitas mortes, também dentro do mosteiro, do qual sobraram apenas os dois, o jovem Beda e Ceolfrido. Mesmo apenas em dois faziam ecoar seus cânticos na capela durante as orações. Com o tempo novos monges ingressaram no mosteiro e Beda prosseguiu na normal vida de um monge, sendo ordenado diácono aos 19 anos e padre aos 30. Se destacou por sua dedicação ao estudo, visto que traduziu muitas obras dos santos padres e também ajudou na cópia da Bíblia vulgata, pois também era copista. Aquilo que ele aprendeu também soube ensinar. Foi dedicado em compreender a palavra de Deus, a praticá-la e a ensiná-la. Seu livro mais importante é História eclesiástica dos ingleses. E foi assim, nessa normal vida ordinária de um monge que ele se santificou, praticando as virtudes cristãs e se esforçando para cumprir o seu dever. Tamanha foi sua dedicação nos estudos que foi chamado de venerável por sua sabedoria e ciência. Quando tinha mais de 70 anos de ida-
de, adoeceu e ficou acamado. Mesmo de seu leito instruía seus alunos e ditava trechos de lições a um copista. Sabendo que sua partida deste mundo se aproximava pediu para chamar os sacerdotes do mosteiro e lhes entregou seus bens: incenso, lençóis e pimenta. Ajudado por um monge sentou-se e ali, no mosteiro onde havia passado grande parte de sua vida cantando Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo morreu e, como que adormecido, foi ao encontro de seu Deus. A riqueza do conteúdo de suas mais de 30 obras escritas levou o papa Leão XIII a proclamá-lo Doutor da Igreja em 1899. São Beda, o Venerável é para todos um luminoso exemplo de observância da vontade de Deus desde as mais simples ações e de dedicação à Palavra de Deus nas Sagradas Escrituras. ORAÇÃO Senhor Jesus Cristo, Sabedoria Encarnada e Luz do mundo, iluminai as trevas da nossa ignorância e concedei-nos contemplar vossa Luz e receber vossa Sabedoria, como o concedestes a São Beda, vosso venerável servo. Por seu exemplo e por sua intercessão concedei-nos também meditar e praticar vossa palavra nesta vida para que assim possamos um dia contemplar-vos no Paraíso. Vós que viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espirito Santo. Amém.
Gustavo Santana Seminário Diocesano 2º ano de Teologia
Liturgia
Tempo de alegria na Graça!
Vivendo este Tempo Pascal na alegria da Ressurreição de Jesus, celebramos este tempo como se fosse um só dia de festa, um grande domingo até a descida do Espírito Santo, o Pentecostes, sobre a Igreja. Este tempo é feito para o acolhimento do dom inefável da Salvação, na Páscoa de Cristo, de onde brota o Rio da Vida. VIDA NOVA! A razão pela qual, na liturgia, a Igreja celebra o Mistério Pascal é que todos nós vivamos e demos testemunho dele no mundo, que requer confiança total no Senhor e em levar uma vida na graça, a tal ponto de afirmar que “não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (cf. Gl 2,20). O Cristo Ressuscitado é a fonte de nossa fé, que se expressa pela vida litúrgica da Igreja na qual entramos em comunhão com a Páscoa do Senhor e nos tornamos participantes da “nova vida” do Salvador, sobretudo pela Santa Missa e pelos sacramentos. Nossa vida é transformada pela graça divina que se derrama da Cruz de Jesus, e da qual todos os sacramentos têm sua origem e adquirem sua eficácia. Eles são os canais desta vida nova: por eles os nossos pensamentos se tornam os de Jesus, nossos olhos estão fitos nos dele, nossos sentimentos são os dele, as nossas ações são as ações de Cristo, nosso coração é um com o Seu manso e humilde coração. CANAIS DA GRAÇA! Então os sete sacramentos da Igreja são sete canais que o próprio Cristo instituiu para que a sua graça chegue até cada um de nós. O Batismo, a Crisma, a Eucaristia, a Confissão, a Ordem, o Matrimônio e a Unção dos Enfermos são canais que descem da Cruz do Cristo Crucificado e irrigam a Igreja com a graça de Deus.
Somos chamados a viver uma vida na Igreja, uma vida sacramental. Por isso, quando os sacramentos nos tocam, é Cristo que nos toca. Quando a Igreja batiza, é o Cristo que batiza. Quando a Igreja crisma, é o Cristo que dá o Espírito Santo. Na Eucaristia, é o próprio Cristo presente no pão e no vinho consagrado, para remédio e sustento da nossa vida. Quando o padre perdoa os pecados, pela confissão, é o próprio Cristo quem perdoa. Quando o padre unge um doente, é Jesus quem auxilia na luta contra a doença. Pelo sacramento da Ordem e do Matrimônio, quando nos encaminhamos para esses estados de vida, Cristo quer estar conosco, quer nos acompanhar. PARA REFLETIR... Façamos nosso programa de vida estas palavras de São Paulo: “Como eleitos de Deus, consagrados e amados, revesti-vos de compaixão, bondade, humildade, mansidão, paciência. Reine em vossos corações a paz de Cristo, para a qual também fostes chamados a fim de formar um só corpo. E sede agradecidos. Que a palavra de Cristo habite em vós com abundância. Movidos pela graça, cantai a Deus, em vossos corações, com salmos, hinos e cânticos inspirados pelo Espírito. E tudo o que disserdes ou fizerdes, que seja sempre no nome do Senhor Jesus, por ele dando graças a Deus Pai” (Cl 3,12s). Referências: Bíblia de Jerusalém; Catecismo da Igreja Católica.
Pe. Alisson M. de Moura Seminário Propedêutico
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Estrela Matutina - Caderno 1 - Maio de 2022 www.dioceseunivitoria.org.br
COMPLETE A ORAÇÃO DA AVE MARIA AVE MARIA CHEIA DE GRAÇA, O SENHOR É CONVOSCO. _________________ ___________________________. BENDITO É O FRUTO DO VOSSO VENTRE, JESUS! SANTA MARIA, MÃE DE DEUS, ROGAÍ ___ ______________________________ __________ DA NOSSA MORTE. AMÉM!
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Estrela Matutina - Formação - Maio de 2022 www.dioceseunivitoria.org.br
Parentalidade: Desafios do casal frente às novas atribuições É com a chegada de uma criança na família que o subsistema conjugal, formado por marido e mulher, precisa abrir-se e criar espaço para o novo membro, de tal forma que não acarrete prejuízos em sua relação conjugal. É justamente na transição para o subsistema parental que ocorrem as mais profundas mudanças no funcionamento da família.
são cruciais.
Com o nascimento do primeiro filho, muitas mudanças ocorrem, a começar com o tempo, o que antes era para os interesses pessoais e para o cônjuge, agora é voltado para as necessidades do bebê, resultando na perda da exclusividade da relação conjugal.
Poderíamos então estar nos perguntando, mas o que pode tornar essas crises superáveis dentro do sistema familiar e conjugal?
Sobre essa questão podemos relacionar muitas dificuldades e crises das quais a família passa, no entanto essas podem ser melhor superadas com exercício de flexibilidade e adaptação às mudanças. Contudo, para muitas famílias ainda assim esse processo pode ser doloroso e gerador de sofrimento.
“ É na transição
para o subsistema parental que ocorrem as mais profundas mudanças [...]
Nessa transição da conjugalidade para a parentalidade, destaca-se algumas exigências e atribuições, aprendizagens essas relacionadas às novas funções parentais, tais como: Divisão de tarefas domésticas: os cuidados com o bebê exigem tempo e as tarefas precisam ser redefinidas para que não sobrecarreguem somente uma das partes. Cuidados com o bebê: o aleitamento materno é extremamente importante para a criança, bem como o vínculo entre a mãe e o bebê. Por isso a importância de uma rede de apoio para que esses cuidados ocorram, e o suporte da família e do pai
Diminuição da satisfação conjugal, que é gerado pela diminuição da intimidade do casal, principalmente pré e pós-parto, onde o casal precisa estar para os cuidados da criança.
Foi realizado um estudo por Menezes e Lopes (2007), onde contatou que os casais que apresentavam maior envolvimento emocional antes do nascimento do bebê experimentavam o aumento de companheirismo e união na relação conjugal. Já aqueles casais que tinham um distanciamento emocional, (quando no relacionamento há a falta de intimidade, de confiança, prazer mútuo, carinho, ambos acabam se distanciando, apresentaram maior dificuldade na manutenção da conjugalidade e mais suscetíveis às crises de maior intensidade. Os desafios são muitos, mais observa-se que quando o casal tende a ser mais flexível, responsável frente às suas novas atribuições, tem boa qualidade da relação afetiva; a família tende a superar melhor as crises. Referências: MENEZES, C.C.; LOPES, R.C.S.L. Relação Conjugal na transição para a parentalidade: gestação até dezoito meses do bebê. Psico-USF, Itatiba, v. 12, n. 1, p. 89-93, 2007. http://dx.doi.org/10.17058/barbaroi. v0i48.6942
Geovana Salete Cordeiro Kujiv Psicóloga Clínica CRP 08/19042
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Escolas Católicas recebem auxílio com Compêndio para a Educação Básica Um guia completo para a educação básica em escolas católicas. Assim a Edições CNBB descreve o “Compêndio de Pastoral Escolar para a Educação Básica na Escola Católica” lançado em dezembro de 2021 para os diversos atores envolvidos na dinâmica das escolas ligadas à Igreja. O Compêndio reúne a história e a identidade da prática evangelizadora no âmbito escolar, bem como seus fundamentos e desdobramentos pedagógicos. O subsídio é fruto da parceria da Edições CNBB com a Editora Vozes e apresenta-se como imprescindível para as escolas católicas. A obra também “é de grande ajuda para todos aqueles interessados em uma educação capaz de formar para uma vida mais solidária e fraterna”. Os organizadores da publicação têm sua trajetória acadêmica e profissional ligada às instituições católicas de ensino: Sérgio Rogério Azevedo Junqueira, pós-doutor em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e professor na PUC-PR; Gregory Rial, coordenador do Setor de Animação Pastoral da Associação Nacional de Educação Católica (Anec) e pesquisador na área de educação, pastoral, teologia, filosofia e comunicação social; e irmã Valéria Andrade Leal, assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB com experiência na área de Educação e Pastoral, atuando principalmente nos temas: escola católica, educação, pastoral escolar, animação bíblica, juventude e pastoral juvenil.
“Esta obra haverá de ser referência para todo educador que abraçou a relação ensino-aprendizado como trabalho e serviço à construção de uma sociedade justa e solidária, fraterna e inclusiva”, ressaltam. Lançado em dezembro de 2021, o livro pode ser encontrado no site da Edições CNBB, no endereço: www.edicoescnbb. com.br ou no WhatsApp: (61) 2193-3019. EDUCAÇÃO Além de ter sido tema central do 10º Simpósio Nacional das Famílias (2020), a Educação também está entre uma das preocupações do pontificado do Papa Francisco. Em 2020, o Santo Padre apresentou o Pacto Educativo Global, cuja proposta é incentivar “uma educação humanista e solidária como modo de transformar a sociedade”. O texto base da CF 2022 reflete: “A Campanha da Fraternidade nos recorda que educar não é um ato isolado. É encontro no qual todos são educadores e educandos. É tarefa da própria pessoa, da família, da escola, da Igreja e de toda a sociedade. Afinal, como nos ensina o conhecido provérbio de origem africana, ‘é preciso uma aldeia para se educar uma criança’”. Fonte: Site CNBB Nacional
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Estrela Matutina - Artigo - Maio de 2022 www.dioceseunivitoria.org.br
Diocese promove Animação Bíblica da Pastoral Entenda o que é Queridos irmãos e irmãs, estamos vivenciando, neste ano em nossa Diocese de União da Vitória, o Pilar da Palavra do nosso Plano Diocesano da Ação Evangelizadora 2022-2025. Entre outras coisas, nossa Igreja Diocesana pretende, através deste pilar, tornar cada vez mais, a Palavra de Deus a grande força inspiradora e animadora de todas as atividades evangelizadoras já realizadas pelas mais diversas lideranças, grupos, conselhos, movimentos e pastorais.
encontro verdadeiro com a pessoa de Jesus, nunca mais foram as mesmas, mas deram sua resposta a Ele tornando-se verdadeiros discípulos, “agentes de pastoral” que passaram a transmitir a fé profundamente animados e marcados pelo encontro tido com o Senhor. Como exemplos dessa experiência podemos apresentar: Nicodemos (Jo 3,1-21), a Samaritana (Jo 4, 1-12), Zaqueu (Lc 19, 1-10), Paulo (At 9, 1- 22) e tantos outros.
Para isso, estamos implantando em nossa Diocese, em sintonia com a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e a CNBB Regional Sul 2 no Paraná, a Animação Bíblica da Pastoral. Mas você sabe o que é Animação Bíblica da Pastoral?
A Animação Bíblica da Pastoral quer ser, também em nossa Diocese, um instrumento incentivador, para que todos os agentes evangelizadores, sejam eles bispo, padres, diáconos, religiosos (as), catequistas, MECEs, coordenadores de grupos bíblicos, de movimentos, conselhos e pastorais, todos tenham o “ânimo”, a força interior originada do encontro com o Senhor mediante a Palavra. Ela quer ajudar todos a cultivarem, por meio da Palavra, uma verdadeira intimidade com Jesus. Intimidade esta que cria e aprofunda relações, transforma corações, renova opções e leva a ações. Esta intimidade com Jesus traz paz e alegria e se espalha através de quem a experimenta. Na próxima edição traremos a você os passos para se fazer uma Leitura Orante da Palavra, e estamos preparando um material deste conteúdo para toda nossa Diocese. Texto de: Pe. Joviano Salvatti Assessor da ABP
Acompanhe de Segunda a Sábado Para entendermos melhor do que se trata, recordemos como era a evangelização e a vida das primeiras comunidades cristãs: não se falava em animação bíblica da pastoral, mas naquele tempo, a evangelização era profundamente bíblica: totalmente perpassada pelas experiências e revelações bíblicas. Era a Bíblia, ou melhor, a Palavra que dava motivação, ânimo, despertava a força perseverante e transfigurava o sentido da vida dos primeiros cristãos! Eles eram evangelizadores “biblicamente animados”. E eram muito animados! A palavra “ânimus” em latim, quer dizer “força interior”. Ou seja, é aquela força espiritual que, a partir de dentro, move ou motiva alguém para determinadas escolhas e ações. Já o sentido original da palavra “Pastoral” vem de “pastor”, que está ligada à “pastagem” que simboliza vida, serenidade, paz. Então pastorear o rebanho ou realizar uma ação pastoral não se trata simplesmente de oferecer serviços religiosos, mas de ajudar as ovelhas a ouvirem a voz do seu pastor e a Ele dar a sua resposta. Então, o que é afinal animação bíblica? É o ânimo que brota a partir da Palavra. Palavra que não é um conjunto de ideias, ou pensamentos sobre Jesus, mas é a “pessoa” de Jesus Cristo. A Palavra que se tornou Escritura (Bíblia) é portadora da pessoa mesma de Jesus. Se trata portanto, de ajudar as pessoas a ter um verdadeiro encontro, que as leve a cultivar um relacionamento de amizade, afeição e obediência a Jesus através da Palavra. A história bíblica nos mostra que diversas pessoas que experimentaram um
Padre Joviano realiza no Projeto da Animação Bíblica da Pastoral e do Pilar da Palavra, do Plano Diocesano, reflexões do Evangelho do dia de segunda a sábado. Acompanhe pelo Youtube e pelo Facebook da Diocese. Reflita conosco. Compartilhe