Vida, Espaço, Edifício: Arquitetura como meio de construção da urbanidade em São Paulo

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A torre que abrigaria um hotel não foi construída, pois as autoridades não perimitiam empreendimentos hoteleiros na Avenida Paulista. Então, Tjurs preferiu mudar o projeto e para três edifícios de 25 andares em uma lâmina vertical: um residencial, o Guayupiá, com apartamentos de 180 a 890m², e dois comerciais: o Horsa I, para pequenos escritórios e consultórios, e o Horsa II, para empresas de grande porte. Em 1962, a lâmina vertical foi inaugurada, com aproximadamente 120000m² de área construída. Após a inauguração, o edifício viveu fases distintas. Começou sendo exaltado e considerado um dos edifícios mais sofisticados da época, aumentando a importância da avenida e contando com sofisticadas lojas e serviços. Porém, em 1978 um incêndio, devido a um provável curto circuito, destruiu parte da fachada e alguns andares o processo de decadência se acelerou. Após esse acontecimento, passou a funcionar como uma feira livre repleta de vendedores ambulantes, que negociavam prostitutas e ouro. Em 1984, o grupo imobiliário Savoy comprou o local e deu início ao processo de recuperação.

Imagem 69: Fotografia do incêndio de 1978 no Conjunto Nacional 100


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