por Amanda Chaves
CRISE MUNDIAL, AMBIENTALISMO E PRECONCEITOS CONTRA A CENA ELETRÔNICA ESQUENTARAM O PRIMEIRO DIA DE DISCUSSÕES abertura do ciclo de palestras foi feita por Antônio Pedro, secretário municipal de Turismo do Rio de Janeiro, que falou sobre a dificuldade de se implantar eventos deste porte no país. Para ele, uma conferência de importância internacional como o RMC ajuda a mudar a visão receosa das autoridades sobre a e-music. A primeira palestra do Rio Music Conference abordou as fortes turbulências na economia mundial e pautou um panorama da indústria do entretenimento no país. Com mediação de Rodrigo Vieira da UC Music Group, os convidados Luiz Eurico Klotz, diretor e fundador da 3Plus, Roberto Verta, diretor da Time for Fun, e Octávio Fagundes, do grupo Privilège, foram unânimes em dizer que a crise mundial de 2009 não afetou de forma significativa seus negócios. Um momento de grande reflexão ocorreu durante o painel apresentado por Marcos Didonet e Ana Kass, fundadores da Green Nation, ambiente colaborativo online focado em cultura, informação e proteção ambiental. Questões sobre a utilização do espaço para festas eletrônicas combinada à conscientização ambiental foram abordados pela dupla. Já a palestra sobre direitos autorais deixou os ânimos aguçados. Uma das melhores apresentações do dia, o painel do advogado Dirceu Santa Rosa, discutiu pontos da legislação atual de copyrights.
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UMA CONFERÊNCIA DE IMPORTÂNCIA INTERNACIONAL COMO O RMC AJUDA A MUDAR A VISÃO RECEOSA DAS AUTORIDADES SOBRE A E-MUSIC
Jonny Miller, DJ e produtor da Point Blank, uma das maio¬res escolas de música eletrônica do mundo, introduziu diversas funções do software Ableton Live no workshop de produção musical. Ableton é o programa favorito de muitos produtores iniciantes. Criando um groove minimal do zero, Miller, que já lançou seus trabalhos por selos de renome como Twisted Funk, K7 e Hed Kandi, encheu os olhos de quem garantiu o seu lugar numa das mais con¬corridas atrações do RMC.
DA MELHOR ESCOLA DE E-MUSIC PARA O BRASIL