Para sempre sua sylvia day

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esperar tanto assim. Vamos fazer isso agora, só nós dois. Não precisamos contar pra ninguém se você não quiser. Podemos dizer que ficamos noivos. Vai ser o nosso segredo.” Eu o encarei, sem saber o que dizer. Sua pressa e sua impetuosidade transmitiam ao mesmo tempo um sentimento romântico e assustador. “Eu pedi a permissão do seu pai”, ele continuou, me deixando em choque mais uma vez. “Ele não fez nenhuma...” “Quê? Quando?” “Quando ele estava em Nova York. Surgiu a oportunidade, e eu falei com ele.” Por alguma razão, aquilo me deixou magoada. “Ele não me disse nada.” “Porque eu pedi pra ele não dizer. Falei que a ideia era que não fosse tão já. Eu ainda estava preocupado em saber se você ia me aceitar de volta. Tenho tudo gravado, então você pode ouvir a conversa se não acreditar em mim.” Eu pisquei os olhos, confusa. “Você gravou a conversa?”, eu perguntei. “Não queria deixar nada na mão do acaso”, ele falou sem o menor constrangimento. “Você disse que não seria tão já. Ou seja, mentiu pra ele.” Ele abriu um sorriso. “Não menti não. Já se passaram vários dias.” “Ai, meu Deus. Você é maluco.” “Provavelmente. Mas foi você que me deixou assim.” Ele me beijou com força no rosto. “Não consigo viver sem você, Eva. Não consigo nem imaginar isso. Só de pensar, já fico à beira da loucura.” “Essa sua ideia é uma loucura.” “Por quê?” Ele anziu a testa. “Nós somos feitos um pro outro, então por que esperar?” Os argumentos contrários brotaram instantaneamente na minha cabeça. Todas as razões que tínhamos para esperar, todas as armadilhas possíveis que pareciam tão óbvias. Mas não consegui dizer nada. “Você não tem opção”, ele disse com veemência, me abraçando e levantando da espreguiçadeira. “Nós vamos fazer isso, Eva. Aproveite bem os seus últimos momentos como uma mulher solteira.” “Gideon”, eu suspirei, sacudindo a cabeça ao sentir o orgasmo tomar conta de mim. Seu suor gotejava sobre o meu peito, e seus quadris remexiam incansavelmente para movimentar seu magnífico pênis dentro de mim, entrando e saindo, recuando e depois indo fundo de novo. “Isso”, ele falou com a voz áspera, “aperta o meu pau assim mesmo. Você é uma delícia, meu anjo. Vai me fazer gozar de novo.” Eu precisava me esforçar para respirar, sentindo o corpo pesado e cansado pela tentativa de acompanhar seu ritmo. Ele havia me acordado duas vezes, falando justamente o que eu queria ouvir, implantando no meu cérebro e no meu corpo a ideia de que eu pertencia a ele, de que ele podia fazer o que quisesse comigo.


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