Benefícios
Aprendizagem ao longo da vida e envelhecimento ativo Thais Bento Lima gerontóloga e colunista do SUPERA Ginástica para o Cérebro
Todo processo, de qualquer natureza, segue uma receita básica de início, meio e fim. Assim também é o processo de envelhecimento, sendo para muitos cientistas a concepção o início e a morte o fim. Diferente de outros processos, no entanto, o envelhecimento tem como meio um longo e indefinido caminho, que depende por exemplo, de motivações, escolhas e oportunidades, individuais ou coletivas. Ainda que a escolha seja um fator importante para se ter uma vida saudável, se não houver a possibilidade de colocá-la em prática, o objetivo não será atingido. Sabe-se que existem desigualdades, como as diferenças entre classes sociais, que influenciam o nível educacional, a conquista de determinadas colocações profissionais e também a qualidade de vida. Como forma de possibilitar que mais pessoas sejam beneficiadas, surgem as Políticas Públicas, específicas para cada necessidade. Tendo em vista o processo de envelhecimento e os desdobramentos que resultam na velhice, diferentes políticas públicas têm atuado nessa questão. A nível nacional, podemos citar o Estatuto do Idoso, a Política Nacional do Idoso e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. A nível internacional, através da Organização Mundial da Saúde (OMS), surgiu em 2005 o documento intitulado por “Envelhecimento Ativo: Uma Política de Saúde”. Você que ainda não é considerado como uma pessoa idosa já refletiu como quer chegar na velhice? E você que já passou dos 60 anos, já se perguntou sobre o que ainda pode fazer para continuar envelhecendo com qualidade? Esses e outros questionamentos foram respondidos pela OMS em
magazine 60+ #27 - Setembro/2021 - pág. 17
Instituto Paulo Freire (19