Untouchable

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Lúcifer fez o mesmo que Emme, a única diferença foi... tudo. O vampiro passou seu braço direito até que sua mão encontrasse as costas de Emme e assim que isso aconteceu, sem nenhum esforço, ele a levantou um pouco para que pudesse deitá-la no colchão novamente, com seu corpo sob o dela. Com seu lindo corpo prensando o de Emme contra o colchão. Um encaixe perfeito aconteceu nisso, o que fez Emme perder os trilhos de sua respiração. Aquela mão que Lúcifer não usou para movimentá-la até o colchão, envolveu o rosto de Emme enquanto seus lábios se encontravam com os delas pela segunda vez desde que se conheceram. Uma mistura de gelo e fogo passou a ocorrer no atrito e o mesmo sentimento que ela teve noite passado, passou a se apertar em seu estomago novamente. Lúcifer a beijou de forma estranha, de uma forma... possessiva, porém suave. Seus dedos deslizaram para a nuca de Emme e engancharam-se nos fios de seus cabelos vermelhos, a fazendo se arrepiar pelo toque. Ele pressionava seus lábios cada vez mais forte conforme seus movimentos e os toques de suas línguas nunca paravam. Emme, realmente, precisava ser exorcizada por fazer isso. Ela entrou em uma duvida eterna do que era pior, permitir que isso acontecesse ou gostar do que estava acontecendo. Mas em nenhum momento ela negou o que Lúcifer estava fazendo. Lúcifer deslizou sua mão pela lateral do corpo dela em seguida, a fazendo se contorcer em baixo dele. Mas não por querer distancia, mas sim por desejo. Sua mão chegou na parte em que as pernas dela estavam nuas, devido ao vestido curto que ainda estava usando. Seus dedos macios acariciaram sua coxa suavemente, como se Lúcifer estivesse acariciando um gatinho carente. Emme se derreteu completamente ao seu toque. Mas suas caricias logo pararam assim que seus dedos se tornaram firmes naquela região e levantou sua coxa até que estivesse encaixada juntamente com a cintura dele. Emme desviou seu rosto do dele para ver essa posição em que ele a havia colocado, mas mesmo não tendo mais seus lábios, Lúcifer não deixou de beijá-la por seu pescoço até que chegasse em seus ombros. Ele arrastava seus lábios gelados fazendo um caminho de vai e vem, um ato muito delicado e que Emme estava apreciando muito, principalmente quando as caricias por volta da região de seu joelho, onde Lúcifer segurava grudado a sua cintura, voltaram a acontecer. Mas lentamente tudo foi parando, o caminho que seus lábios faziam, as caricias e a realidade atingiu Emme tão rápido quanto isso. — Você precisa respirar, pumpe.— Ela escutou a voz de Lúcifer, ainda em cima dela e com um braço em baixo de suas costas. E depois que ela abriu seus olhos para encontrar aqueles verdes anormais, ele afastou um pouco seu rosto. Emme puxou o ar e o soltou lentamente, notando que, realmente, não estava respirando até o vampiro a lembrar de que precisava fazer isso. E pela primeira vez em sua vida, Emme podia sentir que estava ficando gelada. E era isso, que Lúcifer causava nela. Um sentimento e reações muito estranhas. — Eu preciso...— Lúcifer se levantou e a puxou junto com ele, fazendo Emme se sentir um fantoche já que não podia reagir sem a ajuda de ninguém, mas a melhor coisa no momento, foi


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