E-Book III Congresso SPESM - Volume II

Page 247

familiar, ficando a margem do tratamento proposto. Contraditório, pois, no tratamento, os usuários veem a participação do familiar enquanto cuidador como favorável. Verificamos, também, que a relação entre os profissionais de enfermagem era bastante amigável e harmoniosa, se constituindo um fator que amenizava a sobrecarga do trabalho na Instituição. Isso acontecia porque que o clima de trabalho possibilitava momentos de descontração e relaxamento, favorecendo a eliminação de cargas de desgastes e estresse. Ressaltamos a importância deste estudo, por contribuir com conhecimentos e concepções segundo a avaliação dos usuários, familiares e profissionais de enfermagem acerca do cuidado e da atenção na saúde mental, a fim de direcionar melhorias na qualidade dos serviços prestados.

REFERÊNCIAS Dias CB, Aranha e Silva AL. (2010). O perfil e a ação profissional da(o) enfermeira(o) no Centro de Atenção Psicossocial. Rev Esc Enferm USP, 44 (2), 469-75.

Conselho Nacional de Saúde. (1996). Resolução n. 196, de 10 de outubro de 1996. Dispõe sobre as diretrizes e normas de pesquisas envolvendo seres humanos. Bioética, 4, (2 Supl), 15-25.

Campos CMS, Soares CB. (2003). A produção de serviços de saúde mental: a concepção de trabalhadores. Ciência & Saúde Coletiva, 8 (2), 621-28.

E-book – III Congresso Internacional SPESM “Da Investigação à Prática Clínica em Saúde Mental” Porto, 2012

661


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.