Thystium - quando a magia esgota

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Thystium

duas patas, ora em quatro. Um pequeno macaco de pelagem vermelha alaranjada. Ao alcançar seu alvo pulou em seus braços, atingindo-o com força e de maneira desajeitada. – Mestre! – Joe havia desfeito a cara amarrada, assim como nos céus nuvens começavam a desaparecer. – O que é isso? – Um Barbu. Macaquinhos fofoqueiros. – Sandor sorria de volta. – Eles são raros, mas comprei um de presente para você. Veio daquele mercador forasteiro. – O que eles fazem? – perguntou com dificuldades para se desvencilhar da pequena criatura que brincava com mordiscadas. – Eles fofocam! – respondeu o velho mercador oferecendo um brinde ao jovem e ao seu presente. – E cospem fogo quando estão animados. – Era só o que me faltava. – disse Joe com um sorriso. A chuva cessava completamente do lado de fora e poucos instantes após, um grupo de pessoas já se amontoava na praça. Saídos de todo lado lotavam o local e horas mais tarde a abertura musical daria início ao aguardado festival.

5. Dois homens vestindo roupas monásticas caminhavam por uma trilha aberta pela ocasião do festival. Suas cabeças raspadas eram cobertas por uma espécie de gorro feito de um material viscoso e esbranquiçado. O caminho os levaria ao centro de um dos vilarejos menores conectados ao Povoado. Suas expressões desconfiadas indicavam que não eram bem-vindos onde se encontravam ou pelo menos se sentiam assim. O local estava deserto, poucos sons eram ouvidos naquela noite onde o céu brilhava com uma lua de um brilho dourado sem par. Eventualmente, sons de corujas desviavam a atenção dos dois que pareciam procurar por algo naquele local.

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