Sylvia Day - Marca da Escuridão

Page 194

— Adoro quando você treme por mim — Sara murmurou, arranhando a extensão das costas de Reed. Ele mantinha os olhos fechados, imaginando que os tecidos sedosos arrebatados pelos dedos pertenciam a outra mulher. Não costumo fazer esse tipo de coisa. A voz trêmula de Eva ecoava sussurrante na mente de Reed. Ela não sabia — e ele não tinha certeza se contaria algum dia —, mas o encontro deles na escada foi mais intenso do que simples sexo animal. Ele a tinha instigado a se afastar da multidão, mas, quando ficaram a sós, não fizera nada para mantê-la ali. Não fora capaz, porque ficara muito focado nela: no cheiro dela, na sensação dela, na intensidade da fome dela. Fora o encontro mais íntimo que já experimentara na vida. Sara gostava de sexo bruto. Ponto. O homem que lhe oferecia aquilo era irrelevante. Era da excitação e das ações que ela gostava, independentemente do parceiro. Eva, por outro lado, fora pega de surpresa pelo prazer que sentira com o tratamento dele. Fora a ele que reagira. Nenhum outro homem podia tê-la penetrado daquela maneira. — Rápido — Sara disse, com o sexo latejando avidamente ao movimento de vaivém dos dedos de Reed. Ela soltou a cintura dele e, com afobação, a calça, que caiu no chão em torno dos seus luxuosos sapatos Manolo Blahnik. Reed recuou o suficiente para se livrar da calça. Notou a cinta-liga e as meias de seda pretas dela. Em seguida, arrancou essas peças e a calcinha fio dental, deixando tudo cair no chão. Sara não conseguiu tirar o paletó com bastante rapidez, porque Reed a empurrou contra a janela, prendendo-a contra o vidro gelado. O sorriso de Sara iluminou o recinto. Houve um breve momento em que Reed pensou em apoiá-la na mesa e fodê-la por trás. Mas de outro jeito ele podia usar as memórias de que precisaria para seu desempenho. Com as mãos atrás das coxas de Sara, Reed a ergueu. Em seguida, detevese, com o olhar cravado nela. — Você sabe o que fazer. Sara pegou o membro dele e o posicionou. Simultaneamente, Reed deu um passo para a frente e a desceu, penetrando-a com determinação. O grito dela encheu o ar e energizou suas terminações nervosas. Com a ereção abraçada por um calor úmido e escorregadio, o corpo de Reed dominou o cérebro. Finalmente. Usando seus braços e coxas, ele a movia para cima e para baixo, com estocadas profundas e ligeiras. O ruído do contato dos corpos preenchia o recinto


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.