Publicação de responsabilidade editorial e comercial de Sandra Arouca.
NOVEMBRO DE 2019
RAQUEL LIMA, ARTESÃ DE CHOCOLATE DA PEDAÇOS DE CACAU
ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Imprimir autenticidade com sabor a cacau
RITA VELOSO MENDES, ADMINISTRADORA DO HOSPITAL GARCIA DA ORTA Da investigação para administradora hospitalar 1
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ÍNDICE 4 | Editorial 6 | Eliminação da violência contra as mulheres 12 | Da investigação para administradora hospitalar Rita Veloso Mendes, administradora do hospital Garcia da Orta 16 | Coworking: A dança das secretárias 20 | CHO: o que é e como contribui para o sucesso das empresas 26 | Imprimir autenticidade com sabor a cacau Raquel Lima, CEO da Pedaços de Cacau 30 | Destino: Lapónia A magia do Natal 36 | Mercados de Natal na Europa a não perder!
FICHA TÉCNICA Direção e Edição: Sandra Arouca Colaboração: Joana Carvalho, Ana Gomes, Catarina Arouca e Marta Gregório Contactos: geral@liderancanofeminino.org redacao@liderancanofeminino.org Registada na ERC com o n.º 126978 Propriedade de Sandra Arouca Sede e Redação - R. Nova da Junqueira, 145 4405-768 V.N.Gaia Periodicidade mensal Liderança no Feminino tem o compromisso de assegurar os princípios deontológicos e ética profissional dos jornalistas, assim como pela boa fé dos leitores. O conteúdo editorial da Revista Liderança no Feminino é totalmente escrito segundo o novo Acordo Ortográfico. Todos os artigos são da responsabilidade dos seus autores e não expressam necessariamente a opinião da editora. Reservados todos os direitos, proibida a reprodução total ou parcial de todos os artigos, sem prévia autorização da editora. Quaisquer erros ou omissões nos artigos, não são da responsabilidade da editora.
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LIDERANÇA NO FEMININO | Novembro de 2019
| NOVEMBRO 2019
EDITORIAL Dia 25 de novembro, comemorou-se o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. A violência afeta mulheres de todas as classes sociais, etnias e regiões do País. É uma prática que, sob nenhuma hipótese, pode ser entendida pelas autoridades e pelo demais setores da sociedade como um problema de ordem privada ou individual. Trata-se de um fenómeno estrutural, e se impõe como uma responsabilidade à sociedade como um todo. Apesar da resposta, ainda há muito o que ser feito para travar o feminicídio, resultado de valores distorcidos acerca da desigualdade entre os géneros, incompatíveis com qualquer sociedade que se pretenda moderna. Damos ainda a conhecer mais histórias de sucesso, como é o projeto de Raquel Lima “Pedaços de Cacau”.
Da investigação para a direção hospitalar, Rita Mendes, com um percurso invejável com investigações ligadas à saúde, nomeadamente, Tecnologias de Informação e Comunicação. Atualmente integra a equipa de administradores Hospitalares do Hospital Garcia de Orta. O coworking, o novo conceito do setor imobiliário a crescer no nosso país, cria espaços fantásticos que proporcionam o networking. Damos a conhecer nova profissão de CHO, que procura a felicidade e bem-estar dos trabalhadores no seu local de trabalho. Nesta época natalícia, deixamos algumas sugestões de mercados de Natal na Europa e a sugestão de uma viagem para toda a família.
Boa leitura!
Sandra Arouca
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EM PRE EN DEDO RISMO 5
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ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES 70 % de mulheres sofrem de violência ao longo da sua vida, dita a UN Woman. Entre os anos de 2013 e 2018 registaram-se 43.456 processos de apoio a pessoas vítimas de violência doméstica, torna a público a APAV.
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No âmbito do 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, foram várias as entidades que promoveram atividades e campanhas no sentido de sensibilizar, essencialmente, a comunidade para esta problemática que já se demonstrou estrutural e que afeta as mulheres. A falta de igualdades nas relações entre homens e mulheres, na contínua discriminação pelo género feminino em diversos setores da sociedade, está na origem da violência contra as mulheres. Esta violência, que se representa em diferentes vertentes como física, sexual, económica, psicológica, entre outras, não se restringe somente a uma cultura, religião, país ou grupo específico de mulheres. A violência contra as mulheres é comumente experienciada por via física e psicológica, sem classificação concreta de faixa etária ou até classe social. As políticas sociais trabalham em direção à construção de uma real igualdade de direitos, de género, de oportunidades entre homens e mulheres e, são estas políticas, determinantes no avanço social de um país e, é plausível arriscar afirmar que é determinante no avanço da humanidade. A ORIGEM DO DIA INTERNACIONAL PELA ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES O dia 25 de novembro de 1960 ficou marcado pelo trágico assassínio das Mirabal, três irmãs ativistas políticas, na República Dominicana. Estas foram assassinadas por ordem do ditador Rafael Leónidas Trujillo. No ano de 1981 celebrou-se o I Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe em Bogotá, Colômbia onde, em memória das irmãs Mirabal, decidiram marcar e lembrar o 25 de novembro como o Dia Internacional da não Violência contra as Mulheres. Já no ano de 1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Declaração sobre a Eliminação da Violência contra a Mulher. A Assembleia reconheceu a importância de clarificar a declaração dos direitos que asseguram a eliminação de toda a violência contra a mulher, em todas as suas formas, criando um
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compromisso dos Estados e da comunidade internacional a fim de eliminar a violência contra a mulher. Foi no ano de 1999, a 17 de dezembro, que a mesma Assembleia designou o dia 25 de novembro como Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher. Neste sentido, a ONU motivou os governos, organizações internacionais e as não governamentais a organizar iniciativas diversas com o propósito de sensibilizar a sociedade a respeito desta problemática e, a ter esta data como comemorativa internacional. A partir do ano de 2006 foi desenvolvido um trabalho no sentido de demonstrar aos Estados da necessidade e obrigação de prevenirem a violência contra a mulher, tratando a desigualdade e discriminação generalizada, com punição prevista para os agressores. VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS A violência contra as mulheres é efetivamente uma violação dos direitos humanos, assente na desigualdade a vários níveis com base no género. A prevenção também é efetivamente possível. Contudo, apesar de todos os esforços e trabalhos que vêm a ser desenvolvidos por entidades públicas e privadas, através de campanhas de sensibilização, iniciativas de alerta, entre outras com o mesmo propósito, verifica-se que o avanço ainda não é suficiente e resta um bom percurso por percorrer. Apesar da legislação e das políticas públicas terem tido um bom avanço no início do século XXI, o problema da impunidade persiste. A justiça fecha os olhos. É cega. E os agressores seguem impunes. A ausência de políticas de proteção das vítimas de violência é o reflexo da irresponsabilidade dos Estados, o que se manifesta em diferentes setores da vida social. As políticas públicas reforçam ou reduzem o impacto de género. Estas devem contribuir para uma maior igualdade, embora alguns países com legislação precária ainda ignorem estas questões, acionando ainda mecanismos que geram mais violência e maiores desigualdades de género.
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TODO E QUALQUER DANO FÍSICO, SEXUAL OU PSICOLÓGICO QUE ENVOLVA COERÇÃO OU PRIVAÇÃO DO LIVRE ARBÍTRIO, TANTO NA VIDA PÚBLICA COMO PRIVADA, É CONSIDERADO UM ATO DE VIOLÊNCIA. O combate à violência doméstica é uma das prioridades do Governo português, sendo considerado prioridade absoluta para o Ministério da Administração Interna. Este tem vindo a reforçar as campanhas de sensibilização, a incrementar a coordenação entre diferentes entidades, aumentando a capacidade de resposta e melhorando a rede de atendimento e apoio às vítimas. Neste 25 de novembro de 2019, segundo dados disponibilizados pelo ministério da Administração Interna, já se registam 52 ações sobre esta temática, destinadas às diversas unidades e hierarquias das Forças de Segurança, permitindo uma melhor prepa-
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ração e competência de todos os agentes envolvidos em processos de violência. A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género também desempenhou um papel importante na dinamização de várias iniciativas junto de entidades como Câmaras Municipais, Centros Sociais e Paroquiais, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, Agrupamentos de Escolas, Delegações da Cruz Vermelha, Associações, Gabinetes de Apoio à Vítima, Núcleos de Intervenção, entre outros, um pouco por todo o país. Por sua vez, a APAV também se destacou pela apresentação da estatística “Vítimas de Violência Doméstica 2013-2018", pela Campanha #DitadosImpopulares de combate à violência contra mulheres, pela Exposição “Olha” de Valter Vinagre na Presidência do Conselho de Ministros, bem como outras exposições, pela participação no debate “Violência contra as Mulheres – Um desafio para o SNS” em Lisboa, por iniciativas de sensi-
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bilização e, pela Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres em Lisboa, entre outras atividades. É IMPORTANTE CELEBRAR TODOS OS VINTE E CINCOS DE NOVEMBRO. É necessário continuar a sensibilizar a comunidade em prol de melhores estatísticas, de futuros mais felizes e de menos vítimas de violência de género. Para terminar os festejos deste 25 de novembro recorde sempre que a mulher é violentada quando a vontade de outro lhe é imposta, quando os seus limites não são respeitados, quando a sua individualidade, identidade e dignidade é pisada. A força sobre a mulher não é - jamais será - sinónimo de poder, de superioridade ou de orgulho. A igualdade de género é uma igualdade de direitos: direito à vida, direito à expressão, direito à liberdade.
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DA INVESTIGAÇÃO PARA ADMINISTRADORA HOSPITALAR Rita Veloso Mendes tem um percurso invejável com investigações ligadas à saúde, nomeadamente, Tecnologias de Informação e Comunicação. Atualmente integra a equipa de administradores Hospitalares do Hospital Garcia de Orta, um passo ambicioso e de elevada exigência.
COMO RECEBEU O CONVITE PARA INTEGRAR A EQUIPA DE ADMINISTRADORES HOSPITALARES DO HOSPITAL GARCIA DE ORTA? Foi um desafio irrecusável. O HGO queria reforçar a sua equipa de administradores. Estava como Assessora do Conselho Diretivo na ARSLVT, IP e desejava envolver-me numa outra área profissional. E cá estou, neste Hospital que é acreditado pela CHKS e de referência em áreas como a Hospitalização Domiciliária, a Neurocirurgia ou Desenvolvimento Pediátrico. O SEU PERCURSO PROFISSIONAL PAUTOU-SE PELA VIA ACADÉMICA COM INVESTIGAÇÕES, LIGADAS À SAÚDE. COMO ENCAROU A MUDANÇA PARA UM CARGO DE TOPO? Os percursos profissionais são o resultado das várias experiências e conhecimentos que vamos acumulando ao longo do nosso percurso. Foi com grande determinação e sentido de responsabilidade que aceitei o desafio de vir para um Hospital tão reputado como o HGO. De facto, o meu background académico é multidisciplinar e cruza Ciências Sociais, Tecnologias de Informação e Comunicação na Saúde e Administração Hospitalar. Na investigação aprendi a importância do rigor, do método e da honestidade intelectual, mas também a riqueza e importância de trabalhar em equipa para atingir objetivos de uma exigência elevada.
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COMO ANALISA A COMUNICAÇÃO, EM PORTUGAL, NA ÁREA DA SAÚDE? Importa ter cidadãos mais atentos, mais conhecedores, mais informados e capazes de fazer as melhores escolhas em saúde ao longo do seu percurso de vida. Isso beneficiaria todos: os cidadãos, as respetivas famílias, a produtividade geral do país, mas também o SNS. Para que tal acontecesse precisávamos de ter uma comunicação em saúde planeada e clara, que a população entendesse e valorizasse. A saúde é um setor complexo, mas os cidadãos são permeáveis à transmissão de boas ideias e de boas práticas e tenho a certeza de que, se informados com rigor, clareza e entusiasmo, estariam disponíveis. É verdade que, na última década, tem havido uma consciencialização crescente da importância da Comunicação em Saúde, mas as alterações de comportamentos associadas às mudanças sociais são processos lentos que importa trabalhar, reforçar e implicam um esforço permanente. Na saúde o momento é de Comunicar, comunicar, comunicar…através de todos os meios, mas sobretudo alavancados nas TIC. Campanhas inovadoras precisam-se! NO HOSPITAL GARCIA DE ORTA, A ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CARATERIZA-SE POR... …Qualidade, Segurança, Humanidade, Excelência. …ter equipas de profissionais experientes com uma dedicação excecional que diariamente tratam os utentes da forma mais adequada, segura e sempre com o maior respeito. NA SUA OPINIÃO, O QUE REPRESENTA A LIDERANÇA NO FEMININO? Uma força que orienta sem impor, que inspira uma superação contínua, que responsabiliza, mas dá espaço ao erro e o capitaliza em saber. Que mantém a esperança e o otimismo, focando-se na solução e não no problema...tudo isto enquanto assegura almoços, domina horários da escola, sabe as datas dos testes e conta histórias a cada um dos filhos, ao deitar…
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Liderança no feminino é "manter a esperança e o otimismo, focando-se na solução e não no problema...tudo isto enquanto assegura almoços, domina horários da escola, sabe as datas dos testes e conta histórias a cada um dos filhos, ao deitar…" Rita Veloso Mendes
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COWORKING:
A DANÇA DAS SECRETÁRIAS As empresas de imobiliários apostam em espaços de coworking, com os olhos postos nos millennials e nas multinacionais. Nestes espaços cruzam-se nas escadarias dezenas de jovens trabalhadores a caminho de mesas com computadores, salas de trabalho e espaços para descontrair.
O modelo do coworking parece ter virado moda. Onde o tradicional de escritório traz rigidez, ele acena com flexibilidade e conveniência. Os prazos de arrendamento são consideravelmente menores, comparados com os cinco anos do escritório típico, e todos os serviços associados ao espaço ficam concentrados num pacote, pago ao dia, semana ou mês. Estes espaços estão fisicamente concebidos para satisfazer a geração millennial, a quem apetecer contextos mais descontraídos e de interação. A Places, que investiu €200 mil na adaptação mum edifício emblemático de três andares no centro de Lisboa, integra a vaga mais recente de espaços para coworking.
Grande Lisboa a consultora estima uma oferta na casa dos 62 mil m², superando os 20 mil m² no Grande Porto. O peso em relação ao parque total de escritórios (que também estão a adaptar-se ao conceito) é de 1,4%. Na maior parte dos casos, os operadores arrendam e adaptam espaços preexistentes, às vezes mesmo em edifícios de escritórios. Procuram localizações bem servidas de transportes, próximas de serviços, onde os utilizadores possam concentrar a sua vida profissional e pessoal.
ESPAÇO AINDA É RESIDUAL Números da Coworking Resources apontam para 18 mil lugares deste género existentes no mundo, valor que pode aumentar para 26 mil em três anos. Não é fácil estimar com exatidão a oferta a nível nacional. O site coworker.com refere cerca de 110 espaços em Portugal, perto de 75 dos quais em Lisboa. O boom do turismo que deu visibilidade a Lisboa e Porto, o talento qualificado e o custo de vida mais baixo ajudam a explicar, em parte, o desenvolvimento do fenómeno em Portugal, puxado pelo interesse de grandes multinacionais, indústrias criativas, jovens expatriados e nómadas digitais à boleia da mobilidade. A procura ativa e a quase residual oferta disponível de escritórios fizeram o resto. A Cushman & Wakefield (C&W) avalia que o espaço ocupado pelo coworking, embora diminuto, esteja em crescimento nas principais áreas urbanas. Na
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Lisboa, onde a procura é mais evidente, foi também ponto de largada de duas das mais robustas cadeias nacionais. O LACS, que em junho de 2018 abriu o primeiro edifício junto ao Tejo, tem três localizações na região. Também a IDEA Spaces vai a caminho do terceiro espaço, que deverá permitir duplicar a capacidade total para 1 300 membros. Em ambos os casos, a oferta colocada no mercado é rapidamente tomada. Se no caso do espaço mais recente do LACS (o dos Anjos, inaugurado em abril), a ocupação atingiu 80% em três meses, a lista de espera para o novo edifício da IDEA Spaces (10 pisos na Defensores de Chaves) faz prever que 60% esteja tomado no soft launch, esperado para o final de 2019. O apetite das grandes cadeias internacionais de espaços de coworking também se aguçou. A Second Home, há mais de dois anos em Lisboa, deverá abrir em 2020, no Rato, o segundo espaço na capital. A alemã Unicorn Workspaces deu, em julho, o primeiro passo além-fronteiras e criou 240 posições nos Restauradores e no Marquês de Pombal, num investimento de €500 mil. Naquela mesma praça, a Spaces preparava-se, no final de agosto, para inaugurar a sua presença lusa. A marca do International
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Workplace Group (IWG) ficará instalada em nove pisos no mesmo edifício da Regus, outra empresa deste grupo. Outro gigante mundial atento a Portugal é a WeWork, que há poucos dias anunciou a intenção de ir para a bolsa . Segundo o Expresso, terá estado à procura de um espaço no centro da capital, em 2018. “AMENITIES” PARA TODOS OS GOSTOS Com acesso à internet, água, eletricidade e segurança como patamar mínimo, a diferenciação (e muitas vezes o preço) advém das opções de serviços que se acrescentam. O LACS da Conde d’Óbidos anuncia galeria de arte, barbeiro e loja de tatuagens. No Places, os pais podem requisitar quem cuide dos filhos no trabalho ou recorrer a catering de comida asiática, serviços prestados nesta empresa. Um novo modelo de trabalho que está a crescer que se baseia na partilha de espaço e recursos de escritório, reunindo aproveitando o espaço para aumentar a produtividade e fazer novos negócios através dos contactos de networking. Partilha é a palavra de ordem!
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ESPAÇOS DE COWORKING EM PORTUGAL
200 mil €
VALOR INVESTIDO PELA PLACES NA ADAPTAÇÃO DE UM EDIFÍCIO PARA COWORKING
A IDEA SPACES VAI A CAMINHO DO TERCEIRO ESPAÇO, QUE DEVERÁ PERMITIR DUPLICAR A CAPACIDADE TOTAL PARA MEMBROS
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O QUE É E COMO CONTRIBUI PARA O SUCESSO DAS EMPRESAS CHO:
Haverá algo melhor do que ser pago para fazer as outras pessoas felizes?
CHO diz respeito a “Chief Happiness Officer”, ou seja, é alguém responsável pela felicidade dos colaboradores de uma empresa.O CHO é uma função cada vez mais frequente nas empresas atuais. Trata-se do “Chief Happiness Officer”, alguém que tem como objetivo manter os níveis de moral e motivação dos colaboradores bem no topo. e, como todos sabemos, colaboradores felizes produzem mais e melhor. Ser CHO não é uma mera função tradicional do departamento de recursos humanos, responsável pelas pessoas e seu bem-estar, apesar de fazer parte do mesmo. É uma função recente que visa criar condições para que o trabalho seja visto como uma fonte de satisfação pessoal. E embora essa seja a principal responsabilidade de um CHO, é importante ter em conta que todos os membros do conselho de administração façam um esforço para compreender, aceitar a participar nas ações propostas, para conseguir uma empresa feliz. AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DE UM CHO Garantir que todos se sentem valorizados Não basta valorizar a importância de um indivíduo enquanto profissional, mas também como pessoa. Afinal, isto relaciona-se com facto de as nossas características pessoais contribuírem para a carreira profissional. Além disso, não podemos deixar quem somos, os nossos sentimentos e emoções, à porta da empresa assim que iniciamos um dia de trabalho. Há que aceitar o “pacote” completo e perceber isso é um passo fundamental no caminho para uma empresa feliz. Garantir princípios básicos Esta tarefa é essencial para ter funcionários motivados e realizados. E implica um esforço de outros departamentos, nomeadamente financeiro e administração, dado que se relaciona com proporcionar bons salários, boas condições de trabalho e outros benefícios. Ouvir os funcionários Para saber o que a força de trabalho precisa, pensa ou
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até valoriza, é importante que o CHO saiba escutá-los. Perceber o que não está bem e tentar corrigir é bastante apreciado. Valorizar o trabalho diário Para um trabalhador, sentir que o seu trabalho é apreciado é um fator extra de motivação e cabe ao CHO mostrar isso mesmo. Conceder liberdade A ideia de um chefe, inflexível e que não tem os outros em consideração é algo que pertence ao passado.Hoje, temos líderes que são um exemplo para os colaboradores.Por isso, se uma empresa pretende que os colaboradores se empenhem e possam aplicar os seus conhecimentos e capacidades ao máximo, é importante mostrar disponibilidade para negociar diversos fatores, como horários e benefícios concedidos.
Permitir que, por exemplo, de vez em quando, se possa trabalhar a partir de casa é algo simples, que não compromete a produtividade e ajuda a manter os colaboradores motivados. Apoiar o crescimento O trabalho pode e deve ser uma fonte de realização pessoal para todas as pessoas. E isso implica ter espaço para poder crescer na empresa, investir na formação profissional e aprender continuamente com os restantes colegas de trabalho e com a própria empresa e mercado. Ajudar a conciliar Se no passado o cumprimento de um horário de expediente rígido e restrito era prática comum, atualmente o cenário é diferente. É certo que há determinadas profissões como saúde, hotelaria e restauração em que tal não é possível ou pelo me-
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nos mais limitado, mas nem todas as áreas laborais são assim. Detalhes como ter um horário flexível de trabalho, oferecer o dia de aniversário como um dia extra de férias faz com que os funcionários se sintam cuidados e satisfeitos. Criar um ambiente de trabalho positivo Tal implica criar momentos de descontração e em que os funcionários possam conviver uns com os outros, sem ter o trabalho como foco principal. Nesse sentido, as atividades de team building começam a ganhar cada vez mais relevância numa empresa feliz e bem-sucedida e são uma boa aposta. Incentivar o trabalho em equipa O trabalho em equipa é uma forma saudável de desbloquear determinados assuntos ou projetos. É como se cada elemento funcionasse, só por si, como um fator motivador para o todo e, ao mesmo tempo, a própria equipa trouxesse ao de cima o que de melhor existe em cada colaborador. Capacitar os funcionários Quanto mais capazes e qualificados os funcionários se sentirem em relação ao cargo que desempenham, mais envolvidos se sentem na empresa e mais se empenham para que a mesma rume ao sucesso. Cabe ao CHO providenciar formas de alcançar esse patamar. FELICIDADE: O INGREDIENTE SECRETO? A felicidade no local de trabalho é uma preocupação cada vez maior para todos os elementos de uma empresa, sejam colaboradores, sejam líderes. Para um CHO, a felicidade é o ingrediente secreto a ser adicionado ao seu planeamento, o que implica monitorizar e analisar os níveis de satisfação na empresa, o que permite gerir o talento e até impedir que um funcionário excelente saia da empresa à procura de melhores condições. Assim sendo, se acha que a função de um CHO pode facilmente ser desempenhada por um qualquer membro do Departamento de Recursos Humanos, basta pensar que este departamento é responsável por diversos processos, como recrutamento e seleção, integração, planeamento de carreira, gestão de desempenho, gestão de sucessão, reconhecimento, entre outros. E no meio de tantas tarefas importantes ter alguém que se dedica única e exclusivamente à motivação de colaboradores é algo de que qualquer empresa irá beneficiar.
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IMPRIMIR AUTENTICIDADE COM SABOR A CACAU
Pelas mãos de Raquel Lima nasce a Pedaços de Cacau, uma marca de chocolates gourmet e artesanais. A artesã de chocolate utiliza o chocolate belga, proveniente de cacau plantado na África Ocidental. Desde o início que a adoção de práticas sustentáveis está presente na Pedaços de Cacau, quer na utilização do cacau, embalagens e processo produtivo. Degustar os seus chocolates é degustar personalidade com autenticidade e alta qualidade.
DA ENGENHARIA PARA ARTESÃ DE PEDAÇOS DE CACAU. A MUDANÇA PROFISSIONAL SURGE PELA CONCRETIZAÇÃO DE UM SONHO?
CHOCOLATES CONFECIONADOS DE FORMA ARTESANAL E SUSTENTÁVEL. ESTE É O SEGREDO PARA SENTIRMOS "ÁGUA NA BOCA"?
Na verdade, foi um sonho que foi nascendo sem eu dar por isso. A semente da Pedaços de Cacau surgiu no Natal de 2013, quando decidi presentear os familiares e amigos com algo especial e personalizado: bombons feitos por mim. As reações foram incríveis! A partir daí fiquei com o bichinho, comecei a inscrever-me em workshops e a fazer experiências. E, amigo recomenda a amigo, chegou a uma altura em que senti que tinha que criar uma marca – e nasceu a Pedaços de Cacau, um sonho que veio ter comigo e que me levou a trocar os 13 anos de engenharia florestal pelo desconhecido mundo do chocolate e da gestão. No entanto, o gosto e a preocupação pela natureza permanecem – desde o início que a matéria-prima que utilizamos chocolate belga, proveniente de cacau plantado através de práticas sustentáveis na África Ocidental; e estamos sempre a tentar melhorar, nomeadamente ao nível das embalagens e do processo produtivo.
Acredito que o verdadeiro segredo está na paixão e no carinho que imprimimos àquilo que fazemos. É essa paixão que está na base de tudo: da escolha dos ingredientes, da criação de novos produtos, da procura por opções sustentáveis, da nossa veia artesanal. E isso sente-se na nossa comunicação e, claro, na experiência de degustação dos nossos chocolates.
NA PEDAÇOS DE CACAU ENCONTRAMOS
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JÁ RECEBEU PRÉMIOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS, AO QUAL ACRESCE O SELO "PORTUGAL SOU EU". SINAL DE AUTENTICIDADE E RECONHECIMENTO PROFISSIONAL? É, de facto, assim que interpretamos os prémios que temos recebido, que já superam uma dezena. E acreditamos que esse reconhecimento só é possível, porque abraçamos a nossa autenticidade. Quanto ao selo “Portugal Sou Eu”, identifica-nos como uma marca de produtos portugueses que incorporam valor em Portugal.
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Raquel Lima
COMO CARACTERIZA OS PRODUTOS DA "PEDAÇOS DE CACAU"? QUAL O MAIOR DESAFIO COMO EMPRESÁRIA? Acima de tudo, autênticos (até porque muitos são personalizados). A Pedaços de Cacau é uma marca inventiva de chocolates gourmet e artesanais. Todos os chocolates são confecionados e decorados de forma artesanal, utilizando matéria-prima de alta qualidade. O QUE PODEMOS ENCONTRAR NA LOJA ONLINE? Na nossa loja online encontram, quase exclusivamente, chocolate negro: a nossa colecção de dez tabletes vegan, bombons com recheios doces e frutados, crocantes de vários sabores e outros produtos originais ou temáticos – nesta altura do ano abundam os chocolates natalícios como, por exemplo, árvores de natal e chocolate para pendurar no pinheirinho.
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A Pedaços de Cacau foi um salto para o desconhecido que mudou a minha vida, tanto na dimensão profissional, como na pessoal. De entre um leque de desafios que nunca acabam, o maior talvez seja (re) inventar estratégias para fazer face à sazonalidade da procura. O QUE A MOTIVA NA CONFEÇÃO DE CHOCOLATES? Saber que, mais do que estarmos a confecionar um chocolate de excelência, estamos a proporcionar momentos únicos de degustação aos verdadeiros apreciadores de chocolate. E, no caso dos chocolates personalizados, motiva-nos sabermos que estamos a concretizar, muitas vezes, um sonho.
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PEDAÇOS DE CACAU Loja online: www.pedacosdecacau.pt Email: info@pedacosdecacau.pt Tlm: +351 938 459 71
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Está a chegar um dos momentos mais esperados do ano, a época natalícia. Reúnem-se famílias, preparam-se adereços e festeja-se a magia do Natal. Prepare-se para um final de ano cheio de história, em pleno espírito natalício num destino exótico, mágico e muito especial. 30
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Lapónia, ou mais conhecida por aldeia do Pai Natal é um verdadeiro destino para passar o final do ano em familía. A sua capital é Rovaniemi. Afinal, é daqui que, no dia 24 de dezembro, sai o Pai Natal no seu trenó para fazer a distribuição de prendas por todo o mundo. Visitar Rovaniemi, capital da Lapónia, no Norte da Finlândia, é entrar no mundo mágico da Cidade do Pai Natal, onde podemos ver as mais maravilhosas decorações natalícias, andar de trenó e conhecer o mundo selvagem de diversas espécies autóctones do Ártico. Na Lapónia vive o povo Sami, uma tribo com cultura e língua próprias. Esta região fica no norte da Escandinávia e abrange quatro países: Noruega, Suécia, Finlândia e Federação Russa. Em Rovaniemi, onde tudo está relacionado com as festas natalícias, há um ambiente festivo durante o ano inteiro. Sabiam que chega, todos os anos, cerca de meio milhão de cartas para o Pai Natal? Ir à Lapónia e não ir à Casa do Pai Natal deve ser o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa. Temos uma vila inteira para visitar com animação diária, a Santa Claus Village, onde terá a oportunidade
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de conhecer o verdadeiro Pai Natal e enviar cartões e postais, com um carimbo personalizado, no posto de correios. Aqui assistimos a um momento único, a Aurora Boeral com partículas do sol que iluminam, de várias cores, o céu. Rodeados de branco absoluto sobre a superfície terrestre, trazido pela neve. Estamos sob um céu escuro, mas azul, conquistado por uma luz ténue que advém do sol abaixo da linha do horizonte mas relativamente próximo. Pode não ser dia durante muito tempo – se por “dia” for considerado aquele intervalo de tempo em que domina a luz natural, na Lapónia, nesta altura do ano, os dias são sempre azuis. Estâncias de esqui há muitas, é certo, mas em quantos outros locais do planeta podemos encontrar aqueles animais simpáticos que toda a gente conhece por serem o “transporte oficial” do Pai Natal? E em quantos outros sítios podemos passear com huskies de manhã, fazer um safari de renas à tarde, e jogar uma partida de golfe ou andar a esquiar à meia-noite? Na Lapónia podemos conhecer estes dois magníficos animais do Ártico: cães huskies e renas. Começaremos por saber mais acerca das renas e
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dos seus guardiões na Lapónia, experimentando um curto passeio de trenó puxado por estes simpáticos animais. Na Lapónia temos a oportunidade de ouvir tudo sobre a vida dos cães árticos enquanto usufruímos de uma bebida quente. Na Lapónia temos aventura para os amantes de desporto no gelo. Temos a oportunidade de conhecer os centros de ski, experimentar golfe no gelo e para terminar o famoso hoquei no gelo. Visitar o Ranua Wildlife Park, um dos zoológicos mais impressionantes a norte da Finlândia, inaugurado em 1983, onde teremos a oportunidade de ver as mais diversas espécies do Ártico. Aqui existem cerca de 50 espécies diferentes, entre ursos polares, linces, raposas, alces e outros animais. No final de cada dia há uma receita infalível para conseguir aquecer o corpo e assegurar a verdadeira sensação de tranquilidade e relaxamento: uma sessão de sauna finlandesa. A sauna será talvez uma das características mais marcantes dos finlandeses – há quase tantos postos de sauna como de habitantes. Para eles é o local por excelência onde, pelo menos uma vez por semana, a família se reúne para a higiene, a saúde e o convívio. Como eles costumam dizer, e com veracidade, os finlandeses nasceram na sauna e morreram na sauna. Aqui, a sauna não implica apenas estar uns largos minutos numa cabine altamente aquecida para
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transpirar. Uma sessão completa implica também um banho em águas geladas. Nas saunas que têm um rio ou um lago na vizinhança – e muitas são estrategicamente colocadas nas margens de lagos – a superfície congelada é rasgada num buraco para lhe permitir o acesso às suas águas. Consulte uma agência de viagem que inclui todo o progama. O valor médio é de 3.000€ por pessoa, tudo incluído para 4 noites. Cá fica uma sugestão. Deixe-se encantar por este destino apaixonante na altura mais mágica do ano!
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Os mercados de natal são uma velha tradição europeia. Nas principais praças das cidades, juntam-se várias barraquinhas. Encontramos comidas natalinas, artesanato de Natal, como joalharia, roupa, artigos para casa. Feiras de Natal significam também música ao vivo, rings de patinagem do gelo e ainda a oportunidade de falar com os elfos ou até com o Pai Natal! E, claro, não podíamos deixar de referir o detalhe e cuidado das decorações de Natal! Fique a conhecer algumas das Feiras de Natal mais populares da Europa! MERCADO DE CHRISTKINDELSMÄRIK EM ESTRASBURGO, FRANÇA Este é um dos maiores mercados de Natal da Europa e possivelmente um dos mais populares, com mais de 2 milhões de visitantes todos os anos! Sim, Estrabusgo é daquelas cidades europeias para visitar no Natal! No seu início, no século XVI, o mercado limitava-se à zona perto da catedral, mas hoje em dia já se estende a cerca de 11 bairros da cidade, com várias bancas de artesanato local, doces e mais de 500 espetáculos! MERCADO FRANKFURTER WEIHNACHTSMARKT EM FRANKFURT, ALEMANHA É considerado um dos mais antigos Mercados de Natal da Alemanha é, por si só, bastante significativo, já que as feiras de Natal na Alemanha são um verdadeiro orgulho nacional! A tradição em Frankfurt remonta ao século XIV e o epicentro é a Praça Römerberg, onde está a gigantesca árvore de Natal. Não perca os concertos de Natal, muito famosos por aqui.
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FEIRA DE NATAL DE ANTUÉRPIA, BÉLGICA Aqui encontrará mais de 30 stands de comida de todo o mundo: tapas espanholas, pizzas italianas, salsichas alemãs e, claro, muitos doces de Natal e chocolate de toda a Europa! No Mercado de Antuérpia aproveite para experimentar algumas iguarias típicas das gastronomia da Bélgica, como as batatas fritas, o chocolate belga ou a cerveja! A feira de Natal estende-se pelas praças de Het Steenplein, de Suikerrui, de Grote Markt e de Handschoenmarkt. MERCADO WIENER CHRISTKINDLMARKT, EM VIENA, AUSTRIA Situado na Rathausplatz, a praça junto à Câmara Municipal, o Christkindlmarkt ou o Mercado do
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Menino Jesus, é um dos mais populares da capital austríaca! Não perca as comidas natalinas, mas sobretudo os vários objetos de artesanato de Natal, muitos deles feitos à mão. Os concertos com cânticos de Natal são uma das principais atrações desta feira de Natal em Viena.
com outras figuras do folclores de Nápoles, como o pescador, o “fazedor” de vinhos ou os dois amigos Vicienzo e Pascale.
MERCADO DE NATAL DE RIGA, LETÓNIA
Visitar Londres é sempre uma boa ideia e esta é uma cidades das europeias para visitar no Natal, quando apesar do frio, a magia e as decorações natalícias enchem a cidade de ambiente e espírito natalício. Na capital inglesa, encontrará vários mercadinhos e férias de Natal. Destacamos a Winter Wonderland, que se realiza todos os anos Hyde Park. Além das tradicionais lojas e barraquinhas de street food de toda a Europa e artesanato, ainda há muito entretenimento, com carrosséis, jogos e muito mais!
A capital da Letónia, Riga, por si só, já parece saída de um conto de Natal, com os seus belos edifícios de Arte Deco e um centro onde respiramos natal. O principal Mercado de Natal de Riga, situa-se no bem centro, na Cidade Velha, junto ao Rīgas Melngalvju nam ou Edifício das Cabeças Negras, um dos mais emblemáticos da capital letã!
WINTER WONDERLAND EM LONDRES, INGLATERRA
MERCATINO DI NATALE EM NÁPOLES, ITÁLIA Aqui não irá encontrar a neve ou o frio dos países nórdicos e talvez seja por isso, que os napolitanos se esforçam tanto para criar uma feira de Natal acolhedora e se esmerem tanto nas decorações de Natal. O Presépio de Nápoles é uma das principais atrações deste mercado e que divide o protagonismo
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MERCADO DE NATAL DE ESTOCOLMO, SUÉCIA Neste jogo das feiras de Natal, os países nórdicos ganham! Talvez seja pela neve, talvez seja o entusiasmo; mas no norte da Europa, os mercados de Natal têm um charme especial e vale a pena visitar estas
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cidades no Natal. A Feira de Natal de Estocolmo realizou-se durante mais de 500 anos na parte velha da cidade e há (apenas) cem anos mudou-se para a praça do Museu do Nobel em Estocolmo. MERCADO CONTINENTAL CHRISTMAS MARKET EM BELFAST, IRLANDA DO NORTE Situado na capital da Irlanda del Norte, este é um dos mais populares mercados de Natal do Reino Unido! É aqui que está a Gruta da Pai Natal! Além disso, se enviar uma carta até 17 de dezembro, O Pai Natal responde-lhe de volta! Aqui, todo o dinheiro angariado é depois doado ao Hospital Pediátrico de Belfast. Além das gruta, esta é uma feira de Natal à séria, onde não faltam bancas com comidas natalinas, artesanato de Natal e muito entretenimento. VILA NATAL, ÓBIDOS EM PORTUGAL A magia da Vila de Natal de Óbidos continua a ser a nossa festa de natal favorita em Portugal e aquela que melhor recria o ambiente de Natal, com renas, árvores de Natal e, claro, o Pai Natal!O chocolate e a ginja de Óbidos marcam presença.
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