Rocklivre

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jornais e semanários voltados para os negócios do mercado da música; 3) revistas voltadas para músicos e interessados na aparelhagem técnica de execução da música; 4) fanzines caseiros; 5) revistas voltadas para fãs e revistas sobre os bastidores do show-business; 6) literatura acadêmica e 7) cadernos de cultura ou suplementos publicados em jornais de circulação diária. Além dessas sub-divisões, muitas revistas de interesse geral tratam da música popular com regularidade, como os semanários Veja e Isto É, sendo a primeira a revista mais lida no Brasil.[...] Existe um grande mercado editorial voltado para a música popular. É possível encontrar publicações as mais diversas sobre o assunto, desde semanários especializados com resenhas de shows e críticas de lançamentos discográficos, calendários produzidos por gravadoras com informações sobre o mercado fonográfico, fanzines, até revistas e pôsteres com biografia e informações de bastidores da vida particular dos artistas. (GARRIDO, 2002, p. 09/05)

A imprensa musical surge nas décadas de 50 e 60 junto com a explosão da indústria musical, na Inglaterra e logo em seguida nos Estados Unidos. Deve-se destacar como os veículos mais importantes dentro desta cobertura, as revistas Melody Maker (19262000), a New Music Express (1952) e a Rolling Stone (1967), que se consolidaram como revistas de crítica musical. As últimas duas citadas ainda estão em circulação e são consideradas as principais publicações de jornalismo de música, servindo de referência a cada edição, para a pauta de outros veículos. De acordo com Garrido (2002), as publicações brasileiras mais antigas surgiram na década de 1970, entre elas estão o Som Três, a Mixtura Moderna, A História e a Glória do Rock Arranjo e Música do Planeta Terra. Em 1972, passou a ser editada a Rolling Stone brasileira, que durou 34 edições, no período de um ano. Esta mesma revista voltou a ser publicada em 2006. Atualmente, as revistas nacionais mais notórias na cobertura jornalística sobre música são a Bizz, a Rock Brigade, Dynamite, Rolling Stone e a Guitar Player. Estas publicações produziam e produzem críticas musicais, coberturas de eventos, entrevistas com artistas e guias com os principais lançamentos do último período. Na Bahia, a imprensa musical, segundo Garrido, é encontrada em pequenas revistas sobre o show-business do Axé Music e em suplementos culturais dos jornais diários como o Caderno 2 e o Caderno Dez! (A Tarde) e o Folha da Bahia (Correio da Bahia). Além desses suplementos, rádios como a Educadora FM, Transamérica, Metrópole e Globo FM produziram alguns programas voltados para a informação sobre o cenário musical local e também utilizaram toda a sua programação para inserir notícias do mundo da música. Na Internet, portais como UOL, Terra, IG40 e G1 disponibilizam 40

Disponível em: < http://www.ig.com.br/capas/musica/ >. Acessado em: 05 Set. 2007.


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