REVISTA IHGM 38 - SETEMBRO 2011 - SEMINÁRIO I

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• Lenda da Praia do Olho D'água Conta-se que inicialmente houve ali uma aldeia indígena, cujo chefe era Itaporama. Sua filha apaixonou-se por um jovem da tribo. Mas este, por ser muito bonito, provocou paixão da Mãe D'água, que, através de seus poderes, conquistou-o e levou-o para seu palácio encantado nas profundezas do mar. Perdendo para sempre seu grande amor, a filha de Itaporama caiu em grande desolação, deixando de se alimentar, e indo para a beira do mar chorando até morrer. De suas lágrimas, surgiram duas nascentes que até hoje correm para o mar e que deu origem a denominação da praia. CONCLUSÃO Beleza, tradição, variedade, magia. Estas são palavras que traduzem um pouco da rica cultura popular do Maranhão. Não poderia ser diferente. A miscigenação das raças negras, brancas e indígenas, está presente em quase tudo aquilo que define a identidade cultural do Estado: no artesanato, na construção de embarcações típicas, nas danças e folguedos, nas festas, na culinária, na música e na tradição oral; Bumba-meu-boi, Tambor de Crioula e Caroço, Carnaval, São João, Divino Espírito Santo; as lendas da Serpente, do Touro Encantado e de Ana Jansen são resultados de uma síntese fascinante, marcada pela criatividade, tradição e participação popular que fazem do Maranhão um estado turisticamente grandioso. REFERÊNCIAS <>http://www.jornalcazumba.com.br/2011/index.php?conteudo=noticia&idc>. Acesso em 05 de maio de 2011 às 18h00min. <>http://www.portalimperatriz.com.br/conteudo=82 >. Acesso em 05 de maio de 2011 às 18h30min. Dicionário do Folclore Brasileiro -CASCUDO, LUIS DA C. - Rio, INL, 1979. Folclore Nacional - ARAÚJO, ALCEU M. São Paulo, Ed. Melhoramentos, 1964, 3 vols. Atlas Escolar do Maranhão: Espaço Geo-Histórico e Cultural. FEITOSA, ANTONIO CORDEIRO e TROVÃO, JOSÉ RIBAMAR. Editora Grafset. 2006


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