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Está a dar Aluno da ESAD premiado em Valência

DR

ÉLIO SALSINHA

Paulo Seco, estudante do terceiro ano do curso de Design de Cerâmica e Vidro, da Escola Superior de Artes e Design (ESAD), nas Caldas da Rainha, criou o Biowave e alcançou o segundo prémio no Concurso Indi, Revestimentos Cerâmicos, realizado pela Cevisama, Feira Internacional de Valência, em Espanha. O projecto tem como principal objectivo “a diminuição da energia utilizada na climatização dos edifícios”. Elaborado em grés, através da plantação de folha caduca nas unidades do BioWave, a folhagem fun-

ciona como filtro solar durante os meses mais quentes. Isto permite a incidência de raios solares durante todo o Inverno. “Este é um reconhecimento do meu trabalho”, afirma Paulo Seco que desenvolveu a ideia no âmbito da disciplina de Projecto do curso que frequenta e teve a ajuda de todos os alunos inscritos na unidade curricular. O estudante, que já tinha participado em anos anteriores, mas sem grande sucesso, acredita que a atribuição deste prémio no valor de 1800 euros, é “um óptimo pon-

to de partida para a carreira profissional”. Dentro dos 250 projectos concorrentes, o BioWave foi o único produto português a ser distinguido. O grande objectivo do evento é apoiar novas ideias da nova geração de designers. A inovação e a formação de iniciativas concretas foram pontos cruciais para as escolhas do júri do concurso, que procurou distinguir trabalhos que representassem uma simbiose entre a cerâmica e a natureza. O BioWave de Paulo Seco, foi um deles.

Workshops temáticos da China contemporânea

À descoberta da cultura chinesa ANDRÉ MENDONÇA

A Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Insituto Politécnico de Leiria vai promover, através da comissão científica da licenciatura de Tradução e Interpretação Português/Chinês e Chinês/Português, a iniciativa “Quinzenas Temáticas”, com o tema “Diálogos com a Cultura Chinesa”. Com o objectivo de promover junto do público em geral um maior contacto com o mundo chinês, procurando a ligação entre a China cultural e histórica e a contemporaniedade, irão ser realizados diversos workshops de Março a Junho de 2010 que terão lugar no pagode chinês da ESECS. A dinamização destes workshops estará a cargo de Winjuan Wu e Shuangqi Lang, docentes do Instituto Politéncico de Macau e da Universidade de Línguas e Culturas de Pequim, actualmente em funções na ESECS. Mas, segundo Susana Nunes, coordenadora do curso de Tradução e Interpretação Português/ Chinês e Chinês/Português, “os alunos terão, tal como os professores do curso, um papel central da dinamização desta actividade já que haverá, para cada acção, uma equipa responsável pela sua organização e dinamização.” Além

disso, refere, “serão desenvolvidas iniciativas paralelas, como exposições fotográficas, que implicarão a abertura permanente do espaço ao público e que serão da inteira responsabilidade dos alunos”. Atracção pela cultura Susana Nunes explica que a comissão científica verificou que “há, efectivamente, uma grande curiosidade pela cultura chinesa. Foi precisamente esta percepção que levou à dinamização desta iniciativa.” Os workshops foram, por isso, concebidos para ir ao encontro das temáticas culturais mais atractivas, como por exemplo a curiosidade pela língua. No entanto, a docente refere outras: “há quem prefi ra saber um pouco mais sobre questões culturais como a gastronomia, a música e a dança. Por outro lado, há também um certo fascínio por aquilo que muitos consideram ser uma arte, como o desenho dos caracteres chineses. Ou até o manuseamento dos pauzinhos que, na generalidade, também provoca alguma curiosidade”. O primeiro workshop, de caligrafia chinesa, será no dia 17 de Março. Cada acção terá a duração de 2 horas e trinta

minutos e tem como limite máximo 30 participantes. A inscrição, feita no Gabinete de Projectos da ESECS, tem um custo de 5 ou 10 euros, variável consoante o workshop. Rentabilizar o Pagode Esta actividade será o ponto de partida para a dinamização do curso e do Centro de Língua e Cultura Chinesa. Susana Nunes explica que haverá continuação. “Temos em mente a realização de um ciclo de cinema, assim como a dinamização de um site onde serão relatadas todas as actividades/experiências relacionadas com os alunos do curso. Esta será também uma forma de comunicarmos com Macau e de mostrarmos o que por cá fazemos”, explica. Esta licenciatura cumpre-se em 4 anos: os alunos realizam dois anos em Leiria e dois anos em Macau/Pequim. Quanto ao sucesso da actividade Susana Nunes está expectante. “O nosso objectivo é abrir o curso ao exterior e, tendo em conta o feedback que temos vindo a receber, espero que os alunos extra-licenciatura, assim como o público em geral, adiram à iniciativa”, conclui.

PROGRAMA 17 Março Caligrafia Chinesa 24 Março Música e Dança Chinesas 21 Abril Introdução à Língua Chinesa I 5 Maio Gastronomia Chinesa 19 Maio Introdução à Língua Chinesa II 2 Junho Técnicas Chinesas de Relaxamento

JORNAL DE LEIRIA 25.02.2010

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