PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE
Luiz Marcelo Martins Araujo SILEI/DDA/SFA/MS 67 3041 9370 67 9969 3580 leite.ms@agricultura.gov.br
PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DA QUALIDADE DO LEITE - PNQL HISTÓRICO: Surgiu em 1996 na EMBRAPA - Gado de Leite, por iniciativa do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA); Ampliação de debates com a participação de todos os setores envolvidos; Portaria Nº 166/1998; Portaria Nº 56/1999; Instrução Normativa Nº 51/2002. Instrução Normativa 62 – 29/12/2011
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011
• inclusão da análise de antibióticos na plataforma; • alteração dos padrões de CCS e CBT • inclusão do pagamento por qualidade por meio de acordo setorial; • comprovação da eficiência do Programa de Educação Continuada • avaliação individual nos tanques comunitários.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011
• Cadastro no SIGSIF e sua constante atualização; • Temperatura máxima de 10º C para as amostras do laboratório; • Obrigatório produtores.
o envio dos resultados
aos
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011 ANEXO I – REGULAMENTO TÉCNICO DE PRODUÇÃO, IDENTIDADE E QUALIDADE DO LEITE TIPO A – Altera o Anexo I da IN 51 ANEXO II – REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO – Altera o Anexo IV da IN 51 ANEXO III – REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DO LEITE PASTEURIZADO – Altera o Anexo V da IN 51 ANEXO IV – REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO E SEU TRANSPORTE A GRANEL – Altera o Anexo VI da IN 51
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011 ANEXO II – REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO – Altera o Anexo IV da IN 51
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011 Tabela 2: Requisitos microbiológicos, físicos, químicos, de CCS, de resíduos químicos a serem avaliados pela Rede Brasileira de Laboratórios de Controle da Qualidade do Leite: Padrão do leite, conforme Instrução Normativa 62/2011, de 29 de dezembro de 2011 A partir de 01.01.2012 até A partir de 01.7. 2008 Até 30.6.2014Regiões: S / SE 31.12. 2011 Regiões: S / SE / /CO A partir de 01.01.2013 CO A partir de 01.7.2010 até até 30.6.2015 Regiões: N / 31.12. 2012 Regiões: N / NE NE
A partir de 01.7.2014 até A partir de 01.7.2016 Regiões: S / 30.6.2016Regiões: S / SE / CO A SE / CO A partir de 01.7.2017 partir de 01.7.2015 a Regiões: N / NE 30.6.2017Regiões: N / NE
Índice medido (por propriedade rural ou por tanque comunitário) Contagem Padrão em Placas (CPP), expressa em UFC/mL (mínimo de 01 análise mensal, com média geométrica sobre período de 03 meses)
CBT
Máximo de Máximo de Máximo de 750.000 600.000 300.000
Máximo de 100.000
Máximo de Máximo de Máximo de 750.000 600.000 500.000
Máximo de 400.000
Contagem de Células
CCS
Somáticas ( ), expressa em CS/mL (mínimo de 01 análise mensal, com média geométrica sobre período de 03 meses)
Pesquisa de Resíduos de Antibiótico/outros Inibidores do crescimento microbiano: Limites Máximos previstos no Programa Nacional de Controle de Resíduos – MAPA Temperatura máxima de conservação do leite: 7oC na propriedade rural/Tanque comunitário e 10oC no estabelecimento processador.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011
Sanidade do rebanho • sanidade atestada por médico veterinário: Controle sistemático de parasitoses; Controle sistemático de mastites; Controle de brucelose e tuberculose; Controle zootécnico dos animais.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011
Disposições Gerais • A coleta de amostras é de responsabilidade do estabelecimento • Tanques comunitários amostras individualizadas de todos os produtores colhidas antes da entrega do leite nos tanques mantidas em temperatura de refrigeração de até 7ºC até o envio ao laboratório.
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011 • transporte do leite em latões ou tarros, desde que: • o estabelecimento aceite; • atinja os padrões de qualidade; • seja entregue no máximo até 2h (duas horas) após a ordenha • o laticínio realize todas as análises por latão
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011 ANEXO IV – REGULAMENTO TÉCNICO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DO LEITE CRU REFRIGERADO E SEU TRANSPORTE A GRANEL – Altera o Anexo VI da IN 51
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011 -
Tanque de refrigeração por expansão direta dimensionado para que o leite chegue a temperatura mínima de 4ºC em 3h (três horas) após o término da ordenha;
-
Tanque de refrigeração por imersão dimensionado para que o leite chegue a temperatura mínima de 7ºC em 3h (três horas) após o término da ordenha;
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011 Especificações Gerais para Tanques Comunitários - Somente se por expansão direta; - Latões devem ser higienizados logo após a entrega do leite, na propriedade onde está o tanque comunitário, através do enxágüe com água corrente e a utilização de detergentes biodegradáveis e escovas apropriadas;
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 62/2011 Obrigações da Empresa
- A empresa deve implantar um programa de educação continuada dos participantes que deve ter sua eficácia demonstrada pelos resultados de análises de qualidade dos seus fornecedores realizados pela Rede Brasileira de Laboratórios da Qualidade do Leite.
BENEFÍCIOS DA IN 62/2011 AO PRODUTOR Valorização do rebanho Agregação de valor à produção Monitoramento da higiene da ordenha Monitoramento da saúde da glândula mamária Monitoramento do manejo alimentar Oportunidade de melhoria do preço do leite Exigência Legal
Contagem de Células Somáticas Células Somáticas Diferentes tipos de células do corpo presentes no leite;
São células de defesa.
Teste do Caneco Preto
Teste do Caneco Preto
Teste do Caneco Preto
Teste do Caneco Preto
Contagem de Células Somáticas • Por que monitorar? – Avaliação do nível de mastite do rebanho (sanidade do rebanho): CCS do tanque
% de quartos infectados
% de perdas de produção
200.000
6
0
500.000
16
6
1.000.000
32
18
1.500.000
48
29
Fonte: NMC, 1996.
Efeitos da CCS Prejuízos ao produtor rural: Valor da produção de leite perdida: 66% do total; Descarte prematuro de vacas: 22,6% do total; Valor do leite descartado com resíduos: 5% do total; Despesas com veterinário e tratamentos: 5,6% do total
Contagem Bacteriana Total Representa a quantidade de bactérias presentes no leite. • Formas de contaminação do leite: Presença de mastite; Ordenha suja; Equipamentos sujos; Mãos sujas; Água contaminada.
Contagem Bacteriana Total
Fonte: PIRES, 2002
Ação do Tempo e da Temperatura sobre as Bactérias do Leite Contagem Bacteriana Inicial
Temperatura de Armazenamento CBT 3 horas (ºC)
CBT 9 horas
CBT 24 horas
9.000 col/ml
4
9.000
9.000
10.000
9.000 col/ml
15
10.000
46.000
5.000.000
9.000 col/ml
25
18.000
1.000.000
57.000.000
9.000 col/ml
35
30.000
35.000.000
800.000.000
Taxa de Multiplicação Bacteriana • Temperatura do leite • 4 o C inibe crescimento bacteriano • Tempo de armazenamento Mesmo com taxas reduzidas, a população bacteriana se reproduz a taxas geométricas
Taxa de Multiplicação Bacteriana
SISTEMAS DE ORDENHA
SISTEMAS DE ORDENHA
SISTEMAS DE ORDENHA
Resultados das ações Período
% Fora CBT
% Fora CCS
% Fora CBT e CCS
1º Trimestre 2011
35%
8%
6%
1º Trimestre 2012 (Parcial)
23%
9%
4%
Fotografia feita no dia 1ยบ/10/2011
Fotografia feita no dia 1ยบ/10/2011
Fotografia feita no dia 1ยบ/10/2011
Fotografia feita no dia 1ยบ/10/2011
BASES TÉCNICAS GERAIS PARA IMPLANTAÇÃO: Obtenção higiênica do leite; Sanidade da Glândula mamária; Refrigeração na Propriedade Rural e Transporte a granel: - Temperatura máxima 7 ºC, na propriedade rural; - Temperatura máxima 10 ºC na Indústria / Posto de Refrigeração
Passos para alcançar a qualidade do leite: 1. 2. 3.
CAPACITAÇÃO PARA A QUALIDADE SENSIBILIZAÇÃO PARA A QUALIDADE; COMPROMETIMENTO COM A QUALIDADE;
NECESSIDADE DE ENVOLVIMENTO DE TODOS OS ELOS DA CADEIA PRODUTIVA: • • • • •
Produtores; Indústrias; Secretarias municipais e estaduais de Agricultura; Laboratórios da RBQL; Ministério da Agricultura.
MUITO OBRIGADO Luiz Marcelo Martins Araujo leite.ms@agricultura.gov.br
67 3041 9370 67 9969 3580