Amos e masmorras parte ll

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Lena Valenti

Amos e Masmorras 2

Cleo olhou um e depois outro e soube o que Lion tinha voltado a fazer: a beijava porque o outro amo ameaçador se dirigia a eles. E estava marcando território, como os cachorros. —Lady Nala —saudou-a com uma reverência.— No final, não me considerou e hoje lutou pelo King. Louvável — disse tomando um gole profundo de sua taça de vinho branco.— Mistress Pain não deve ter lidado bem com isso. — Tenho certeza que não —respondeu sabendo que estavam chamando a atenção do resto dos convidados.— Aproveitando a noite, Prince? —Aproveito. — olhou suas duas conquistas.— Mas pensei que Lion poderia aproveitar também. Tudo bem, Lady Nala? Cleo apertou os dentes e lambeu os lábios. Lion jogar com outra diante dela? Melhor não. O que os olhos não veem, o coração não sente. —Ops! Vejo ciúmes em seus olhos? — Prince sorriu. Cleo percebia o olhar penetrante de Lion sobre ela. Tinha que reagir. Como uma submissa responderia a isso? — Se meu senhor a aprecia, que faça o que der vontade. —contestou recatadamente sem olhar o agente Romano. — Na verdade —Lion tomou um dos arneses das duas submissas. — Escolheu a de cabelo castanho recolhido em um rabo de cavalo bem alto e esticado. — a fez levantar-se e sentar-se sobre seus joelhos. A mulher estava encantada e parecia sentir-se no limbo. — Lady Nala não tem poder para decidir o que devo ou não fazer. Verdade? Cleo não queria olhar. Por outro lado, estaria bem fazê-lo. Nick baixou o olhar para seu prato enquanto recebia as atenções de Thelma. —Olhe-me e responda, escrava. —Lion puxou a corrente de Cleo e a obrigou a lhe dar um olhar. Agora mesmo, estava no olho do furacão. Lion devia representar o papel de amo inflexível o melhor que pudesse. Não podia permitir que os Vilões, que viam tudo, soubessem que ele era, na verdade, o verdadeiro submetido da relação. Melhor esconder os pontos fracos. Além disso, precisava comprovar até que ponto Cleo era consciente do que estava fazendo. —Não, senhor —Cleo respondeu afetada. —Bem. Olhe. — lhe ordenou. Cleo piscou e cravou seus olhos verdes de fada nele. O Kajal, da mesma cor, a fazia parecer magnética, e a sombra mais escura dava profundidade ao seu olhar. Obrigou-se a fazer das tripas coração e observar como Lion jogava com outra mulher na sua frente. Lion aproximou o rosto da submissa ao seu, acariciando sua bochecha. Depois, roçou seus lábios com o polegar e os olhos vidrados do cavalo se fecharam de prazer. —Abra a boca — pediu. Cleo pulou. Essa ordem era a mesma que havia dado a ela um momento atrás. A submissa aceitou e, quando obedeceu, Lion enfiou o polegar em seu interior. Tinha a boca muito quente e úmida. Então desceu seus lábios sobre os dela e a beijou. Enfiou a língua em seu interior e degustou seu sabor. Sim, era exatamente o que ele já sabia. 66


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