Dark Swan 2

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Cariena imediatamente ficou nervosa. “Vossa majestade, não podemos...” As vezes eu achava o uso dela do meu titulo algo cativante. E outras vezes, eu achava que era uma piada, considerando meu estado atual. “Só um minuto. Só isso.” “Deixe ela,” disse a outra garota. Eu dei a ela um sorriso agradecido. “Qual é mesmo seu nome?” “Markelle.” Soava familiar. Markelle. Eu iria me lembrar dessa vez. Eu queria tratar ela como uma pessoa, não um objeto. “Olha, eu só quero saber sobre a erva-moura. O quão freqüentemente eu toma?” “A cadê seis horas,” disse Cariena, ainda claramente preocupada com o atraso. “Isso é duas vezes mais frequente do que normalmente é administrador,” acrescentou Markelle. E com aquelas palavras, eu vi um leve flash de amargura nos olhos dela, o primeiro que eu vi em qualquer garota. Eu me perguntei então se ela era a outra “difícil” que Cariena tinha descrito, uma que também tinha que ser drogada e eventualmente subjugada. “Tem alguma forma...tem alguma forma de vocês poderem, tipo, diluir ela?” Essa era a grande pergunta. Cariena engasgou, mas Markelle respondeu prontamente. “Não, vossa majestade. É a própria Abigail quem faz e se certifica que a gente venha direto para cá. Não existe uma oportunidade.” “Onde? Onde é que ela faz?” “Na cozinha. Ela separa os ingredientes e faz um novo todo dia.” “O que mais tem lá dentro? Fora a erva-moura?” Markelle olhou para Cariena com expectativa. Cariena engoliu, e ela levou vários segundos para responder. Ela deu uma lista de ervas, algumas as quais eu conhecia, algumas que não. Elas provavelmente tinham nomes diferentes no Outromundo. “Abigail e Art alguma vez comem aqui? Tipo, eles cozinham? A cozinha está cheia?”


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