Revista Sorridents nº 1

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Arquivo pessoal

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Lê Takamura, colecionadora de sapatos

Quadrinhos japoneses

As histórias em quadrinhos japonesas, conhecidas como mangás, são os objetos de coleção da estudante Carolina Dornela de Oliveira, de 18 anos. Ela começou a juntá-los em 2011 e já soma mais de 400, fora os comics de super-heróis, que são mais de 80. Organizada, a jovem guarda todos separadamente em sacos plásticos com furinhos para que possam respirar, e fechados com fita adesiva. Eles ficam em um armário bem arejado, a fim de não mofarem. “Eu até evito ficar mexendo muito com medo de que estraguem”. Por enquanto, a colecionadora está dando um tempo nas compras. “Primeiro preciso terminar de ler todos que tenho, para só depois

adquirir mais”. Hoje em dia, ela tem apenas mangás traduzidos para o português, mas seu desejo é adquirir também os escritos em japonês. Segundo ela, o que a encanta neste tipo de quadrinhos são as histórias e o visual. “Acho tudo incrível. Na verdade, eu gosto de tudo o que é do Japão, inclusive a música. Preciso me preparar para visitar o país, e voltar de lá com a mala cheia de mangás”, finaliza.

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e as botas. “Gosto dos mais diferentes, com plumas, pêlos, glitter..., e minha preferência são os de salto, mas também tenho tênis e rasteiras. Acho que até sou bem eclética”. Na hora da compra, Lê adquire vários pares de uma vez. Ela também sempre traz sapatos das viagens que faz. “Fica sendo uma recordação do passeio, de um momento especial”, completa a empresária.

Carolina Dornela de Oliveira, colecionadora de histórias em quadrinhos japonesas

Adriana Guimarães, psicóloga

Hobby saudável

Um dos hobbies mais praticados no mundo, o colecionismo é visto com bons olhos pelos especialistas. De acordo com a psicóloga Adriana Guimarães, ele ajuda a aliviar o estresse do dia a dia e promove relaxamento, entretenimento, afeto e novas interações sociais, tendo em vista que há pessoas que organizam clubes de colecionadores. Além disso, ela afirma que esse tipo de atividade faz o indivíduo ter objetivos, o que o mantém mais saudável. “Porém, é importante lembrar que o engajamento precisa ser suave, assim como as metas precisam ser possíveis de serem atingidas a curto, médio e longo prazos para não gerar frustrações e ansiedade futuramente”. Segundo a psicóloga, o colecionismo pode torna-se um problema quando deixa de ser positivo, em termos de sensações prazerosas e agradáveis, e vira uma obrigação ou compulsão pelos objetos colecionados, prejudicando, inclusive, a parte financeira. “Em uma situação assim, é preciso se afastar deste hábito e procurar ajuda profissional”.

mar/abr/mai 2018

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