Guerra civil

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NA limusine de Tony Stark,

havia todo tipo de refrigerante conhecido pelo homem. Cola, diet cola, de laranja, de uva; refrescos de frutas, Gatorade e oito tipos de água vitaminada. Café normal, descafeinado, e bebidas com perigosos teores de cafeína da América do Sul. Garrafas de vidro esculpido enfeitadas com letras japonesas, todas seladas com um único material. Marcas vintage como Jolt, Patio e New Coke, vindas de todas as partes do mundo. As bebidas ficavam em uma cuba de vidro com gelo picado, encarando Tony como um monte de olhos de metal e vidro. E ele não queria nenhuma delas. É melhor se distrair, pensou ele. Ligou a TV e uma mulher bem penteada apareceu sobre o logotipo de um canal de TV a cabo. – … acabei de saber que Tony Stark marcou uma entrevista coletiva para amanhã – informou ela. – Isso, claro, para dar andamento à vigoração da Lei de Registros Super-humanos, que acontecerá daqui a poucos minutos. Como isso atinge você? A tela mudou para um severo rosto masculino. Sobrancelhas cabeludas, têmporas grisalhas, um bigode curto demais sobre os lábios. Camisa branca, mangas dobradas. Narinas dilatadas de excitação. Embaixo do rosto, lia-se: J. JONAH JAMESON EDITOR, CLARIM DIÁRIO

– Como isso me atinge? – repetiu Jameson. – Isso é ótimo, Megan. Quer dizer, é apenas o primeiro passo para controlarmos nosso difícil problema com os super-humanos. Mas à meia-noite de hoje, tudo que meu jornal sempre acreditou vai se tornar lei. Nossa, pensou Tony. Ele é ainda mais assustador quando ri. – Você acha… – Chega de máscaras – continuou Jameson, cortando a repórter. – Chega de se esconder e chega de desculpas repulsivas sobre identidades secretas! Esses palhaços vão trabalhar para a S.H.I.E.L.D. ou seus traseiros coloridos vão acabar na cadeia. Ponto final.


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