Guerra civil

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– Não, Capitão. Estou pedindo para obedecer a vontade do povo americano. O Capitão percebeu que mais agentes da S.H.I.E.L.D. tinham se aproximado. Homens e mulheres fortemente armados, usando coletes à prova de balas e capacetes com viseiras grossas. Eles se reuniram em volta de Hill e atrás do Capitão. Cercando-o. – Não venha com politicagem, Hill. Os super-heróis precisam estar acima dessas coisas. Ou daqui a pouco Washington vai querer nos dizer quem são os supervilões. – Eu acho que supervilões são caras mascarados que se recusam a obedecer à lei. O movimento do dedo dela foi quase imperceptível, mas Capitão o notou. Na mesma hora, uma dúzia de agentes da S.H.I.E.L.D. preparou seus rifles, lasers e dardos tranquilizantes. Um a um, eles engatilharam suas armas: Clic-Clac, Clic-Clac, Clic-Clac. Todos apontaram para um único homem. O homem com uma bandeira no peito. O Capitão não se retraiu, não moveu um músculo. – Esse é o esquadrão que você treinou para derrotar os heróis? – Ninguém quer uma guerra, Capitão – Hill gesticulou e tentou sorrir. – O povo só está cansado de viver no Velho Oeste. – Heróis mascarados fazem parte da história deste país. – A varíola também – disse o agente com feições cruéis. – Agora cresça, ok? Ninguém está dizendo que não vão poder fazer o trabalho de vocês – alertou Hill. – Só estamos querendo expandir os parâmetros, só isso. – Já estava mais do que na hora de vocês se tornarem legítimos como o resto de nós – Bigode segurava o seu rifle apontado, o laser vermelho dançando pela estrela no peito do Capitão. – Soldado. Capitão América deu um único passo na direção de Hill. Uma dúzia de agentes reagiu dando um passo à frente. – Conheci seu avô, Hill. Sabia disso? Ela não disse nada.


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