| leitura | O estudo que deu origem ao livro foi desenvolvido com base na experiência empresarial e acadêmica que o professor obteve ao longo de sua carreira. “Procurei, primeiramente, desmistificar a personalidade das pessoas criativas, na tentativa de inserir a criatividade no contexto empresarial, que até agora tem sido regido pela mentalidade operacional e pelo pensamento que prioriza a organização estrutural como forma de alcançar diferencial competitivo.” Ainda segundo Klaus, o livro pode atrair o in-
“
No futuro, aqueles que souberem mesclar trabalho e arte, ou seja, trabalhar como um artista, serão aqueles que alcançarão sucesso.
”
teresse de profissionais que atuam nos setores empresarial, acadêmico e artístico. “O livro é uma mes-
a questão não é fazer alguém técnico gostar de ar-
cla entre conceitos e estudos retirados da literatura
tes. A questão é estratégica e consiste em unir o
científica, experiências práticas, ensaios e crônicas.
mundo técnico ao mundo artístico e fazer com que
Cada capítulo é concluído com uma crônica que re-
se mesclem. “As pessoas certamente irão começar
lata experiências ou conceitos pertinentes ao traba-
a olhar as coisas com outros olhos. Quanto mais a
lho criativo. Trata-se, acima de tudo, de uma crítica
sociedade evoluir e o trabalho se tornar mais men-
ao mecanismo de gestão atualmente usado pelos
tal, mais criativo e menos processual, com menos
gestores no país.” Falando sobre o livro, o profes-
linha de produção, mais o trabalho se parecerá com
sor conclui: “Uma parte do livro exemplifica como
a arte. No futuro, aqueles que souberem mesclar
deverá ser o gerente do futuro, o profissional não
trabalho e arte, ou seja, trabalhar como um artista,
terá o mesmo perfil que hoje. Ele terá um perfil de
serão aqueles que alcançarão sucesso. O exercício
integração entre as artes e o trabalho.” O autor ex-
das artes, sejam artes plásticas, música, teatro ou
perimenta, instiga, estimula o processo de reflexão
qualquer outro tipo, tem o poder de abrir a mente
e questiona os procedimentos cristalizados de gerir
do indivíduo para a criatividade, para a experimen-
ou agir.
tação e, enfim, num último estágio, para a inova-
Seguindo essa linha de pensamento, ele traça
ção.”
um paralelo com as artes. Segundo Klaus de Geus,
Para o autor inovação é: Criatividade é o ingrediente básico da inovação, do novo. Por exemplo, uma ideia ainda não é uma inovação e sim o princípio de tudo até ser concretizada
“
”
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