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Outubro de 2011 - 2a quinzena

CAIPIRAS – Ô, cumpadi, que palma de bananas bonita! – Se você adivinhá quantas bananas tem nesta palma, eu lhe dou todas as 12. – Ah, cumpadi! No "ôi" assim fica difícil, "vali" contando? – Ah bom, cumpadi! Contando até eu acerto! xxx Dois caipiras foram pra cidade grande. Enquanto andavam na rua, ficavam admirados com os carros importados, com as vitrines das lojas. Até que eles passam do lado de um arranha-céu e um deles diz: – Cumpadi, esse povo di cidadi grandi é cara-de-pau por demais, sô! – Ié? Por quê, uái? – Oia só! Eles ficam tentando alcançá o céu e ainda escreve "É-difícil" na frente! xxx O caipira andando pela cidade grande, entra em uma estação de metrô. Logo ele viu um metro chegando e colocou o braço na frente do metrô e gritou: – Ohhhhhhhhh! E, de repente, o plaft!, o metrô arranca o braço do caipira. Meses e meses em coma e depois de muito tempo ele sai as ruas de novo, todo assustado e olhando para todo os cantos; desconfiado, ele então vê em uma vitrine de uma loja infantil um trenzinho pequeno. Ele arranca a arma da cintura e dá um monte tiros na vitrine. Nisso, sai a dona da loja gritando: – O senhor está louco... O que está fazendo??? Então ele responde: – Tem que matá enquanto é pequeno, depois que cresce arrebenta a gente. xxx O caipira nunca tinha andado de avião, e certa vez teve que fazê-lo para visitar o seu compadre. E lá estava ele, todo despreocupado, o avião já havia decolado e já estava no meio do percurso. Pegou seu cigarro de corda, acendeu e começou a fumar. De repente, a aeromoça apareceu e, vendo aquela fumaceira toda dentro do avião, foi logo dizendo para o caipira: – O senhor não sabe que é proibido fumar dentro da aeronave?! E o caipira respondeu: – Ié? Então abre a porta que eu vô "pitá" lá fora!

2.000 anos de turbulências - XXXV

Sem Fronteiras Martha Alves D´Azevedo

Comissão Comunicação Sem Fronteiras ard on Le

Humor

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SPAÇO LIVRE

Cruzadas: a guerra

Amor por Bogotá

pelos lugares santos

o 5o Congresso da Cidade, realizado em agosto último, em Porto Alegre, o exemplo de transformação foi dado por Bogotá, capital da Colômbia, que trouxe as experiências que mudaram a convivência urbana na capital do país e podem servir de inspiração para Porto Alegre e municípios do Rio Grande do Sul.

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a história de dois mil anos da Igreja Católica, o momento mais crítico foi o das Cruzadas, uma luta que durou quase 250 anos pela posse dos lugares santos da Palestina. Desde os primeiros séculos, os cristãos sempre visitaram esses lugares, especialmente o Santo Sepulcro. A mais famosa visita foi a de Santa Helena, mãe de Constantino, no século IV, que descobriu a cruz em que Cristo foi crucificado e a levou para Roma. Mas, no ano de 1078, os turcos tomaram Jerusalem e não deixaram mais os cristãos entrar lá. Então, o Papa Urbano II mobilizou os católicos para libertar o Santo Sepulcro do poder dos turcos. Houve logo uma adesão quase unânime na Europa para lutar pelos lugares santos. Logo, organizaram uma Cruzada Maluca de voluntários, convocada por Pedro Eremita, mas que nem chegou a Jerusalem. Diante dessa experiência negativa, preparou-se nova tentativa, chefiada pelos guerreiros Godofredo de Bulhões, Hugo de Vantandois, Raimundo de Tolosa e outros, que arrebanharam mais de 600 mil homens. A república de Pisa colaborou com 150 navios e a de Gênova, com outros 30. Combinaram encontrar-se em Constantinopla, hoje Istambul, capital da Turquia, por ser o ponto de encontro dos que vinham da Alemanha, da França e da Itália. Daí seguiram para a luta. Tomaram Nicéia. Doriléia e Antioquia. Quando os cruzados estavam em Antioquia, os turcos reuniram um exército de 200 mil homens e cercaram a cidade. Os cristãos sofreram peste e fome, mas saíram vencedores. Então, uma parte dos cruzados ficou guardando a cidade e outra parte (cerca de 40 mil homens) seguiu para Jerusalém, sob o comando de Godofredo. Depois de 39 dias de combate junto às muralhas, os cruzados entraram na Cidade Santa. Era 22 de junho do ano 1099. Houve várias outras cruzadas. A terceira (1189-1192) foi a mais famosa. Dela participaram Frederico Barba-Roxa, imperador da Alemanha, Ricardo Coração de Leão, rei da Inglaterra, e Felipe Augusto, rei da França. Assim, a Terra Santa ficou sob o controle dos cristãos até 1244. Nesse ano, os muçulmanos tomaram Jerusalém e, em 1291, conquistaram São João do Acre, norte da Palestina, última fortaleza importante dos cristãos. Aí foi o fim das Cruzadas.(CA/Pesquisa)

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A campanha, denominada Amor por Bogotá, teve como um de seus idealizadores Paul Bromberg, prefeito da cidade em 1997 e 1998, e visava desenvolver na cidade o que foi denominado de cultura cidadã. A metrópole, de 7,2 milhões de habitantes, está conseguindo driblar conflitos e melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos com ações que focam a forma de agir da população. Sete ações ajudaram a transformar Bogotá: 1ª ação: Mudar atitudes e comportamentos. Iniciada no inicio dos anos 90, a ação continua até hoje. A meta da prefeitura é fortalecer o sentido do patrimônio público, o uso responsável dos bens coletivos e o respeito pelos outros. 2ª ação: Ações educativas e respeito às leis. Foram feitas enquetes para saber o que os moradores pensavam e por que tinham determinado comportamento. De posse das informações, foram implantadas ações educativas para reverter o problema. 3ª ação: Fazer entender o sentido da norma. Fazer com que o cidadão entenda o sentido da norma, o porquê de sua importância. 4ª ação: Advertências feitas pelos motoristas. Uma estratégia adotada em meados dos anos 90 foi a criação de cartões simbólicos. Motoristas que cometiam faltas no trânsito eram advertidos pelos demais, com cartões vermelhos com uma mão fazendo sinal negativo. 5ª ação: Recuperação de espaços públicos. Com espaços agradáveis, a população se sente à vontade para usufruir dos espaços, diminuindo problemas com vandalismo e pichações. 6ª ação: Combate ao vandalismo. Para enfrentar essa situação e reduzir a criminalidade e o consumo de drogas, foram realizadas oficinas para jovens e criadas oportunidades. 7ª ação: Campanhas de forma permanente. Para garantir sua permanência, a meta é tornar a cultura cidadã um esforço de todos e não só de um governo. Parcerias com empresas são fundamentais. Quem anda pelas ruas de Bogotá hoje, percebe que a capital colombiana está em processo de transformação e que o Amor por Bogotá está impulsionando esta transformação. (geralda.alves@ ufrgs.br)

Pe. Attilio Hartmann - 16/10 Adelhardt N. Mueller - 20/10 Waldair G. Kulczymski - 21/10 Solange Medina Ketzer - 29/10


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