O SÃO PAULO - edição 3014

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www.arquidiocesedesaopaulo.org.br | 13 a 19 de agosto de 2014

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mados a servir

obre o chamado de Deus no serviço na família, no sacerdócio, na vida consagrada e nos mais diversos esanos, o trabalho da Escola Diaconal São José e as atividades da Semana Nacional da Família. Luciney Martins/O SÃO PAULO

Diáconos no exercício da caridade Edcarlos Bispo edbsant@gmail.com

A Arquidiocese de São Paulo possui, atualmente, 70 diáconos permanentes ordenados e 51 candidatos na Escola Diaconal. A faixa etária vai de 40 a 73 anos de idade, aproximadamente. Todos tem curso superior, no mínimo em Teologia, mas ainda há professores, advogados, engenheiros, contabilistas, empresários, compradores e operários. A Escola Arquidiocesana São Jose para o Diaconato Permanente é o organismo responsável, na Arquidiocese, pela formação dos diáconos permanentes. De acordo com o coordenador da escola diaconal, Ailton Machado Mendes, o “múnus diaconal é Liturgia, Palavra e Caridade”. O surgimento da diaconia está escrito no capítulo 6 do livro dos Atos dos Apóstolos, quando por ocasião do aumento do número dos discípulos e o surgimento de murmurações dos helenistas contra os hebreus, os 12 apóstolos decidiram escolher sete homens de “boa reputação, repletos do Espírito Santo e de sabedoria” para o serviço e o atendimento a todos os discípulos. Na Arquidiocese o serviço do diaconato permanente surgiu ainda na década de 1970, quando o então arcebispo metropolitano, Cardeal Arns, ordenou Ary Bru-

o ao amor

irito Santo, revisando nosso pastoral e buscando juntos s novos, para enfrentar os que hoje nos apresenta a realifamílias Latino-Americanas e as”, afirmou Maria Célia Pinenadora da Pastoral Familiar nal Sul I da CNBB. mensagem aos participantes ngresso Latino-americano de Familiar, o Papa Francisco zou e agradeceu os agentes rais e pessoas comprometiavor da família, que segundo -se de “um valor tão querido ante hoje em nossos povos. , o Papa fala da importância a, recordando as palavras de érito, Bento XVI, na Encíclias in veritate e também faz a ao Documento de Apare-

cida. “Frente a uma visão materialista do mundo, a família não reduz o homem ao estéril utilitarismo, mas dá canal aos seus desejos mais profundos”, disse Francisco. Para o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Carlos Petrini, cada família precisa participar das decisões que envolvem seus interesses. “Se ignoramos a família e ela não se constitui para nós uma prioridade, podem-se avançar organizações contra a família que podem destruí-la. É necessário que as famílias possam pensar, refletir e organizar para defender os seus próprios interesses”, destaca. (com informações do site da Pastoral Familiar)

netti para essa função. Por mais de 30 anos, o diácono Ary foi o único em toda a Arquidiocese. A formação de novos diáconos permanentes só foi retomada no ano 2000, com o Cardeal Hummes, arcebispo a época.

A formação

O candidato deverá cursar Faculdade de Teologia na PUC-Santana com duração de cinco anos. Já na escola diaconal, no primeiro e no segundo ano, os candidatos tem aulas sobre o Catecismo da Igreja Católica e Espiritualidade dos Salmos. No quarto e quinto ano dedicam-se ao aprofundamento sobre a Espiritualidade Diaconal, sacramentos do Batismo, Matrimônio e as bênçãos e práticas diaconais. No sexto ano passam pelo Ano Pastoral devendo apresentar estudos sobre alguns dos textos do Concílio Vaticano tais como: Dei Verbum, Lumen Gentium, Gaudium et Spes, entre outros. Os diáconos apresentam relatórios e estudos que são avaliados pelos seus párocos e pela Escola Diaconal. No curso propedêutico que vai sempre do primeiro sábado de agosto até o ultimo sábado de novembro, ministrado pelo padre Aury Brunetti, os candidatos ouvem sobre o discernimento vocacional com temas como:

vocação diaconal, história do diaconato e Leitura Orante da Bíblia. Durante a formação há ainda dois retiros, sendo, um no primeiro semestre e o outro no segundo semestre de cada ano e um Retiro de Ordenação de cinco dias.

A caridade

Casado há 29 anos e pai de dois filhos, Ailton destaca que é na caridade onde o diácono encontra um vasto campo para trabalhar pela Igreja de Jesus Cristo. De acordo com ele, a caridade é o trabalho junto às pessoas mais necessitadas e sofredoras, nos hospitais, presídios, cemitérios e escolas, por exemplo. Além disso, o diácono é “ministro do sacramento do Batismo, ministro ordinário da Comunhão Eucarística, além de ministrar todos os sacramentais; dar as bênçãos próprias de ministro ordenado (objetos de devoção, casas, automóveis inclusive a benção com o Santíssimo Sacramento), podendo também presidir a celebração da Palavra, das Ezéquias e do Matrimônio”. “Para ser ordenado diácono na Arquidiocese de São Paulo é preciso ser casado há mais de 10 anos, ter no mínimo 35 anos de idade e no máximo 65 anos. Ter ensino médio ou superior, pois, deverá cursar faculdade de Teologia”, afirmou Ailton.


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