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AUT48 DE0656/2003DCN

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jornal regional de grande informação

22 ABR - 12 MAI 2005

Ano VI ¦ Nº 128 ¦ Quinzenal ¦ Director: Artur Bacelar ¦ Sai às Sextas ¦ 0.50 =C IVA incluído ¦ Porte

Pago

pág. 10

CDU apresentou candidatos às “Autárquicas”

Júlio Gomes e Pedro Ferreira são os candidatos da Coligação Democrática Unitária à Assembleia e Câmara Municipal.

O projecto assenta na vontade de mudança e renovação da politica maiata.

Câmara Municipal da Maia já aprovou o Regulamento dos Transportes em Táxi no Concelho

Mário Reis em entrevista Treinador do F. C. Maia revela que teve vários convites doutros clubes ao longo da época. Refere, ainda, que houve intranquilidade nos seus jogadores e que o Maia, dentro do campo, em nada é inferior às equipas que vão subir à Superliga pág. 25

Rali Terras da Maia na sua segunda edição

pág. 26 e 27

Evento organizado pelo Auto Museu da Maia reuniu mais de oito dezenas de automóveis clássicos.

Sucesso partilhado por todos assegura a realização de uma próxima edição que poderá ser alargada a três dias de prova.

Habemus Papam

Bento XVI

índice das freguesias Águas Santas . . . . . . . . . . . . . . . . .18 e 19 Avioso Sta. Maria . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 Moreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20

a opinião de...

Rui Ribeiro . . . . . . . .

Nelson Ferraz . . . . . .

Orlando leal . . . . . . .

Gil Ramos . . . . . . . . .

Luís Clemente Ribeiro

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O documento, que está prestes a entrar em vigor, não é consensual entre os profissionais do sector. O MaiaHoje ouviu vários intervenientes, desde a “Taximaia” ao Sindicato de Táxis, passando por alguns motoristas e industriais. Por um lado fala-sse que “o negócio deve ser para todos”, por outro diz-sse que “a Praça no Aeroporto não é uma mina” e que se vai tirar táxis do restante território concelhio. Saiba, ainda, quais são alguns dos principais pontos do regulamento.

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importa-se de repetir...

«A campanha eleitoral na Maia já começou» Miguel Ângelo Rodrigues, Vereador do PS, a propósito das críticas de Mário Neves e Bragança Fernandes durante inauguração da Quinta da Caverneira

02 dito

sexta-feira 22 de Abril, 2005

e

escrito

«O actual Presidente andou 14 anos com a pasta atrás do Dr. Vieira de Carvalho. Foi motorista, contínuo e secretário» Jorge Catarino, líder do PS Maia, na tomada de posse dos núcleos JS Maia.

«Não faremos nenhuma coligação com a CDU... o adversário da CDU Maia é o PS enquanto o adversário do PS é o PSD» Jorge Catarino, líder do PS Maia, na tomada de posse dos núcleos JS Maia.

«A Música é um produto como outro qualquer» Pedro Abrunhosa, durante uma intervenção no Instituto Superior da Maia.

«Como estamos longe do mar, fizemos a torre para nos aproximar-mos dele» Bragança Fernandes, durante a recepção, no 19º andar do edifício camarário, à delegação de Mantes-la-Jolie

«Se não houvesse venda de património em lugar algum, a TAP, hoje em dia, em vez de ter airbus tinha os caravelles».

Mário Nuno Neves, Vereador com o Pelouro da Cultura, na inauguração da Quinta da Caverneira, respondendo a críticas da Oposição Socialista

«Essas pessoas já tiveram oportunidade para provar que eram diferentes e melhores porque já estiveram na câmara... e perderam eleições».

Idem, Idem

mh «Habemus Papam», anunciou solenemente na passada sexta-feira o Cardeal Jorge Artur Medina Estévez, na varanda externa da Basílica do Vaticano. Seguidamente anunciou o nome do 264º sucessor de Pedro, o Cardeal Joseph Ratzinger, que adoptou o nome de «Benedetto XVI» (em português: Bento 16).

Alemão de nacionalidade, Bento XVI nasceu em 16 de Abril de 1927, tendo sido ordenado padre em 29 de Junho de 1951.

Filho de um polícia, é ainda assim originário de uma família tradicionalmente de agricultores da Baixa Baviera. Nos últimos meses da segunda grande guerra, foi chamado para ingressar no exército nas baterias antiaéreas. De 1946 até 1951, estudou Filosofia e Teologia na Universidade de Munique, concluindo ainda em 1953 o doutoramento em Teologia com a tese “As pessoas e a Casa de Deus em Sto. Agostinho - doutrina da Igreja”. Em 1958, tornou-se professor universitário, leccionando desde então em várias escolas e universidades.

Em 1962, então com 35 anos, tornou-se consultor no Concilio Vaticano II, do arcebispo de Colónia. Entre muitas publicações “Introdução ao Cristianismo”, publicada em 1968, tornou-se célebre. Em Março de 1977, o então Papa Paulo VI, elegeu-o Arcebispo de Munique, tendo ainda no mesmo ano, a 27 de Junho sido proclamado Cardeal. Em 25 de Novembro de 1981, já com João Paulo II, foi nomeado presidente da Congregação para a doutrina e Fé; Presidente da Comissão Bíblica e da Comissão Teológica do Pontificado Internacional. Em 1980 foi relactor da quinta Assembleia-geral do Sínodo dos Bispos e Presidente Delegado da sexta Assembleia Sinodal. Eleito Vice-Decano do Colégio de Cardeiais em 1998, em 2002 o Santo Padre aprovou a sua eleição como Decano do Colégio de Cardeais. Obteve ainda vários doutoramentos e cargos honoríficos, sendo ainda membro da Cúria (Governo), com os cargos de Secretário de Estado da segunda secção e de várias Comissões ligadas à Igreja oriental e Sul-americana, entre outros.

Este não é seguramente um Editorial “normal”, já que contém um pequeno resumo da vida do Papa Bento XVI. Apesar da sua eleição estar envolta em alguma polémica, a Igreja Católica, Apostólica Romana, dá uma lição ao mundo de União. «Habemus Papam»! À hora do fecho da edição e à pergunta «O próximo Papa deverá dar prioridade a que questão?», o Painel MaiaHoje.pt, composto pelos visitantes do “site” www.maiahoje.pt, respondeu da forma representada no nosso gráfico.

PÁG. DOIS

artur bacelar ¦¦ director

editorial

«Habemus Papam» painel mh Total de Votos: 19

Lembramos que o resultado do Painel “MaiaHoje.pt”, não pretende ser de alguma forma uma sondagem ou consulta de opinião. Para a próxima quinzena a questão que iremos colocar no painel MaiaHoje.pt é a seguinte: «Que género de concertos gostaria mais de ver na Casa da Música?» Lembramos que esta votação vai estar on-line a partir de hoje e até ao dia 22 de Abril, sendo os resultados publicados na edição número 129 de 13 de Maio.

objectiva Título: Insustentável leveza por: Raul Silva raul@maiahoje.pt

mh

GRANDE MAIA

mh jornal regional de grande informação

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Relatório apresenta uma descida em grande parte dos indicadores Dívida total da Câmara Municipal diminuiu em 2004, tal como o investimento. As receitas correntes também baixaram segundo o Relatório de Contas chumbado pela oposição socialista no executivo camarário.

AMM

Segundo o Relatório de Contas da autarquia maiata, a Câmara Municipal da Maia tem neste momento dívidas que quase chegam aos 120 milhões de euros. Cerca de 82 milhões dizem respeito a compromissos com a banca, enquanto 35,5 milhões referem-se a fornecedores. No total, o passivo da autarquia diminuiu cerca de dois e meio por cento, face à dívida de mais de 121 milhões de euros registada e 2003. Uma diminuição que assenta principalmente na dívida a longo prazo, já que a curto prazo os compromissos financeiros da autarquia aumentaram em 500 mil euros. A par da descida na dívida, o investimento também sofreu uma quebra de cerca de 14 milhões de euros em relação ao ano anterior. De referir que o documento apresenta uma ressalva no sentido de que o valor referido diz apenas respeito ao investimento pago, sendo que na realidade o investimento efectuado foi mais alto do que 23 milhões de euros assinalados. Por outro lado, as receitas correntes também acompanharam a descida dos outros indicadores, sendo que os cerca de cinco milhões de euros a menos nos cofres da autarquia são atribuídos em grande parte ao novo sistema de tributação de património. Já nas receitas de capital, a Câmara Municipal arrecadou mais cinco milhões de euros do que em 2003.

«Cada maiato deve cerca de 1500 euros» A afirmação é da responsabilidade da oposição socialista no executivo camarário, que chumbou este Relatório de Contas referente ao ano de 2004. Segundo os vereadores PS, o documento é uma mostra de má gestão na autarquia com base em quatro indicadores preocupantes, “diminuíram as receitas correntes; as receitas de capital são feitas à custa de venda de património; aumentaram as despesas correntes e de funcionamento; diminuiu a poupança e consequentemente o investimento”. Os responsáveis socialistas chamam ainda a atenção para os níveis de absentismo na Câmara Municipal que atingiram os 46 433 dias de ausência durante o ano de 2004, que por sua vez levaram a cerca de 90 000 horas extraordinárias, referem os socialistas. Em jeito de conclusão, estes responsáveis afirmam que sentem a preocupação da população face ao “descalabro financeiro da sua Câmara, pois cada maiato deve já cerca de 1500 euros”.

23 de Abril, Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor Em 23 de Abril de 1616 faleceram Cervantes, Shakespeare e o Inca Garcilaso de la Vega.

Também no dia 23 de Abril nasceram ou morreram outros escritores famosos como Maurice Druon, K. Laxness, Vladimir Nabokov, Josep Pla e Manuel Mejía Vallejo.

Por este motivo, esta data tão simbólica para a literatura universal foi a escolhida pela Conferência Geral da UNESCO para render uma homenagem mundial ao livro e seus autores e chamar a todos, em particular os mais jovens, a descobrir o prazer da leitura e respeitar a impecável contribuição dos criadores no progresso social e cultural.

A ideia desta celebração instituída pela UNESCO em 1955 iniciou-se na Catalunha, região da Espanha, onde, no Dia de São Jorge, 23 de Abril, é tradição entregar uma rosa de presente junto com cada livro vendido. O êxito

desta iniciativa depende fundamentalmente do apoio recebido pelas partes envolvidas (autores, editores, livreiros, educadores, bibliotecários, entidades públicas e privadas organizações não governamentais e meios de comunicação) mobilizados em cada país através da Comissões Nacionais da UNESCO, as associações dos centros e clubes UNESCO, nas redes de escolas e bibliotecas associadas e quantos se sentem motivados para participar na Festa Mundial.

Na Maia No nosso concelho, nos últimos tempos, felizmente, tem aumentado a oferta de livros, nomeadamente com a readaptação de papelarias ou com a inauguração de novos espaços. É o caso

da “Marinela” que promove este “dia mundial do livro” como uma festa da literatura. Assim segundo informação que recebemos, neste dia (amanhã, sábado) «haverá surpresas para todos os clientes», havendo ainda uma também surpresa «sessão de autógrafos».

Nos novos tempos, os CTT, correios de Portugal, também recorrem aos seus balcões como montra de venda de produtos editoriais.

Assim, segundo soubemos, na Maia, a estação de correios central (junto ao estádio Vieira de Carvalho), tem, entre outros, livros dos 22 aos mais de 77 euros, com temáticas como a filatelia, biografias, ou mesmo a história dos mais variados desportos em Portugal. Nestes dias os CTT oferecem um desconto de 10%.

Seja como for estas são apenas duas das iniciativas de que tivemos conhecimento, mas que, em jeito de comemoração vale a pena visitar.

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GRANDE MAIA

Mais táxis no Aeroporto... mais discórdia no sector

O regulamento autárquico de transporte em táxis na Maia foi recentemente aprovado em reunião da Câmara Municipal. A decisão de deslocar semanalmente dez carros da Maia para a Praça do Aeroporto não é consensual. O MaiaHoje procurou ouvir as diferentes partes.

Até à hora do fecho da edição, não conseguimos falar com o Director da Divisão de Trânsito e Transportes da Câmara Municipal da Maia.

JOSÉ MATOS E CARLOS BARRIGANA FOTOS: RAUL SILVA

Na Maia têm surgido várias queixas, discórdias e pontos de vista diferentes no sector dos táxis, com os industriais e os motoristas a darem viva voz às insatisfações.

O atraso na aprovação do documento autárquico que regulamenta o acesso à actividade e ao mercado dos transportes em táxi - competência transferida para as Câmaras Municipais através do Decreto-lei de 11 de Agosto de 1998 - tem estado no rol das críticas.

Numa das últimas reuniões do Executivo da Câmara Municipal, o regulamento foi aprovado. A decisão de colocar mais carros na Praça do Aeroporto contribuiu para o avolumar da discórdia no sector.

O que foi aprovado é juntar aos 33 veículos com licença para o estacionamento fixo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, dez táxis, deslocando-os doutras posturas do Concelho semanalmente. Uma vez que na Maia existem 41 táxis, o sistema passará por deslocar, em cada semana, dez para aerogare internacional, revezando-se ao longo do mês. Na prática, passarão a existir 43 táxis diários no Aeroporto.

António Alves, Presidente da

“Taximaia” (Associação de Motoristas de Táxi do Concelho), explica que a questão do aumento do serviço no Aeroporto remonta ao europeu de futebol; «A ANA, em 2004, pediu um reforço de serviços. A ANTRAL - Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários Ligeiros - e os industriais de táxi da Maia aprovaram-no, por grande maioria».

Em relação ao facto de se aumentar a concorrência no Aeroporto, este responsável entende tratar-se de um falso problema; «Acho que para haver negócio, tem que ser para todos. Além disso, nunca serão verdadeiramente mais dez carros da Maia no Aeroporto. Haverá sempre baixas.

Quando me calhar a mim não estarei lá todo o dia, pois não deixarei de servir outros clientes que tenho no restante Concelho que chamam sempre pelo meu carro. Estou convencido que os meus colegas farão o mesmo».

Quanto à possibilidade de aumento da contingência, António Alves recusou liminarmente; «O trabalho tem sido muito pouco no Concelho e não aceitamos que se introduzam mais táxis na Maia a operarem, passando mais licenças».

No que concerne ao regulamento, o presidente da “Taximaia” considerou que já era sem tempo; «Fizemos o pedido na Câmara Municipal da Maia para um novo regulamento há cerca de dois anos. Os

industriais de táxi já tinham chegado a um acordo para as novas normas e não entendo porque o processo emperrou na autarquia. Foi preciso alguém pegar no assunto como deveria ser».

No contexto do regulamento, António Alves defende que a questão do Aeroporto até é secundária; «Solicitamos que fossem criadas mais posturas. Queremos paragens em todas as freguesias do Concelho, para fazer um serviço mais próximo e justo do cliente. Não faz sentido, por exemplo, que um cliente de Barca que chame um taxi, tenha que esperar por um motorista do Castêlo que já vem com o taxímetro a contar».

Este responsável garantiu que não deixaria de estar presente na reunião pública da Câmara Municipal (realizada ontem) «Queremos ver o que será aprovado e se se justificará algum reajustamento».

«A Maia é o único concelho do país que não teve um aumento do contingente de táxis desde 1976» António Pinto, do Sindicato de Táxis, tem uma opinião diferente relativamente ao deslocamento de táxis para a Praça do Aeroporto, apontando o dedo à Câmara Municipal da Maia.

Bastante agastado com toda a situação,

lamentou que não exista a vontade de se aumentar o contingente; «A Câmara quernos agora fazer querer que este é um regulamento progressista no país, que até Faro pretende imitar. A decisão foi proposta pela ANTRAL, especificamente para o Euro 2004, para um período, portanto, provisório. Não se admite que um Concelho desenvolvido, como o da Maia, tenha os mesmos 33 carros fixos no Aeroporto desde 1976 e queira agora colocar lá dez por semana, “roubando-os” da restante área concelhia. Tudo isso para evitar alargar o contingente de carros, criando 10 ou 15 licenças novas. A Maia é o único Concelho do país que não teve um aumento do contingente de táxis desde 1976. Continuam a ser os mesmos 74».

O representante do Sindicato de Táxis, disse ao MaiaHoje já ter perdido a conta às incursões que teve na autarquia por causa do regulamento; «Ando há 14 anos a lutar pelos gabinetes da divisão de trânsito e transportes do município e até pela presidência. A Maia tem uma portaria (487-93), que só Lisboa e Porto é que conheciam, que colocava os motoristas de táxi em primeiro lugar, justificando o aumento das licenças para o Aeroporto».

Na última quarta-feira, António Pinto teve uma reunião no Fórum da Maia, com alguns vereadores acerca do assunto em questão que intitulou de privada, não

mh

GRANDE MAIA querendo por isso apresentar pormenores da mesma. «Trata-se de uma reunião que já tinha solicitado em Dezembro de 2004», disse apenas.

«Julgam que isto aqui é uma mina, mas esquecem-se que há no Aeroporto industriais que deram 40 mil contos por uma licença» O MaiaHoje ouviu alguns motoristas de táxi com licença no Aeroporto, que, um pouco a custo, acabaram por manifestar a sua opinião acerca do assunto, apesar de quererem manter o anonimato.

A sensibilidade geral é que será bastante prejudicial para o negócio incluir mais dez carros, e até já há quem faça contas à vida, conforme apontou um dos motoristas; «De manhã, por volta das 9h00, “ainda vá que não vá”, mas durante o resto do dia, chegámos a estar uma, duas, três horas à espera de um serviço, para depois termos os de 3 ou 5 euros».

Noutro ponto da Praça do Aeroporto, alguns motoristas de Táxi que já se encontravam a trocar ideias sobre outros assuntos quaisquer, mudaram logo o

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tema da conversa quando interpelados pelo repórter, mantendo o mesmo clima de preocupação; «Quando vierem para aqui dez carros, nós vamos passar a fazer apenas um serviço de manhã e outro de tarde. Há muitos interesses envolvidos, nós é que não temos voto na matéria.

Julgam que isto aqui é uma mina, mas esquecem-se que há no Aeroporto industriais que deram 40 mil contos por uma licença, há três anos atrás. Isto está a bater no chão. Nem quero pensar como ficará quando vier o Metro. Agora some a isto tudo mais dez carros».

Sem darem tempo a mais uma pergunta, continuaram; «Já há industriais a querer dispensar motoristas aqui na aerogare. Na altura do Europeu estiveram aí os dez carros e os industriais arrependeram-se. Estavam a trabalhar melhor lá fora».

Na conversa, os motoristas disseram não duvidar que o serviço nas outras áreas do Concelho se vai ressentir; «Já vimos aqui táxis da Maia, com a central a pedir insistentemente carros para a cidade, visto que não havia lá nenhum».

O regulamento aprovado, será agora submetido à Assembleia Municipal, em 27 de Abril, passando posteriormente para a publicação no Diário da República, após o que entrará em vigor.

Alguns pontos do Regulamento: - A licença para o exercício da actividade de transportes de táxi consubstancia-se num alvará, o qual é intransmissível e é emitido por um prazo não superior a cinco anos, renovável mediante comprovação de que se mantêm os requisitos de acesso à actividade (Artigo 4º - Licenciamento da Actividade).

- Os veículos afectos ao transporte em táxi estão sujeitos a licença a emitir pela Câmara Municipal, nos termos do capítulo IV do presente regulamento, e são averbados no alvará pela DGTT (Artigo 6º - Licenciamento dos veículos).

- Pode a Câmara Municipal, no uso das suas competências próprias em matéria de ordenação do trânsito, alterar, dentro da área para que os contingentes são fixados, os locais onde os veículos podem estacionar, quer no regime de estacionamento condicionado, quer no regime de estacionamento fixo (Artigo 8º - Locais de Estacionamento).

- Excepcionalmente, por ocasião de eventos que determinem um acréscimo excepcional de procura, a Câmara Municipal poderá criar locais de estacionamento temporário dos táxis, em local diferente do fixado, e definir as condições em que o estacionamento é autorizado nesses locais (Artigo 8º -

Locais de Estacionamento).

- A fixação do contingente no Concelho da Maia será feita com uma periodicidade não inferior a dois anos e será sempre precedida da audição das entidades representativas do sector (Artigo 8º - Locais de Estacionamento).

- A Câmara Municipal atribuirá licenças de táxis para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida, desde que devidamente adaptados, de acordo com as regras definidas por despacho do Director-Geral dos Transportes Terrestres (Artigo 10º - Táxis para pessoas com mobilidade reduzida).

- Podem ser recusados os seguintes serviços: a) Os que impliquem a circulação em vias manifestamente intransitáveis pelo difícil acesso ou em locais que ofereçam notório perigo para a segurança do veículo, dos passageiros ou do motorista; b) Os que sejam solicitados por pessoas com comportamento suspeito de perigosidade (Artigo 28º - Prestação obrigatória de Serviços).

- Não pode ser recusado o transporte de animais de companhia, desde que devidamente acompanhados e acondicionados, salvo motivo atendível, designadamente a perigosidade, o estado de saúde ou a higiene (Artigo 30º Transporte de bagagens e de animais).

Naveprinter tenciona efectuar despedimento colectivo

Empresa gráfica enviou comunicações a cinco trabalhadores, informando da intenção de levar a cabo o despedimento. Sindicato discorda desta intenção, estando em curso negociações para chegar a um entendimento ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Depois de no final do mês de Janeiro, a Naveprinter ter levado a cabo um despedimento colectivo de cerca de duas dezenas de pessoas, a Administração da empresa voltou a revelar a intenção de repetir o procedimento no que diz respeito a cinco trabalhadores. A justificação apresentada relaciona-se com a mudança da impressão da revista Notícias Magazine, que tem uma

tiragem semanal de 300 mil exemplares, para a empresa Lisgráfica, situada em Queluz. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa, esta intenção de despedimento não se justifica e poderia ser facilmente resolvida, «numa empresa com cerca de uma centena de trabalhadores, não será muito difícil integrar cinco, mesmo que mudando estes elementos de sector. Em segundo lugar, esta empresa efectuou avultados investimentos há cerca de

seis anos, até com dinheiros públicos, e agora mandam embora duas máquinas...», referiu ao MaiaHoje, Ernesto António, responsável deste Sindicato. Em comunicado enviada às administrações da Naveprinter e Global Notícias, empresa que detém 90% do capital social da Naveprinter, a direcção deste sindicato comunicou a sua discordância com a intenção revelada, apelando a que se procurem soluções para o caso, valorizando a experiência e qualificação profissional dos

trabalhadores, mas também a obrigação social da empresa. Actualmente, decorrem negociações entre uma comissão representativa eleita pelos trabalhadores e a Administração da empresa, num processo que poderá durar até ao final do mês.

O MaiaHoje tentou obter uma reacção da Administração da empresa Naveprinter, que até ao fecho desta edição não se mostrou disponível para prestar qualquer esclarecimento.

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“Demolições” que edificam Arte Exposição do artista plástico francês Patrice Novarina está patente no Fórum da Maia até 30 de Abril.

AMM

No âmbito do protocolo de geminação celebrado em Novembro de 2000, entre a Câmara Municipal da Maia e o município francês de Mantes-la-Jolie, o Fórum da Maia recebe até ao final deste mês, uma exposição do artista plástico Patrice Novarina. Intitulada de “Peintures-SculpturesArchisculptures”, (Pinturas-Esculturas-Arquiesculturas), este certame apresenta obras que resultam de materiais recolhidos pelo arquitecto de profissão, no seu dia a dia, principalmente de demolições de casas e prédios.

Esta iniciativa é da responsabilidade do Gabinete de Relações Internacionais da autarquia maiata e na sua inauguração contou com a presença de Patrice Novarina, para além da comitiva do município francês que visitou o Concelho maiato durante o fim de semana. A exposição pode ser visitada de Terça a Domingo, das 15h00 às 19h00.

Entre os edifícios da responsabilidade de Patrice Novarina, enquanto arquitecto, estão o Centro de Artes Philippe August, em Vernon, do Palácio da Justiça de Annecy e do Instituto de Ambiente Urbano na região de Cergy-Pontoise.

GRANDE MAIA

Mantes-lla-JJolie levou que contar da Maia Bragança Fernandes manifestou desejo de criar em Paris a “Casa do Maiato” TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: BRUNO SILVA

No segundo fim-de-semana do corrente mês, passou pela Maia uma delegação do município francês de Mantes-La-Jolie. A saber: presidente da respectiva câmara municipal, Michel Vialay, o vice-presidente, Sevin; o vereador, Ribeyre e a responsável pelas relações internacionais, Sophie Lopera.

As duas terras encontram-se geminadas há quatro anos, resultando daí a promoção de alguns intercâmbios.

Na Maia foi, há um ano, organizado o Encontro de Jovens Europeus, que contou com a presença de representantes dessa região francesa. Por sua vez, na Foire Expo de Mantes-la-Jolie, a Maia esteve presente com um stand. São alguns exemplos de uma ligação que deverá conhecer outros avanços.

A visita, que agora teve lugar, veio, exactamente, no seguimento da ratificação de protocolos e num aprofundar do conhecimento da Maia. Ainda para mais, no Fórum da Maia inaugurava-se a exposição de um pintor-escultor conterrâneo da delegação (ver caixa).

O encontro diplomático, ainda que de certa forma informal, começou pelo 19º andar da “torre maiata”, onde se encontraram com o homólogo, Bragança Fernandes.

Logo aí se trocaram algumas informações das respectivas terras, com os autarcas de Mantes-la-Jolie a ficarem a par de obras como o metro, acessibilidades, infra-estruturas desportivas, de equipamentos como o Tecmaia, o aeródromo, entre outras áreas.

Pedro Rodrigues, responsável pelo Departamento de Relações Internacionais da Câmara Municipal da Maia, era o cicerone, auxiliando “aqui e acolá” na tradução.

O presidente de Mantes-la-Jolie, na análise das primeiras impressões da Maia, referiu ter visto uma cidade dinâmica e moderna;

Autarcas franceses ficaram a conhecer alguns projectos da Maia

«Parece-me uma cidade que pulsa, bastante moderna, em crescimento. Desde a última vez em que cá estive, há três anos atrás, vi muitos melhorias. Houve um grande avanço».

Bragança Fernandes, que apontou novos contornos na geminação, tais como ligação por rede informática das escolas de ambas as terras, deixou no ar um desejo que espera ver concretizado num eventual próximo mandato; a criação de uma Casa do Maiato em Paris.

«Em toda aquela região existe uma grande comunidade portuguesa, com muitos

maiatos. Gostava de comprar lá um apartamento onde os maiatos se sentissem mais próximos de casa».

A delegação francesa, visitou vários equipamentos na Maia e participou nalgumas iniciativas locais. Levou que contar.

Refira-se, a título de curiosidade, que Mantes-la-Jolie é uma terra de história e cultura. Situa-se a Norte de França, a cerca de 60 km de Paris. Tem cerca de 100 mil habitantes, entre eles aproximadamente seis mil portugueses.

Via Periférica com mais um troço finalizado

Foi inaugurado mais uma parte da Via Periférica, ligando a Zona Industrial da Maia ao lugar de Godim. A obra custou cerca de 1,25 milhões de euros, estando prevista para breve a inauguração de mais um troço localizado na zona dos “Maninhos”.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

A Via Periférica deu este fim de semana mais um passo rumo à sua conclusão, com a inauguração oficial do troço que liga o Monumento à Actividade Empresarial, na Zona Industrial, ao lugar de Godim, na freguesia da Maia. Uma inauguração que vem oficializar a abertura ao trânsito desta via com cerca de 600 metros de extensão, apesar de já lá circularem automóveis há vários meses.

Ainda assim, foram realizadas obras de “última hora” com a arborização e sinalização horizontal da estrada, numa intervenção comparada pelo Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, àquelas levadas a cabo nos países do Norte da Europa, pub

«os passeios têm cerca de três metros com uma zona arborizada e outra pedonal para as pessoas andarem a pé. É à imagem dos países nórdicos com as vias rodeadas de espaços verdes e passeios largos». No total, a obra custou aos cofres da autarquia cerca de 1,25 milhões de euros, estando incluída a requalificação da zona, nomeadamente da fonte do Godim.

Esta via serve a Zona Industrial e irá servir a futura estação do Metro daquela área, actualmente em construção, e que albergará um parque de estacionamento. Para breve estará a abertura de mais um troço da Via Periférica, revelou Bragança Fernandes, «é uma via (Periférica) que vai dar acesso a várias estações de Metro para fugir ao centro da cidade.

Espero inaugurar brevemente o troço dos maninhos entre a sub estação e a rua de S. Romão e calmamente vamos fechando o ciclo».

CTT instala-se na Zona Industrial em breve À parte desta cerimónia, o Presidente da autarquia maiata adiantou que o projecto de implementação da central dos CTT, que se muda de V. N. de Gaia para o Concelho maiato, está em bom andamento. Segundo Bragança Fernandes, o início das obras está por dias, naquele que será um «modelo a nível europeu», com um investimento a rondar os quatro milhões de euros.

Nem a chuva impediu os presentes de uma pequena “revista” à via inaugurada.

mh

GRANDE MAIA

sexta-feira 22 de Abril, 2005

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«Arco íris de oferta turística» Região de Turismo do Norte Alentejo leva a cabo até Domingo uma “Semana Cultural e Gastronómica”, no Restaurante “O Carlos”, em Moreira. Para além dos dotes gastronómicos, artesanato e turismo local também fazem parte da ementa.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) JOSÉ MATOS (FOTO)

Os “cheiros e sabores” do Norte Alentejano estão até Domingo no Restaurante “O Carlos”, localizado junto à Feira de Pedras Rubras, em Moreira, numa semana cultural e gastronómica da responsabilidade da Região de Turismo do Norte Alentejano. A Gastronomia é de facto o “prato forte” desta iniciativa, estando disponíveis receitas tradicionais alentejanas como: o Borrego à Sever, Perdiz à Convento de Marvão ou o Veado Assado com Castanhas. Se isto não bastasse para deixar “água na boca”, podem-se ainda provar os “Ovinhos Mexidos com Farinheira” ou “Favinhas com Chouriço” como entradas, ou a “Encharcada de Nozes” e “Pudim de Castanha” a finalizar a refeição. Todas estas iguarias estão a cargo do Restaurante “Sever”, casa premiada a nível nacional e internacional, situada em Portagem. A directora Julieta Garraio classifica a gastronomia da zona como criativa, «é uma gastronomia rica porque o alentejano é uma pessoa criativa, junta as coisas e dálhe um sabor especial».

A par da vertente mais apelativa ao palato, esta iniciativa traz também até terras maiatas artesanato daquela região com exibições ao vivo. Técnicos prestarão ainda informações adicionais aos interessados, sobre as potencialidades turísticas daquela zona.

«... quase 70% das pessoas que visitam a região são portugueses e destes uma grande parte são oriundos da região do Grande Porto» Mas nem só de gastronomia “vive” o Norte Alentejano. A vertente cultural e ambiental é uma grande aposta na busca por agradar a um público principalmente nacional de classe alta com poder de compra, «70% ou quase 70% das pessoas que visitam a região são portugueses e destes uma grande parte são oriundos da região do Grande Porto. São mercados que merecem a nossa atenção e então devemos desenvolver um conjunto de acções e iniciativas susceptíveis de manter esse elo de ligação, mas também de podermos ganhar novos turistas e novos visitantes destas zonas», referiu Ceia da Silva, Presidente da Região de Turismo do Norte Alentejano. De entre os ex-libris ambientais e culturais da zona salientam-se as fortificações militares de Elvas, as maiores do mundo no género, e o Parque Natural da Serra de S. Mamede que envolve a zona de Castelo de Vide, Marvão e parte de Portalegre, para além do rio Tejo que possibilita a prática de vários desportos náuticos. Ainda de salientar a candidatura do Marvão a Património Mundial, facto que se deve concretizar no início do próximo ano. Por tudo isto, Ceia da Silva deixa o convite, «a distância da Maia a Portalegre são cerca de

três horas e portanto é muito fácil ir passar um fim de semana agradável. É um destino perfeitamente possível. Mais do que gastronomia, através do artesanato, da oferta turística, queremos convidar as pessoas a visitar-nos».

Os números...

3700: número de camas disponíveis na região para alojamento

200 mil: número de dormidas registado no ano de 2002

Maiadigital continua a distribuir computadores pelas instituições Na sexta doação tinha-se prevista a entrega de 102 computadores e 5 portáteis. Mesmo assim faltaram onze dos contemplados. Em 2005 o objectivo é proceder a mais duas doações.

JOSÉ MATOS

A última doação reuniu 107 computadores

O Projecto Maiadigital, através do Centro de Assistência Técnica (CAT), em parceria com a Maiêutica (Cooperativa de Ensino Superior ISMAI), continua a promover a doação de equipamento informático às instituições maiatas de diferente índole estatutário, ou seja de solidariedade, educação, desporto, cultura e segurança pública.

Em meados de Abril procedeu-se àquela que foi a sexta doação, onde se previa contemplar 30 instituições, disponibilizando-se um total de 102 computadores e cinco portáteis.

Acontece que uma das condições para se receber o equipamento informático é estar-se presente e 11 das que foram previamente seleccionadas primaram pela ausência. Terão, assim, que aguardar por uma nova oportunidade. De lembrar que cada instituição pode, no máximo, concorrer a seis computadores por doação.

Na sessão simbólica de entrega, realizada no espaço Tecmaia da Maiadigital, esteve presente o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, o Vereador da Cultura e Administrador da Maiadigital, Mário

Nuno Neves, e o Director da Maiêutica, António Carreiro.

A sexta Esquadra de Investigação Criminal não faltou à sexta doação e, pelas mãos do Sub-Comissário Fontão Pereira, recebeu o direito a quatro computadores. «Na medida do possível vamos tentando suprir algumas carências que existem na Divisão. Desde que estamos com o sistema estratégico de informação, tudo o que fazemos é inserido no computador, para ligação em rede, portanto esta doação é sempre bem vinda».

Bragança Fernandes exaltou o facto da «Maia estar a ser reconhecida a nível nacional por causa da iniciativa do CAT».

A sexta doação terminou com um sorteio de dois portáteis. Os premiados foram o Agrupamento Vertical de Escolas de Gueifães e a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.

Ao todo, já foram entregues, desde que a acção arrancou, 542 computadores e 23 portáteis a 160 instituições.

Em 2005 deverão realizar-se mais duas sessões de entrega de equipamento informático, provavelmente em Setembro e no período natalício. pub

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sexta-feira 22 de Março, 2005

GRANDE MAIA

Sistematizar a qualidade na “Maiambiente” A empresa municipal caminha para a certificação, que deverá ser alcançada em Julho. Na Casa do Alto fez-se um ponto de situação.

JOSÉ MATOS

A bandeira da certificação da qualidade é o grande desiderato da “Maiambiente”. Os prazos, embora sem rigor de datas, estão apontados para Julho. Será a primeira empresa municipal certificada pelo Sistema de Gestão da Qualidade - Norma NP EN ISO 9001:2000.

Os parceiros - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN) e a Eurisko (empresa do universo da Associação Empresarial de Portugal) - colaboram na execução do programa Certificar, cujo slogan é elucidativo; “Autarquia certificada, missão facilitada”.

Têm sido potenciadas acções de formação e planeamento. Uma das últimas iniciativas neste processo foi a apresentação do “Diagnóstico da Maiambiente”, «um ponto de situação da certificação», conforme a considerou o Vereador do Ambiente e Presidente do Conselho de Administração da empresa municipal, Silva Tiago. A sessão teve lugar na Casa do Alto e dirigiu-se aos funcionários da “Maiambiente”.

O encontro visou alertar e consciencializar os destinatários para a importância de se trabalhar em conjunto, com regras numa sistematização do rigor, para melhor servir o cliente, ou seja o munícipe.

Silva Tiago destacou o facto da empresa ser relativamente jovem e já ambicionar a bandeira da certificação, «para continuar a servir da forma mais correcta as populações».

Para o autarca, a questão não é tanto passar a ter qualidade de serviço, pois já havia, mas apenas «melhorar fragilidades», alertando para o facto da certificação ser um

processo dinâmico; «Mesmo que nós nos certifiquemos em Julho, não podemos pensar que está tudo feito. Teremos mais responsabilidades com a certificação, para que se mantenha essa “bandeira” da qualidade».

Julho é a meta Silva Tiago acredita que a data de Julho será cumprida. Os intervenientes na sessão do “diagnóstico” apresentaram algumas cautelas, todavia o autarca acredita que a meta será alcançada.

Fernando Leite, da administração da “Maiambiente”, exultou os presentes a não deixarem para amanhã o que podem fazer hoje; «Somos conhecidos por ser um país que deixa tudo para o fim, vamos tentar alterar isso, para estarmos certificados em Julho».

Quanto a uma provável desconfiança no processo por parte dos funcionários, Silva Tiago afastou quaisquer fantasmas; «No início poderá ter surgido na mente dos funcionários alguma preocupação, mas já lhes terá passado, visto que se aperceberam que a certificação também é útil para eles próprios.

Trata-se de um puzzle que liga a “Maiambiente”. O esforço de cada um é um esforço conjunto. É uma sistematização para que o objectivo seja mais facilmente atingido».

José Reis, que abordou a norma NP EN ISO 9001 na Casa do Alto, frisou que o sucesso só será alcançado com o trabalho em conjunto; «Queremos construir um sistema com vocês, não contra vocês», apontou, dirigindo-se aos trabalhadores da “Maiambiente”.

Este responsável considerou como fundamental no processo sistematizar as regras,

para depois se partir para a melhoria das mesmas.

Outros factores que salientou foi a liderança e o assumir de responsabilidades, «para se transmitir o que a “Maiambiente” pretende ter no futuro». Algo que será conseguido com a mudança de mentalidade, de postura; «Qualidade é uma questão de atitude, é cultural», opinou José Reis.

Pelo programa Certificar, no “Diagnóstico”, esteve Armanda Borges, que falou nos quatro pontos essenciais da certificação qualidade, ambiente, segurança e comunicação - e nas principais fases do programa levantamento dos problemas, formação do diagnóstico, plano de acção, implementação e apresentação dos resultados finais.

Armando Pereira, da CCDRN, realçou que a valorização dos recursos humanos e dos meios ao dispor são passos importantes ao nível europeu, área em que Portugal regista algum atraso; «As mudanças ao nível da estrutura organizativa, administrativa e técnica não mudaram pós 25 de Abril de 1974. O desenvolvimento não passa apenas pelas estradas e pelos equipamentos colectivos. Há necessidade de inovação tecnológica».

Silva Tiago informou que deverão avançar outras certificações, nomeadamente a da higiene e segurança e a ambiental; «São processos que se vão seguir, uma vez que a “Maiambiente” quer ser exemplar, uma empresa de excelência para os munícipes».

Deu, ainda, a conhecer que existem mais empresas municipais a certificar; «Neste momento também temos a Espaço Municipal, para o que estamos a fazer uma auditoria, através da Deloite & Touch, no sentido de

Ponto de situação da certificação na Casa do Alto PUB

posteriormente desenvolvermos o processo de certificação ISO 9001».

O objectivo de reduzir a recolha de lixos a duas vezes por semana Na Casa do Alto não terão estado mais de 50 dos 123 funcionários, da “Maiambiente”.

Silva Tiago frisou que as ausência só têm uma explicação: o facto da empresa não parar; «É preciso fazer-se recolhas de resíduos sólidos em cemitérios, fazer-se limpeza pública, fazerse recolha selectiva porta a porta, a empresa ao Sábado não está parada. A “Maiambiente” trabalha seis dia por semana».

O Vereador do Ambiente aproveitou a ocasião para assinalar, numa outra perspectiva do pelouro, que a “política” em termos de recolha do lixo nas casas tem passado pela ideia de facilitar a rotina da população e pela redução das “visitas”: «Na Maia, ao contrário do que acontece noutros municípios, a recolha do lixo nas casas ocorre somente três vezes por semana. Há cerca de 10, 12 anos empreendemos o projecto das “casas dos lixos” nos prédios. Os compartimentos dos resíduos sólidos dão uma total facilidade às pessoas, pois podem ver-se livres do lixo que produzem a qualquer hora do dia e da noite. Assim, a “Maiambiente” pode sair só três vezes por semana e fazê-lo de forma selectiva, isto é recolher selectivamente os lixos. Num futuro muito próximo queremos reduzir para duas vezes por semana. Isso traz ganhos incalculáveis, em termos de mão-de-obra, combustível, manutenção das viaturas e mesmo de logística».

GRANDE MAIA

mh

sexta-feira 22 de Abril, 2005

Marco Martins reconduzido à frente da JS Maia Em eleição de lista única, o anterior líder da Juventude Socialista da Maia, Marco Martins, foi reconduzido no cargo. As “Autárquicas” e a revitalização dos núcleos do Castêlo, Moreira e Maia Leste são as prioridades.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES “Autárquicas” no horizonte «O que importa é que nos batamos pelos nossos ideais e Anteriormente a este acto eleitoral, Vítor Intitulada de “Com o melhor da Nova Geração”, a moção da lista encabeçada por Ramalho pelo núcleo Águas Santas/Pedrouços, não por lugares».

Marco Martins foi sufragada com cerca de 39% dos votos. Discutida esta segunda feira, na primeira reunião da recém eleita Comissão Política da JS Maia, o documento divide-se no plano externo e interno. No primeiro, a prioridade vai para as eleições de Outubro próximo, onde a JS tem como objectivo ajudar o PS a vencer as “Autárquicas”. Para isso, a estrutura vai levar a cabo várias iniciativas como a criação de uma plataforma cívica que englobará militantes e independentes ou a realização de visitas temáticas pelo Concelho. Ao MaiaHoje, Marco Martins adiantou que estas jornadas terão início no próximo mês, principiando pelas áreas do Ambiente e Desporto. Independentemente, do resultado eleitoral, este responsável garantiu que a JS Maia se vai bater pela criação do Conselho Municipal da Juventude.

Quanto à composição das listas para as eleições autárquicas, Marco Martins espera que o trabalho levado a cabo pela estrutura seja “recompensado”, «a JS tem feito um trabalho que penso que foi reconhecido e penso que o PS reconhecerá isso na hora de constituição de listas.

Temos mantido algumas conversas e existem jovens com currículos que permitem ocupar lugares autárquicos.

Deixo a minha certeza que a JS estará representada a nível autárquico».

No plano interno, o grande objectivo é a revitalização dos núcleos de Moreira, Castêlo e Maia Leste, para assim «cobrir a totalidade geográfica do Concelho», afirmou ainda o jovem socialista. A criação de um gabinete de jovens autarcas é outro dos objectivos apontados, «é uma estrutura que funcionará de forma autónoma e servirá como ponte entre os jovens autarcas para levar a cabo acções concertadas. Também servirá para divulgar as actividades dos autarcas».

Sílvia Silva por Maia/Vermoim e João Torres pela estrutura de Gueifães/Milheirós tomaram posse à frente dos respectivos núcleos numa cerimónia que contou com Marco Martins e Jorge Catarino, líder do PS Maia. Em comum, as três estruturas locais apontam as “Autárquicas” como objectivo próximo, pretendendo ajudar o Partido Socialista a vencer o acto eleitoral. O aumento do número de militantes e o levantamento das carências das respectivas freguesias são outras das metas comuns dos núcleos.

Marco Martins apelou à mudança no município, disponibilizando meios em nome da JS, para o embate eleitoral que se aproxima.

O responsável aproveitou para deixar a crítica, «a JSD não toma posições publicas. Desafiei a JSD há um ano a apresentar medidas e reivindicações. Até hoje nada. Só passou mais um ano...».

Presente nesta tomada de posse, Jorge Catarino apelou à ajuda da JS para derrotarem o adversário comum que, segundo este responsável, tem prejudicado os destinos do Concelho, «o Orçamento de 2005 da Câmara está assente em vendas de património, com cerca de oito milhões de contos. As dívidas ascendem a quarenta milhões de contos, destes 32 são à banca e oito a empreiteiros».

Recordando os seus tempos de dirigente associativo onde «aprendi a fazer política», o candidato PS à Câmara Municipal deixou ainda uma palavra de incentivo aos jovens socialistas, «só nos credibilizamos se praticarmos a política com integridade. Sem ataques pessoais e em defesa dos valores que prezamos. O que importa é que nos batamos pelos nossos ideais e não por lugares».

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Mergulho “profundamente” debatido no Fórum AMM

Integrado na exposição de fotografia subaquática “As Cores do Mar Luso - Galaico”, realizou-se no Fórum da Maia um conferência subordinada ao tema do “Mergulho Técnico”.

A iniciativa contou com a presença do recordista mundial de profundidade em 1996, Nuno Gomes, que dissertou sobre o tema “A experiência adquirida - antes e depois do recorde”.

Também presentes nesta conferência organizada pela Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas (FPAS), estiveram o mergulhador técnico espanhol, Joan Guinjoan Esteban, de Barcelona, que falou sobre “Os novos standards da CMAS para o mergulho em grutas” e o mergulhador técnico nacional João Neves, que dissertou sobre “O mergulho espeleológico em Portugal”.

Comunicado O Concelho de Administração da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, EM, entidade gestora do Projecto MaiaDigital deliberou mandar proceder a uma auditoria completa ao citado projecto a efectuar por uma entidade independente, decisão tomada pelas as seguintes razões: O facto do MaiaDigital ter atingido 50% da execução do seu orçamento, sendo portanto altura de aferir com rigor o seu desenvolvimento, a todos os níveis; O facto de se aproximar o período de campanha eleitoral e ser necessário evitar, a todo o custo, que o MaiaDigital seja objecto de aproveitamento político e utilizado como arma de arremesso.

Esta decisão do Conselho de Administração da Academia das Artes da Maia - Produções Culturais, EM, corresponde, também à vontade manifestada formalmente pela própria Direcção do Projecto MaiaDigital.

O Presidente do Conselho de Administração da Academia das Artes Produções Culturais EM (entidade gestora do Projecto MaiaDigital) Mário Nuno Alves de Sousa Neves, Dr.

Orquestra Metropolitana de Lisboa e convidados de luxo na noite “clássica” do Fórum No mesmo palco juntaram-se, no âmbito da Culturgest, os pianistas Pedro Burmester e Alexei Eremine, como o maestro Cesário Costa.

JOSÉ MATOS

O grande auditório do Fórum da Maia não encheu, mas esteve bem composto, a provar que na Maia há público para um espectáculo de música clássica, ou como alguns preferem chamar, de música erudita.

Tratou-se de mais uma iniciativa da Culturgest - entidade da Caixa Geral de Depósitos - que, em parceria com a Câmara Municipal da Maia, trouxe ao Fórum a Orquestra Metropolitana de Lisboa, acompanhada de convidados de luxo.

O concerto foi conduzido por Cesário Costa, maestro que tem sido reconhecido como um dos mais activos e bem sucedidos da sua geração. Não deixou os pergaminhos por mãos alheias, demonstrando em palco grande alma.

O momento mais esperado pelo público na sala era a interpretação da obra de Mozart, concerto para dois pianos e orquestra nº 10, em Mi bemol Maior, Kv. 365. Tida como uma verdadeira obra-prima de Wolfgang Amadeus Mozart, coloca frente a frente dois pianos, por vezes numa “batalha” melodiosa, noutras partes num complemento sincronizado.

Pedro Burmester e Alexei Eremine, dois grandes pianistas da actualidade, “emprestaram” o seu talento.

A noite de música clássica iniciou-se, contudo, com a Abertura Sinfónica nº 3 de Braga Santos. Após o já mencionado “momento alto”, a Orquestra Metropolitana de Lisboa fez ecoar no Fórum da Maia o “Romeu e Julieta” de Tchaikovski, terminando com as Danças Eslavas (op. 46: nº 1, nº 2 e nº 8) de Antonin Dvorák.

Burmester encantou no frente a frente com Eremine

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sexta-feira 22 de Abril, 2005

GRANDE MAIA

Disponibilidade para entendimento recusada pelo PS A CDU apresentou os recentemente os seus candidatos às “Autárquicas”, referindo a disponibilidade para coligações à esquerda. Jorge Catarino, candidato PS à autarquia maiata, respondeu colocando de lado qualquer hipótese de entendimento com a CDU. ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Pedro Ferreira e Júlio Gomes são os nomes apresentados pela CDU Maia para concorrer à Câmara Municipal e Assembleia Municipal, nas próximas eleições autárquicas. Este projecto assente na “mudança” não pôs de lado um entendimento eleitoral à esquerda, embora com «sérias dúvidas que isso aconteça com o candidato escolhido, pelo seu passado e decisões, especialmente neste último mandato, onde se sentou à “mesa da maioria”», acrescentou Basto Cunha, elemento da Comissão Política do PCP Maia e ex deputado municipal. Estas dúvidas vieram a confirmar-se pela voz do próprio Jorge Catarino, candidato socialista à Câmara Municipal da Maia, ouvido pelo MaiaHoje, «não faremos nenhuma coligação com a CDU. Essa decisão está ainda mais consubstanciada nas afirmações dos responsáveis da CDU. O adversário da CDU Maia é o PS enquanto o adversário do PS é o PSD. Por isso, qualquer entendimento está posto de parte», referiu o responsável que por outro lado, deixou em aberto a hipótese de um eventual entendimento com o Bloco de Esquerda.

«Todo o projecto do Novo Centro é uma cortina de fumo para o grande objectivo que é demolir o Bairro do Sobreiro»

Júlio Gomes e o jovem Pedro Ferreira representam a vontade de mudança da CDU.

Coligação pode ficar decidida daqui a uma semana Reunião entre as Concelhias maiatas do PSD e CDS-PP para decidir a constituição de uma coligação para as eleições autárquicas, realiza-se de hoje a uma semana. Tudo aponta para o acordo entre as duas forças políticas.

AMM

Com o anúncio oficial do candidato PSD à autarquia maiata até ao fim do mês, sendo Bragança Fernandes o único a avançar para o lugar, a incógnita está em saber se a “corrida eleitoral” vai ser feita ou não na companhia do CDS-PP. Uma incógnita relativa, já que as indicações a nível nacional dos dois partidos sobre a constituição de coligações eleitorais deixam a decisão a cargo das respectivas concelhias, sendo que a tendência é para manter as coligações que já se encontram formadas de anteriores mandatos, tal como acontece na Maia. Assim, não se esperam surpresas da próxima reunião do dia 29, que vai sentar à mesma mesa o Presidente da Comissão Política Concelhia PSD, Bragança Fernandes, o seu homólogo do CDS-PP Maia, David Tavares, entre outros responsáveis políticos dos dois partidos.

«A sete meses das eleições autárquicas, tenho que me dedicar a tempo inteiro à Maia» Quanto ao recente Congresso PSD de onde saiu Marques Mendes como líder nacional dos Social Democratas, Bragança Fernandes faz um balanço positivo desta reunião magna, realçando que recusou o convite para Conselheiro Nacional em detrimento da Maia, «fui convidado para ser Conselheiro Nacional mas decidi não aceitar porque não fazia parte de nenhuma lista e não tinha tempo para algumas deslocações que se exigiam. Estamos a sete meses das eleições autárquicas e tenho que me dedicar a tempo inteiro à Maia e aos maiatos». O Presidente da Comissão Política Concelhia Social Democrata congratulou-se ainda pela eleição de Arlindo Cunha como Vice Presidente do PSD, «o facto de Arlindo Cunha ter sido eleito para vice presidente resolve a falta de representatividade da Maia no Partido».

O projecto da CDU Maia para as “Autárquicas” assenta em duas vertentes principais: a mudança e renovação na política

levada a cabo no Concelho e a necessidade prioritária do saneamento financeiro da autarquia, «defendemos um projecto de mudança que abranja o Concelho como um todo. Apresentamo-nos hoje como um grupo de pessoas que vive neste Concelho e que conhece os problemas e não passa os dias fechado num escritório. A primeira prioridade é a condição financeira da Câmara. Só assim poderemos apontar para o futuro», referiu o candidato à autarquia, Pedro Ferreira. Por outro lado, são várias as críticas feitas pelos responsáveis maiatos da CDU à gestão camarária, nomeadamente ao badalado Plano de Pormenor para o Novo Centro Direccional da Maia, «todo o projecto do Novo Centro é uma cortina de fumo para o grande objectivo que é demolir o Bairro do Sobreiro. A CDU refere que as pessoas estão lá por direito próprio», afirmou Basto Cunha. Domingos Alves, mandatário de campanha CDU, enumerou ainda uma série de outras questões que na opinião destes responsáveis merecem a apreciação negativa dos maiatos e consequente voto na CDU. Exemplos são a inexistência de um Hospital no Concelho, o favorecimento da especulação imobiliária e o endividamento camarário, para além do descuido com o Ambiente no Concelho.

Quanto a metas eleitorais, a CDU não estabelece barreiras, esperando aumentar a sua influência nos destinos do Concelho, «a nossa ambição vai mais longe do que eleger alguns representantes. Não temos balizas.

Defendemos uma mudança com novos rostos, não com o herdeiro de Vieira de Carvalho e com o candidato de sempre do PS», finalizou Basto Cunha.

GRANDE MAIA

mh

sexta-feira 22 de Abril, 2005

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«Temos expectativa de encaminhar estas mães para um futuro melhor» Os diplomas “Super Mães” premiaram o empenho de mulheres que, por momentos, esqueceram as dificuldades da vida. A coordenadora, Teresa Frade, entendeu a iniciativa como mais um passo do “Novos Laços”.

JOSÉ MATOS

Muito provavelmente as jovens e menos jovens mães que na semana passada se reuniram na Casa do Alto, no âmbito do encerramento da acção de formação “Super Mães”, nunca tinham tido um momento de festa como aquele, em que foram o centro das atenções e o motivo dos aplausos.

Na hora marcada lá estavam elas, algumas acompanhadas dos filhos e dos maridos. À sua frente, a coordenadora da acção de formação, Teresa Frade; a entidade máxima responsável, Câmara Municipal da Maia, representada pelo Presidente, Bragança Fernandes, e Vereadora da Educação e Acção Social, Graça Barros, e o Presidente da Junta de Pedrouços, Abílio Sousa, Freguesia onde decorre, desde há seis anos, o Projecto “Novos Laços”.

Durante a entrega dos diplomas os sorrisos foram de uma honestidade e humildade contagiante e até houve tempo para Sónia Campos, mãe de três filhos, 28 anos de idade, deixar algumas palavras em nome de todas as formandas; «Aprendemos que devemos seguir uma rotina... além de sermos mães, acima de tudo seremos sempre mulheres».

Teresa Frade fez um balanço bastante positivo da acção de formação, que teve lugar de 4 a 15 de Abril na sede da Junta de Pedrouços. Logo à partida por causa da amizade criada entre as destinatárias e o aumento de confiança; «Estas mães praticamente não se conheciam.

São utentes do projecto “Novos

Laços”, tendo lá as suas crianças. Reparei que, a partir do segundo dia da formação, elas já se encontravam para virem todas juntas para as aulas. Hoje nota-se que elas criaram laços de amizade, criaram “novos laços”, sentindo-se mais realizadas. Vejo-as com a auto-estima muito em cima, o que não se verificava há uns tempos atrás».

Inicialmente a acção, que versava temas como higiene, saúde, alimentação e lar - a que se acrescentou a área da violência doméstica - estava programada para 35 mães beneficiárias do Rendimento Social de Inserção, 12 das quais da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Maia.

Destas últimas, apenas participaram quatro e ainda houve algumas que ficaram de fora por terem dado duas faltas injustificadas; «Uma das nossas regras é que elas têm que ter regras», referiu a psicóloga responsável. Daí que só tenham sido entregues 20 diplomas, o que já foi considerado muito positivo.

A vida, todavia, não parou, porque as dificuldades não desapareceram, com o Projecto Novos Laços - que numa fase inicial se dirigia apenas ao Bairro da Brisa - a ter que continuar a trilhar caminhos. «Há medida que elas vão crescendo, nós vamos crescendo também. Temos expectativa de encaminhar estas mães para um futuro melhor. A elas e aos seus filhos, porque o objectivo deste projecto é encaminhar as crianças desde a primeira classe. Queremos que encontrem uma formação adequada às suas capacidades e aos seus ideais para arranjarem um emprego. Só aí ficaremos descansados.

Elas têm que dar um passo de cada vez e nós temos que dar esse passo com elas», frisou a psicóloga coordenadora.

Um dos maiores desejos da equipa social passa por uma sede condigna; «Temos praticamente tudo resolvido para que possamos ter as novas instalações. Isto porque acho complicado estarmos a trabalhar com 46 crianças numa casa muito pequena. Não temos nem o direito, nem a coragem de negar apoio a estas crianças, a estas famílias. A evolução do projecto foi grande, a procura aumentou muito. Neste momento se quisermos criar condições reais, melhorias para estas famílias, temos mesmo que contar com outras instalações», alertou Teresa Frade.

O edil maiato, a este propósito, afirmou que a Câmara e a Junta de Freguesia estão a procurar uma solução na nova junta a ser construída. Num âmbito mais geral, Bragança Fernandes realçou que o grande objectivo do seu Executivo passa por «eliminar a pobreza e a exclusão social na Maia». pub

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sexta-feira 22 de Abril, 2005

GRANDE MAIA

Trabalho é a receita do sucesso XII Encontro de Relações Públicas do Instituto Superior da Maia reuniu figuras de diferentes áreas, nomeadamente o músico Pedro Abrunhosa. Todos deixaram o apelo ao profissionalismo e rigor na senda pelo sucesso. pública, em primeiro lugar está o profissionalismo e o rigor. Eu forço-me a escrever todos os dias. É como na pesca... quem vai à pesca arrisca-se a pescar e quem fica em casa não». Aliás, o apelo ao profissionalismo é a principal conclusão que fica deste evento, referiu o Coordenador do Curso de Relações Públicas do ISMAI e principal impulsionador desta iniciativa, Abílio da Fonseca, «o balanço foi muito positivo. As pessoas convidadas perceberam a intenção. Estas conferências são para complementar as aulas dos alunos, apesar da presença de empresários e outros.

Tenho pena que o que o Pedro Abrunhosa disse e o estímulo que ele transmitiu não tenha sido ouvido pelos quatro mil alunos do ISMAI. É de facto no trabalho que as pessoas se afirmam e por vezes encontram a felicidade».

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Foram várias as figuras que “desfilaram” pela 12ª edição dos Encontros de Relações Públicas do ISMAI, nomeadamente Domingos Oliveira, Presidente do ISMAI, ou Carmo Séren, do Centro Português de Fotografia, mas aquele que mais expectativa criou, foi Pedro Abrunhosa que veio até à Maia para falar sobre o tema “A Imagem do Evento Musical”. O artista classificou a Música com um produto em que a imagem desempenha um papel importante. Mas mais do que a imagem física e visível, a importância recai na atitude perante a sociedade e na imagem que daí provem, defende Pedro Abrunhosa. Segundo o músico, a tónica para o sucesso recai sobre o rigor e o trabalho, «em qualquer actividade, especialmente de índole

Pedro Abrunhosa apelou ao profissionalismo dos alunos.

Ano lectivo do INED esteve patente no Fórum Jovem A mostra de trabalhos de diferentes áreas tecnológicas não contou com o número de presenças desejado.

TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: ANTÓNIO MARQUES

Comunicação Social, Desenho de Projecto - Engenharia e Arquitectura, Electrónica - Informática e Computadores e Informática de Gestão; foram as áreas tecnológicas do ensino secundário do Instituto de Educação e Desenvolvimento (INED) sobre as quais incidiram a mostra, no fundo resultado de parte da actividade que tem sido ministrada no presente ano lectivo.

Todos os anos o INED promove uma iniciativa similar, aproveitando os espaços culturais do Concelho, sendo que para 2004/2005 a opção recaiu no Fórum Jovem.

Cartazes nas gráficas, maquetas, plantas de desenho, entre outros conteúdos tecnológicos, “enfeitaram” o espaço, criando algum intercâmbio entre os visitantes, maioritariamente pais dos alunos.

O número de presenças não foi o desejado, conforme comentou Helena Côncio, membro da Direcção do INED; «Mandámos convites a todas as escolas da vizinhança. Não tivemos uma comparência de acordo com os nossos esforços».

Contudo, os principais destinatários eram os pais dos jovens e esses, segundo Helena Côncio, ficaram satisfeitos.

Mostra Ined´05

O INED funciona há 14 anos, na Maia, apresentando-se como uma opção ao

ensino secundário, vocacionado para a vertente tecnológica. Os cursos tanto

podem dar acesso ao mercado de trabalho como ao ensino superior.

!

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GRANDE MAIA

sexta-feira 22 de Abril, 2005

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Proposta para melhorar qualidade Casa da Amizade do ar valeu dois mil euros Concurso integrado no Plano Ambiental “Futuro sustentável” premiou estudante com dois mil euros.

Objectivo da iniciativa passa por incrementar uma maior participação cívica nas questões ambientais.

AMM Lipor e Escola Superior de Biotecnologia do Porto uniram-se para premiar projectos de índole ambiental, enquadrados no Plano Estratégico de Ambiente “Futuro Sustentável”.

Numa das vertentes, intitulada “Pensar o Grande Porto/Reflectir sobre a região dos problemas às soluções”, uma proposta para melhorar a qualidade do ar no Grande Porto, valeu a um estudante de Medicina cerca de dois mil euros, valor correspondente ao primeiro prémio desta categoria. João Moreira Pinto, aluno do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, apresentou um projecto que sugere uma cooperação entre universidades, entidades municipais e empresas. Uma proposta que alia baixos custos à melhoria da qualidade do ar do Grande Porto.

Segundo Guilherme Pinto, responsável da Lipor, a ideia do concurso foi promover a participação das populações e daí a realização deste tipo de iniciativas de sensibilização.

João Pinto levou dois mil euros para casa graças à sua preocupação com a qualidade do ar.

apoia combate à Poliomielite

A Casa de Amizade do Rotary Club da Maia organizou recentemente a sexta edição do Chá Inter Clubes do Distrito de 1970. A iniciativa que teve como local a Fundação António Cupertino de Miranda, no Porto, teve para além do convívio um objectivo social, já que serviu para a recolha de fundos no sentido da erradicação da Poliomielite. Este intento inscreve-se na campanha que o Rotary tem levado a cabo para a erradicação daquela doença que afecta milhões de crianças por todo o mundo. Assim, parte dos fundos recolhidos destinaram-se à aquisição de vacinas contra a poliomielite. A iniciativa contou com a presença de várias individualidades sensibilizadas para o projecto.

Um por todos e todos por um melhor Ambiente Campanha de sensibilização ambiental dedicada às escolas básicas do Concelho abrange quase cinco milhares de alunos. Os 5 R´s são o mote para esta iniciativa que pretende transformar os mais novos em “Eco - Mosqueteiros”.

AMM Reduzir, reutilizar, reciclar, respeitar e responsabilizar, são os 5 R´s que servem como ponto de partida para esta campanha ambiental, promovida pela autarquia maiata, pela empresa municipal Maiambiente e pela STL - Sociedade de Transporte e Limpeza.

Abrangendo quase cinco milhares de alunos, correspondentes a todas as escolas básicas do Concelho, a iniciativa tem como objectivo, «abordar os cuidados que devemos ter com a gestão de resíduos em casa. Para além de reforçar os princípios dos 5 R´s, tentamos incluir nestas sessões que têm um formato de uma história de encantar, dois grandes princípios: uma é o incentivo às crianças para preservar o ambiente tendo uma grande missão que é serem os eco mosqueteiros. A outra é sensibilizar a população adulta, através da mensagem que as crianças levam para casa, para questões como o respeito e a responsabilidade que cada um de nós temos no Ambiente», referiu ao MaiaHoje, Maria Mendes, responsável da STL que tem levado a cabo as sessões. Cada uma destas acções tem a duração média de uma hora e tem o formato de uma história de encantar com personagens como Reis, Magos e Sereias, e um menino chamado Bartolomeu que deseja ser um Eco Mosqueteiro, defensor do Ambiente.

Esta campanha que teve inicio no dia 18, estende-se até ao próximo dia 13 de Maio, percorrendo todas as escolas básicas do Concelho da Maia.

A EB1 do Corim, em Águas Santas, já recebeu esta “ecovisita”. pub

maiahoje jornal

jornal regional de grande informação

numa banca perto de si...

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mh

sexta-feira 22 de Abril, 2005

GRANDE MAIA

Dia duplamente feliz para o Instituto Cultural do Rotary Clube da Maia Na celebração do segundo aniversário, o Instituto viu reforçado o protocolo de colaboração com a autarquia maiata. Em Setembro o objectivo é chegar aos 180 alunos da “Universidade Sénior”.

Câmara e Instituto reforçaram protocolo de colaboração

JOSÉ MATOS

A “Universidade Sénior”, iniciativa do Instituto Cultural do Rotary Clube da Maia, que promove diversas áreas pedagógicas organizadas, a pensar no cidadão que já se encontra reformado mas que não quer parar de aprender, cresce a olhos vistos.

Esta foi uma das conclusões mais destacadas no passado Sábado, aquando da comemoração do segundo aniversário do Instituto, cerimónia que decorreu no Fórum da Maia.

Na sessão protocolar, Raul da Cunha e Silva, presidente da entidade aniversariante, recordou que há dois anos; «antes de começarmos, os alunos eram... zero.

Actualmente já são 126. O percurso foi árduo,

mas as dificuldades foram vencidas, com as aulas, os convívios e as visitas de estudo».

Manifestou, ainda, o desejo que no começo do novo ano lectivo, «a 15 de Setembro, o Instituto tenha, pelo menos, mais 50 alunos».

Raul da Cunha e Silva valorizou, também, o grupo coral, criado este ano, e o grupo de teatro; «Que tanto um como o outro sejam referências culturais na Maia».

A Presidente do Conselho Pedagógico do Instituto, Lurdes Graça da Cunha e Silva, destacou a vertente da sua responsabilidade, chamando a atenção para o facto da próxima componente curricular já estar pronta, para o plano de ocupação de férias e para o objectivo da feitura de um boletim. «Queremos levar avante um projecto que é da comunidade

maiata», referiu na ocasião.

Todavia, a data ficou sobretudo marcada pela assinatura de um protocolo de colaboração com a Câmara Municipal da Maia, que no fundo representa um aprofundar do estabelecido em Outubro de 2003.

A colaboração entre as partes materializase na cedência gratuita da autarquia ao instituto de espaços municipais e alguns serviços para que a última possa desenvolver a sua acção formativa, cultural e desportiva, no âmbito do programa “Universidade Sénior”.

O protocolo, com a durabilidade de três anos, contempla, entre os espaços a disponibilizar, o auditório e a sala de informática da Casa do Alto (em horário a definir); o auditório do Fórum Jovem (às terças, quartas e quintas-feiras, das 14H30 às 18H00); o Pavilhão Municipal de Ginástica, para uma aula de aeróbica (segundas e quartas-feiras, das 17H00 às 18H00) e uma sala na Biblioteca Municipal.

Em representação da autarquia esteve o Presidente, Bragança Fernandes, o Presidente da Assembleia Municipal, Luciano da Silva Gomes, e o Vereador do Pelouro da Cultura, Mário Nuno Neves.

No público, marcaram presença alguns alunos. Maria Nazaré Ramos, a frequentar os cursos de “História da Arte”, “Socorrismo” e “Culinária”, revelou o que mais a motivava na “Universidade Sénior”; «É a novidade e o convívio. Despertou-me interesse preencher o meu tempo conhecendo novas pessoas e novas experiências».

Um “porto de honra” encerrou os festejos.

«Que no terceiro aniversário a festa possa ser ainda maior», ficou o desejo e a confiança de Raul Cunha e Silva.

A homenagem aos professores de ontem A autarquia distinguiu 46 educadores e docentes do 1º ciclo aposentados, que exerceram na Maia a sua profissão. A cerimónia - 3ª edição - foi bem participada.

José Matos Não se ouviu um “silêncio meninos”, mas também de pouco adiantava. O dia era deles; dos educadores de infância e dos professores do Ensino Básico do 1º Ciclo da Maia, essencialmente dos que se aposentaram entre os anos lectivos de 2001 e 2004.

Este últimos foram, no passado Sábado, alvo de uma homenagem (que já vai na terceira edição) por parte do Pelouro da Educação da Câmara Municipal da Maia, em colaboração com os Professores Associados da Maia (PAM).

Eram eles o centro das atenções, todavia a iniciativa mereceu o reconhecimento por parte do professorado pré e primário do Concelho.

Desta forma, ao todo compareceram 240 professores, se bem que apenas 46 fossem os aposentados, ou seja os homenageados.

A compor o público docente, estiveram representantes dos conselhos executivos dos agrupamentos escolares - Águas Santas, Castêlo, Gueifães, Gonçalo Mendes da Maia, Moreira e Vermoim - presidentes de Junta e vereadores.

O dia começou com uma missa solene de homenagem bastante participada. O ponto mais alto teve lugar no grande auditório do Fórum da Maia, onde os professores aposentados foram chamados um a um para receberem das mãos de um autarca uma estatueta - peça de cristal representando um professor com o aluno ao lado.

Palmas, incentivos, urras, risos (certamente que numa sala de aulas algumas delas seriam advertidas), as educadoras e professoras não pouparam nas manifestações.

«Tinha eu 18 anos e fui dar aulas para Travanca...»

Esta é a memória de Graça Barros, Vereadora com o pelouro da Educação, falando ao repórter do primeiro dia como professora.

A autarca não poupou nos elogios relativamente aos educadores de infância e professores do 1º ciclo, realçando que a cerimónia de homenagem era mais do que justificada; «A principal intenção é homenagear aqueles que têm nas mãos os alicerces do futuro. É importante dar-lhes o valor que merecem».

Graça Barros não se esquece da primeira cerimónia de homenagem, em que foram homenageados para cima de 200 docentes.

Quem no passado Sábado se encontrava entre as homenageadas era Maria de Lurdes, actualmente na Direcção da Santa Casa da Misericórdia da Maia, mas que esteve durante 32 anos a exercer a carreira de professora, 12 dos quais na Escola EB 1 do Sobreiro. A satisfação era evidente; «Aposentei-me há um ano. Hoje encontrei colegas, da minha geração e outros de geração mais recente. É com muito agrado que vejo aqui também professores novos. Em boa hora que a Câmara Municipal da Maia promoveu a homenagem. Penso, aliás, que ao fazê-lo, não só está a homenagear os professores do pré e 1º Ciclo como todos os outros docentes da Maia. Considero tratar-se de uma atitude muito simpática».

Como o dia convidava às memórias, Maria de Lurdes também não fugiu ao desafio, aproveitando para enaltecer mais um pouco a profissão em causa; «Já no tempo em que iniciei a minha carreira, na Escola de Paredes

de Baixo (Baião) em 1971, o professor tinha um papel fundamental. Era ele que dava as primeiras bases da vida às crianças. Julgo que nos dias de hoje esse papel adquiriu maior responsabilidade, uma vez que as mães também trabalham e estão muito tempo fora de casa».

Nos discursos protocolares, a representante da PAM, Ana Maria Preto Lobo, diria que «vale a pena ser professor e educador na Maia». O presidente da edilidade, Bragança Fernandes, notaria que «é na escola que tudo começa, onde se aprendem os princípios e valores que nos vão orientar pela vida fora».

O dia de homenagem terminou com um almoço na Quinta do Geraldino, onde a boa disposição continuou. E ninguém ousou um “silêncio meninos”.

A felicidade na hora do reconhecimento de um trabalho passado

mh

GRANDE MAIA

sexta-feira 22 de Abril, 2005

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UNICER consolidou liderança no mercado das bebidas

Empresa atingiu em 2004 o recorde de venda de cerveja ao longo da sua história.

TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: RAUL SILVA

O estatuto de líder da marca Super Bock e o patrocínio da marca Carlsberg ao Euro 2004 realizado em Portugal, foram, segundo o Grupo Unicer, algumas das principais causas para os resultados positivos obtidos no fecho do ano.

Pela primeira vez, a produção de cerveja atingiu, num ano, 400 milhões de litros.

Estas foram algumas conclusões apresentadas pelo Presidente do Grupo Unicer - Bebidas de Portugal, S.A.; Manuel Ferreira de Oliveira, em conferência de imprensa realizada nas instalações de Leça do Balio.

Na presença de quatro administradores, este responsável apresentou, perante vários jornalistas, os resultados financeiros referentes a 2004, passando em revista o ano em causa, num balanço da actividade da empresa.

Desde logo assinalou que não foi só a cerveja que contribui para a evolução alcançada em período de recessão (no segundo semestre viveu-se contexto macroeconómico difícil), mas também as outras áreas de negócio. «Não nos interessa dizer que temos 57 por cento de cota de mercado no sector das cervejas, mas antes dizer que temos 27 por cento da cota do mercado no sector das bebidas, onde somos líderes», destacou, a propósito, Manuel Ferreira de Oliveira.

Ferreira de Oliveira confiante no fortalecimento da Unicer

Assim, além do recorde nas cervejas, a Unicer, segundo números apresentados e discutidos, conseguiu a consolidação no

negócio das águas; apresentou novos sumos e refrigerantes; uma carta de vinhos completa; projectou a actividade internacional (de

salientar a exportação para Angola e a estruturação com vista à operacionalidade em Espanha.); procurou valorizar os recursos humanos e investiu na chamada cidadania responsável (participar de forma activa no progresso do meio em que se insere).

Em relação aos números propriamente ditos, apresentou-se o seguinte “quadro”: o total de proveitos em 2004 atingiu os 455,8 milhões de euros, um aumento de 6,4 por cento em relação ao ano transacto; o Excedente Bruto de Exploração alcançou os 95,7 milhões de euros, isto é 8,5 por cento acima do reportado em 2003; os resultados líquidos foram de 39,4 por cento, superiores em 25 por cento.

Um olhar para trás que agradou, pois como referiu Manuel Ferreira de Oliveira «as empresas vivem no futuro, mas estão ancoradas no passado».

Em 2005 a Unicer irá tentar manter o esforço operacional, suportado por centros de produção e por plataformas logísticas eficientes. O negócio da cerveja continuará a ser a âncora histórica, prevendo-se a continuação do crescimento do negócio das águas. Ainda dedicará recursos significativos ao Projecto Lúdico Termal em Vidago e Pedras Salgadas (investimento na área do turismo do Alto Tâmega), bem como ao desenvolvimento de uma plataforma logística em Santarém.

No consumir pode estar o ganho Depois de Londres... Frankfurt Jatdream - Publicidade e Marketing, Lda. a operar na Maia.

E se o caro leitor fosse tomar o pequenoalmoço a um café e saísse com uma viagem à Ilha da Madeira para duas pessoas? Esta é uma das hipóteses que a “Jatdream” apresenta no mercado onde se posiciona.

O conceito inovador de marketing e publicidade da empresa passa pela aposta num sistema em que todos saem a ganhar; isto é a “Jatdream”, o comerciante aderente e o cliente. Ideia patente, aliás, no slogan que utiliza: “Juntos para ganhar”.

O programa, denominado de “Premium”, destina-se ao mercado alimentar, ou seja a tudo o que diga respeito aos “comes e bebes”, desde talhos, a cafés, passando por mercearias, restaurantes e, até, ervanárias.

O processo consta do seguinte: a loja aderente faz um contrato de um ano, pagando uma taxa mensal, logo aí adquirindo 500 cupões e todo o material publicitário para o estabelecimento. Depois, por cada dois euros de consumo o cliente tem direito a um cupão, onde se habilita a ganhar diversos prémios, tais como viagens, electrodomésticos, fins-desemana, MP3, leitores de DVD, vales de desconto, canetas, bonés, entre outras ofertas.

Os prémios mais pequenos são atribuídos na hora, ao passo que os de maior monta são

posteriormente adquiridos na “Jatdream” Fernando Portela, coordenador da Região Litoral Norte, defende várias vantagens neste programa, tanto para o consumidor, como para o comerciante aderente. Para o cliente, porque ao ter que consumir de qualquer jeito - para se alimentar - habilita-se a ganhar um prémio. Por esta via «o aderente ganha a fidelidade dos seus clientes e atrai novos, porque estes prémios passam sempre de boca em boca. Queremos dinamizar o pequeno retalho, ajudá-lo a ter maior rentabilidade», afirma Fernando Portela. Além disso, como frisa este coordenador, todos os aderentes passam a constar no site da empresa www.jatdream.pt - com os seus contactos, lançamentos e promoções.

O programa é de âmbito nacional e está a funcionar há cerca de dois meses. Só no Norte a “Jatdream” já conseguiu 50 aderentes, sete dos quais na Maia. O objectivo é aumentar o número de empresas participantes, com o intuito também de tornar mais frequente a saída de prémios nos cupões.

A “Jatdream” não pretende abarcar todo o comércio maiato, visto que assim perder-se-ia a vantagem para os que aderirem na primeira fase.

Companhia “low cost” Ryanair disponibilizará a partir de Outubro uma nova rota a partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro até Frankfurt. Preço promocional para reserva até terça-feira é de cerca de três euros, excluindo taxas.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Na sua primeira vinda à cidade do Porto, o Chefe de Operações da Companhia inglesa Ryanair, Michael Cawley, veio anunciar a abertura de uma segunda rota aérea a partir do Aeroporto Sá Carneiro, depois da ligação até Londres. Assim, a partir de 30 de Outubro, esta companhia aérea passa a disponibilizar a ligação Porto-Frankfurt Hahn. No entanto, as reservas via Internet (www.ryanair.com) já estão disponíveis e até terça-feira com o preço promocional de 2.99 euros fora taxas. A partir de Frankfurt, a Ryanair disponibiliza mais de duas dezenas de outros destinos alternativos, numa evolução que tem como objectivo tornar a «viagem de avião tão cómoda, fácil e barata como andar de camioneta ou comboio», afirmou Michael Cawley. As

expectativas da empresa britânica são de transportar cerca de 100 mil passageiros durante o primeiro ano de operações desta nova rota, tendo como grande alvo comercial os turistas alemães que se deslocam ao nosso país. O responsável adiantou ainda que espera no prazo de 12 meses anunciar mais duas novas rotas a partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Para Fernando Vieira, Director do Aeroporto do Porto, a operação da Ryanair é de grande importância, já que o crescimento de 16% (cerca de 100 mil passageiros) verificado durante o primeiro trimestre do ano no tráfego ao Aeroporto, é em grande parte responsabilidade da companhia britânica que recorde-se, iniciou a sua rota Porto-Londres em Janeiro passado, tendo já transportado cerca de 50 mil passageiros..

Michael Cawley revelou-se bastante satisfeito com a operação da Ryanair em Portugal.

Números...

34 Milhões de passageiros: meta apontada pela Ryanair para o ano de 2005 em toda a Europa.

224: número de rotas disponibilizadas pela companhia.

97%: percentagem dos serviços realizados pela Internet.

40 Euros: custo médio do bilhete pela Ryanair.

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sexta-feira 22 de Abril, 2005

mh

ÁREA METROPOLITANA

Casa da Música

Com pronúncia do Norte... para o Mundo Já se ouviram os primeiros acordes na Casa da Música, quatro anos depois do que estava previsto, depois de vários administradores e diversas revisões orçamentais. Uma arquitectura e um conceito que divide opiniões, mas aí está ela, no Porto, aberta ao mundo.

TEXTO: JOSÉ MATOS FOTOS: RAUL SILVA

Finalmente a Casa da Música é notícia pelos objectivos que a “nortearam”, isto é pelas cerimónias de inauguração e pelos concertos e eventos em agenda.

Muitas polémicas depois, muitos prazos e orçamentos ultrapassados depois, algumas “caras” depois, aí está, goste-se ou não da ocupação arquitectónica, a Casa da Música a justificar o seu nome.

A abertura de portas propriamente dita deu-se na última quinta-feira (14 Abril), cabendo as honras ao cabeça de cartaz Lou Reed, que lotou a sala 1, com capacidade para 1300 pessoas. Não o foram, porque algumas mudanças dos técnicos de som e de luz do artista, acabaram por “roubar” alguns lugares.

Todavia, os primeiros sons na Casa da Música foram criados pelos Clã, os quais fizeram a primeira parte de Lou Reed.

Curiosamente, o primeiro concerto ao vivo dado por esta banda, em Janeiro de 1994, foi na Cidade do Porto.

A abertura está, aliás, a ser assinalada com um vasto programa de espectáculos até ao dia 24 de Abril, desde concertos a workshops.

Na passada quinta-feira, também se iniciou um espectáculo multimédia, laser, assente em iluminação e projecção vídeo no exterior do edifício.

No entanto, o cunho oficial de inauguração aconteceu um dia depois, na sexta-feira, com a presença do Presidente da República, Jorge Sampaio, da Ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, e do Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, entre outras individualidades da vida social e política local e nacional.

No Sábado, o concerto dos Xutos e Pontapés concentrou as atenções. Não se realizou, propriamente, na Casa da Música, mas no seu exterior, no eixo da Avenida da Boavista, tendo os responsáveis que solicitar atempadamente duas licenças: a de ruído e a de ocupação da via pública.

Cortou-se o trânsito mas não os sons roqueiros de uma das bandas mais antigas de Portugal.

Das melhores acústicas do mundo Uma das características que mais tem sido elogiada na Casa da Música é a acústica, considerada por alguns artistas (entre eles Lou Reed) e técnicos, das melhores do mundo. É no aproveitamento dessa mais valia, que os responsáveis pela área artístico-musical pretendem trazer ao Porto um rol de sonoridades distintas.

O Director Artístico, Anthony Whitworth-Jones, num encontro com a comunicação social, frisou isso mesmo; «A nossa política passa por ter música de todo o género, clássica e não clássica».

O responsável pela programação não clássica, Fernando Sousa, também acentuou a diversidade de estilos; «Temos prevista uma programação ecléctica para fins-de-semana, na área do jazz e world music. No jazz, por exemplo, teremos cá artistas tunisinos, franceses, entre outros.

Também temos projectos mais R&B e Funky. Vamos apresentar concertos únicos em Portugal, isto é que apenas passarão pela Casa da Música no país, como por exemplo o de Nancy Sinatra (próxima sexta-feira). Ainda apostaremos na vertente mais electrónica, com remixes.

Uma série de concertos para todos os gostos, sendo que alguns já estão agendados para Novembro».

Mas não será só de música que se tratará nesta infra-estrutura. Haverá, ainda, workshops, palestras, ateliers, masterclasses e apresentações. A Directora do Departamento de Investigação e Educação, Maria João Araújo, informou que as atenções teóricas concentrar-se-ão na temática musical e na inovação tecnológica.

A Casa de Música abriu portas e agora quer colocar-se como uma referência mundial, em termos de espaço de espectáculos. A população do Norte tem correspondido aos primeiros eventos.

Alguns números

O parque de estacionamento tem capacidade para 628 lugares, num total de 25 mil metros quadrados. O custo é de 0,85 cêntimos por hora. Mas há a possibilidade de se adquirir o bilhete de evento, pré-pago, que permite quatro horas consecutivas de estacionamento, por 2.40 euros.

Na Casa da Música, a sala 1 tem capacidade pub

para 1300 pessoas, incluindo o coro. A Sala 2 é mais pequena, podendo receber, no máximo, 300 pessoas.

A “Casa” tem restaurante, sala VIP e vários bares (com destaque para o flutuante).

ÁREA METROPOLITANA

mh

sexta-feira 22 de Abril, 2005

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Programação 2005 Pop Rock, World, Jazz e Electrónica

• Abril •

(com excepção da abertura) • CdM - Sala 1: Sexta-feira 29; 22:00 Nancy Sinatra plus special guest Richard Hawley “An Evening With Nancy Sinatra” Preço: 20 euros • CdM - Sala 2: Sexta-feira 29; 23:00 Afrika Bambaataa Dealema DJ Nel’ Assassin Preço: 10 euros • CdM - Sala 2: Sábado 30; 23:00 Repórter Estrábico “comemoração dos 20 anos de carreira” Preço: 5 euros

• Maio • [Semana do jazz] • CdM - Sala 2: Quarta 11; 22:00 Omar Sosa trio Preço: 10 euros [Semana do jazz] • CdM - Sala 2: Quinta 12; 22:00 Bodjan Zulfikarpasic & Dhafer Maaref Preço: 10 euros

[Semana do jazz] • CdM - Sala 2: Domingo 15; 22:00 Marc Ducret Preço: 10 euros [Semana do jazz] • CdM - Sala 1: Quarta 18; 22:00 Goram BREGOVIC Weddings and Funeral Band Preço: 25 euros [Semana do jazz] • CdM - Sala 1: Sabado 21; 22:00 Nitin Sawhney Preço: 25eur • CdM - Sala 2: Sabado 21; 23:00 Warp Rec night featuring Chris Clark (live), with visuals by Flat-E E, live AV Set by Ultre, N»E»D (Warp HDJ) and Chris Cunningham premiere release of Aphex Twin video clips Preço: 10 euros (bilhete válido para o concerto Remix na Sala 2, 18:00h) • CdM - Sala 2: Domingo 22; 22:00 American Music Club Preço: 15 euros • CdM - Sala 2: Sabado 28; 24:00 Marc Moulin Preço: 15 euros

[Semana do jazz] • CdM - Sala 2: Sexta 13; 19:00 Orquestra de jazz de Matosinhos + Guest Pedro Guedes e Carlos Azevedo direcção musical Preço: 10 euros

• CdM - Sala 2: Domingo 29; 24:00 Antony & Johnsons Preço: 20 euros

[Semana do jazz] • CdM - Sala 1: Sexta 13; 22:00 Tamasz Stanko Quartet Preço: 15euros

• CdM - Sala 2: Domingo 5; 23:00 Howe Gelg / Giant Sand Preço: 15 euros

[Semana do jazz] • CdM - Sala 2: Sábado 14; 18:00 Ictus Ensemble & Aka Moon Georges-E Elie Octors direcção musical Programas: I Magnus Lindberg: Quinteto com clarinete Aka Moon: Primeiro set Salvatore Sciarrino: Tre Notturni Brillanti Aka Moon: Segundo set II Aka Moon & Ictus Fabrizio Cassol: Invisible Mother Preço: 10 euros [Semana do jazz] • CdM - Sala 1: Sábado 14; 22:00 Don Byron Sextet Preço: 15 euros [Semana do jazz] • CdM - Sala 2: Sábado 14; 24:00 Roy Ayers + Funkateers Preço: 10euros [Semana do jazz] • CdM - Sala 2: Domingo 15; 18:00 Aka Moon Preço: 10 euros

• Junho •

[Festival Casa do Mundo] • CdM - Sala 1: Quinta 9; 22:00 Khaled (Argelia) Preço: 20 euros [Festival Casa do Mundo] • CdM - Sala 2: Sexta 10; 21:00 Ali Reza Ghorbani (Irão) Preço: 15 euros [Festival Casa do Mundo] • CdM - Sala 1: Sexta 10; 23:00 Diego el Cigala (Espanha) Preço: 25 euros [Festival Casa do Mundo] • CdM - Sala 2: Sábado 11; 22:00 Ensemble de Música Oriental (Portugal) Sheik Ahmad Al Tuni (Egipto) Preço: 15 euros [Festival Casa do Mundo] • CdM - Sala 1: Domingo 12; 22:00 Talovin Singh (India/UK) Preço: 20 euros • CdM - Sala 2: Segunda 20; 23:00 LCD Sound System Preço: 20 euros • CdM - Sala 2: Sábado 25; 23:00 Carl Hancoki Rux Preço: 15 euros PUB

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sexta-feira 22 de Abril, 2005

mh

FREGUESIAS

Quinta da Caverneira deixou um convite cultural à Maia Numa cerimónia de inauguração bastante concorrida houve exposições, espectáculos... e críticas políticas.

TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: RAUL SILVA

«A Quinta da Caverneira é já o “ex-libris” de Águas Santas», referiu um orgulhoso Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes.

As portas abriram cedo e o dia soalheiro convidava a um passeio pelos jardins. Quase ninguém faltou do “universo” da Maia, sobretudo de Águas Santas, desde autarcas, a responsáveis associativos e entidades escolares, passando pelo cidadão anónimo.

Feita a benção, partiu-se para a descoberta da “Quinta”, com alguns encontrões pelo meio, tantos eram os “curiosos”. Na galeria de exposições, pontificava a mostra “Arquitectura Tradicional da Maia”, com maquetas elaboradas por Fernando Dionísio (estará patente até 15 de Maio).

Antes de se passar para o auditório, onde decorreria um espectáculo do Conservatório de Música da Maia, ainda se conheceu o pólo da biblioteca municipal e a restante organização arquitectónica do edifício, sobrando elogios à arquitecta do município responsável pela obra, Susana Carvalho.

Um dos pontos mais procurados foi a escada de caracol entre pisos na casa principal.

No piso superior as vistas alcançavam praticamente todo o território concelhio.

“CER” único na Península Ibérica A obra, segundo informações de Bragança Fernandes, rondou 1.250 mil euros. O edil não escondeu a sua satisfação, realçando o facto do projecto ter sido inaugurado na sua presidência, na «prova de que a Maia continua no bom caminho», procurando «uma política de qualidade».

O Centro de Estudos da Ruralidade (CER) posiciona-se como a grande referência da infra-estrutura, um símbolo cultural onde a tradição rural da Maia ocupa papel de destaque, tanto na componente de consulta, como na de investigação.

Toda uma recuperação arquitectónica a pensar no lazer e na cultura

O Vereador da Cultura, Mário Neves, também emanou, na inauguração formal, grande orgulho; «É, no seu género, uma obra única em toda a Península Ibérica... um magnífico exemplo daquilo que deve ser uma estrutura cultural», apresentando-se como «um local de convívio, lazer e de aprendizagem».

Quanto ao utente do CER, o autarca reconheceu que não será tanto o cidadão comum, mas mais investigadores nacionais e estrangeiros que se dedicam às questões da ruralidade. Uma área que não pode ser vista apenas pela agricultura; «Tem também a ver com a vertente antropológica, económica, isto é a investigação do fenómeno rural em todas as suas matrizes», notou Mário Neves, atentando, contudo, que, nas proximidades, existe uma escola secundária.

Por tudo isto, o Vereador entende que

Combatentes imortalizados em aço Militares maiatos que pereceram em combate ficam a partir de agora imortalizados num monumento inaugurado em Águas Santas. Obra custou cerca de 75 mil euros e foi construída em tempo recorde, segundo os responsáveis camarários.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Várias dezenas de populares compareceram à inauguração do Monumento aos Combatentes localizado na rotunda à Rua do Calvário, em Águas Santas. A edificação consiste em duas “lâminas” de aço corroído, que simboliza a passagem do tempo. Inscritos estão o símbolo da Liga dos Combatentes, a esfera armilar simbolizando a universalidade da presença portuguesa e os perfis de vários cenários de combate, nomeadamente Angola e Moçambique. A rodear o monumento propriamente dito encontrase uma espiral que simboliza a procura ascendente pela paz. No total, o Monumento aos Combatentes maiatos custou cerca de 75 mil euros, incluindo as obras na envolvente.

Na cerimónia estiveram presentes representantes de várias entidades como a

Liga dos Combatentes, a Região Militar do Norte, Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública, Força Aérea, entre outros, tal como a autarquia maiata, que pelo seu Presidente, Bragança Fernandes, assinalou a importância da ocasião, «momento na História do Concelho da Maia. É uma homenagem aos combatentes da Maia que perderam a vida em lugares distantes. Combatentes sacrificaram a sua vida pelos seus semelhantes de que é exemplo, Gonçalo Mendes da Maia “O Lidador”». O Tenente General Joaquim Chito Rodrigues, da Liga dos Combatentes deixou também uma palavra de regozijo, «este acto é uma mostra de patriotismo. Mostra que Portugal não esquece os seus maiores».

Depois dos discursos, as entidades presentes depositaram coroas de flores no monumento, em memória dos combatentes desaparecidos.

seria um desperdício os maiatos, essencialmente os aquisantenses, não usufruírem da infra-estrutura; «Esta casa tem condições para oferecer à população uma vida rica do ponto de vista cultural. Seria uma pena as pessoas não aproveitarem as diferentes vertentes que aqui existem». Deixou o convite.

«Parecem autênticas catatuas... a pensarem nas eleições» As “Autárquicas” já não estão longe (Outubro), sendo que nas conversas com os media e em cerimónias oficiais se vá ouvindo algumas “picardias” e opiniões desencontradas. Mário Neves, no seu discurso, não perdeu oportunidade para visar alguns elementos do PS Maia, por críticas surgidas na imprensa relativamente a “vendas de

património” e atitudes “megalómanas”. O vereador frisou que o seu Executivo «vai respondendo com factos àqueles que já andam a pensar nas eleições... parecem autênticas catatuas».

O autarca acusou os críticos de não saberem do que falam; «Dá vontade de rir quando dizem que estamos a vender tudo quanto temos de património. O património vale enquanto valor intrínseco, mas também enquanto valor de gestão. Se não houvesse venda em lugar algum, a TAP, hoje em dia, em vez de ter “airbus” tinha os “caravelles”.

Portanto, há património que deve ser alienado para se investir em outras áreas que consideramos prioritárias».

Subindo o tom crítico, Mário Neves salientou que falar é fácil; «Essas pessoas já tiveram oportunidade para provar que eram diferentes e melhores porque já estiveram na câmara... e perderam eleições».

Bragança Fernandes também não deixou escapar a oportunidade para responder à oposição; «Tenho vindo a assistir a ataques nos jornais. Gostava que o fizessem mas não apenas com palavras, antes com dados concretos. A Quinta da Caverneira é uma realidade inatacável».

Em reacção, solicitada pelos jornalistas presentes, Miguel Ângelo Rodrigues, Vereador do PS, não se mostrou muito incomodado, dizendo apenas que a oportunidade não foi a melhor; «Não se convidam pessoas para um evento para depois se lhes dirigirem ataques.

Mas percebemos o contexto das declarações, a campanha eleitoral na Maia já começou.

Felicitamos a Câmara Municipal por este equipamento, mas não deixamos de criticar a venda a granel e as hastas públicas de um conjunto de equipamentos sem uma explicação lógica. Quando se trata de valorizar activos, de criar património só temos que felicitar. Agora é importante que de futuro a Quinta da Caverneira seja devidamente utilizada para os fins para que foi criada e não desvirtuada como tem acontecido noutros equipamentos».

mh

FREGUESIAS

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A experiência de bem servir Novelmaia é um novo espaço localizado junto ao Pingo Doce de Gueifães que aposta na oferta diversificada. Restaurante, padaria e confeitaria, a Novelmaia disponibiliza ainda especialidades brasileiras.

A trabalhar na área da hotelaria desde o ano de 89, Paulo Barros decidiu apostar no renascer da Novelmaia, uma confeitaria localizada ao pé do Hipermercado Pingo Doce, junto à Rotunda do Lavrador. Este é o nono espaço de um grupo de estabelecimentos espalhado pelo Distrito e que tenta apostar na qualidade do serviço, aliada à diversidade de produtos. Assim, a Novelmaia disponibiliza «padaria pão quente, pastelaria e refeições económicas porque a zona obriga a isso, a pratos rápidos e acessíveis», conta Paulo Barros.

Ofertas comuns em vários locais, não fossem as especialidades brasileiras, obra de José Neves, que viveu no Brasil durante 40 anos, também ligado à área da hotelaria, «temos algumas especialidades brasileiras como o pão de queijo, pão árabe, pão de maçã, rosquinhas de polvilho, broa de carne, pão de alho, entre muitos outros, que variam de dia para dia, e que são produtos que não se vêem na maioria das casas».

Para breve estará a abertura de um

Programa das Comemorações do 25 Abril de Águas Santas • Maia Dia Hora

Local/Organizador

Actividade

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G.D. Águas Santas Académico de Sangemil A.R. Bairr. Formigueiro A.R. Restauradores B.O. A. Moradores da Granja Académico de Sangemil Fontineiros da Maia A. Atlética Águas Santas A.D.R. de Parada A.R. Bairr. Formigueiro A.D.R. de Parada A. Moradores da Granja A.R. Bairr. Formigueiro A.R. Restauradores B.O. A.R. Restauradores B.O. Académico de Sangemil C. Amigos de Corim G.C.R. de Ardegães G.C.R. de Ardegães A.R. Restauradores B.O. A.R. Restauradores B.O. A.D.R. de Parada Fontineiros da Maia G.C.R. de Ardegães G.C.R. de Ardegães G.D. Águas Santas A. Moradores da Granja A.R. Bairr. Formigueiro C. Karaté de Maia Junta de Freguesia

Torneio Quadrangular de Futebol Juvenil Futsal, em Rebordosa Noite de Magia Noite de Fados Torneio de Ténis de Mesa - J. da Patela e Malha Futsal juvenis, pavilhão Formigueiro Folclore Andebol, formação Infantis Noites de Fados Baile com grupo “melomania” Pesca Desportiva - Rio Douro Exposição Multimédia, alusiva ao 25 A. Jogo da malha Jogos Tríade (sueca, bilhar e malha) Mini torneio de Ténis - escolas, inf., inic. e vet.

Torneio de Bilhar Actividades recreativas - jogos populares Futsal pavilhão Municipal de Ardegães Jogos tradicionais populares Futsal - séniores, pavilhão do Brás - Oleiro Jogos Tríade (sueca, bilhar e malha) Finais Torneio de Sueca Actuação do G. de D. “Pop juvenil” e “Duo FM’s” Futsal pavilhão Municipal de Ardegães Teatro amador infantil - danças Finais do Torneio Quadrangular de Fut. Juvenil Futsal e Basquetebol, pavilhão Formigueiro Futsal e Basquetebol, pavilhão Formigueiro Torneio Karaté, pavilhão de Corim Sessão solene

15:00 19:00 21:30 21:30 9:00 10:30 15:00 16:15 21:00 21:30 8:00 9:00 9:00 9:00 9:00 10:00 10:00 10:00 10:00 10:30 10:30 14:00 15:00 15:00 15:00 15:00 9:00 9:00 9:00 9:30

Esgoto à espera de solução JM

Na Rua Nova da Gandra, em Rebordãos (Águas Santas), um esgoto a céu aberto, junto a algumas quintas e a um prédio, tem suscitado várias reacções de desagrado por parte dos moradores e de quem lá passa.

Segundo os queixosos, em determinadas alturas do dia, a fossa parece um

autêntico riacho, com um cheiro insuportável. Os moradores referiram ao MaiaHoje que já estão há mais de um ano a enviar cartas para a Câmara Municipal da Maia. «A Polícia Municipal vem cá e diz que o processo está em andamento, mas continuamos sem conhecer qualquer avanço», lamentou um dos moradores que preferiu não se identificar.

novo espaço no segundo andar do estabelecimento, dado que o primeiro piso começa a ser pequeno para a afluência registada. Os serviços serão os mesmos sendo que em princípio o novo espaço será dedicado a fumadores. Também não está posta de parte a existência de uma esplanada, neste espaço multifacetado numa zona em franca expansão urbanística.

Gueifães demonstra interesse em aderir à AVALE O executivo da freguesia de Gueifães mostrou a intenção de fazer parte da Associação de Freguesias do Vale do Leça (Maia). A sua inclusão será um dos assuntos em discussão na próxima Assembleia de Freguesia de Águas Santas.

A freguesia de Gueifães espera a aprovação para fazer parte da AVALE AMM

Tal como nas outras freguesias que compõem a AVALE (Milheirós e Pedrouços), também em Águas Santas a inclusão de Gueifães como membro tem que ser aprovada em Assembleia de Freguesia. Este será um dos principais assuntos em discussão na próxima Assembleia marcada para o próximo dia

29, com lugar na sede da Junta de Freguesia local.

Para além da análise e apreciação do Relatório de Gestão e Prestação de Contas referente a 2004, a Assembleia também emitirá um Parecer sobre o alargamento da área de intervenção dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços à freguesia de Águas Santas, uma pretensão já antiga daquele corpo de “soldados da paz”.

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mh

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FREGUESIAS

“Aprender a Sorrir” com a Sexualidade Alunos de escolas do Castêlo ouviram, num clima de boa disposição, um tema cada vez mais sério na sociedade.

Sentimos, contudo, que ficou algum vazio, muitas questões por responder. Quisemos, portanto, encarar a sexualidade numa perspectiva mais subjectiva, falar dos afectos, da primeira vez, entre outros assuntos».

Ainda segundo este assistente social, na primeira “aula” registaram-se algumas dificuldades, essencialmente por causa de uma timidez rígida que não possibilitou o normal funcionamento das explicações.

Nessa perspectiva, Alice Vieira terá achado melhor direccionar a acção de formação para maiores de 14 anos.

O objectivo, passa também por fazer chegar alguma informação aos pais. Miguel Neto entende que na Vila do Castêlo ainda há muito trabalho a fazer; «Temos cá, por exemplo, mães de 25 anos com quatro filhos e já com o quinto a caminho».

Na acção de formação, Alice Vieira, valendo-se da experiência que acumula, conseguiu quebrar barreiras nos jovens, envolvendo-os na temática, criando interacção e derrubando alguns preconceitos, ideias pré-definidas e tabus.

Numa sala em que não faltaram as “risadinhas” e bochechas coradas.

TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: ANTÓNIO MARQUES

No âmbito do Projecto “Aprender a Sorrir”, a funcionar na Junta de Freguesia de Avioso Santa Maria, teve lugar, no auditório dessa autarquia, uma acção de formação subordinada ao tema “sexualidade”.

Jovens da Escola Secundária do Castêlo da Maia (aproximadamente 20), da EB 2,3 do Castêlo da Maia (cerca de 15) e do Centro de Formação da Associação de Pais do Castêlo da Maia (a rondar os 20), ouviram com alguma atenção, curiosidade e, sobretudo, muitos sorrisos a “aula” de hora e meia dada por Alice Vieira (psicóloga há 15 anos, a trabalhar com jovens na temática da sexualidade há sete e docente no ISMAI).

De acordo com Miguel Neto, técnico do serviço social do Projecto “Aprender a Sorrir”, a acção justificava-se, sobretudo, pelas dúvidas que ficaram numa primeira abordagem da “sexualidade”; «Já fizemos uma sessão relacionada com a temática, mas numa vertente diferente, mais virada para os contraceptivos e cuidados a ter.

A rir também se aprende

«A luta entre a água e o fogo» Artista matosinhense apresentou em terras maiatas uma técnica inovadora de pintura intitulada “aguarela trabalhada a fogo sobre tela”. Um processo artístico onde quase não recorre a pincéis.

AMM

Tendo iniciado a sua carreira artística à aproximadamente uma década, Manuel Ramos, natural de Matosinhos, criou e desenvolveu recentemente uma técnica de pintura sem precedentes. Designada como “aguarela trabalhada a fogo sobre tela”, este inovador modo de pintar baseia-se na «fusão da mesclagem da tinta, numa luta entre a água e o fogo» referiu Manuel Ramos, ao MaiaHoje. Neste processo de criação artística, o artista plástico recorre a materiais para além da aguarela, que não quis revelar, e utiliza utensílios como o maçarico para levar a cabo esta “dança dos elementos”. A apresentação desta técnica na Maia decorreu num restaurante em Pedras Rubras, onde Manuel Ramos juntou diversas individualidades, principalmente ligadas à Cultura, e onde realizou uma demonstração ao vivo da inovadora técnica.

Definindo a sua carreira artística como «um hobie e um sonho que vivo», Manuel Ramos procura surpreender pela novidade e já tem outro projecto planeado, faltando os apoios financeiros, «tenho projecto inovador e que já está registado mas que não posso levar a cabo por falta de meios. Precisava de 150 mil euros para levar a cabo esta ideia inovadora a nível mundial. Se se realizasse seria um grande momento para Portugal».

O percurso...

Manuel Ramos nasceu em Lavra Matosinhos no ano de 1960. Frequentou o curso secundário na Escola Industrial e Comercial de Matosinhos. Em 1989

emigrou para a Suíça, onde permaneceu durante dez anos. Aí aflorou a sua sensibilidade artística, tendo sido discípulo dos pintores e escultores

Jaqueline e André Ramseyer, durante seis anos. Desde a exposição inaugural num espaço destacado de Neuchâtel em 1998, Manuel Ramos tem exposto em diversos

locais, quer em Portugal como no Estrangeiro, e também já esteve no Fórum da Maia, mais precisamente em 2003, com o trabalho “Crepúsculo de Outono”.

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ÚTIL & LAZER

palavras cruzadas 119

DIA DAS MÃES VERTICAIS

Os Concelhos das Conferências de S. Vicente de Paulo da Maia, à semelhança dos anos anteriores, vão celebrar, no próximo primeiro Domingo de Maio, pelas 15h00, o Dia das Mães, numa cerimónia que vai decorrer junto ao monumento “À MÃE, situado na Rua Padre António, lado poente do edifício da Câmara Municipal da Maia.

O evento tem como objectivo incentivar o culto da família no que ela tem de mais sublime: o amor de mãe.

Para o efeito, foram convidadas crianças de todas as Paróquias da Vigararia da Maia que irão transmitir, publicamente, às respectivas mães uma breve mensagem por elas redigidas.

1- Espírito emanado da inteligência eterna, entre ao gnósticos. Relativo ao Lácio. 2- Trincheira. Adorai. 3Antiga cidade da Caldeia, pátria de Abraão. Que cresce nos muros. Mil e cinquenta romanos. 4- Abreviatura de “Ipecacuanha” 5- Membro das aves, que lhes serve para o voo. Vestígios da antiga exploração aurífera na Zambézia (Moçam.). Campeão. 6- Comida preparada com legumes, chouriço, carne, pimentos, etc.. 7- Cento e cinquenta e um romanos. Que existe de facto, verdadeiro, que não é imaginário. Deusa da Lua, entre os egípcios. 8- Espécie de cabresto forte, com focinheira. 9- Polónio (s.q.). Percorrer, navegando a favor da corrente. Antes de Cristo (Abrev.).

10- Santa Maria de (...), freguesia do Concelho da Maia (Porto). Nome de alguns géneros de aráceas. 11- Discurso laudatório. Cada um dos diversos graus por que pode passar a mesma cor, entre o claro e o escuro.

farmácias Turno G BOM DESPACHO - Maia

BOM DESPACHO -Maia (ref.)

DO AEROPORTO - P. Rubras

DE SILVA ESCURA - Frejufe (ref.)

Turno B

DE SILVA ESCURA - Frejufe Turno H

DA AGRA - Milheirós

CENTRAL - Maia

CENTRAL - Maia Turno C

DA AGRA - Milheirós Turno I

ARAÚJO - Nogueira da Maia

GRAMAXO - Moreira da Maia

GRAMAXO - Moreira da Maia Turno D

ARAÚJO - Nogueira da Maia Turno J

BASTOS - Gueifães

ÁLVARO AGANTE - Vermoim

ÁLVARO AGANTE - Vermoim Turno E

BASTOS - Gueifães Turno K

ALIANÇA - Vermoim

DAS GUARDEIRAS - Guardeiras

DAS GUARDEIRAS - Guardeiras Turno F

ALIANÇA - Vermoim Turno L

LIMA COUTINHO - Gueifães

VILA N. DA TELHA - V. N. Telha

VILA N. DA TELHA - V. N. Telha

LIMA COUTINHO - Gueifães

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(Perm.) - Permanente; (Ref.) - Regime de Reforço até 22h00)

cinema Warner lusomundo cinemas MAIASHOPPING DIA 25 A 27 DE ABRIL Todos os filmes têm inicio 10 minutos após hora marcada (* Domingo) Tel: 22 977 04 50 • Fax 22 972 45 37

Sahara (M/12)

[13:35; 16:15; 18:55; 21:35]

Reféns (M/12)

[13:55; 16:25; 19:00; 21:30]

O Chupeta (M/6) Hitch (M/12) Back to Gata V.P. (M/6) As Trevas (M/16) Robots V.P. (M/6) Birth (M/16)

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SOLUÇÕES

telefones úteis

Turno A DO AEROPORTO - P. Rubras (perm.)

ABRIL

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SOLUÇÕES

1- Lagarta da hortaliça. Suco resinoso e aromático que se extrai de algumas árvores tropicais. 2- Contracção da palavra inglesa “Over”. Astro central , quente e luminoso do nosso sistema planetário. Germe. 3- Neptúnio (s.q.). Planta asterácea, que produz flores bonitas, mas sem aroma. Andava para lá. 4Antes do Meio-dia (abrev.). Décima sétima letra do alfabeto Grego. 5- Plantas poligonáceas, cujas raízes e hastes são laxativas.

6- Papalvo. Duque de Aquitânia do tempo de Carlos Martel, vencedor dos árabes em 721, que marchavam de Nabora sobre Bordeús. 7- Prefixo designativo de ar. Mau cheiro (Bras.). 8Género de escrofulariáces medicinais e ornamentais, originárias da América do Sul, cultivadas em estufas da Europa. 9Novecentos e noventa e nove romanos. Maganés (s.q.). 10Medida de líquidos, usada na Holanda. Oração que os mouros rezam ao seu Deus, antes de se deitarem. Aliança entre Argentina, Brasil e Chile em 1914. 11- Género de oléacea, originária da Pérsia que florescem no princípio da Primavera.

Planta conhecida por malvaísco, cultivada pelas suas belas e lindas flores.

A organização Manuel Machado

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HORIZONTAIS

Convida-se a assistir toda a população maiata.

francisco assis assunção alves

SOLUÇÕES VERTICAIS 1- Eon. Lacial. 2- Reparo. Amia. 3- Ur. Mural. ML. 4- Ipeca.

5- Asa. Bare. Ás. 6- Olha. 7- CLI. Real. Aã. 8- Bucal. 9- Pó.

Rodar. A.C.. 10- Avioso. Imbé. 11- Loa. Nuança.

problema nº

Conselho Particular Misto da Maia Rua das Maias, 159 - Telef. 229 488 732 4470-328 Maia

SOLUÇÕES HORIZONTAIS 1- Eruca. Copal. 2- “O’er”. Sol. Ovo. 3- Np. Dália. Ía. 4- A.M. Ro. 5- Ruibarbos. 6- Lorpa. Eudon. 7- Era. Aca. 8Calceolária. 9- I.M.. Mn. 10- Aam. Axá. A.B.C..11- Lilás. Álcea.

Sociedade de S. Vicente de Paulo

leia, assine e divulgue!

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[13:20; 15:30; 17:40; 19:50; 22:00] [14:15; 16:45;19.15; 21:45] [13:40] [15:40; 17:50; 20:00; 22:10] [13:55] [16:00; 18:00; 21:25]

Million Dollar Baby (M/16)

[13:20; 16:05; 18:50; 21:35]

A Intérprete (M/ 12)

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Miss C2 (M/12)

[14:00; 16:35; 18:55; 21:20]

Assault 13 (M/16)

[13:30; 15:50; 18:15; 21:55]

Be Cool (M/12)

[14:05; 16:30; 19:10; 21:50]

EMERGÊNCIAS: Bombeiros Volunt. Moreira Assoc. Human. Pedrouços P.S.P. Maia P.S.P. Aeroporto de Pedras Rubras G.N.R. Maia Protecção Civil (C.M. Maia) Protecção Civil (C.M. Maia) Fax Protec. Civil (C.M.M) Linha verde

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SERVIÇOS DE UTILIDADE PÚBLICA: Cartório Notarial da Maia Conservatória do Registo Predial 1.ª Repartição de Finanças 2.ª Repartição de Finanças 1.ª Tesouraria da Fazenda Pública 2.ª Tesouaria da Fazenda Pública Tribunal Judicial da Maia Santa Casa da Misericórdia Correios de Vermoim EN - Electricidade do Norte EN - (Comunicação de Avarias) S.M. Águas e Saneamento da Maia Inst. Emprego Form. Profissional Áeroporto Sá Carneiro Câmara Municipal da Maia Aeródromo de Vilar de Luz Biblioteca Gulbenkian Forum da Maia Forum Jovem da Maia Gab. Apoio Defesa do Consumidor E. M. Estacionamento da Maia Academia das Artes da Maia Linha Directa Ambiente Linha Verde Casa do Alto

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SAÚDE: C. de Saúde da Maia (Linha Azul) C. Saúde de Á.Santas C. Saúde do Castêlo Unid. Saúde de Moreira Maia U. S. Moreira Maia(Linha Azul) Unidade de Saúde de Gueifães Unidade de Saúde de Milheirós Unidade de Saúde de Nogueira Unidade de Saúde de Vermoim Serv. Atend. a Situações Urgentes Cruz Vermelha Port. (Núcleo Maia)

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GERAÇÃO PORTUGAL, OU AS POLÍTICAS DO FUTURO

E se os Franceses disserem que não?!... crónica: orlando leal

Dentro de poucos dias os franceses serão chamados a votar num referendo relacionado com a Constituição Europeia e, ao que parece, o Não leva vantagem sobre o Sim, facto que se torna preocupante, não só para o Governo e a maioria dos partidos Gauleses, mas também começa a lançar o Pânico um pouco por toda a Europa.

Portugal não foge à regra, e já se começa a comentar a possibilidade da não realização do referendo sobre a Constituição Europeia, caso o Não vença em França.

Mas sejamos conscientes e analisemos de forma racional todo o processo. Será que quando se pergunta ao cidadão comum de que se trata esta Constituição, ele está avalizado para dar uma resposta consciente e, dessa forma, se sentir seguro para saber se deve votar Sim ou Não num referendo? A resposta, no meu entender, é um claro NÃO! ...

Assim, convém esclarecer que esta Constituição, ou melhor este Tratado (pois, no meu entendimento, o documento em questão não se trata de uma Constituição, mas sim de um Tratado) pretende introduzir uma série de alterações no funcionamento da União Europeia, quer na arquitectura institucional, quer nas áreas de intervenção da União e dos Estados membros. Mas o que não se discute é a questão, que para mim é central, e que se refere à hierarquização paradigmática, ou seja, se as normas comunitárias deverão ficar num patamar superior ou inferior às dos Estados membros, com a sua consequente e progressiva perda de soberania, o que nos poderá levar em última análise ao Federalismo, o que por si só levanta uma nova questão: será que estamos preparados para essa alteração tão significativa na nossa maneira de ser e existir como estado soberano?

Por outro lado, se por vezes, no nosso “pequeno” país sentimos dificuldades em chegar a consensos acerca de determinados assuntos, devido à multiplicidade de formas de pensar e conflitos de diversos interesses, o que poderá acontecer quando quisermos colocar sob orientação de uma mesma batuta, a imensa variedade de formas de ser e agir existente na Europa dos 25? Certamente essa diversidade irá também dificultar a tomada de decisões.

Desta forma, podemos dizer que teremos uma grande discussão acerca dos assuntos europeus, mas que estamos longe daquilo que interessa, ou seja, não se discute o essencial que é saber quais as alterações que essa suposta constituição irá trazer aos estados soberanos, e se isso será mesmo fundamental para a prossecução do correcto processo de integração!

Quanto a mim, o problema está na forma, pois a palavra Constituição está a ser mal utilizada, pois uma constituição deverá existir somente para um estado, e a Europa não é um estado, nem é constituída por um povo homogéneo, logo, não deverá ter uma constituição, mas sim de um tratado simplificado e abrangente, que tenha uma natureza para-constitucional, e seja capaz de conglomerar as ideias comuns dos países constituintes e à sua realidade social e cultural.

Assim, devemos antes debruçar-nos sobre o Tratado da Constituição Europeia, mas somente como um acordo a rectificar uma linha orientadora geral relativamente às questões constitucionais, de forma a consubstanciar a união verdadeira entre os estados membros, mantendo os seus princípios e valores. Mais que uma Constituição, a União Europeia necessita de ser capaz de saber aquilo que deverá ser o modelo da Constituição Europeia e, sobretudo, os seus limites.

mh

OPINIÃO

Lendas Barrocas nelson ferraz

1. Não sei o século. Não sei o ano.

Sei, apenas, o mês: Abril.

Um menino levantou os olhos e disse: - Olha, mãe, há luz para lá das ameias!...

E a mãe respondeu: - Shhhh! Não fales alto, meu filho, que os fidalgos podem ouvir!

Mas o menino continuou: - A sério, mãe, há luz para lá das ameias!...

Não sei o século. Não sei o ano.

Sei, apenas, o mês: Abril.

O menino tinha um olhar triste quando morreu, ao amanhecer.

Por muito pouco, não viu aquela luz entrar, livremente, pelos campos e pelas searas.

Por muito pouco, não assistiu à alegria das pessoas, explodindo de liberdade e de

flores.

2. Não sei o século, mas é hoje. Não sei o ano, mas é hoje.

Sei, apenas, o mês: Abril.

Um menino levantou os olhos e disse: - Olha, mãe, hoje a luz está fraca!...

Mal tem força para passar as muralhas.

E a mãe respondeu: - Shhhh! Não fales alto, meu filho, que a luz pode ouvir!

Mas o menino continuou: - A sério, mãe, hoje a luz está fraca!...

Não sei o século, mas é hoje. Não sei o ano, mas é hoje.

Sei, apenas, o mês: Abril.

O menino tinha um olhar triste quando morreu, ao amanhecer.

Não sei por quanto tempo, não viu aquela luz ficar mais brilhante, fortalecida pelos ventos que se amontoam pelas

Dormindo no quarto dos pais Quando o bebé nasce, os pais, com frequência, levam-no para o seu quarto, com a finalidade de facilitar o exercício da nova função: serem pais.

As amamentações nocturnas, o sono interrompido, o choro, fazem com que até aos quatro meses a sua presença no quarto seja bastante compreensível, pois o bebé precisa de cuidados mais intensos.

Por volta dos quatro meses torna-se necessária uma separação física, que o bebé, tenha seu bercinho transferido para um outro quarto, com a finalidade de ter o seu próprio ambiente. Muitos pais resistem à ideia de não manter os seus filhos ao seu lado durante a noite.

Não é benéfica para nenhuma das partes a manutenção dessa situação inicial. Cria-se uma dependência na criança que só se sentirá segura se acompanhada pela figura protectora dos pais e apresentará dificuldade em estar isolada deles em diferentes ambientes.

O bebé necessita estabelecer um ritmo de sono adequado no seu próprio quarto.

Após os quatro meses, dormir sem a presença dos pais torna-se mais tranquilo, pois ele não será tão frequentemente incomodado pelas observações constantes que os pais fazem acendendo os candeeiros para controlar o sono do bebé, oferecendo a amamentação sem que o bebé manifeste desejo de se alimentar, acordando-o para trocá-lo sem que ele demonstre estar incomodado com a humidade da fralda, entre outras coisas.

Se o bebé realmente necessitar, os pais podem ter certeza que serão acordados ao ouvir o seu choro no outro quarto.

Quando a criança é acostumada a dormir no quarto sozinha, é facilitado o rompimento da sua dependência emocional, desenvolvendo o conceito de estar segura mesmo longe dos pais.

Quando houver a necessidade dos pais se ausentarem, por algum motivo, a criança terá mais facilidade de se adaptar à situação de estar distante, momentaneamente dos mesmos, percebendo que nada de mau lhe acontece durante a

“A VIDA E O TEMPO” HÁ UMA VIDA QUE SE PROJECTA HÁ TODO UM TEMPO A DESAFIAR É O SISTEMA QUE NOS ATESTA PARA UMA VIVÊNCIA A CONQUISTAR. EM TODAS AS FASES DA VIDA EM QUE PRESENTES ESTAMOS É UMA DÁDIVA RECONHECIDA QUE A SEU TEMPO ABRAÇAMOS.

APENAS REQUER PACIÊNCIA É IMPORTANTE QUE A VIDA APROVE NADA NOS PESAR NA CONSCIÊNCIA COM TRISTEZAS E ALEGRIAS A VIDA PASSA DESENFREADA ELA NOS ESCAPA TODOS OS DIAS DIMINUINDO A NOSSA ESTADA.

NO DIA A DIA DA VIDA QUE CONSTRUIMOS AO NOSSO JEITO TEM O TEMPO QUE LHE É CONFERIDA PARA SER VIVIDA A PRECEITO.

COM DIGNIDADE SENTIMOS A VIDA QUE REVELADA FOI, COM MUITO CUIDADO ELA SE PREDISTINOU PARA SER VIVIDA NO PRAZO CURTO QUE NOS FOI DADO.

A VIDA QUE NÓS AUGURAMOS PARA UM TRANQÚILO ACONTECER SÓ COM O TEMPO É QUE GANHAMOS MAIS TEMPO PARA A VIVER.

ENQUANTO HÁ VIDA HÁ ESPERANÇA A UMA SOBREVIVÊNCIA JÁ TARDIA TAL O DESÂNIMO QUE EM COBRANÇA NOS MARTIRIZA A CADA DIA.

NÃO HÁ VIDA SEM SENÃO ‘INDA QUE SEJA PASSAGEIRA ELA NOS DÁ A OPÇÃO D’A VIABILIZAR P’RA VIDA INTEIRA.

HÁ UMA VIDA QUE SE CONTRAI HÁ UM TEMPO QUE A DEPURA PARA UM VIVER QUE SE ESVAI AGORA MESMO, NESTA ALTURA.

COM O TEMPO TUDO SE RESOLVE

17-09-2003, JOÃO DIOGO

vontades.

Não sei por quanto tempo, não assistiu ao sossego da acalmia que chega, conquistada pelos sonhos e pelos braços.

3. Não sei o século, mas será qualquer dia. Não sei o ano, mas será qualquer dia.

Sei, apenas, o mês: Abril.

Um menino levantará os olhos e dirá: - Olha, mãe, hoje, a luz não tem obstáculos!...

E a mãe responderá: - Pois não, meu filho, é Abril. Abril de verdade!

E o filho continuará: - Tens a certeza, mãe?

Não sei o século, mas será qualquer dia. Não sei o ano, mas será qualquer dia.

Sei, apenas, o mês: Abril.

O menino terá um olhar de esperança quando morrer, ao amanhecer.

rui ribeiro*

ausência deles.

Não é bom para a vida sexual do casal que a criança permaneça dormindo no quarto com os pais. Estes perdem a privacidade nos seus momentos íntimos, sendo bastante elevado o índice de desinteresse sexual feminino, durante o período em que o bebé está no mesmo quarto. A mulher normalmente sente-se constrangida em praticar sexo com o seu companheiro diante da criança adormecida.

Portanto, para maior tranquilidade, é indicado que a criança durma em outro ambiente, só assim, tanto os pais como as crianças, serão beneficiados.

Excerto retirado do meu livro "Guia para Pais", Volume I. Editado pela MaiaPress, Editores. *Licenciado em Psicologia, actualmente a exercer na Clínica Vita Service (Anjos da Noite)

O POENTE DO MEU OLHAR O OCASO É UMA REALIDADE QUAL CREPÚSCULO A PERDURAR!...

DISTANTE VISLUMBRO A CLARIDADE NAS PROFUNDEZAS DO MEU OLHAR. É EFÉMERO O MEU HORIZONTE ASSIM COMO É INTENSO SEU EFEITO; PELA RETINA DA MINHA FONTE ENXERGO UM MUNDO MAIS PERFEITO. LÁ LONGE NO FIRMAMENTO HÁ TODO UM ESPAÇO EM MOVIMENTO À QUAL MINHA VISTA PAIRA A SONDAR. DUMA ESTRANHEZA QUE ME ALIVIA ANTEVEJO UM MUNDO DE FANTASIA NO POENTE DO MEU OLHAR. 21-09-2003 JOÃO DIOGO

mh

OPINIÃO

poemas

Semana santa

poemas

gil ramos

Não costumo vir aqui. Tenho alergia a centro comerciais e não suporto magotes de gente desnorteada, vagueando de um lado para o outro, com aquele ruído ensurdecedor, a que chamam música ambiente. As lojas são sempre iguais, a decoração, o barulho, os cheiros, os preços e até as pessoas parecem as mesmas.

Estranho estar vazio! Deve ser da crise.

Mas hoje apetecia-me, nem sei porquê.

Queria estar com pessoas, encontrar alguém, talvez conversar. Os filhos foram de férias: o mais velho, para o sul de Espanha, numa viagem de finalistas e o mais novo para a Póvoa, para uma concentração de basquetebol. Ficamos os dois, como baratas tontas, a olhar não sei para quê nem para onde. Seria uma “semana santa”, pensámos nós, mas fica tudo sem sentido quando eles não estão!

A casa nunca esteve arrumada tanto tempo e por onde quer que se passe está tudo no seu sítio: os CDs nas caixas, os livros arrumados, as almofadas no sofá, a roupa suja na lavandaria, o calçado, tudo!

Tudo arrumado no sítio, há já quatro dias.

O pior é o silêncio que é insuportável!

Faltam as birras para dormir, as

Orfeu e Euridice redivivos Sentados na rocha, à beira-mar, no pleno do azul e ao pleno do sol, Orfeu e Euridice falavam a linguagem silenciosa do amor puro. Ele recebia caricias dos cabelos dela, que o vento leve lhe traziam: ela tinha-lhe dado as longas mãos de dedos compridos e macios, que ele estudava, e o mar cantava só para eles a sua melodia antiquíssima que todos os corações enamorados ouvem há séculos, nos fins de tarde em que é ainda cedo para ser noite e já um pouco tarde para ser dia. Não eram eles que diziam palavras, mas o próprio mar que lhes dizia e os próprios corações eles que as entendiam! Os olhos perdidos para além do azul viam o próprio céu e a vida era a eternidade!

De repente ele murmurou: - Conheces a lenda de Orfeu e Eurídica, meu amor?

Muito baixo ela disse: - Conheço, querido, mas conta...

- Tem um fim triste, mas nós somos capazes de lhe dar um fim feliz, porque temos o amor deles e temos também fé

Torga, irmão e filho das fragas, Neto de almocreves, carreiros, Cavadores e aventureiros.

Em S. Martinho de Anta, No lugar de Agarez, Viu luz a primeira vez.

Cresceu, fez-se Homem e Poeta, Dos maiores que a Pátria conheceu, Mas nada exigiu e pouco recebeu.

Escrevia porque respirava, Trabalhando cada verso numa luta insana, Como um ourives trabalha a filigrana.

Levou torgas à rosa de Granada.

Eu, que a ele devo a paixão Pela letra redonda, burilada, Dou-lhe a minha gratidão.

António Barros, 2005-04-07

reclamações do jantar quando é peixe ou não há cola para beber, as toalhas no chão depois do banho, o calçado em qualquer sítio, a mochila por preparar ou os deveres por fazer. Falta quase tudo! A semana, que seria santa para desfrutarmos do tempo que tantas vezes reclamamos, tornou-se quase um tormento de preocupações.

«Como estarão ? Será que jantaram bem ? Terão frio ?»

Com tantas mesas livres consegui escolher a pior! De costas para tudo, defronte para a praça do município, deserta! Não se avista vivalma! À noite então é desoladora, principalmente no inverno, com aquele lajeado que mais parece de tampas de túmulos com a ténue luz que a ilumina. Fosse aquela praça uma “Plaza Mayor”, eu de “bocadillo” na mão e gente, muita gente com histórias e música e talvez a semana ficasse bem mais curta.

Falta luz naquela praça! Falta gente naquela praça! Nunca entendi porque deitaram as árvores abaixo e acabaram com o jardim. Nem entendo porque nunca pensei nisso antes!

Faltam três dias. Amanhã talvez jante noutro lugar, noutra praça onde também falte qualquer coisa, enquanto não acaba esta “semana santa”.

luís clemente ribeiro

um no outro.

Passou-lhe o braço pelos ombros, chamou-a a si com amor e beijou-a de leve. Depois começou: Orfeu era um músico divino, o maior de quantos se conheciam no seu tempo.

Vivia porém só e a sua alma punha em música essa solidão, mas um dia encontrou uma mulher que era metade de sua alma. Chamava-se Eirídice e verem-se e amarem-se foi obra de um momento.

Contudo o amor, que é a verdadeira felicidade na terra, não consente os fados que floresça duradouro e sem grandes espinhos. Em breve Eurídice começou a murchar, como que a esvair-se em si mesma e morreu. Orfeu procurou os Deuses, encantou-os com a sua música, implorou as suas graças, e finalmente foilhe dado o que nenhum mortal tinha sido dado até então: Orfeu poderia ir ao Hadas, procurar a sua amada entre os mortos e traze-la de volta, mas com uma condição: “tu irás à frente disse o Deus dos mortos, e ela irá atrás de ti, mas se olhares para

Homenagem

poemas poemas

Silêncio

trás uma vez que seja, prendê-la-ás para sempre! Aceitas?” Orfeu aceitou comovido e louco de alegria. Foram assim caminhando até à barca que os esperava.

Quase ao chegarem lá, Orfeu foi assaltado por uma dúvida: seria verdade que Eurídice vinha de facto atrás dele? Não teria sido enganado? Tentou dominar-se, mas a dúvida era maior que ele podia suportar. Voltou ligeiramente a cabeça e viu... viu Eurídica que se afastava rapidamente na direcção contrária!

Chamou-a angustiadamente, tentou persegui-la... Os seus pés eram pesados e inúteis, o barqueiro fez-lhe sinal para ir depressa... Tinha perdido Eurídice para sempre por não Ter Fé!

- Sem Fé não há amor - disse ela, estendendo-lhe os lábios.

- - E sem amor não há fé.

- E o beijo longo que deram queria dizer “amo-te e tenho fé em ti” Porto, 16-05-2002 COMO É EXÍGUO O SILÊNCIO QUAL ACALENTO SEM RUÍDO COMO SE O AR FICASSE SUSPENSO NO VAZIO OBSCURO DO OUVIDO CALMO E NOSTÁLGICO É RELAXANTE SEU SOSSÊGO COMO SE FORA ALGO DE MÁGICO SE DESPRENDENDO DO PRÓPRIO EGO

HOMENAGEM Á MULHER HOMENAGEM SINGELA QUE DE TÃO RICA E TÃO BELA Á MULHER SE PRIVILEGIA. ENCANTOS E REQUISITOS TÃO INTIMOS COMO RESTRITOS EM TUDO NELAS, SE ELOGIA A MULHER, QUAL FONTE DE VIDA TÃO PERENE E TÃO CONCEBIDA TAL A FERTILIDADE QUE LHE ADVÉM DÁ-LHE O DIREITO DE SER CONSIDERADA E COMO TAL HOMENAGEADA COMO FILHA, ESPOSA E MÃE.. É JUSTO E RELEVANTE EVOCARMOS NESTE INSTANTE TODAS AS MULHERES EM GERAL. PORQUE NELAS, ESTÁ O BERÇO QUE SUSTENTA O UNIVERSO COMO SEU ELO PRINCIPAL. HOMENAGEM MERECIDA E JUSTAMENTE OFERECIDA Á MULHER UNIVERSAL PORQUANTO SENDO DIGNA TAMBÉM O É COMO PARADIGMA DO FEMINISMO GLOBAL. HOMENAGEM SENTIDA ENALTECIDA CALOROSA HOMENAGEM RESPEITÁVEL CONSOLÁVEL AMOROSA HOMENAGEM AO SEU HUMOR Á SUA DOR E AO SEU NASCER HOMENAGEM FINAL A TODA A MORTAL MULHER. 08-03-2004 JOÃO DIOGO

SILÊNCIO COMO É EXÍGUO O SILÊNCIO QUAL ACALENTO SEM RUÍDO COMO SE O AR FICASSE SUSPENSO NO VAZIO OBSCURO DO OUVIDO CALMO E NOSTÁLGICO É RELAXANTE SEU SOSSÊGO COMO SE FORA ALGO DE MÁGICO SE DESPRENDENDO DO PRÓPRIO EGO PELA CALADA SEM SONIDO HÁ TODO UM MURMÚRIO ESCONDIDO QUE SE PRESERVA MENTALMENTE SERENAMENTE ELE É EMANADO POIS SE AFLORA IMOLADO PELA ACÚSTICA QUE LHE É AUSENTE 19-12-2003 JOÃO DIOGO

PELA CALADA SEM SONIDO HÁ TODO UM MURMÚRIO ESCONDIDO QUE SE PRESERVA MENTALMENTE SERENAMENTE ELE É EMANADO POIS SE AFLORA IMOLADO PELA ACÚSTICA QUE LHE É AUSENTE 19-12-2003, JOÃO DIOGO

poemas

mesa, - com tantas livres é muito mais difícil a escolha - e sento-me numa qualquer.

poemas

Terça-feira, 21.00h, “Central Plaza”.

Paro na montra do “Châpeau”, muito bonita com a nova colecção de verão.

Passo os olhos, contorno a esquina, dou meia volta e subo as escadas. Não ando às compras. Vim só para jantar. Paro na loja das sandes, a primeira quem sobe, passo os olhos pela ementa e escolho uma de presunto. O centro está vazio: um casal de namorados na Pizza Hut, uma senhora que lê as capas das revistas na tabacaria, a empregada da limpeza que repõe os cinzeiros nas mesas e um senhor, bem posto, tipo executivo, sentado de costas para a televisão, a tomar chá com torradas. Pelos menos tem ares disso: pasta preta no chão, fato, gravata ao lado, telemóvel na mão direita e uma fatia na mão esquerda, meia embrulhada com aqueles guardanapos minúsculos. Ao mesmo tempo que consulta as mensagens, - penso eu, porque carrega repetidamente no visor - dá uma dentada no pão. E toma mesmo chá! Consigo ver a saqueta a sair pelo canto do bule de porcelana amarela. Em frente à Buondi, mais ao fundo, um senhor de meia idade folheia um jornal, desinteressado.

- « São quatro euros»! - Diz-me a menina da “Pans”, ao que agradeço e seguro a bandeja com a minha sande.

Olho em redor para escolher a melhor

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DESPORTO

Assembleia Municipal da Maia Convite O Presidente da Assembleia Municipal da Maia, vem convidar toda a população a participar na Cerimónia Comemorativa do 31º Aniversário do 25 de Abril, que se vai realizar na Praça do Doutor José Vieira de Carvalho, no dia 25 de Abril.

Programa • 10.00 H • Hastear da Bandeira Nacional.

Actuação da Banda de Música de Moreira, Banda Marcial de Gueifães, Fanfarra das Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços e Fanfarra das Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Moreira.

O Presidente da Assembleia Municipal da Maia

(Luciano da Silva Gomes)

FÁBRICA de FIAÇÃO e TECIDOS do JACINTO, S. A. SEDE: Rua de Terramonte, n.º 781, Gueifães, 4470-122 MAIA CAPITAL SOCIAL: 200 000,00 euros (duzentos mil euros) Matrícula n.º 2 404 - Conservatória do Registo Comercial da Maia N. I. F. 500 105 855

CONVOCATÓRIA ASSEMBLEIA GERAL

Sede: Lugar do Espido - Maia Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia sob o nº 14 168 Sociedade Aberta-Capital Social: 2 000 000 000,00 EUR Contribuinte nº 500 273 170

PAGAMENTO DE DIVIDENDOS

Nos termos da lei e dos estatutos, convoco a Assembleia Geral dos accionistas da “Fábrica de Fiação e Tecidos do Jacinto, S. A.”, para reunir na sde social, sita à Rua de Terramonte, nº. 781, Gueifães, Maia, no próximo dia 25 de Maio de 2005, pelas 15h00, com a seguinte

ORDEM de TRABALHOS: Um - Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício do ano de 2004; Dois - Deliberar sobre uma proposta de aplicação dos resultados; Três - Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade durante o ano de 2004; Quatro - Apreciar a situação económico-financeira e a evolução da mesma no decurso de 2004; Cinco - Deliberar sobre uma proposta de apresentação de procedimento extra judicial de conciliação (PEC), nos termos do Dec.-Lei n.º 316/98, de 20 de Outubro, na redacção que lhe foi dada pelo Dec.-Lei 201/04, de 18 de Agosto; Seis - Deliberar sobre uma proposta de apresentação judicial da sua recuperação, caso o procedimento extra judicial de conciliação não atinja esse objectivo.

De acordo com o disposto no parágrafo único do art.º 9º dos Estatutos, “só podem constituir a assembleia geral os accionistas que tiverem averbados no registo as suas acções com oito dias de antecedência da data designada para a realização da assembleia geral”.

Ao abrigo do disposto no art.º 380.º, n.º 1, do Código das Sociedades Comerciais, os accionistas podem fazer-se representar na assembleia geral por um membro do Concelho de Administração da sociedade, pelo cônjuge, por ascendente ou por descendente ou por outro accionista. Como instrumento de representação, basta uma carta a manifestar esse facto, assinada pelo accionista, dirigida ao presidente da mesa.

Maia, 4 de Abril de 2005 O Presidente da mesa de Assembleia Geral (Pedro Lourenço Dias Ferreira) PS- Dá-se sem efeito a convocatória publicada na data de 08/04/05

SONAE S.G.P.S., S.A.

EXERCÍCIO DE 2004 Nos termos legais, e de acordo com o deliberado na Assembleia Geral Anual realizada em 06 de Abril de 2005, torna-se público que a partir de 06 de Maio de 2005 serão colocados à disposição dos Srs. Accionistas, através dos intermediários financeiros onde possuam as suas acções inscritas na conta de valores mobiliários escriturais, os dividendos relativos ao exercício de 2004, sendo agente pagador nomeado para o efeito a Caixa Geral de Depósitos, S.A..

Nos termos do Regulamento da C.V.M., o pagamento dos dividendos das acções, com o código SON AE. será efectuado através da Central de Valores Mobiliários.

As acções serão transaccionadas sem direito a dividendo a partir do terceiro dia útil anterior ao dia de pagamento, inclusivé.

Os Srs Accionistas que não tenham ainda procedido à conversão das suas acções tituladas em acções escriturais não poderão exercer o respectivo direito a dividendos até que efectuem a aludida conversão, através do seu depósito junto de intermediários financeiros autorizados, sendo tais dividendos pagos logo que efectuada a conversão.

Os Srs. Accionistas que estejam isentos ou dispensados de retenção na fonte de IRC/IRS ou beneficiem de redução da taxa de retenção na fonte de IRC/IRS deverão, até ao dia do início do pagamento dos dividendos fazer através do intermediário financeiro, a competente prova.

Maia, 18 de Abril de 2005 Pelo Conselho de Administração

Mário Reis em entrevista ao MaiaHoje

«Tive vários convites para sair» O Futebol Clube da Maia já pouco mais terá a acrescentar na versão 2004/2005 da Liga de Honra, tirando o brio e a dignificação das camisolas. Altura para, com o técnico Mário Reis, procurar-se fazer um balanço. O MaiaHoje encontrou um treinador comedido nas respostas, ainda sem querer abrir muito o “jogo”. Reconheceu que no “balneário” sempre se assumiu a subida como objectivo; que dificuldades intrínsecas criaram intranquilidade e impediram outros voos e que, durante a época, recusou vários convites doutros clubes. Quanto ao futuro, Mário Reis apenas quis falar até 31 de Maio, altura em que termina o seu vínculo contratual.

TEXTO: JOSÉ MATOS FOTO: RAUL SILVA

MaiaHoje (MH) - Neste momento, em que estão cumpridas 29 jornadas da Liga de Honra, com o Maia livre da descida, mas afastado da subida, já se poderá fazer um balanço. Não foi, propriamente, o campeonato que esperava?

Mário Reis (MR) - No início do campeonato, se bem se lembra, nunca afirm á m o s que iríamos subir de divisão. Não fomos das

equipas que assumimos esse propósito. É que não podemos comparar o FC Maia com o Paços de Ferreira, com o Naval, Estrela da Amadora, com o próprio Marco, tudo equipas que investiram bem este ano para subir à Superliga. Dentro das quatro paredes, no balneário, aí sim provoquei os meus jogadores para lutarem pela subida.

Era esse o objectivo, ainda que não assumido.

MH - Porque é que não o quis assumir?

MR - Não o assumimos porque eu conheço o Maia, as dificuldades que passa, talvez as mesmas que vivem metade dos clubes da Liga de Honra. O Maia tem um orçamento muito pequeno, se calhar o mais barato deles todos. Seria difícil estarmos a assumir algo, quando sabíamos que no decurso do campeonato faltariam algumas condições.

MH - Colocando o “dedo na ferida”, sentiu que se o clube tivesse contado com outras condições, nomeadamente alternativas de banco e salários atempadamente pagos e mais altos, poderia estar agora a lutar pela subida?

MR - Não é fácil a uma Direcção dirigir sem poder financeiro. Penso que se as “forças vivas” da Maia tivessem colaborado mais,

quem sabe se não estaríamos a lutar pela subida. Nem o Paços de Ferreira, nem o Naval, nem o Estrela da Amadora são melhores que nós. Toda a gente viu que até determinada altura tudo corria bem, mas depois o que era fácil começou a tornar-se difícil. Tirando uns três jogos, em que o Maia não esteve de facto bem, de resto a equipa conseguiu criar volume de jogo, chegando a massacrar os adversários. Com um pouco mais de sorte e de tranquilidade, provavelmente, mesmo contra tudo e contra todos, a esta altura poderíamos estar lá em cima.

MH - Quer, então, concretizar quais são os factores que provocam a intranquilidade?

MR - Sabe, concerteza, tão bem quanto eu. Não me cabe a mim estar a falar nisso.

Quem o deve fazer é a Direcção. São as dificuldades de 30 a 40 por cento das equipas, que se calhar nem tinham condições para lutar pela permanência. As pessoas podem argumentar com o que quiserem, mas não tenho dúvidas que esta equipa não é em nada inferior às que estão prestes a subir.

«Não é por acaso que seis jogadores do Maia estão a ser cobiçados para a Superliga» MH - Agora que tudo está praticamente definido, o que é que vai pedir aos jogadores para o que ainda falta de campeonato?

MR - A única coisa que lhes tenho que pedir é que, apesar das muitas dificuldades que vivem, sejam briosos, dignos, que defendam a camisola que envergam e que lutem até à exaustão.

Este grupo é maravilhoso, tem dignificado a camisola do Maia. Há ainda outra realidade que convém não esquecer. Esta equipa foi construída aos poucos. Só na última semana entrou uma dezena de novos jogadores. Foi, então, contratada com base em segundas escolhas. Cabelhes continuar a valorizarem-se para serem primeiras escolhas no início da próxima época. É isso que lhes digo. E não é por acaso que seis jogadores do Maia estão, actualmente, a ser cobiçados por equipas de Superliga. Não digo os nomes para não ferir os outros.

MH - V ai c ontinuar à f rente d os destinos competitivos do FC Maia?

MR - A minha única preocupação, por enquanto, é fazer um bom trabalho até ao término do meu contracto, a 31 de Maio.

MH - Mas quais são as ambições do Mário Reis? Ainda não pensou em nada?

MR - Entendo que devo estar no Maia de corpo e alma até ao final do meu contracto. Durante esta época tive vários convites para sair para outros clubes da Liga de Honra e podia tê-lo feito com justa causa. Se não o fiz é porque nutro grande respeito pelo clube e direcção.

Para já não antevejo cenários. pub

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DESPORTO

Sucesso dá a certeza de uma próxima edição Êxito do Rali Terras da Maia em automóveis clássicos eleva as expectativas para a terceira edição do certame em 2006. O alargamento a três dias de prova está a ser equacionado pela organização.

TEXTO: ANTÓNIO MANUEL MARQUES FOTOS: CARLOS BARRIGANA E RAUL SILVA

Na sua segunda edição, o Rali de regularidade histórica Terras da Maia atingiu proporções de nível ibérico que não eram antecipadas nem nas melhores expectativas da organização, «quando começamos a organizar este “Terras da Maia” não estaríamos à espera destes resultados a nível social como desportivo. Foi espectacular a receptividade das pessoas e tivemos uma participação fantástica, quer em qualidade quer em quantidade. O balanço é extremamente positivo», afirmou ao MaiaHoje, Miguel Rodrigues, do Auto Museu da Maia, entidade organizadora do evento. Com 80 automóveis à partida, sendo que cerca de três dezenas eram provenientes do país vizinho, a comitiva saiu no Sábado de manhã, passando por Castelo de Paiva, Penafiel, Paredes, entre outros municípios, terminando no Domingo à tarde, num ameno almoço e entrega de prémios, de novo na Maia.

De acordo com o responsável, tudo decorreu de forma bastante positiva durante os dois dias, «este ano o Rali foi feito de uma forma quase ideal em termos de paragem, o que é óptimo. Devido às paragens curtas, o sentimento de continuidade foi grande e de facto, pareceu que o evento começou no Sábado de manhã e só terminou efectivamente no Domingo à tarde».

Face ao sucesso unânime da iniciativa, Miguel Rodrigues afirma que a terceira edição já está a ser pensada, com a possibilidade de alargamento a três dias de prova, «temos de começar a preparar o terceiro porque é inquestionável que se realize. Há a perspectiva dos três dias mas esbarramos na dificuldade de muitas pessoas virem de longe na sexta feira. Envolver este dia pode ser complicado. No entanto, verificamos que 70% dos carros chegaram na sexta feira para as verificações técnicas, portanto há a possibilidade de começar o rali na sexta mas apenas em termos sociais».

Renascer de uma história Paralelamente ao 2º Rali Terras da Maia, decorreu o Troféu Prof. Dr. Vieira de Carvalho, um concurso de elegância que premiou cinco das oito dezenas de automóveis participantes. O júri constituído por 14 elementos, entre os quais o Jornal MaiaHoje, elegeu assim os cinco automóveis mais elegantes do certame sendo que o prémio cimeiro acabou por ficar “em casa”. O Riley 9 Sport 2 Seat de 1933, elemento do espólio do Auto Museu da Maia, acabou por congregar o maior número de pontos arrecadando o primeiro lugar. Segundo Miguel Rodrigues, responsável que pilotou o carro durante a prova, este é um automóvel

com uma história invulgar, «é um automóvel especial.

Tem uma história peculiar. Foi adquirido através de um leilão pela Internet, em Agosto. Tem uma história de competição na Irlanda e depois disso esteve abandonado numa quinta em Inglaterra. Gostaríamos que este fosse o início do renascer da sua história.

Gostaríamos de o ver evoluir, nomeadamente no Circuito da Boavista». É o segundo concurso de elegância que este Riley vence desde o seu restauro, sendo que é um automóvel bastante pretendido e tem sido alvo de proposta interessantes, mas não está à venda, assegura Miguel Rodrigues.

mh

DESPORTO

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Fotoreportagem

O piloto Luís Nóvoa da equipa do Auto Museu da Maia.

Presidentes eram 3! das Câmaras de Castelo de Paiva, Maia...

Estudar bem o “Road Book” é essencial para o sucesso

Penafiel com muito público a assistir à gincana

Piloto do Jaguar ainda fez o gosto ao pé

o Team “Auto Museu da Maia”

... mas também o de Penafiel

Riley, parecia estar para as pistas como peixe na água

a taça é minha presidente!

Beleza esteve presente não só nos automóveis

Luís Nóvoa, mesmo num “600” é espectacular

António Ambrósio, Presidente das Tintas 2000, entregou prémios

Classificações do Rali

Categoria B 1º classificado Gabriel Pestana/ Carmen Alonso Hispano Suiza T 15

Categoria C 1º classificado Luís Brito/ António Caldeira Ford A Roadster

Categoria D 1º classificado Henrique Bandeira Vieira/ Patrícia Bandeira Vieira Riley Linx Tourer

Categoria E 1º classificado Blanca Gomez/ Maria Briz Mercedes 300 SL Roadster

Categoria F 1º classificado Eduardo Carpinteiro Albino/ Michele Dewerbe Saab 96 v4

Categoria G 1º classificado João Mexia Leitão/ Nuno Machado Porche 911

Prémio de Elegância

2º Classificado Rolls Royce Phantom de 1932

3º Classificado Hispano Suiza D15 de 1913

1º classificado • Riley 9 Sport 2 Seat de 1933 Este veículo tem um motor de 1500 c. c., com uma caixa automática pré selectiva.

A soberba relação peso-potência permite velocidades de ponta na ordem dos 120 ou 130 km/h, excelente para um automóvel da longínqua década de 30.

4º classificado Jaguar SS 100 de 1946

5º classificado Mercedes 300 SL de 1961

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RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES

DAS DISTRITAIS

DIVISÃO D E HONRA

Resultados Coimbrões 2 - 1 Cast. Maia Nogueirense 2 - 1 Vila Meã P 64 1 Vila Meã 62 2 Ataense 60 3 Amarante 55 4 Avintes 51 5 Coimbrões 51 6 Perosinho 42 7 Bougadense 39 8 Sousense 36 9 Nogueirense 36 10 Perafita 35 11 Ol. Douro 35 12 Baião 13 Castelo da Maia 33 32 14 Pasteleira 32 15 Leverense 30 16 Alpendorada 21 17 Nun`Álvares 16 18 Valadares

J 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29

V 21 18 19 16 16 15 12 11 9 10 10 10 9 9 8 8 5 2

E 1 8 3 7 3 6 6 6 9 6 5 5 6 5 8 6 6 10

D 7 3 7 6 10 8 11 12 11 13 14 14 14 15 13 15 18 17

F-C C 55-29 58-35 53-35 56-28 45-32 44-34 42-50 41-41 38-38 44-46 40-41 42-48 27-40 43-48 28-34 30-43 19-50 28-61

Próxima Jornada Castelo Maia - Valadares Ol. Douro - Nogueirense

PRIMEIRA DIVISÃO (SÉRIE A) Resultados Águas Santas 0 - 1 Candal 1 Candal 2 Srª. da Hora 3 S. Pedro Rates 4 Grijó 5 Arcozelo 6 D.L.Balio 7 Pedroso 8 D. L. Bálio 9 Foz 10 Gulpilhares 11 Progresso 12 Canidelo 13 Labruge 14 Balasar 15 Águas Santas 16 S. Felix 17 Serzedo 18 Atl. Rio Tinto

P 66 56 52 50 49 46 44 42 41 41 41 40 37 34 31 30 28 17

J 30 30 30 29 30 30 30 30 29 30 30 30 30 30 30 30 30 30

V 21 17 15 14 13 13 12 12 12 11 10 10 10 10 8 8 7 4

E 3 5 7 8 10 7 8 6 5 8 11 10 7 4 7 6 7 5

D 6 8 8 7 7 10 10 12 12 11 9 10 13 16 15 16 16 21

F-C 65-35 57-46 45-36 46-32 46-34 63-44 48-37 48-46 36-36 37-42 32-27 37-43 41-48 43-55 33-52 31-44 32-49 21-55

Próxima Jornada Grijó - Águas Santas

Resultados Folgosa 4 - 0 Mindelo Gatões 1 - 3 Gondim Guilhabreu 2 - 0 Milheirós

Próxima Jornada Gondim - Desp. Portugal Milheirós - S. Romão At. Vilar - Folgosa

Associação Atlética cria espaço próprio para troféus Dezenas de trofeus e galhardetes da Associação Atlética de Águas Santas estão agora reunidos num espaço criado para o efeito. Inauguração contou com notáveis do clube, inclusive o Presidente da autarquia, ex jogador de andebol daquela colectividade.

AMM

«Queríamos dar alguma dignidade a estas taças que estavam escondidas num armário. Tínhamos este espaço e achamos que era a altura oportuna de criar esta sala», afirmou Carlos Vieira, Presidente da Associação Atlética de Águas Santas (AAAS), na inauguração da sala de trofeus daquele clube. Esta estrutura criada no piso inferior ao bar da Associação, alberga a partir de agora todas as taças e galardões conquistados por aquela colectividade ao longo dos seus longos anos de história. Para além do trofeu da Taça de Portugal e do Campeonato da 3ª e 2ª Divisão, Carlos Vieira destaca outro pelo seu simbolismo, «temos um trofeu de quando eu jogava, há quase 40 anos, que se chamava do “Taça do Dia Olímpico”. Na altura, jogávamos nos regionais e fomos jogar contra a Académica de S. Mamede e contra o CDUP, que eram clubes dos nacionais e ganhamos. É um trofeu que tem muito simbolismo para mim». A faltar fica o Campeonato da Divisão maior do Andebol nacional, «o nosso projecto apontava para isso quando há oito anos tomamos conta do clube. Mas admito que vamos ter de adiá-lo. Toda a gente sabe que as condições financeiras não nos permitem estar a pensar em altos voos. Vamos tentar manter o nosso nome com dignidade e ao nível do melhor andebol português».

Presente na cerimónia, o Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, igualmente Presidente da Assembleia Geral do clube e ex atleta, elogiou o espaço criado, «esta é a minha terra de nascença e este é o meu clube,

V 24 17 18 17 15 13 14 12 12 11 10 8 6 6 6 6 5 1

E 4 8 4 4 7 12 6 6 5 8 10 11 9 7 7 4 5 3

D 1 4 7 8 7 4 9 11 12 10 9 10 14 16 16 19 19 25

Ringue necessita de cobertura Nesta ocasião, Carlos Vieira não enjeitou a oportunidade de solicitar a aju-

da da autarquia para uma obra desejada pelo clube, «temos muitos problemas e como tal gostaríamos de cobrir o ringue que existe atrás da sede, fundamental para a prática assídua dos mais de 200 jovens que por cá passam». O Presidente do AAAS aproveitou para agradecer o apoio camarário nomeadamente na aquisição de duas carrinhas, não deixando de lançar a “farpa”, «temos feito pelo apoio da autarquia, o que não acontece com alguns clubes da Maia, e nunca necessitou vossa excelência de mediar conflitos porque se tivemos, felizmente, soubemos resolvê-los internamente».

O Troféu da Taça de Portugal em Andebol ocupa lugar de destaque.

«Vamos a Paços de Ferreira para estragar a festa» AMM

J 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29

já que joguei aqui andebol. Este clube fez muito por mim, foi aqui que eu aprendi a ser homem já que o Desporto é extremamente importante para a Educação das pessoas, porque há regras e não há distinção entre os pobres e ricos. Existem poucos clubes na Maia com uma sala de trofeus desta categoria e dignidade».

Depois de um jogo emocionante, em que o FC Maia venceu o Feirense por 3-2, o técnico maiato, Mário Reis, promete adiar os festejos da subida de divisão do Paços de Ferreira, adversário na próxima jornada da Liga de Honra.

SEGUNDA DIVISÃO (SÉRIE 1)

P 1 Folgosa 76 2 Vilar do Pinheiro 59 3 Guilhabreu 58 4 Ramaldense 55 5 Vila Chã 52 6 At. Vilar 51 7 Gondim 48 8 Desp. Portugal 42 9 Milheirós 41 10 Água longa 41 11 Sta. Cruz 40 12 S. Romão 35 13 Lavrense 27 14 Desp. Vilar 25 15 Covelas 25 16 Mindelo 22 17 Sp. Cruz 20 18 Gatões 6

DESPORTO

F-C 94-18 58-24 63-27 70-43 69-40 61-38 47-37 41-45 38-34 57-48 48-49 41-48 38-56 35-79 27-59 35-72 35-79 25-86

Com Orestes castigado pela acumulação do quinto cartão amarelo no embate contra o Feirense, na última jornada, o F. C. Maia vai a Paços de Ferreira sem uma peça importante.

Ainda assim, Mário Reis pretende adiar a festa dos pacences que garantiram a subida de divisão no último Domingo, no Estádio do Mar, em Leixões, um facto para o qual contribuiu igualmente o triunfo maiato, «o Orestes é uma peça fundamental nesta equipa. Será substituído pelo Emerson. Naturalmente que vamos a Paços de Ferreira para estragar a festa», referiu o treinador.

Em relação ao último jogo, frente ao Feirense, os que se deslocaram ao Estádio Prof. Vieira de Carvalho, não deram o seu tempo como perdido, assistindo a um belo desafio de futebol com parada e resposta. A equipa visitante inaugurou ao marcador aos 38 minutos, por intermédio de Daniel. A prestação maiata deixou um pouco a

desejar na primeira parte, motivo para Mário Reis repreender os jogadores ao intervalo, no sentido de mudarem de postura, algo que se verificou na segunda metade do desafio,«no jogo com o Feirense, o Maia entrou muito mal, esteve horrível na primeira parte.

Há situações que, por vezes, queremos corrigir, mas é complicado transmitir as ideias para dentro do campo. Olhei para o banco e tinha apenas três jogadores, ainda por cima de características ofensivas. O intervalo foi muito importante, tive oportunidade de falar com os jogadores. Só faltou o balneário cair a abaixo. Na primeira parte fizeram o oito, mas na segunda já alcançaram o 80. Mudaram o espírito de luta, de combate». De facto, o Maia empatou no início da segunda parte por Orestes (53) e chegou mesmo à vantagem por Evandro (65). O Feirense reagiu e atingiu o empate a duas bolas por Hélder Ferreira, na sequência de um livre. Já em tempo de descontos, Justiniano desfez a igualdade garantindo os três pontos para o Maia. A formação maiata

encontra-se agora em sexto lugar com 43 pontos, a um ponto do quarto classificado.

Evandro continua na segunda posição na tabela dos melhores marcadores.

mh

DESPORTO

sexta-feira 22 de Abril, 2005

F.C. Maia venceu Torneio de Andebol Internacional de Nazaré O F.C. Maia participou, de 20 a 24 de Março, no prestigiado Torneio de Andebol Internacional - Nazaré Cup 2005, que se realiza anualmente na cidade nazarena.

A participação maiata contou com cerca de 60 atletas, divididos pelos escalões de Infantis, Iniciados e Juvenis.

Pelo segundo ano consecutivo o F.C. Maia conquistou o 1º lugar no escalão de Juvenis,

fazendo um caminho imparável até à final sem registo de derrotas. No jogo decisivo, os maiatos enfrentaram os espanhóis do Azabache (Gijon) conseguindo uma vitória por 22-20.

No escalão de Iniciados, o Maia classificouse em 4º lugar, perdendo o acesso à final com o Colégio dos Carvalhos após dois prolongamentos. No jogo para definir o 3º e 4º classificados, o Maia perdeu com Ac.

Coimbra por 17-27.

Os Infantis ficaram pelo 5º lugar, perdendo apenas dois jogos ao longo do torneio. Não conseguiram o acesso à fase final pela diferença de um golo.

De registar ainda que dois atletas do F.C. Maia - Vasco Guedes (Infantil) e Luís Gonçalves (Juniores) - conquistaram o troféu de melhores marcadores dos respectivos escalões.

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Resultados Nazaré Cup 2005 Juvenis F.C. F.C. F.C. F.C.

Maia Maia Maia Maia

-

Dom Fuas: 30-15 Batalha A.C.: 23-20 Azabache: 16-22 A.C. Fafe: 29-19

Meia Final F.C. Maia - Dom Fuas: 45-8 Final F.C. Maia - Azabache: 22-20 Iniciados F.C. Maia - Azabache: 17-8 F.C. Maia - Ginásio Sul: 27-18 F.C. Maia - C.S. Brito: 14-12 F.C. Maia - Batalha A.C.: 11-36 F.C. Maia - A.C. Fafe: 15-17 Meia Final F.C. Maia - C. Carvalhos: 30-35 Após 2 Prolongamentos 3º e 4º Lugar F.C. Maia - Ac. Coimbra: 17-27 Infantis F.C. F.C. F.C. F.C.

Maia Maia Maia Maia

-

Ginásio Sul: 13 -17 Planaltol: 30-01 SP. Rio Maior: 24-12 C. Carvalhos: 15-16

Apuramento 5º ao 8º F.C. Maia - Dom Fuas: 24-14 Apuramento 6º ao 5º F.C. Maia - SP. Rio Maior: 27-12 Visita positiva do andebol do FC Maia a Nazaré

Acro Clube da Maia deu a viagem a Flanders por bem empregue

Paulo Costa reconduzido no Inter

O clube maiato de ginástica acrobática trouxe um 1º, um 2º e um 4º lugares da competição internacional.

Após a Assembleia Geral de sexta feira, Paulo Costa foi reconduzido como Presidente da Direcção do Inter de Milheirós Futebol Clube.

JOSÉ MATOS

Foram muitas as dificuldades, essencialmente financeiras, que o Acro Clube da Maia viveu para poder estar presente na sua primeira competição internacional; a Flanders Acro Cup. A recém criada equipa maiata, mesmo assim, conseguiu levar a Bélgica a mais vasta delegação de toda a prova e a maior de sempre de qualquer clube português em provas internacionais. Ao todo esteve representada por 28 ginastas, quatro treinadores e um juiz.

E a viagem acabou por correr bem, uma vez que o Acro Clube alcançou um 1º lugar - com a quadra composta por Ricardo Fonseca, Pedro Meirinhos, Rafael Azevedo e João Costa - um segundo lugar - com o par masculino composto por João Maia e Tiago Figueiredo - e uma quarta posição - com o par feminino de Úrsula Martins e Beatriz Duarte.

Merece, também, nota de realce o 7º lugar do trio de Catarinas (Rocha, Mendes

e Aleixo) num total de 28 participantes; e o 9º lugar do par misto José Bastos e Susana Ferreira (melhor par misto português). A equipa júnior do Acro Clube da Maia sagrou-se Vice-campeã.

Todos estes resultados merecem maior destaque quando se tem em conta que os atletas maiatos tiveram que se defrontar com representantes de países do leste (Rússia, Bielorússia e Ucrânia), tradicionalmente fortíssimos na disciplina em causa.

Noutro contexto, dentro de portas, o Acro Clube da Maia , com os ginastas de Elite e de Juvenis, marcou presença em Faro, para o Torneio Primavera da Federação Portuguesa de Trampolins e Desportos Acrobáticos.

A performance não poderia ter sido melhor. Senão veja-se: No escalão Júnior A, o par misto (José Bastos e Susana Ferreira) e o par masculino (João Maia e Tiago Figueiredo) alcançaram o primeiro lugar. Feito imitado em Juvenis, por Katia Barbosa, Stephanie Medeiros e Rosa Silva

(num total de 30 trios a concurso).

Mais recentemente, no Campeonato Distrital de Ginástica Acrobática de Apuramento para os Nacionais (categoria AA-Elite e Juvenis), realizado no Complexo de Ginástica da Maia, o Acro Clube superiorizou-se aos adversários, entre eles o Ginásio Clube da Maia, algo que lhe deve ter dado particular prazer, dados os acontecimentos dos últimos tempos que o MaiaHoje já teve oportunidade de relatar. Venceu em todas as categorias e escalões onde participou.

O Acro Clube não perdeu a oportunidade de, através de press release enviado para a redacção, voltar “à carga” sobre a situação da colectividade ter que recorrer a espaços alugados, com a “autarquia a permanecer indiferente” ao facto do Ginásio ocupar de “forma completamente gratuita o Complexo de Ginástica da Câmara Municipal da Maia”, considerado no documento como “o pior clube de ginástica do concelho”.

AMM

Paulo Costa continua à frente dos destinos do Inter de Milheirós Futebol Clube para o biénio 2005/2006, após o acto eleitoral realizado durante a Assembleia Geral do Clube, na passada sexta feira. Como elementos mais próximos, Paulo Costa terá Rui Parada e António Pereira nos lugares de Vice Presidentes. Sérgio Cunha, sócio número um, é o Presidente da Assembleia Geral enquanto o Conselho Fiscal é liderado por Laurindo Fontes.

A tomada de posse dos novos órgãos sociais está agendada para este Domingo, pelas 10h30, na Sede do Inter de Milheirós Futebol Clube e contará com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes.

Prestação positiva do CNM no Kids Swim AMM

A piscina de Águas Santas foi o local escolhido para realizar a quinta edição do Kids Swim, um Torneio de Natação organizado pela variante de Natação, do Curso de Desporto do Instituto Superior da Maia. A competição contou com a participação do Clube de Natação da

Maia/Real Seguros, Clube Fluvial Vilacondense, Futebol Clube do Porto, Grupo Desportivo de Natação de Vila Nova de Famalicão, Leixões Sport Clube e Vitória Sport Clube, nos grupos de Cadetes e Infantis, sendo caracterizada por englobar no seu programa apenas provas de estafeta. Sem grande componente

competitiva, esta iniciativa destina-se fundamentalmente à promoção da modalidade e ao convívio.

Das cinco provas realizadas, o Maia Real Seguros classificou-se em 5º lugar numa das provas, 4º lugar em três das provas e um brilhante 1º lugar, alcançado pela equipa mista de Cadetes (4x100m estilos),

constituída pelos nadadores João Queijo, Juliana Ramos, Rafael Martins e Inês Santos.

A finalizar o evento, realizou-se ainda uma demonstração de Natação sincronizada a cargo da equipa de Espinho, e um jogo de pólo aquático, promovendo as modalidades junto dos presentes.

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sexta-feira 22 de Abril, 2005

Terceiro passeio TT “Terras da Maia” No sábado 9 de Abril, cerca de 45 jipes, 10 moto-quatro e uma moto-trial, cruzaram terras dos Concelhos da Maia, Trofa e Sto.Tirso, para um passeio e convívio de máquinas e Homens com a natureza.

O circuito que tinha a duração de um dia, reservava a tarde para as tarefas mais difíceis, terminando com uma prova nocturna no Centro Equestre do Mosteiro.

mh

Jogadores maiatos na Selecção Nacional de Voleibol AMM

Nuno Soares e Hugo Ribeiro, jogadores do Castêlo da Maia Ginásio Clube, foram dois dos 18 seleccionados pelo cubano Orlando Samuels, para integrar a Selecção Nacional de Seniores Masculinos em Voleibol. A formação prepara-se para a participação na Fase Intercontinental da

Seleccionador Nacional “pescou” na Maia

Abril 22, 23 e 24 - “Passeio Área Metropolitana” Se hoje, amanhã ou domingo, passar na rua por belas máquinas de outros tempos fique a saber que se trata do “1º Passeio de Automóveis Clássicos à Área Metropolitana do Porto”.

Esta iniciativa do Jornal Motor e do Auto Museu da Maia, percorrerá as terras dos Concelhos do Porto, Maia, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Valongo e Póvoa de Varzim.

Este evento, que se inscreve no programa do Auto Museu da Maia “Passear Histó-

DESPORTO

ria”, pretende, entre outros, partilhar cultura, gastronomia e etnografia com os concelhos visitados. Terá cerca de 50 inscritos.

As máquinas começam a “rolar” cerca das 14.30 de hoje na Câmara de Matosinhos e terminam no próximo domingo, cerca das 20 horas na Praça D.João I. Na Maia os “fabulosos” começam a chegar por volta das 10 horas à Câmara Municipal da Maia, visitam o Zoo da Maia e almoçam nas instalações do Auto Museu, partindo de novo por volta das 14,30 horas.

Liga Mundial, que se irá disputar entre 28 de Maio e 3 de Julho. Integrando a Poule A, Portugal não terá uma tarefa fácil já que tem pela frente as formações do Japão, Venezuela e Brasil, campeão mundial e vencedor da World League 2004. Antes disso, a Selecção Nacional tem ainda outro compromisso Internacional que é a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2006, que se disputa de 20 a 22 do próximo mês. De referir que, a preparação para a competição está a ser levada a cabo no Pavilhão de Desportos de Vila do Conde, onde a equipa nacional tem treinos bi diários.

No jogo grande do “Inter-S Selecções Concelhias” a vitória sorriu ao Trofa Os jovens maiatos bateram-se bem. O caminho é pensar que ainda faltam 10 jornadas.

JOSÉ MATOS

Estava marcado para ontem, no Estádio Municipal Prof. Dr. Vieira de Carvalho, o jogo grande da sexta jornada do 3º Torneio InterSelecções Concelhias Dr. Adriano Pinto (da responsabilidade da Associação de Futebol do Porto).

Frente a frente, o terceiro classificado, o Maia (com 12 pontos), contra o líder da série 1, o Trofa (com 15 Pontos). O resultado final foi de dois a zero favorável aos visitantes.

A equipa do concelho vizinho mostrou porque venceu todos os jogos até agora

disputados, revelando segurança no passe e um bom entrosamento entre sectores.

Corriam poucos minutos quando o Trofa chegou ao golo, num remate forte já dentro da área, o que atrapalhou os jovens “Lidadores”. Mesmo assim, procuraram com galhardia o empate, através de rápidos contraataques, mostrando que já têm um bom entendimento com a bola. O segundo golo foi sofrido já no final da partida.

Nuno Reis, responsável pela selecção maiata, reconheceu que a vitória ficou bem entregue, mas não deixou de assinalar alguns aspectos que fizeram a diferença: «Há que ter em atenção que esta selecção da Maia é formada por jogadores de seis equipas diferentes, ao passo que os atletas do adversário são todos do Trofense, portanto já com muitos treinos e outro entendimento.

Tinham livres muito bem ensaiados e jogadas de saída mais que treinadas».

No entanto, Nuno Reis também considera que a sua equipa acusou a responsabilidade de ser um jogo que podia dar o primeiro lugar.

Pela frente ainda estão 10 jornadas e há que ter confiança, pois nada está perdido. No entanto, já deu para ver nestes seis jogos que o Maia terá uma boa participação no torneio, podendo fazer melhor que o sexto lugar das duas edições anteriores.

DESPORTO

mh

sexta-feira 22 de Abril, 2005

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Vitória caseira “passou ao lado” Maiato Fernando Oliveira ficou em segundo lugar no Torneio de Bilhar do Central Plaza vencido por Pedro Grilo. Competição reuniu alguns dos melhores praticantes a nível nacional.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) RAUL SILVA (FOTO)

O pódio final do Torneio de Bilhar do Central Plaza.

Depois de seis dias de provas, o matosinhense Pedro Grilo e o maiato Fernando Oliveira, natural de Pedrouços, disputaram a final do Campeonato Distrital Individual de Bilhar, realizada no Centro Comercial Central Plaza. Com o jogo a desenrolar-se à melhor de 11 partidas, Pedro Grilo, campeão nacional de Masters de bilhar pool bola 9, desde cedo mostrou mais concentração e clareza no seu jogo, chegando a estar em vantagem por quatro partidas. Fernando Oliveira visivelmente nervoso, acabou por claudicar perante o adversário, esboçando apenas uma reacção final vencendo duas partidas. No final, o resultado 6-2 mostra a superioridade demonstrada por Pedro Grilo, que levou para casa um “prize money” de 350 euros.

Com 32 jogadores à partida, este torneio que já não é novidade no Central Plaza, e foi classificado como um sucesso.

João Baptista do Bilhar Clube de Portugal (BCP), responsável pela organização do evento, referiu ao MaiaHoje, que ao longo dos anos, a qualidade tem subido de nível, «organizo este torneio desde 1994 com o Maia 94. O torneio esteve muito melhor do que tinha sido feito até ao momento. O nível dos jogadores é muito superior em relação ao que tinha sido feito até agora».

O Bilhar Clube de Portugal tem neste momento quase seis centenas de praticantes, apenas no Distrito do Porto.

mh

a fechar

Nº 128 | 22 de Abril 2005

Ao jeito de “Hill Street”…

casos de

policia “Os cinco” e o Corsa No dia 20ABR05, pelas 00H15, na 6ª Esquadra do Comando Metropolitano da PSP, foram detidos 5 indivíduos do sexo masculino, dois de 17 anos, estudantes e os restantes de 25, 22 e 20 anos, técnico de electrónica, empregado de hotelaria e desempregado, respectivamente, residentes no Distrito de Coimbra, por posse de estupefacientes.

Agentes do efectivo da supracitada subunidade policial, de serviço de patrulhamento auto, na Avenida Fernão de Magalhães – Porto, procederam à fiscalização de uma viatura automóvel, Opel Corsa, de cor vermelha, na qual se faziam transportar os identificados e que era conduzida pelo sujeito de 22 anos de idade, verificando que no interior daquela se encontravam pub

vários embrulhos que se apurou conterem Haxixe suficiente para cerca de 14.883 doses individuais, que foi apreendido.

Já no departamento policial e no decorrer das medidas de polícia adequadas à situação, constatou-se que um dos jovens de 17 anos tinha, dissimulado no vestuário, um embrulho contendo Cocaína suficiente para cerca de 133 doses individuais enquanto que o sujeito de 25 anos escondia, da mesma forma, diversas embalagens com Cocaína e Heroína para, aproximadamente, 6 e 53 doses individuais, estupefacientes igualmente apreendidos.

A viatura automóvel em que se faziam transportar os detidos e na qual foi encontrado o Haxixe foi apreendida.

No dia 18ABR05, pelas 14H50, na Rua do Ouro – Porto, foi detido um indivíduo do sexo masculino, de 36 anos de idade, carpinteiro e residente em Castelo de Paiva, por condução perigosa de veículo automóvel.

Elementos da 4ª Brigada de Intervenção Rápida da 2ª Divisão da PSP, na Rua Arnaldo Leite – Bairro do Aleixo – Porto, viram o identificado a entrar e a iniciar a condução de uma viatura, Triumph Acclaim, evidenciando, perante a sua presença, algum nervosismo.

Dado tratar-se de um local com registos relacionados com o consumo e/ou tráfico de estupefacientes, os agentes deram ordem de paragem ao aludido condutor, que não obedeceu e se pôs em fuga, em direcção ao centro desta cidade, acabando por ser interceptado na referida Rua do Ouro, onde foi forçado a imobilizar-se dada a grande intensidade de trânsito naquela via.

Durante a fuga o carpinteiro realizou

uma condução perigosa, designadamente, desrespeitou o sinal vermelho de semáforos, não cedeu a passagem a peões que se encontravam a atravessar a via na passadeira a eles destinada, obrigando-os a refugiarem-se no passeio e efectuou diversas ultrapassagens irregulares, forçando os condutores que circulavam em sentido contrário a passar para a berma, a fim de evitar a colisão.

Não foi detectada qualquer irregularidade quanto ao veículo e o seu condutor, devidamente habilitado para o efeito, acabou por referir que se tinha posto em fuga dado ter adquirido estupefaciente no local da primeira intervenção policial e ter consciência da ilicitude do facto.

Informou ainda que, entretanto, tinha lançado fora o estupefaciente em causa e, apesar das diligências efectuadas, não foi possível a sua localização e recuperação.

Na viatura seguiam mais quatro indivíduos do sexo masculino, relativamente aos quais nada de ilícito se verificou.

Maiato assaltado no Porto No dia 17ABR05, cerca das 13H00, na Rua Diamantina – Porto, um cidadão de 30 anos de idade e residente na Maia, foi vítima de roubo.

Conforme o descrito pelo lesado, às 13H59 na 2ª Esquadra da PSP, seguia naquela artéria quando foi abordado por um indivíduo do sexo masculino, aparentando cerca de 25 anos

de idade que, sob ameaça de uma arma branca, lhe roubou um telemóvel, avaliado em 150 euros e a quantia de 13 euros, pondo-se de seguida em fuga.

Apesar das diligências realizadas, nas imediações do local da prática do ilícito, não foi possível localizar o seu autor. O lesado não sofreu qualquer ferimento.