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AUT48 DE0656/2003DCN

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jornal regional de grande informação

08 JUL - 21 JUL 2005

Candidatos às Juntas começam a surgir

pág. 4

A “dança” dos candidatos às eleições Autárquicas já começou com a coligação PSD/CDS-PP a ser a única força política a avançar com a lista completa dos candidatos, até ao momento. O PS já revelou quase metade dos nomes enquanto a CDU vai fazer uma apresentação conjunta. No prazo de duas semanas, todos deverão ser revelados.

Prioridade para a área social e melhoria da qualidade de vida

pág. 6

Bragança Fernandes apresentou-se oficialmente como candidato da coligação PSD/CDS-PP à Presidência da Câmara Municipal. Cerimónia contou com várias centenas de pessoas, incluíndo o Presidente do PSD, Marques Mendes.

Ano VI ¦ Nº 133 ¦ Quinzenal ¦ Director: Artur Bacelar ¦ Sai às Sextas ¦ 0.50 =C IVA incluído ¦ Porte

Pago

Sabe quanto ganha um político local?

Com a diminuição dos benefícios e regalias de políticos e funcionários públicos na ordem do dia, o MaiaHoje lança uma luz sobre os vencimentos mensais dos autarcas locais, porventura desconhecidos de grande parte da população.

Novo plano de limpeza pública na Maia pág. 10 A Maiambiente apresentou um novo sistema de limpeza pública urbana que irá abranger mais 50% da área concelhia. O plano, concessionado a uma empresa privada, estende-se às 17 freguesias, mantendo especial incidência em zonas habitacionais e industriais.

Nova sede da Junta de Pedrouços: Um Sonho pág. 20 de 20 anos Amanhã é apresentada a primeira fase do edifício, coincidindo com a celebração do vigésimo aniversário de elevação a freguesia. Os serviços da Junta apenas se deverão mudar em Setembro.

Seis meses depois o Interfreguesias chegou ao fim Os jogos encerraram em festa, convívio e com prémios, no Complexo de Ténis da Maia. Conheça alguns episódios da quinta edição. pág. 28

índice das freguesias

Folgosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 Gemunde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19 e 20 Gueifães . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21 Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 Milheirós . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 e 22 Moreira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 e 21 Pedrouços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .20 S. Pedro Fins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14 Vermoim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22

a opinião de...

Nelson Ferraz . . . . . . . . .

Orlando Leal . . . . . . . . . .

Joaquim Jorge Ribeiro . .

Manuel Machado . . . . . .

Miguel Ângelo Rodrigues Gil Ramos . . . . . . . . . . . .

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.24 .23 .23 .24 .23 .24

importa-se de repetir...

«Se Jorge Catarino garantir e trouxer para aqui um quartel da GNR tem o meu voto», Altino Marques, Presidente do executivo PSD/CDS-PP da Junta de Folgosa

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02 dito

sexta-feira 8 de Julho, 2005

e

escrito

«Se a nossa equipa não fosse uma farsa, tudo correria melhor» António Moreira, deputado PSD na Assembleia de freguesia de Folgosa

«Nos próximos 100 anos não haverá uma obra desta envergadura» Silva Tiago, Vice Presidente da Câmara Municipal, sobre a chegada do Metro à Maia

«... uma corporação [Bombeiros Voluntários de Pedrouços], que, efectivamente, tem sido em termos organizativos humilhada pelas entidades responsáveis e pela ignorância da Câmara Municipal da Maia»

mh Bragança Fernandes, lançou publicamente esta semana a sua candidatura e apresentou os “seus” candidatos a presidentes de junta. A iniciativa não poderia ter corrido melhor ao actual presidente da Câmara que astutamente, tal como o seu opositor Jorge Catarino, resolveram ou calaram atempadamente as fissuras internas, apresentando-se agora os dois partidos a concurso como um bloco, bem formado e coeso.

No caso específico do candidato da coligação PSD/PP, a sua influência e capacidade de mobilização, poderá ter sido bem mais forte que a do PS, tendo a diferença aqui residido no importante apoio que obteve do presidente da Nacional do PSD, bem como da muito notada presença destacada de seus filhos e família.

Resta a apresentação das equipas, certamente com homens e mulheres de reconhecido valor de um lado e de outro. Iremos também, a contra gosto, encontrar em ambos os lados da barricada, pessoas que julgamos mais ou menos competentes, mas infelizmente e compreendo os candidatos, será difícil agradar a todos. Certa será a presença daqueles que apenas figuram nas listas porque são afectos ao aparelho, tomam mais ou menos café com as pessoas certas, ou até porque um familiar o quer lançar.

Em relação às Freguesias, tudo se complica. Haverá Juntas de freguesia que irão, graças a processos complicados de negociação, “mudar de mãos”. Sobre este assunto, bem como às restantes listas, vou reservar a minha análise e opinião para mais tarde.

Certo é, que segundo as minhas contas, o PS poderá ganhar quatro juntas e perder.... duas.

PÁG. DOIS

artur bacelar ¦¦ director

editorial Presidente de Câmara

Jorge Catarino, candidato Socialista à Câmara Municipal da Maia, durante a visita aos BV Pedrouços

«Os Bombeiros de Pedrouços foram um parto difícil, pois havia muita gente que queria que fosse um aborto» Xavier Rebelo Pinto, Comandante dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços, durante a visita de Jorge Catarino

«O assalto a viaturas é o pão nosso de cada dia» Chefe Rocha Dias, comandante da Esquadra da Maia, ao MaiaHoje

«Uma inauguração em Setembro teria sempre uma colagem eleitoralista» Abílio Sousa, Presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços, a propósito da inauguração da nova sede de Junta

objectiva Título: perfil por: Raul Silva raul@maiahoje.pt

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mh

sexta-feira 8 de Julho, 2005

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Metro chega ao centro no dia 30 Viagem experimental da linha C até à Estação “Fórum da Maia” decorreu sem problemas, esperando-se a abertura ao público no dia 30. Percurso até ao centro do Porto custará um euro.

A NTÓNIO M ANUEL M ARQUES ( TEXTO ) C ARLOS B ARRIGANA ( FOTO )

Depois de consecutivos atrasos, o Metro chegou finalmente ao centro da Maia, mesmo que em viagem experimental. A efeméride juntou diversas individualidades, principalmente de índole política, que percorreram os cerca de sete quilómetros de linha sem sobressaltos e em amena conversa. Apelidada como “obra do século no concelho” pelo Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, o novo troço da linha C entrará em funcionamento a 30 de Julho, garantiu Oliveira Marques, Presidente da Comissão Executiva da Metro do Porto. Esta parte da linha verde é constituída por sete estações (Fonte do Cuco, Cândido dos Reis, Pias, Araújo, Custóias, Parque Maia e Fórum Maia). O investimento da obra ascende aos 103 milhões de euros, com um tráfego de passageiros esperado de cerca de 1,8 milhões de passageiros/ano. A frequência inicial será de um veículo por cada período de 12 a 15 minutos, correspondente ao horário de Verão. Até ao dia da entrada em funcionamento continuarão a desenvolverse ensaios de sinalização da via, bem como de formação de condutores.

Lá para o fim do ano, estima-se que a linha chegue até ao ISMAI, sendo que a continuação até à Trofa, ainda necessita da aprovação governamental da duplicação da linha ferroviária existente.

«Nos próximos 100 anos não haverá uma obra desta envergadura» A chegada do Metro ao centro da cidade da Maia é tida como uma data histórica, frisada por vários responsáveis políticos maiatos presentes nesta viagem experimental. Para Bragança Fernandes esta é uma obra emblemática, destacando o serviço à população, e nomeadamente à Zona Industrial num futuro próximo. O edil maiato também frisou que a autarquia está a empreender esforços para coordenar o Metro com outros meios de transporte existentes na área central da cidade. Já o Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes, frisou o factor de coesão na região, «é muito importante para a coesão da Área Metropolitana. Achamos que esta luta começada pelo Prof. Vieira de Carvalho e agora continuada pelo Eng. Bragança Fernandes, com a ajuda particular do Eng. Silva Tiago, é uma vitória para o povo da Maia, porque as pessoas vão lucrar muito com esta infra-estrutura».

Uma situação igualmente realçada pelo Vice Presidente da autarquia, Silva Tiago, «é um factor de coesão social e de mobilidade das populações destes Concelhos. É um facto histórico e nos próximos 100 anos não haverá uma obra desta envergadura».

Bragança Fernandes avançou que vai tentar coordenar outros meios de transporte com o Metro

Custo e duração Segundo o Presidente da Comissão Executiva da Metro do Porto, Oliveira Marques, esta será uma linha bastante rápida, mesmo acima da média da rede, já que só existe uma passagem de nível. Assim, para quem quiser ir do Fórum da Maia até ao Estádio do

Dragão, estima-se que a duração da viagem ronde os 32 minutos. Já até ao Bolhão serão mais ou menos 25 minutos. Quanto a custos, o percurso até ao centro do Porto custará um euro, sendo que o passe mensal rondará os 26 euros. pub

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mh

sexta-feira 8 de Julho, 2005

GRANDE MAIA

Candidatos às Juntas começam a aparecer Coligação PSD/CDS-PP foi a única força política a apresentar todos os candidatos às Juntas de Freguesia. PS e CDU devem apresentar listas completas durante as próximas duas semanas.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Com as eleições ainda sem data marcada, a “dança” dos candidatos às Autárquicas já começou. Até ao momento, a coligação PSD/CDS-PP foi a única a apresentar o nome de todos os seus cabeça de lista, quer à Câmara Municipal, quer às Juntas de Freguesia. Neste capítulo, a esperada tónica de continuidade foi um pouco abalada com algumas caras novas, nomeadamente em dois “bastiões socialistas”. Em Águas Santas, concorre Mário Carmo Pinto, ex Director do Centro de Saúde local, e em Gueifães, Mário Araújo, Presidente da Direcção do Lar de Santo António, foi o seleccionado. Outro destaque vai para Luís Cândido, Presidente do Folgosa Maia Futebol Clube, que se candidata àquela Junta, depois do actual Presidente, Altino Marques, já ter referido não querer recandidatar-se. Já em Gondim, devido a razões de saúde, Afonso Azenha não encabeça a lista da coligação, apesar de a integrar. À frente das intenções de continuar a chefiar os destinos daquela Junta está agora Ilídio Rafael. Uma menção também à situação de Avioso S. Pedro, onde o actual Presidente da Junta, Jaime Pinho, que foi eleito como independente, vai agora integrar a lista PSD/CDS-PP liderada por Joaquim Guilherme Maia. De referir igualmente a candidatura de Vírgílio Vale a Vila Nova da Telha, e de Armindo Moutinho a Barca. Nas restantes Juntas de Freguesia a situação da coligação é de recandidatura à Presidência, mais precisamente em Avioso Stª Maria, Gemunde, Maia, Milheirós, Moreira, Nogueira, Pedrouços, S. Pedro Fins, Silva Escura e Vermoim.

Em relação ao PS, até ao momento foram apresentados oito candidatos (ver edição passada do MaiaHoje), às Juntas de Barca, Gemunde, Gondim, Milheirós, Avioso Stª Maria, Águas Santas, Gueifães e V. N. Telha. Além destes, e ao que o MaiaHoje apurou, Hugo Campos será o candidato socialista a Folgosa, enquanto o actual Presidente da Assembleia de Vermoim, Mário Martins, encabeçará a lista àquela Junta. Os restantes candidatos serão apresentados no espaço de duas semanas, tal como se passa com a CDU, que pretende fazer uma apresentação conjunta de todos os cabeças de lista às Juntas de Freguesia.

De referir que, em termos de movimentos independentes, o único que se prefigura até ao momento é o de Pinho Gonçalves, actual

presidente e candidato à Junta de Vila Nova da Telha.

Eleições ainda sem data marcada A cerca de três meses da realização de eleições Autárquicas, o dia exacto continua sem ser oficializado. Sendo que a Lei determina que o período está definido entre 22 de Setembro e 14 de Outubro, prefiguramse os Domingos de 25 de Setembro e de 2 e 9 de Outubro. Segundo algumas reacções, nomeadamente da Associação Nacional de Municípios, o dia escolhido deverá ser mesmo o último disponível, ou seja, 9 de Outubro. De qualquer forma, o prazo estipulado de 80 dias anteriores ao acto para anunciar o dia de eleições está a esgotar-se, pelo que a decisão deve ser tomada até ao final deste mês.

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Joaquim Guilherme Maia Fernando Ferreira Ilídio Rafael Manuel Serra

Hugo Campos

Hamilton Prata

Luís Cândido

Manuela Nunes Joaquim Oliveira ?

Fátima Garcia

Sousa Dias

Virgílio Vale te

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Pinho Gonçalves

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Joaquim Gonçalves ? ?

Albino Maia

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Ilídio Carneiro

Carlos Teixeira Mário Gouveia Alfredo Teixeira

Alberto Monteiro

Manuel Correia

Mário Araújo

Mário Carmo Pinto

Mário Martins Aloísio Nogueira António José Peixoto Armindo Moutinho

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Abílio Sousa

Filas de espera nas paragens de autocarro em sentido inverso STCP acredita que a medida vai facilitar as entradas e saídas de passageiros.

JOSÉ MATOS

Está a funcionar desde o início do mês, na área do Grande Porto, portanto com repercussões na Maia, a alteração do sentido de filas nas paragens de autocarros. A medida foi proposta pela Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) com o intuito de melhorar o serviço prestado ao cliente e facilitar o trabalho da empresa. pub

Uma das vantagens apontadas é a de permitir, com maior fluência e rapidez, a entrada e saída de passageiros do autocarro.

Outra é a de facilitar a passagem de pessoas com mobilidade reduzida e carrinhos de bebés, ao oferecer mais espaço para o funcionamento das rampas.

A inversão do sentido das filas pretende, também, aprimorar o acesso do autocarro à paragem assim como permitir um melhor

visionamento do número da linha por parte do cliente.

A administração dos STCP acredita que, desta forma, o tempo de permanência do autocarro em cada paragem vai-se reduzir significativamente, com repercussões na duração da viagem e o consequente aumento da velocidade comercial.

O projecto, desenvolvido em conjunto com a Câmara Municipal do Porto, implicou a

mudança das placas de paragem em 90 por cento dos locais da rede STCP. Paralelamente foi lançada uma campanha de informação e sensibilização do utente. Uma vez que esta alteração vai influir nos hábitos de cerca de 600 mil pessoas, a opção para a implementação da medida recaiu nos meses de Julho e Agosto, tradicionalmente período de menor procura dos Serviços de Transporte devido às férias.

mh

GRANDE MAIA

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Sabe quanto ganha um autarca local?

Vencimentos mensais dos autarcas locais dependem directamente da remuneração do Presidente da República. Um Presidente de Câmara como a da Maia aufere cerca de 3500 euros base, que representam metade do vencimento do representante máximo do Estado português.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Com a diminuição dos benefícios e regalias de políticos e funcionários públicos na ordem do dia, o MaiaHoje lança uma luz sobre os vencimentos mensais dos autarcas locais, porventura desconhecidos de grande parte da população. Tendo como ponto de partida a remuneração do Presidente da República que orça perto de 7050 euros, o salário mensal dos autarcas é atribuído em percentagem daquele valor, sendo para isso levados em linha de conta variados factores, nomeadamente, o número de eleitores que o município ou freguesia tem e o regime de exclusividade. De referir que os valores à frente apresentados têm por referência presidentes de autarquia em regime de exclusividade e vereadores a tempo inteiro em regime de exclusividade.

Tendo por base esses critérios e começando pelo executivo municipal, o vencimento mensal destes está dividido em três escalões no que diz respeito ao número de eleitores. No caso de um Concelho como o da Maia, município com mais de 40 mil eleitores que corresponde ao mais alto escalão, o Presidente da autarquia recebe 50% do vencimento do Presidente da República (3524 euros). Isto em regime de exclusividade, sendo que em caso contrário a remuneração desce para metade.

De referir que, os municípios de Lisboa e Porto gozam de um regime de excepção com os vencimentos dos respectivos Presidentes de Câmara a constituírem 55% da remuneração mensal do Presidente da República (3877 euros).

Em relação aos vereadores, o sistema matemático é idêntico variando as percentagens.

Apenas uma variante é registada, já que existe a possibilidade de existirem vereadores a meio tempo que auferem o mesmo salário mensal que os vereadores em regime de não exclusividade. Desta forma, os vereadores a tempo inteiro em regime de exclusividade de um executivo municipal recebem 80% da remuneração mensal do Presidente da autarquia. Num caso como o da Maia, isso representa uma verba de 2 819 euros mensais, sendo que nos outros regimes de trabalho, um vereador recebe 50% desse valor.

Estão ainda previstos um subsídio de alimentação de 3,83 euros e despesas de representação, quer para presidente quer para vereadores. No caso do primeiro, o valor corresponde a 30% da remuneração mensal, enquanto os segundos auferem 20%. Mais uma vez seguindo exemplo maiato, o Presidente da autarquia tem direito a pouco mais de 1000 euros nesta rubrica, enquanto os vereadores ficam-se sensivelmente pela metade dessa verba.

Enquanto os cargos acima referidos inscrevem-se no regime de “permanência”, lugares como o Presidente da Assembleia Municipal estão inseridos no regime de “não permanência”. Desta forma, as remunerações dos titulares destes cargos são atribuídas em senhas de presença, que correspondem a uma percentagem do vencimento do Presidente do executivo desse município. No exemplo de uma Assembleia Municipal como a maiata, o Presidente recebe em cada sessão um valor

pouco acima dos 100 euros, que correspondem a 3% do vencimento do Presidente da Câmara.

Situação das Juntas de Freguesia Nas Juntas de Freguesia, o sistema de remuneração mensal dos autarcas corresponde sensivelmente ao sistema adoptado nos municípios com alterações lógicas ao nível das percentagens. Os valores apresentados tomam mais uma vez por referência autarcas a tempo inteiro em regime de exclusividade, Assim, existem desta feita quatro divisões quanto ao número de eleitores. Tomando como exemplo a freguesia onde está a sede do Concelho, o Presidente de uma Junta de Freguesia como a da Maia aufere 22% do salário do Presidente da República, (1550 euros), isto porque corresponde a uma freguesia com um número de eleitores entre os 10 mil e 20 mil. Os Presidentes de Junta de Freguesia também têm direito a despesas de representação, que correspondem a 30% da remuneração base, o que no caso descrito equivale a 465 euros.

Quanto a secretários e tesoureiros recebem uma compensação para encargos, sendo que estes são tidos como cargos de “não permanência”.

O que pensa dos vencimentos auferidos pelos autarcas locais?

fonte DGAA

Manuel Marques Metalúrgico Acho que é muito. É claro que depende da pessoa e da sua competência, mas em geral, penso que os políticos têm salários acima do que deveriam ter, apesar das responsabilidades que têm.

Susana Morais Administrativa Entendo que as verbas praticadas são elevadas. O presidente da Câmara, por exemplo, para além de ter várias pessoas a trabalhar para ele, o que implica um menor esforço, ainda acumula bastantes regalias.

Provavelmente, é raro pagar almoços e jantares. O mesmo se aplica a vereadores e, em menor dimensão, aos presidentes de Junta.

Silva Tiago Vice Presidente da Câmara Municipal da Maia Acho que é pouco, no meu caso em particular, porque tenho imensas responsabilidades nesta autarquia e tenho a firme convicção que se trabalhasse nas minhas funções de engenheiro civil ganharia mais.

Embora concorde com algumas decisões que têm sido tomadas como por exemplo, relativamente às aposentações. pub

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mh

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GRANDE MAIA

Prioridade para a área social e melhoria de qualidade de vida O candidato da coligação PSD/CDS-PP, Bragança Fernandes, apresentou oficialmente a sua candidatura, com a presença do líder do partido social democrata, Marques Mendes. Apostas vão para a área social e para a melhoria da qualidade de vida dos munícipes.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) CARLOS BARRIGANA (FOTO)

Depois da apresentação da coligação PSD/CDS-PP às Autárquicas, foi agora a vez do rosto cimeiro dessa candidatura oficializar as suas intenções. Foi perante bem mais de meio milhar de pessoas, que Bragança Fernandes, afirmou o desejo da maioria absoluta «para o bem da Maia». Na apresentação desta candidatura que tem como mote “Primeiro as Pessoas”, o actual Presidente da autarquia focou como pontos fortes do seu projecto a área social e a melhoria da qualidade de vida dos maiatos, avançando algumas intenções, «vou privilegiar o plano económico e social com a criação de planos de emprego local, planos de formação, planos de inovação tecnológica e planos de promoção do turismo e comércio local» deixando mais pormenores para a apresentação do manifesto de campanha. Tudo para criar «uma sociedade mais solidária» referiu ainda o candidato social-democrata, que classificou a ocasião como o início de um «novo ciclo» para a Maia.

Vários notáveis quiseram marcar presença nesta apresentação como Valentim Loureiro, Luís Filipe Meneses, ou os Presidentes das Comissões Políticas Distritais de ambos os partidos, Marco António Costa pelo PSD e Álvaro Castelo Branco pelo CDS-PP. Mas em plano de destaque esteve o líder do partido, Marques Mendes, que classificou o seu apoio ao actual Presidente da autarquia como «um acto de justiça». Atribuindo a Bragança Fernandes um estilo «sereno, sóbrio e competente, capaz de gerar consensos e congregar esforços», Marques Mendes garantiu que o candidato granjeia uma imagem de respeito junto dos órgãos políticos da capital, elogiando ainda a capaci-

dade revelada na sucessão a Vieira de Carvalho.

A acompanhar Bragança Fernandes nesta “caminhada” está Luciano Gomes, que se candidata mais uma vez à Presidência da Assembleia Municipal, órgão que lidera desde 1989.

Este responsável pôs a tónica no «serviço aos outros», deixando a garantia de que os elementos da lista à Assembleia são pessoas

«que se firmaram na sociedade maiata».

Ainda nesta ocasião foram apresentados todos os candidatos da coligação às Juntas de Freguesia (ver pág. 4), que mereceram uma palavra especial de Marco António Costa. «A 1ª linha de serviço público em Portugal está na missão dos Presidentes da Junta de Freguesia. É bom que façamos uma correcção no discurso actual e nos lembremos que os

Presidentes de Junta têm a missão mais próxima das populações e que são eles que mais respondem perante elas», frisou o Presidente da Distrital PSD Porto, que deixou ainda um apelo para as eleições, «o povo deve fazer duas coisas, castigar o PS pela vergonha que tem sido a falta de cumprimento de promessas eleitorais e reconhecer que a Maia está em boas mãos».

Mais de três milhares de novos casos por ano Apesar da evolução no tratamento da Leucemia, continuam a surgir entre três e quatro mil novos casos por ano. Duas associações ligadas a este patologia promoveram um concerto de solidariedade no Fórum da Maia. público, «tivemos uma adesão cerca de 200 pessoas. Não encheu a sala, portanto não foi o que se esperava, talvez por causa do fim de semana prolongado de São João. Mas correu bem e a Orquestra Sinfónica Esproarte de Mirandela esteve bem». E assim, os objectivos traçados à partida foram concretizados, nomeadamente a compra de equipamento, referiu Ricardo Miguel da ADL, «queríamos adquirir equipamento para os doentes em fase de internamento, ou seja, 20 leitores de DVD para colocar nos quartos. Mas também prestamos apoio em outras áreas. Temos contratos programas assinados com várias entidades, como por exemplo uma óptica ou uma oftalmologista que patrocinam os nossos doentes. Também ajudamos a nível de transporte dos doentes e nos medicamentos».

Em breve, terão lugar outras iniciativas como o “Pedalar contra o Linfoma” que tem lugar no Dia do Linfoma, em Setembro. Em análise também está a realização de um concerto na Casa da Música, referiu Herlander Marques.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) RAÚL SILVA (FOTO)

Todos os anos surgem entre três e quatro mil novos casos de Leucemia, apesar da evolução positiva que se verifica no tratamento da doença quer através de melhores equipamentos quer de tratamentos mais eficazes. Estes são números avançados ao MaiaHoje, pelo Presidente da Associação Portuguesa de Leucemia e Linfomas (APLL), Herlander Marques, à margem de um concerto de solidariedade realizado no Fórum da Maia. Inserido na Semana Europeia contra a Leucemia e Linfomas, este concerto da Orquestra Sinfónica Esproarte de Mirandela, foi promovido pela APLL e pela Associação de Apoio aos Doentes de Leucemia e Linfomas (ADL). Na origem do evento estiveram propósitos como a angariação de fundos no sentido de comprar equipamento de apoio aos doentes e a divulgação das duas entidades. Para Herlander Marques, o balanço foi positivo, à excepção da afluência do PUB

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«Corporação dos Bombeiros de BPN abre Pedrouços tem sido humilhada pela agência no ignorância da Câmara Municipal» Castêlo da

Jorge Catarino, candidato do PS, corrosivo no encontro mantido com o comandante da unidade, a propósito da área de intervenção dos “soldados da paz” pedroucences.

JOSÉ MATOS

Em pré-campanha, o candidato do PS à Câmara Municipal da Maia, Jorge Catarino, realizou uma visita aos Bombeiros Voluntários de Pedrouços, estando à sua espera o Comandante da corporação, Xavier Rebelo Pinto.

O assunto exclusivo acabou por ser a velha questão da área de intervenção da unidade de Pedrouços, que apesar de diversas insistências e pressões, continua circunscrita à freguesia em que está sediada.

O incêndio ocorrido na véspera, num edifício da Maia, em que se notou e comentou a ausência dos bombeiros pedroucences, acabou por ser a mola impulsionadora do encontro. «Fazemos parte da Protecção Civil da Maia e, no caso de haver incidentes, os meios que os

responsáveis têm que mobilizar são os do Concelho. O que é certo é que apareceram outros de fora e os do Concelho não foram chamados. No mínimo isto é caricato, bizarro e esquisito», lamentou Xavier Rebelo Pinto.

Jorge Catarino quis marcar um acto de solidariedade do PS da Maia para com a corporação, não poupando críticas ao edil Bragança Fernandes: «O senhor Presidente da Câmara Municipal, que é a máxima entidade da Protecção Civil, mantém-se alheado do assunto, deixando que os Bombeiros Voluntários de Pedrouços continuem a ter jurisdição apenas sobre a freguesia em que estão sediados, que se mantenham ignorados em todo o processo das áreas de influência - não há nenhum magistério de influências da parte da autarquia, nem sequer atitude de solidariedade».

Jorge Catarino quis mostrar solidariedade aos BV Pedrouços

O também vereador socialista vai mais longe, justificando a visita; «O PS entendeu que tinha que vir aqui, por um lado para perceber o fenómeno, por outro para mostrar solidariedade a uma corporação que, efectivamente, tem sido em termos organizativos humilhada pelas entidades responsáveis e pela ignorância da Câmara Municipal da Maia». Mais à frente, acusaria ainda Bragança Fernandes de «estar dentro desta “guerra” a tomar partido por uma instituição contra a outra».

Jorge Catarino também demonstrou preocupações de ordem técnica; «Para se chegar ao 9º andar foi preciso tamanha confusão? Temos prédios de 20 andares na Maia e de 12 e 13 são às dezenas! O cidadão estará protegido!? Há aqui um vazio».

«Os Bombeiros de Pedrouços foram um parto difícil, pois havia muita gente que queria que fosse um aborto» Xavier Rebelo Pinto defende que o grande obstáculo tem sido uma cultura de oposição que perdura desde a génese; «Os Bombeiros de Pedrouços foram um parto extremamente difícil, pois havia muita gente que queria que fosse um aborto.

Tem a ver com a cultura, que ainda perdura neste Concelho, relativamente à génese dos Bombeiros Voluntários de Pedrouços.

Sempre se opuseram a nós, até por solidariedade ao comandante da altura de Moreira da Maia. O que é certo é que conseguimos nascer e estamos cá, no entanto a cultura de oposição, ostracismo, segregação, ainda que de forma surda, mantém-se».

Este responsável não deixou de recordar que as assembleias de freguesia de Milheirós, Águas Santas e Gueifães votaram favoravelmente a extensão da área de intervenção da corporação às três freguesias, que em conjunto com Pedrouços abrange mais população que na Maia. «Há aqui interesses comuns das populações que vão além dos partidos».

Xavier Rebelo Pinto revelou os passos a tomar; «Agora vamos pedir certidões das respectivas actas das assembleias, vamos preparar o dossier e encaminhá-lo para o senhor Governador Distrital que, por sua vez, colocará a questão ao senhor Presidente da Câmara Municipal».

De realçar que no dia seguinte ao encontro com Jorge Catarino, os Bombeiros Voluntários de Pedrouços juntaram-se em frente ao Governo Civil do Distrito do Porto para manifestarem as suas pretensões.

Maia

Banco Português de Negócios inaugurou recentemente mais uma agência no Concelho maiato, desta feita no Castêlo da Maia, mais precisamente na Rua da Igreja, em Stª Maria de Avioso. Esta inauguração integra-se num aumento da rede de agências desta entidade bancária, que criou mais quatro balcões para além do maiato, na Aguçadoura, em Gondomar, nas Fontaínhas e nas Caxinas. A inauguração oficial destas unidades decorreu na dependência da Aguçadoura, na Póvoa de Varzim, e contou com a presença do Presidente do Conselho de Administração do BPN, José de Oliveira Costa, como de administradores do Banco e representantes de várias instituições da região.

No Distrito do Porto, o BPN conta já com 40 agências de um total de 196 em todo o país.

Empresas de informação e comunicação em debate Financiamento para empresas ligadas às Tecnologias de Informação e Comunicação é o tema dos terceiros Encontros Empresariais do CDED e ANJE com lugar no TecMaia.

AMM

Com data marcada para o dia 13 de Julho, a 3ª edição dos Encontros Empresariais vai ser subordinada ao tema “Financiamento para Empresas na área das TIC”. Da responsabilidade do Centro de Demonstração de Economia Digital e da Associação Nacional de Jovens Empresários, esta iniciativa decorre em ambiente informal proporcionando aos empresários maiatos a troca de contactos, experiências e oportunidades de negócio.

O evento contará ainda com a presença de entidades que apoiam e financiam os negócios empresariais na área das Tecnologias de Informação e Comunicação. A participação neste evento é gratuita mas sujeita a inscrição. pub

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08 Cidadã assaltada queria a PSP Maia no local do “crime”

mh

sexta-feira 8 de Julho, 2005

Chefe Rocha Dias afirma que o roubo a viaturas é o «pão nosso de cada dia» e que exige a formalização da queixa na esquadra.

JOSÉ MATOS

Há cerca de duas semanas atrás, Helena Lima ligou para a PSP da Maia queixando-se do assalto ao seu jipe, que estava estacionado perto do local de trabalho, Rua Prof. Carolina de Freitas Soares Carvalho (junto à Travessa da Cavada, perto das bombas de gasolina Repsol); «Estava a trabalhar quando um senhor foi à empresa entregar-me a carteira. Chegou lá por causa de um cartão identificativo. O assaltante tinha partido o vidro da viatura atraído pelo auto-rádio e acabou por retirar-me a carteira do porta-luvas. Liguei de imediato à PSP Maia, sobretudo porque me faltava o Bilhete de Identidade», contou a queixosa ao MaiaHoje.

Helena Lima ficou admirada com a resposta obtida da PSP Maia. Na versão da lesada, foi-lhe dito que não iria nenhum carro patrulha ao local pois “o caso ficaria arquivado. Se quisesse que fosse à esquadra apresentar queixa, mas que de nada valeria”. Esta cidadã diz não ter qualquer esperança em que o assunto seja resolvido, mas que já ficaria satisfeita se «a zona [Travessa da Cavada] fosse mais vigiada, visto que têm existido outros assaltos».

Contactado pelo MaiaHoje, o comandante da PSP Maia, Rocha Dias, explicou que o assalto a viaturas é um crime semi-público, que, como tal, para que tenha seguimento criminal implica que as pessoas formalizem a queixa na esquadra; «Eu entendo que as pessoas, na aflição, chamem a polícia da zona para ir ao local. Contudo têm que entender que para um crime semipúblico, como é o assalto a viaturas, devem deduzir a queixa na esquadra se desejam que tenha procedimento criminal, que siga para o tribunal. O ir ao local do crime é só para tomar conta da ocorrência, mas mesmo assim a pessoa terá que se deslocar à esquadra, caso contrário o processo ficará arquivado. Provavelmente o carro patrulha, na altura, estaria ocupado e o agente terá explicado isso mesmo à lesada».

O Chefe Rocha Dias voltou a acentuar faltarem efectivos à Esquadra da Maia e que «o assalto a viaturas é o pão nosso de cada dia».

GRANDE MAIA

“Inferno” no 9º andar Dois feridos ligeiros e um muito grave. Incêndio no último andar de um prédio em frente às “pirâmides” criou algumas horas de incerteza. Hospital da Prelada sem capacidade, com o acidentado a ser transportado para Lisboa.

TEXTO: JOSÉ MATOS FOTOS: RAUL SILVA

Ainda se comentava o acidente verificado na madrugada do dia anterior na Rua de Santa Catarina, no Porto, quando a Maia centrou as atenções por causa de um incêndio que deflagrou no 9º andar direito de um edifício na Rua António Gomes Soares Pereira (via sem saída em frente ao monumento das “Pirâmides”).

Se bem que sem as mesmas dimensões da explosão verificada no Porto, o que é certo é que o fogo no último andar provocou alguns momentos de pânico a três trabalhadores, que ficaram encurralados na varanda, só lhes restando pedir ajuda, acenando a quem passava na Nacional 14.

Resultado: dois feridos ligeiros e um grave, este último com queimaduras de segundo e terceiro grau em cerca de 80 por cento do corpo.

De acordo com algumas fontes, o incêndio terá deflagrado por descuido dos funcionários de uma empresa de insonorização que trabalhavam no quarto da habitação em causa. A aflição tomou conta dos três indivíduos, com idades a rondar os 40 anos, que sem saída viam tudo a arder, num verdadeiro quadro dantesco.

das 11h00.

Cerca de 45 minutos depois, António Lopes, Director da Protecção Civil da Maia, já indicava mais alguns pormenores; «O fogo está confinado a uma esquina do prédio, exactamente no local por onde se tem que fazer o acesso para o ferido na varanda, dois já foram retirados. O ferido foi ventilado e recebeu medicação ainda no 9º andar. Apresenta queimaduras graves de segundo e terceiro grau. A carga térmica que encontrámos dentro do edifício era de tal ordem grande, que não conseguimos chegar no imediato ao socorro, nem com garrafas de oxigénio».

Helicóptero no Estádio com destino a Lisboa No exterior, o INEM aguardava o ferido com um Posto Médico Avançado e uma ambulância a postos. Longos minutos passaram até que o indivíduo foi transportado para a tenda, seguindo depois para o Estádio Prof. Dr. Vieira de Carvalho, onde um helicóptero INEM do Hospital Pedro Hispano seguiu para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Isto porque no Hospital da Prelada não existiam vagas, segundo se apurou por ter recebido alguns feridos do acidente da madrugada do dia anterior, na Rua de Santa Catarina.

O trabalhador, apesar dos graves ferimentos, sobreviveu.

Nova alternativa a uma fuga rápida

A “EvaSpeed” é uma escada de evacuação criada em Espanha por um engenheiro naval e que agora está a ser comercializada em Portugal. Este produto visa, exactamente, constituir-se como uma ajuda para situações análogas à que ocorreu na Maia.

Uma vez que as escadas “magiros” dos bombeiros não atingem determinadas alturas (em Portugal o máximo ronda os 30 metros), a “EvaSpeed”, sempre que a emergência, sobretudo incêndios, obriga a uma evacuação rápida dos edifícios, apresenta-se como solução para os moradores e apoio para bombeiros.

Virgílio Cunha, representante da escada em Portugal, refere que não sendo obrigatória a sua utilização, tem merecido elogios de arquitectos, engenheiros e bombeiros. Fixada nos prédios pelo exterior, desce através de um mecanismo de comando à distância.

Cada condómino fica na posse de um comando. A “EvaSpeed” está equipada com sirene acústica e com sinal luminoso. Nalguns casos também pode ter GSM (frequência telemóvel) e GPS (direccionamento dos bombeiros).

Virgílio Cunha assinala, ainda, que em termos estéticos não influi muito na arquitectura exterior dos empreendimentos, pois «está colocada numa caixa apenas com dois metros de comprimento e um e meio para os lados, podendo ser da cor das paredes».

Vários meios de socorro destacados O alerta foi dado por volta das 9h40, e para o local acorreram três corporações de bombeiros - Leça do Balio, Moreira da Maia e S. Mamede de Infesta - duas equipas Médicas do CODU, Protecção Civil da Maia, Núcleo da Cruz Vermelha da Maia, que prestou assistência, a PSP da Maia e a GNR. Entre alguns populares e curiosos, os bombeiros depararam-se com a primeira dificuldade: carros estacionados. Alguns minutos depois nova dificuldade: A fonte seca que servia para injectar água no edifício possuía na boca uns passadores incompatíveis com o material dos bombeiros. Logo, há que mudar de estratégia e usar água directamente dos autotanques.

Todavia, não era o fogo propriamente dito a grande preocupação, mas apenas retirar os três trabalhadores. As escadas “magiros” não chegam tão alto, no máximo ficavam-se pelo 7º andar. Mesmo assim, dois dos indivíduos saíram com ligeiras feridas, o pior foi um terceiro elemento que não escapou às chamas.

Algumas horas de incógnita, muitas caras preocupadas e o INEM a prestar os socorros ainda no 9º andar.

As primeiras informações aos jornalistas foram dadas pelo agente principal da Esquadra da Maia, Luís Fontes, que apresentou o quadro inicial, por volta

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CARTÓRIO NOTARIAL

DE

MAIA

A cargo de Lic. Edgar Maia Santos

SERVIÇOS RÁPIDOS, EFICIENTES E DE QUALIDADE, TANTO NO ATENDIMENTO COMO NA REALIZAÇÃO DE ESCRITURAS, PROCURAÇÕES, RECONHECIMENTOS, TESTAMENTOS E DEMAIS ACTOS NOTARIAIS Sito na Praceta Artur Marques, n.º 37 • 4470-0 079 Maia • Tel. 22 943 16 70 • Fax 22 943 16 79

GRANDE MAIA

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sexta-feira 8 de Julho, 2005

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Marco Paulo e José Alberto Reis abrilhantam Festas do Concelho Hoje é uma das noites altas das Festas do Concelho com a actuação de José Alberto Reis nas “pirâmides”. Outro ponto de destaque é a vinda de Marco Paulo à Maia na próxima segunda feira.

AMM Com início no passado dia 1 com a inauguração das iluminações, as Festas do Concelho estendem-se até à próxima segunda feira, tendo este fim de semana como ponto alto das actividades. Assim, uma das actuações mais esperadas acontece hoje à noite com José Alberto Reis, junto ao Monumento à Comunidade Maiata, por volta das 22h00. Em paralelo, tem lugar hoje e amanhã, o III Torneio Quadrangular de Futebol em Veteranos, que conta com a participação do F. C. Maia, Boavista, F. C. Porto e Ovarense.

Durante o dia de amanhã destaca-se a realização do Desfile Etnográfico e Festival de Folclore Nacional Maia 2005 pelas

22h00, que conta com a participação de perto de uma dezena de grupos e ranchos folclóricos. A iniciativa terá lugar no Parque Central da Maia, com a realização de seguida da já tradicional sessão de fogo de artifício. Quanto a Domingo é de referir a Majestosa Procissão em honra de N. Senhora do Bom Despacho, Padroeira do Concelho da Maia, pelas 17h00. O feriado municipal de segunda feira foi o dia seleccionado para receber, porventura, a actuação mais destacada das festividades deste ano, com o reconhecido cantor Marco Paulo a trazer à Maia sucessos da musica popular portuguesa como “Dois amores” ou “Taras e Manias”. De seguida, terá lugar uma sessão de fogo de artifício que encerrará as festas da Maia 2005.

Santa Casa na “auto-e estrada da informação” Guia ambiental Santa Casa da Misericórdia da Maia já está presente na Internet. As comemorações do cinquentenário da instituição ocupa o lugar central.

AMM

Recentemente foi lançado o “site” oficial na Internet da Santa Casa da Misericórdia da Maia. Aqui se podem encontrar praticamente

todas as informações sobre esta instituição maiata, desde as suas diversas estruturas entre infantários e centros de dia, como das diferentes actividades como colónias balneares e exposições. Há também lugar para um

espaço noticioso sobre diferentes assuntos das diversas estruturas. Há ainda lugar para uma secção histórica como para a mensagem deixada pelo provedor Fernando Almeida. O endereço é www.misericordiadamaia.com.

nas caixas de correio

Autarquia maiata está distribuir o Guia do Cidadão Ecológico.

Documento indica boas práticas ambientais e está a ser colocado nas caixas de correio de todo o Concelho.

A Câmara Municipal da Maia está a proceder à distribuição do Guia do Cidadão Ecológico por todo o Concelho. O documento indica ao longo das suas 32 páginas, uma série de boas práticas ambientais, nomeadamente no que diz respeito à recolha de resíduos sólidos urbanos e limpeza pública. Distribuído via correio, o Guia do Cidadão Ecológico tem como objectivo clarificar as questões que atravessam a mente dos munícipes, integrado numa estratégia de desenvolvimento sustentado a nível ambiental, social e económico. Neste sentido, esta acção pedagógica de sensibilização ambiental é tida pela autarquia como primordial, sendo ao mesmo tempo um investimento nas novas gerações.

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sexta-feira 8 de Julho, 2005

Centenário da morte de Júlio Verne assinalado na Biblioteca Municipal Exposição patente na Biblioteca Dr. José Vieira de Carvalho reúne panóplia de edições e artigos ligados ao famoso escritor francês.

GRANDE MAIA

Manuel Veloso afirma a recandidatura à Fapemaia Terceira edição da Escola de Pais da Fapemaia terminou com saldo positivo. Diplomas de participação foram entregues na Câmara Municipal.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Com cerca de uma centena de participantes ao longo das oito sessões, a terceira Escola de Pais, iniciativa da Federação das Associações de Pais do Concelho da Maia, terminou com saldo positivo, como referiu o Presidente, Manuel Veloso, «esta edição foi muito gratificante porque foi quase um comungar entre os oradores e a assistência. A maneira como falaram e o seu “à vontade” fizeram com

que em todas as sessões houvesse partilha de experiências e confissões». Entre pais repetentes de outras edições e pessoas novas, todos «vão ao encontro de um convívio diferente e uma experiência particular», acrescentou este responsável, em sessões que debateram os mais variados temas ligados à Educação, como a Comunicação Social, a Toxicodependência ou a Alimentação.

Os diplomas de participação foram entregues aos pais numa cerimónia realizada

na Câmara Municipal, com próximas edições asseguradas. Pelo menos é a vontade de Manuel Veloso que confirmou a sua recandidatura ao lugar de Presidente da Fapemaia, «é uma função que me ocupa muito tempo. Mas dizer que não me vou recandidatar é mentira. Vou tentar criar condições para que realmente as coisas possam ser feitas com menos desgaste da minha parte, porque também sei que há um conjunto de pessoas que gostariam que continuasse».

António Manuel Marques Patente até ao dia 31 de Julho, a exposição “Júlio Verne - Viajante Extraordinário” assinala o centenário da morte do autor de obras como “Volta ao Mundo em 80 Dias”, “Viagem ao Centro da Terra” ou “20.000 Léguas Submarinas”.

Júlio Verne deixou uma marca profunda na literatura mundial, continuando os seus trabalhos a primar pela actualidade e a deslumbrar leitores. Numa organização do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal, com a colaboração do Museu Nacional da Imprensa e da FNAC, esta exposição, patente nos dois pisos da Biblioteca Municipal, percorre diversas obras e edições do escritor, para além de apresentar diversos artigos da imprensa da altura sobre Júlio Verne, tal como algumas curiosidades como selos dedicados ao autor. Para além disto, um conjunto de painéis contam a história da vida do escritor francês e num deles pode ser visto o seu famoso iate St. Michel, que aportou em Lisboa em 1878.

A exposição pode ser visitada de 3ª a 6ª feira, das 9.15h às 18h30 e aos Sábados das 9h30 às 16h15.

Júlio Verne, recordado 100 anos depois da sua morte pub

Livros em troca de pilhas usadas Campanha ambiental de recolha de pilhas usadas, rendeu às escolas de todo o país cerca de 30 mil livros. Mais de duas dezenas de escolas maiatas foram abrangidas pela iniciativa.

Inserido no Programa de Apoio às Escolas dos Hipermercados Continente e Modelo, decorreu recentemente uma campanha de troca de pilhas usadas por livros. A iniciativa levada a cabo junto das escolas de todo o país, rendeu cinco milhões de pilhas usadas. Em troca, dois milhares e meio de estabelecimentos escolares de Concelhos onde existem hipermercados de uma das duas marcas mencionadas, receberam um conjunto de livros de apoio ao ensino da Língua Inglesa, numa oferta que totalizou 30 mil livros.

No que diz respeito ao Concelho maiato, foram premiadas mais de duas dezenas de escolas, numa cerimónia que decorreu no Hipermercado Continente do MaiaShopping.

Para o Director de Marketing da Modelo Continente, o balanço da iniciativa foi muito positivo, «estes resultados são extremamente gratificantes graças ao envolvimento de mais de meio milhão de alunos, dos professores, pais e famílias».

O Presidente da autarquia, Bragança Fernandes, associou-se à iniciativa.

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GRANDE MAIA

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Mais e melhor limpeza pública no Concelho A “Maiambiente” apresentou o novo plano, que já vigora desde segunda-feira. A contractualização de uma empresa privada permite alargar a limpeza pública a mais 50 por cento de área do Concelho.

JOSÉ MATOS

A “Maiambiente - Empresa Municipal”, continua a procurar garantir o melhor serviço na sua política ambiental.

Após a certificação da empresa e de uma pedagogia na selecção dos resíduos sólidos, colocou no terreno o novo plano de limpeza pública, processado por uma empresa privada contractualizada para o efeito (a STL).

Como resultados práticos desta acção, aponta-se mais 50 por cento de área concelhia abrangida pelo sistema de limpeza pública (de 191 km para 284 km), um alargamento do serviço a todas as freguesias da Maia e reforço da limpeza de bermas, valetas e taludes.

Silva Tiago, Presidente do Conselho de Administração da “Maiambiente”, notou que «no município da Maia, de uma forma planificada, organizada e concessionada, passou a haver uma acção mais ampla na limpeza pública».

Explicou, ainda, que o processo centrase «nas zonas mais pressionadas pela utilização humana e, consequentemente, mais sujeitas a malefícios», locais que justificam maior atenção como «áreas residenciais e industriais».

O novo modelo, afirmou Silva Tiago, «não vai chocar com a acção da Maiambiente, mas antes complementá-la».

A opção por uma empresa privada visou, de acordo com este interlocutor, aumentar a intervenção ambiental sem reforçar o trabalho dos funcionários da empresa municipal; «Contractualizar “outsourcing” é uma forma eficaz de resolver os constrangimentos de horas extraordinárias dos funcionários que temos».

Preocupação que esteve, também, na base da admissão de mais 15 funcionários, entre motoristas e cantoneiros, para a Maiambiente; «Já estabilizamos o processo de “transfer” de trabalhadores da Câmara Municipal para a empresa, mas verificámos que para ter os níveis de qualidade que desejamos, havia necessidade de admitir mais trabalhadores. Ao todo, na Maiambiente, temos actualmente cerca de 100 trabalhadores. Desenvolvem tudo o que tem a ver com a recolha de resíduos sólidos, ecocentros e ecopontos», referiu Silva Tiago, acrescentando que o concelho maiato «é o único do país que tem um serviço de recolha de cinco tipo de materiais diferenciados».

A apresentação do novo plano de limpeza à comunicação social e autarcas ocorreu anteontem, na “Casa das Tílias” (Gueifães). Todavia, o programa já se encontra operacional desde segundafeira.

“Siga-m me o Exemplo” É este o nome da campanha que vigorou durante a semana - termina hoje - fruto de uma parceria entre a Maiambiente e a empresa STL. Os destinatários foram os automobilistas e o objectivo passou por recordar aspectos relacionados com a manutenção da higiene e limpeza das vias rodoviárias,

Curso Jurídico de 1973-7 78 em “Terras do Lidador” O grupo foi recebido no salão nobre da autarquia.

JM

Coube aos advogados maiatos - Nogueira da Costa, Bernardino Pinto e Alves dos Santos - a responsabilidade de organizar o encontro 2005 do grupo que, entre 1973 e 1978, frequentou e concluiu o curso jurídico, em Coimbra.

Todos os anos, estes advogados lembram tempos passados durante um convívio que acontece em diferentes terras, de forma

alternada.

Os convivas foram recebidos no salão nobre da Câmara Municipal da Maia pelo edil Bragança Fernandes, e Presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes.

Ao todo são cerca de 90, apesar de na autarquia apenas terem estado perto de 40.

Nogueira da Costa, presidente da Comissão Organizadora, agradado por rever amigos, brincou; «a única diferença daqueles anos é que estamos um pouco mais velhos».

À porta do município, encontro de amigos e de memórias

Ney da Costa, um dos advogados presentes, congratulou-se com «a camaradagem sadia. Há uma troca de experiências, de maneiras de ser e de estar».

Bragança Fernandes, no salão nobre, assinalou que 1978 «foi um ano de boa colheita» no curso jurídico.

O grupo teve oportunidade de conhecer algumas infra-estruturas do Concelho, terminando o encontro com um jantar num restaurante de Gueifães.

apelando-se a uma postura mais consciente. A promoção da campanha contou com a colaboração de alguns postos de abastecimento de combustível. Ao automobilista era entregue um acessório auto para depositar pequenos lixos típicos de viagem.

Lipor com nova imagem na Net www.lipor.pt e www.consumosustentavel.com.

Resíduos de A a Z à distância de um clique.

Foi apresentado, na passada quarta-feira, pelo Presidente do Conselho de Administração, Macedo Vieira, o novo site da Lipor - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto.

No auditório das instalações de Baguim do Monte, deu-se a conhecer as actualizações verificadas no site, sobretudo a nível da fotografia.

Em termos de conteúdos, não houve grandes alterações, mantendo-se os tópicos educação ambiental, agenda, visitas, reciclagem multimateriais, valorização energética, valorização orgânica, concursos, mapas, animações, jogos didácticos para os mais novos, sondagens e downloads gratuitos.

Na ocasião foi, ainda, apresentado um outro site: www.consumosustentavel.com.

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mh

sexta-feira 8 de Julho, 2005

GRANDE MAIA

Maivex mais Voluntários contam armas para a uma vez guerra aos fogos florestais na Maia presente na patrulha das praias

No terreno a partir do dia 16 vão estar quatro programas, coordenados pela Protecção Civil, com o intuito de sensibilizar, prevenir e dissuadir.

JOSÉ MATOS

O concessionário maiato entregou pela sétima vez uma carrinha “Sea Master” à capitania do Porto de Vila do Conde. Veículo vai ajudar na patrulha de mais de 30 km de praia não vigiada.

AMM

Fruto do projecto nacional “Sea Master” entre a Marinha e a Mitsubishi, o concessionário maiato desta marca, a Maivex, entregou à capitania do Porto de Vila do Conde uma carrinha intitulada “Sea Master”. A iniciativa repete-se pela sétima vez consecutiva, tendo por objectivo auxiliar na patrulha das praias daquela zona, promovendo a segurança durante a época balnear em curso. São mais de 30 km de praias não vigiadas, que vão ser patrulhadas pela “Sea Master” como explicou ao MaiaHoje o Comandante Carrondo Dias, «vou partilhar o veículo com a Polícia Marítima e vamos patrulhar as praias não vigiadas na Póvoa e Vila do Conde. A nossa área de jurisdição é de 40 km, sendo que na Póvoa e Vila do Conde apenas quatro quilómetros de praia são vigiados. Portanto sobram um pouco mais de 30 km de área não vigiada descontínua».

A entrega decorreu no stand Mitsubishi de Vila do Conde, com Mário Silva, proprietário do grupo MFS que detém a Maivex, a entregar as chaves ao Comandante Carrondo Dias.

Teve lugar no Fórum Jovem a primeira reunião dos voluntários das colectividades para a vigilância florestal.

Sob o lema “Maia Segura - Guerra aos Fogos Florestais”, o grupo, coordenado pela Protecção Civil da Câmara Municipal da Maia, ficou a saber as primeiras directrizes da missão. Ao todo, estão inscritos cerca de 50 voluntários, embora apenas 20 tenham comparecido à reunião de segunda-feira.

Entre outras informações, os presentes ficaram a saber quais as áreas e percursos que percorrerão e que a principal missão será a da detecção de fogos, alertando o 117, e a sensibilização dos munícipes para os cuidados a ter e atitudes a evitar.

Os voluntários utilizarão meios de transporte próprios (haverá desde bicicletas BTT aos jipes, passando pela moto 4 e “vespas”) e estarão devidamente identificados com cartão, t-shirt, boné, camisola e colete.

«A primeira reunião foi muito profícua», comentou António Lopes, Director da Protecção Civil da Câmara Municipal da Maia.

Em conjunto com esta acção, vão estar no terreno mais três programas, numa coordenação de meios e pessoas. A intervenção OTL colocará dois jovens do IPJ na vigilância fixa (um na Torre do Lidador e o outro no Monte de S. Miguel-o-Anjo).

Noutro programa de voluntariado, 12 jovens, também do IPJ, com idades compreendidas entre os 18 e 30 anos, vão

estar integrados nas equipas móveis da Protecção Civil. De referir, ainda, a colaboração das Brigadas Autárquicas Móveis, programa da Direcção Geral de Recursos Florestais.

Em conjunto e de forma interligada, todas estas acções vão procurar evitar que o Concelho da Maia seja assolado por essa praga de Verão: fogos florestais.

António Lopes está confiante no sucesso desta intervenção global; «Estamos convencidos que esta panóplia de pessoas no terreno vai ter um efeito sensibilizador e, sobretudo, dissuasor».

Os programas vão ser publicamente apresentados na próxima semana (Sábado), pelas 18h00, no salão nobre da autarquia, entrando imediatamente em vigor.

Actores de “meio palmo” dos palcos escolares para o Fórum Jovem Pelouro da Juventude e EB 2/3 Vieira de Carvalho juntos no Mini Festival de Teatro Amador.

JOSÉ MATOS

“É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”, dito chinês que foi lembrado no Fórum Jovem, antes da apresentação de uma das peças de teatro.

Três turmas da Escola EB 2,3 Vieira de Carvalho (Moreira) desenvolveram, desde Janeiro, em parceria com o Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia, a oficina de expressão dramática, apresentando nas últimas semanas o resultado final do trabalho, num evento que se designou por Mini Festival de Teatro Amador.

Carlos Alberto Frazão, técnico do Fórum Jovem, assumiu a responsabilidade de realizar a formação, a encenação e toda a direcção do projecto. Inicialmente a acção estaria circunscrita a uma turma, mas depois passou para três. Foram elas o 5º D, que trabalhou a peça “O Cozinheiro do Rei”, retirada de um livro escolar; o 5º A com “S.O.S. Amizade”, escrita especialmente para a turma, mas inspirada numa série televisiva de desenhos animados; e o 8º B, que levou a cena “Falar Verdade a Mentir” de Almeida Garrett.

A primeira apresentação das interpretações aconteceu na escola, contudo numa fase posterior passou para o Fórum Jovem, subdividida em três dias. «O facto de virem para uma sala de espectáculos, encarando um público que lhes é estranho, faz parte do programa. É óbvio que ficam muito mais nervosos no Fórum Jovem», comentou Carlos Frazão.

Ilda Paiva, professora da área de projecto da EB 2/3 Vieira de Carvalho - Moreira, destacou a importância que constituiu a iniciativa para os jovens alunos; «A Oficina de

Expressão Dramática é uma actividade extraordinária, que os pôs numa procura constante do saber, fazendo-os interessar-se pela poesia e pelo teatro. O empenho na escola também se alterou, sobretudo de alunos com necessidades educativas diferentes e com dificuldades sócio-económicas, que exigem muito de nós».

O Presidente do Agrupamento Vertical das Escolas de Moreira, José Mesquita, também compareceu no Fórum Jovem, desejando que o projecto não cesse; «Ficaria muito triste se a oficina não continuasse nos próximos anos.

Outras escolas do Concelho deveriam, aliás, seguir este exemplo, aproveitando a abertura do Pelouro da Juventude da Câmara Municipal da Maia. As escolas distinguem-se pela com-

plementaridade à componente curricular».

Em relação à possibilidade de mais turmas da EB 2,3 Vieira de Carvalho aderirem ao projecto, José Mesquita não afastou a hipótese embora tenha considerado ser complicado; «exigiria uma outra organização interna, mediante a disponibilidade das pessoas».

De referir quer a par do teatro, os jovens criaram um livro com os seus poemas preferidos.

No Fórum Jovem pais, professores e amigos não regatearam aplausos. Carlos Frazão realçou que se estava perante futuras promessas no teatro nacional e que a ajuda de todos era importante. No fundo como alguém lembrou; “É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”.

O palco esteve entregue ao “sonho” de pequenos actores pub

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FREGUESIAS

sexta-feira 8 de Julho, 2005

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Assembleia de Folgosa prepara documento de censura à Câmara Municipal Assembleia de Freguesia de Folgosa está a preparar documento crítico à Câmara Municipal, relativo às verbas mensais atribuídas às freguesias. Folgosa é a que recebe a menor verba das 17 do concelho maiato, com cerca de 3 200 euros mensais.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Naquela que foi uma assembleia de ânimos exaltados, um dos principais pontos em “cima da mesa” foram as dotações atribuídas pela Câmara Municipal à freguesia de Folgosa.

Tendo sido já um tema aflorado na anterior Assembleia, este assunto voltou a ser discutido efusivamente, com todos as bancadas a assumirem uma postura crítica perante o facto de Folgosa ser a freguesia que recebe a menor verba proveniente da Câmara, cerca de 3 200 euros. Foram vários os testemunhos que estabeleceram a comparação com a freguesia vizinha de S. Pedro de Fins, que recebe um pouco mais de quatro mil euros, sendo «menor e tendo menos população», referiu Hugo Campos, deputado socialista, que justificou esta situação com o alegado mau trabalho do executivo de Folgosa. Por seu lado, o Presidente da Junta, Altino Marques, referiu que o PS também votou favoravelmente em sede de Câmara, na proposta final para a atribuição das dotações, tendo uma cota parte da responsabilidade. Já o Presidente da Assembleia, Paulo Ramalho, respondeu às críticas de Hugo Campos, apelidando-o de «demagogo» e de «estar a falar para a imprensa», acrescentando que «em relação ao documento, deveríamos ir mais além do que foi falado. Pretendo promover um evento da Assembleia e da Junta para analisar a realidade desta freguesia, para podermos reivindicar maiores dotações».

Recorde-se que em sede de Câmara Municipal foi aprovado por unanimidade o aumento de 5% nas dotações para todas as freguesias, depois de a Comissão encarregue de analisar a situação não chegar a um consenso.

«Se a nossa equipa não fosse uma farsa, tudo correria melhor» Apesar de não ser a última Assembleia do mandato, esta sessão serviu à oposição para fazer um balanço dos quatro anos de exercício do executivo de coligação PSD/CDS-PP. «Mau de mais para ser verdade» foi a apreciação de

Hugo Campos, enquanto o independente Luís Mamede criticou a postura da própria Assembleia, «a atitude da Assembleia foi medíocre. A maioria PSD/CDS-PP entrou muda e saiu calada. Nunca fizeram nenhuma achega nem que fosse ao nosso desempenho. Nunca fomos para o terreno, não fizemos nada. A população não precisa deste órgão assim. O meu saldo de quatro anos é muito mau, mas isto só acontece porque a população não sai do sofá, porque senão isto não passaria do primeiro ano». Mas nem só a oposição criticou o executivo, com António Moreira, deputado social democrata, a censurar o desempenho do órgão, «se a nossa equipa funcionasse bem, tudo correria melhor quer no executivo quer na assembleia. Se a nossa equipa não fosse uma farsa, tudo correria melhor».

Palavras que apanharam desprevenido Altino Marques, que confessou nunca esperar ouvir tais afirmações de António Moreira, «no executivo que presido sempre houve solidariedade, algo que não ouvi aqui. Devo dizer que neste fim do mandato mudou um pouco em relação à minha pessoa. Mas é uma pessoa de ideais e às vezes até diz verdades.

Mas a negação autárquica dos seus colegas para mim é demais. O que disse guardarei nestes 21 anos de autarca». António Moreira quis ainda deixar claro que, «o meu trabalho na freguesia foi sempre com ideias. Estou na política para ajudar os que ninguém ajuda».

Paulo Ramalho “debaixo de fogo” O Presidente da Assembleia de Freguesia de Folgosa acabou por ser o mais criticado da noite pela oposição. A alegada falta de intervenção foi o principal ponto referido, «não sugeriu melhorias ao regimento. Nunca diligenciou junto do executivo respostas claras às questões, como por exemplo em relação ao regime de contratação dos funcionários. Em quatro anos nunca vi o contributo do Presidente da Assembleia», referiu Luís Mamede.

Na resposta, Paulo Ramalho acusou o deputado independente de se cingir a fazer «análise económica» e de não fazer «nenhum contributo para a melhoria de vida dos folgosenses».

Já Hugo Campos, insurgiu-se contra os sucessivos atrasos na entrega de documentação relativa à realização da Assembleia, que segundo o deputado socialista aconteceram durante todo o mandato, «esta acta foi-me entregue na 3ª feira e à meia noite, ou seja, há dois dias. Em quase todo o mandato estes atrasos aconteceram. É uma falta de respeito e penso que o principal responsável é o Presidente da Assembleia». Paulo Ramalho prometeu averiguar a situação referindo que estas afirmações «a serem verdade são falhas gravíssimas, mas é a primeira vez que traz este

assunto aqui». Em jeito de desabafo, Paulo Ramalho confessou-se surpreso com algumas declarações proferidas durante o debate, «não consigo perceber o alcance de algumas afirmações. Fui acusado pela minha bancada por permitir demasiado debate e conceder demasiado tempo. Hoje ouvi expressões que nunca pensei ouvir aqui como “falta de ética” e “mentira”».

Outro acto pouco comum registado nesta Assembleia foi a retirada da acta anterior a votação, já que segundo Paulo Ramalho, «tem inúmeros erros».

O debate foi aceso entre executivo e oposição

Ainda a aprovação do Relatório de Contas Depois de uma aprovação pouco comum do Relatório de Contas de 2004, onde foi necessário recorrer ao voto de qualidade de Paulo Ramalho, para desempatar a votação, Hugo Campos relançou a questão para criticar algumas afirmações feitas por Paulo Ramalho ao MaiaHoje, relativamente à anterior Assembleia de Folgosa. Segundo o deputado socialista, Paulo Ramalho deveria calcular qual o sentido de voto na aprovação do Relatório de Contas de 2004 de um membro da bancada PS que se ausentou mais cedo, tal como desmente que se tenha insurgido contra a proposta

de censura à Câmara Municipal, relativa às dotações que são atribuídas à freguesia de Folgosa. Por seu lado, o Presidente da Assembleia responde que «quando referi que não conhecia a posição do Sr. Fernando Silva não foi por desprimor. Foi porque já o conheço há muito e sei que é capaz de surpresas e de ter opiniões diferentes da sua. Neste mandato perdeuse completamente nas suas ambições no PS», acrescentando que «é com dificuldade que o vejo no PS com as coisas que já ouvi. É natural que pessoas que estejam no PSD, já tenham estado no PS. Mas o tempo da política agressiva era no PREC».

Chamas junto a habitações Incêndio deflagrou numa mata da Urbanização do Chantre. Apesar da pequena dimensão, as chamas chegaram a estar a alguns metros de habitações.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) RAUL SILVA (FOTO)

Um pequeno incêndio causou alguma preocupação na Urbanização do Chantre, freguesia da Maia. Apesar da dimensão não ser alarmante, os Bombeiros Voluntários de Moreira, Leça do Balio e São Mamede Infesta estiveram no combate às chamas em várias alturas ao longo de dois dias, dado os

RESTAURANTE

E

vários reacendimentos. As labaredas chegaram a estar a alguns metros das habitações, o que causou alguma preocupação. No entanto, para a história fica apenas o incómodo provocado pelo fumo e cerca de um hectare de área ardida.

Quanto a causas, à semelhança de muitos outros incêndios, são desconhecidas, com o lixo acumulado na mata a ter influência no avançar das chamas

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mh

sexta-feira 8 de Julho, 2005

FREGUESIAS

Executivo de S. Pedro Fins com nova casa Biblioteca, sala multimédia e auditório são algumas das valências da nova Junta de Freguesia de S. Pedro Fins, que representa um investimento total de 750 mil euros.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Da autoria do arquitecto Cesário Moreira, o novo edifício sede da Junta de Freguesia de S. Pedro Fins é o «ex-libris da freguesia», referiu durante a inauguração, o Presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes. De estética inovadora e irregular, o edifício compreende quatro pisos que albergam variadas valências como uma biblioteca/centro de documentação, um posto da Segurança Social, um auditório e sala multimédia, para além das estruturas dedicadas ao apoio administrativo e ao desempenho de funções do executivo. Construída ao longo de cerca de dois anos, esta obra orçou os 750 mil euros, comparticipados a 90% pela Câmara Municipal, sendo amplamente elogiada pelos responsáveis autárquicos, «esta é uma obra exemplar pela equipa que a construiu, pela prazo em que foi feita e pelos seus custos controlados», referiu o Presidente da Assembleia de Freguesia, Augusto Monteiro. O autarca encontrou mesmo um paralelo entre a arquitectura irregular do edifício e a população local, «este edifício espelha a alma do povo de S. Pedro Fins. Mesmo o corpo inclinado porque nos momentos de violentação e subjugação, o corpo pode estar inclinado mas a alma mantém a sua verticalidade».

Após esta cerimónia tida como um «momento único para a freguesia na sua longa história», Marques Gonçalves, Presidente do executivo local, já delineou o próximo passo deste mandato, «tendo conseguido um objectivo não consigo estar parado até delinear outro. Já definimos uma próxima meta porque é a forma de nos motivarmos todos os dias. Essa meta é o Centro de Dia», estrutura a ser instalada no anterior edifício da Junta de Freguesia.

referiu ainda o edil. Outra construção a salientar é o segundo depósito de água da Quintã para melhorar o abastecimento às freguesias de S. Pedro Fins e Folgosa. Para breve, estará também resolvida a suspensão do viaduto da Estação do Leandro, na linha do Minho. Segundo Marques Gonçalves, o acordo entre Refer e Câmara Municipal foi conseguido pelo que a intervenção deverá iniciar-se nas próximas semanas.

Lixeira transformada em Parque Anteriormente à inauguração da Junta de S. Pedro Fins, foi inaugurado o Parque de Arcos. Aproveitando um terreno municipal abandonado e que muitas vezes servia de lixeira, a autarquia empreendeu obras de requalificação no local para edificar um pequeno parque urbano com cerca de cinco

mil m2. O custo deste parque rondou os 50 mil euros.

Em perspectiva está um possível alargamento que depende da compra de um terreno privado contíguo ao Parque, para se juntar a um outro já na posse da Câmara Municipal.

Várias obras em decurso na freguesia Bragança Fernandes aproveitou esta oportunidade para enumerar algumas intervenções que estão a ser levadas a cabo na freguesia de S. Pedro Fins. Assim, o autarca salientou o nó rodoviário do IC 24 que está a ser construído para servir posteriormente de acesso ao “Campus da Saúde”, obra que deve começar em breve,

No cimo do monte... S. Miguel-o o-A Anjo não foi esquecido Este ano houve benção ao novo altar.

JOSÉ MATOS

Em S. Pedro Fins, o primeiro Domingo de Julho é sinónimo de celebração a S. Miguel-o-Anjo, no monte e na capela com o mesmo nome, no lugar de Arcos.

Naquele que é o ponto mais alto da Maia (254 metros), a população local voltou a honrar o Santo, também conhecido como Anjo da Guarda, este ano com a particularidade da benção do novo altar e demais melhorias interiores, antes da missa solene.

Após a cerimónia na capela, saiu a tradicional procissão, embelezada com vários figurantes e os andores de S. Miguelo-Anjo, Santa Apolónia e Srª do Bom Parto.

O percurso dos fiéis, como de costume, rodeou o monte, com a capela como ponto central.

A Banda de Música de Lobão, de Santa Maria da Feira, ocupou este ano o coreto.

No monte, algumas barracas deram vida à festa.

O presidente da Comissão de Festas,

José Vales, já um veterano nestas andanças, há cerca de 20 anos em funções, não deixou de lembrar Vieira de Carvalho no dia da procissão; «O ex-Presidente da Câmara Municipal dizia que este é o monte mais bonito da Maia».

O farol dos pescadores Diz o sábio povo que, outrora, o Monte de S. Miguel-o-Anjo, um dos exlibris da Maia, teve um papel fundamental para os pescadores de Matosinhos. Nos tempos em que os campos eram a única separação entre S. Pedro Fins e o mar, o Monte de S. Miguel-o-Anjo constituiu-se como um natural farol. As raízes da festa terão estado na devoção ao Santo dos pescadores matosinhenses, em forma de agradecimento.

A missa solene foi antecedida de benção ao altar

Maia

e cultura tterra erra de cd uletud terra craultura

Este suplemento faz parte integrante da edição n.º 133 do Jornal Maia Hoje e não pode ser vendido separadamente

Festival Gastronómico da Maia

Foto: Ral Silva • Composição: Restaurante Machado

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sexta-feira, 08 de julho de 2005

Maia

terra de cultura

«Hoje, a Maia é também uma referência no “comer bem”»

António Manuel Marques

Maia Terra de Cultura - Para além da promoção da gastronomia maiata, o Festival tem por trás outros objectivos?

Mário Nuno Neves - O Festival de Gastronomia da Maia, que evoluiu da Quinzena Gastronómica para Festival, tem como objectivo a divulgação de uma determinada gastronomia, que é uma gastronomia que corresponde às antigas Terras da Maia, uma região que por variadas razões históricas partilha a nossa identidade cultural. Em rigor, não

Maia

terra de cultura II série • n.º 3 Quinzenal• Julho 2005

maiahoje jornal regional de grande informação

Teve lugar durante o mês de Maio mais uma edição do Festival Gastronómico da Maia, desta feita, a oitava. O criador e principal impulsionador da iniciativa, o Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Maia, Mário Nuno Neves, referiu em entrevista ao “Maia Terra de Cultura” o balanço positivo de mais um Festival que tem desempenhado um papel visível na melhoria da qualidade das casas de restauração maiatas.

podemos falar de gastronomia maiata, mas sim, de uma gastronomia que corresponde a uma determinada região que em tempos correspondeu às Terras da Maia. O Festival serve para isso e para promover, na medida do possível, a melhoria da prestação dos serviços na área da restauração. Temos um conjunto de actividades paralelas, sobretudo actividades de formação, que acompanham sempre a realização deste tipo de acontecimentos.

Por outro lado, os próprios parâmetros de avaliação que estão

entregues ao júri para desenvolver o seu trabalho, cobrem aspectos muito mais latos que a própria gastronomia, desde a higiene até à prontidão e rapidez de serviço prestado, enfim, um conjunto de aspectos que fazem a diferença hoje em dia neste segmento que tem tanta concorrência. O factor de valorização, quando há muita oferta num mercado extremamente competitivo, tem que ser a qualidade. Portanto, o Festival de Gastronomia visa também promover a qualidade dos serviços de restauração.

ficha técnica

MTC - Como se desenrola o funcionamento interno do Festival até se chegar à decisão final?

MNN - São abertas inscrições que têm de corresponder a um conjunto de parâmetros, como por exemplo, a obrigatoriedade dos restaurantes estarem licenciados ou a existência de um conjunto mínimo de valências no interior da unidade. A partir do momento que são admitidos a concurso, o júri visita em conjunto ou individualmente cada um dos restaurantes que estão a competir. O júri normalmente toma uma

Propriedade Câmara M unicipal d a M aia

Editor MaiaPress • J ornal M aiaHoje

Design g ráfico e P aginação Bruno F erreira d a S ilva • M illenniumPress

Direcção Pelouro d a C ultura

Impressão Diário d o M inho

Tiragem 3.000 e xemplares

Director E xecutivo Mário N uno N eves

Redacção Pelouro d a C ultura d a C . M . M aia Jornal M aiaHoje

Fotografia Arquivo J ornal M aiaHoje

refeição nesse restaurante e depois vai avaliando à medida que vai decorrendo o Festival. No final, o júri reúne-se, troca impressões, delibera e atribui os prémios.

MTC - Quais são os principais critérios tomados em atenção?

MNN - Têm a ver precisamente com a qualidade da gastronomia, mas também com a qualidade do serviço prestado. O júri é constituído por pessoas de várias origens, mas a maioria tem preocupações na área da formação

Maia

terra de cultura

neste sector, portanto, são pessoas que têm um critério de exigência muito rigoroso, principalmente em questões que são paralelas à qualidade da própria comida. Valorizam muito a eficiência da própria unidade. Pode-se comer num restaurante um bife que até está muito bom, mas se é servido de qualquer maneira ou se o restaurante não tem condições, acaba por nem se apreciar em condições o que se está a comer. Há um conjunto de factores que têm grande importância para o júri e depois os resultados são aferidos com base nesses resultados.

«A iniciativa foi ganhando dimensão, foi ganhando prestígio quer dentro, quer fora do Concelho e foi tendo cada vez mais adesão por parte dos industriais da restauração, portanto, tem um percurso que é consistente e tem correspondido aos objectivos principais»

MTC - Como classifica a evolução do Festival ao longo dos anos?

MNN - Classifico muito bem. Quando foi iniciado numa perspectiva de Quinzena e não Festival tinha os mesmos

propósitos que tem hoje. A iniciativa foi ganhando dimensão, foi ganhando prestígio quer dentro, quer fora do Concelho e foi tendo cada vez mais adesão por parte dos industriais da restauração, portanto, tem um percurso que é consistente e tem correspondido aos objectivos principais, que são divulgar a gastronomia e promover a qualidade da prestação de serviços.

Maia é também uma referência no “comer bem”. E no “comer bem” não falamos apenas da comida, mas no conjunto de aspectos à volta da comida.

Penso que isso foi conseguido e hoje a Maia é referenciada como um sítio onde se come bem.

MTC - Nessa lógica, que outras mais valias trouxe o Festival à gastronomia maiata e às casas de restauração participantes?

MNN - Em primeiro lugar, chama a atenção devido à divulgação paralela à iniciativa. Há pessoas que estão atentas a este tipo de actividades e é normal que, havendo um Festival de Gastronomia na Maia, as pessoas se desloquem até cá para percorrer os vários restaurantes que estão ligados à iniciativa. Além disso, a qualidade é um bem precioso que depois de incutido no funcionamento das várias unidades é sempre um investimento que traz vantagens a médio e longo prazo. Um restaurante que se torna uma referência quer pela qualidade da comida que disponibiliza aos clientes quer pela qualidade dos serviços, é evidente que é um restaurante que se afirma com mais preponderância no mercado. Hoje, a

«... hoje em dia é facilmente perceptível que do ponto de vista do serviço, estamos bem melhor que há uns anos atrás»

MTC - Como presidente do júri tem notado melhorias nos restaurantes ano após ano?

MNN - Julgo que hoje em dia é facilmente perceptível que do ponto de

sexta-feira, 08 de julho de 2005

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vista do serviço, estamos bem melhor que há uns anos atrás. Se isso se deve apenas ao Festival... duvido. Não penso que o Festival seja o único causador disso, mas que tem alguma importância nisso tudo, tem. Também há uma evolução na mentalidade dos industriais que percebem que só sobrevivem neste mercado se oferecerem um serviço de qualidade, que é um conceito muito complexo e abrangente. Quando falamos em qualidade não podemos utilizar “mas”. Ou se tem qualidade ou não se tem, portanto, não nos cingimos apenas a um ou dois aspectos. Há um conjunto de factores que no fim nos fazem sentir se o restaurante é bom ou não.

da Maia. É impensável pedirmos às pessoas para despender mais tempo do que o que despendem. Este é um formato que tem funcionado e que não se deve mexer, salvo razões de elevada importância, o que me parece que aqui não acontece.

MTC - Os industriais estão conscientes dessas benesses e vantagens que a participação no Festival pode trazer?

MTC - Em edições futuras, haverá algum ponto a rever?

MNN - Penso que sim. Temos sempre mais inscrições do que a capacidade para as aceitar. Temos um limite até porque o Festival tem uma duração perfeitamente definida e se triplicássemos o número de restaurantes participantes teríamos que alargar o período do próprio Festival o que é incomportável, até porque as pessoas que fazem parte do júri têm as suas actividades profissionais bastante intensas e que dedicam uma boa parte do seu tempo ao Festival de Gastronomia

«... não é um Festival como vemos em outros sítios, com um prato específico. É um Festival mais abrangente com outro tipo de preocupações»

MNN - Julgo que não. Devemos manter as características deste Festival até porque já tem algumas características de marca, portanto não é um Festival como vemos em outros sítios, com um prato específico. É um Festival mais abrangente com outro tipo de preocupações. Estamos aqui para promover com intensidade os nossos restaurantes que não vivem apenas de um prato, mas de uma qualidade consistente nos serviços que prestam. É essa a marca deste Festival e não se deve mexer nisso.

Festival Gastronómico premeia pela terceira vez “O Fernando” António Manuel Marques Numa organização da Câmara Municipal, decorreu durante o mês de Maio o oitavo Festival Gastronómico da Maia. O restaurante “O Fernando” situado em Pedras Rubras, acabou por ser o grande premiado, depois de um processo de selecção e análise a que foram submetidos os 17 restaurantes participantes. O júri constituído por oito membros atribuiu o segundo lugar à casa “A Mesa do Chefe Silva” com o último lugar do pódio a ser entregue à “Quinta d’as Raparigas”. Houve lugar ainda para algumas distinções, nomeadamente, duas menções honrosas para o “Dona Lurdes” e “ViceRei” com o “Grelhador da Giesta” a receber o “Prémio Melhor Colaboração”.

Mais uma vez, os principais objectivos que estiveram na base do certame passaram pela contribuição “para que a gastronomia e doçaria sejam cada vez mais um motivo de atracção do turismo da Maia”, “valorizar, conservar e divulgar a gastronomia e doçaria locais, incluindo receitas cuja confecção seja pouco conhecida” e “a requalificação da Restauração com incidência no plano da oferta gastronómica”, entre outros.

Para além da boa gastronomia, este certame foi marcado pela animação e iniciativas culturais que decorreram ao longo do Festival. Em paralelo tiveram igualmente lugar, eventos de outra índole, mais ligada à formação. Assim, em colaboração com a Escola de Hotelaria e Turismo do Porto decorreu um acção de formação de Direcção Técnica de Restaurante que contou com 13 formandos. Além disso, nos dias 3 e 25 de Maio tiveram lugar Sessões de Divulgação dos apoios financeiros ao investimento no sector do Turismo. Ainda durante este ano, será reeditado o Roteiro Gastronómico da Maia, do qual farão parte integrante os principais restaurantes do Concelho.

“O Fernando” foi o restaurante vencedor da oitava edição do Festival Gastronómico.

Os prémios foram entregues na abertura da Feira de Artesanato da Maia.

Participantes no 8º Festival Gastronómico A Chaminé Quinta d’as Raparigas O Grelhador da Giesta O Carlos Merendola A Mesa do Chefe Silva Hotel Pedras Rubras Chez António O Manuel António Dona Lourdes Da Maria A Casa do Arco 2+1 Vice-Rei O Fernando O Caldeirão Mágico Os Teixeira “O Fernando” foi o grande vencedor da 8ª edição do Festival Gastronómico

O Talher de Prata foi entregue ao restaurante “A Mesa do Chefe Silva”

A “Quinta d’as Raparigas” recebeu o Talher de Bronze.

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sexta-feira, 08 de julho de 2005

“O Fernando”

Maia

terra de cultura

O Senhor “Talher D’Ouro”

Texto: José Matos Foto: Raul Silva

Serafim Fernando Almeida, proprietário do Restaurante “O Fernando” (junto ao Aeroporto de Pedras Rubras), é um crónico vencedor do Festival Gastronómico da Maia.

Em seis edições em que participou, conquistou três “Talheres de Ouro”. Este portuense, “naturalizado” maiato, abriu as portas da sua casa ao MaiaHoje e, já com a entrevista concluída, deixou uma ideia que ilustra a sua forma de estar na restauração; «O segredo é pensarmos que estamos a concurso todo o ano e não apenas um mês, durante o Festival Gastronómico».

MaiaHoje (MH) - Tem sido uma presença frequente no Festival Gastronómico da Maia?

Os clientes mediáticos e os longínquos

Fernando Almeida (FA) - Estive quase sempre presente. Contabilizo seis participações.

MH - Há quanto tempo está o Restaurante “O Fernando” aberto?

MH - As presenças, pelos vistos, têm sido bem sucedidas!

FA - Faz, exactamente em Julho, 17 anos. Sou do Porto, mas radiqueime na Maia há 18 anos.

FA - É um facto. Consegui três Talheres de Ouro, dois de prata e uma menção honrosa premiando a casa que mais tem feito pela restauração da Maia.

MH - Qual o prato forte da casa?

FA - As pessoas vêm sobretudo pelo cabrito. Mas também temos o bacalhau, o polvo - grelhado, cozido e assado no forno - e tudo o que o cliente quiser. Se nos pedirem filetes de bacalhau, ou pescada com arroz de tomate, por exemplo, fazemos.

Temos, também, uma garrafeira de grande qualidade.

MH - Como encara esta iniciativa da Câmara Municipal da Maia?

FA - Vejo-a com bons olhos.

Defendo, contudo, que quem tirasse os primeiros três prémios deveria apenas participar no ano seguinte e não concorrer. Para não ter que se ouvir algumas pessoas dizer que os prémios saem sempre aos mesmos.

MH - Há algum dia indicado para se degustar o cabrito no Restaurante “O Fernando”?

MH - Tem ouvido dessas afirmações?

FA - É só escolher, de Segunda a Domingo. Nunca fecho. Todos os dias são bons para vir cá. A casa tem capacidade para 200 pessoas, mas mesmo assim convém fazer reserva. É um pouco imprevisível. Há dias em que esperámos pouca gente e a casa enche.

FA - O português é assim, não vale a pena ligar. Não direi que há invejas, que é uma palavra muito forte, mas sinto que há pessoas incomodadas.

MH - Sente que os resultados do Festival Gastronómico, em que o Restaurante “O Fernando” conquistou três “Talheres d’ Ouro”, têm alguma implicação directa no aumento de clientes?

MH - Que clientes mais mediáticos costuma ter na sua casa?

FA - Ainda no Domingo à noite esteve cá o Paulo de Carvalho, o Cândido Costa, o Carlos Mendes, o anterior Governador Civil do Porto.

Também costuma vir uma das pessoas que me merece grande consideração, que é o Presidente da Câmara Municipal da Maia, engenheiro Bragança Fernandes. Não nos visita tanto como eu gostaria, mas é um cliente. Há outros nomes, que agora não me lembro. Todos os clientes são bem estimados e procuramos reconhecê-los enquanto clientes e não pelos cargos que representam na vida pública. Não escondo, contudo, que é um prestígio tê-los cá.

FA - Há sempre o curioso que vem comprovar o resultado. De qualquer forma, e que me desculpe a organização, acho que a publicidade número um da minha casa tem sido feita à mesa. Ainda num evento tão grande como foi o Europeu de Futebol, houve a preocupação de ter Vinho do Porto com a marca da casa. Veja o que significa ter um “vintage” de 1999 para servirmos e oferecermos aos clientes que cá vêm, em forma de prenda e lembrança. Temos umas garrafinhas pequenas e é sempre algo que cai bem ao cliente.

MH - Vai continuar a ser um dos concorrentes do Festival Gastronómico?

MH - O grosso do cliente, é maiato?

FA - Penso que sim. Poderei, num ano ou noutro não estar presente - às vezes o estado de espírito das pessoas não é o melhor - mas será algo de pontual. Em oito edições, concorrer a seis é obra.

FA - Não. Vêm de muitos lados Tenho bastantes de Lisboa. Curioso que tenho alguns do Canadá e há doze clientes de França, reformados da TAP, que todos os anos vêm de propósito ao meu restaurante.

«Existe tradição gastronómica na Maia»

MH - Quais foram os pratos que este ano lhe deram o primeiro lugar?

FA - Concorri com o cabrito e com o bacalhau, como é habitual. Na

MH - Será apenas a confecção do prato o segredo de uma boa casa, ou também conta o serviço?

Fernando Almeida, bem rodeado, ostenta o seu 3º “Talher D ‘Ouro” última vez em estive presente, participei com todos os pratos identificados com a Maia, ou seja sardinha de escabeche, bacalhau à lidador, a vitela e o cabrito à maiata.

Fui, diga-se de passagem, o pioneiro do cabrito à maiata na região.

MH - Para quem não conhece o cabrito à maiata, como é que o descreveria?

FA - É servido com um arroz especial, dá a sensação da madeira, de ter sido cozinhado em lenha.

MH - Entende, então, que existe tradição gastronómica na Maia?

FA - Claro que existe. Pedi, inclusive, ao responsável pelo Turismo da Maia, Dr. Rui Rodrigues, que me cedesse todas as receitas tradicionais da Maia.

FA - O serviço é importante.

Infelizmente o ramo hoteleiro está a passar uma fase difícil, que também se reflecte a nível de profissionais.

Aqui faço questão de apostar na qualidade do serviço. O funcionário mais novo desta casa está connosco há seis anos, o que quer dizer algo.

mh

FREGUESIAS

Dia cheio para pais e alunos da EB 1 da Seara Várias actividades e iniciativas constaram do programa de encerramento do ano lectivo.

Oportunidade para se falar no desejo de um autocarro.

JOSÉ MATOS

Dezenas de crianças, acompanhadas de pais e professores, tiveram, no passado Domingo, um dia diferente na EB 1 de Seara, Freguesia de Gemunde. Um dia de convívio, lazer e reforço de laços familiares.

Manhã bem cedo, começaram a entrar no estabelecimento escolar, onde já estava montada a feira do livro, uma feira de pequenas lembranças criadas pelos miúdos do ATL ao longo do ano e um ponto de venda de calçado, oferta de uma empresa exportadora, uma forma da Associação de Pais, organizadora da festa, rentabilizar as iniciativas que leva a efeito.

Houve, ainda, uma cerimónia religiosa em pleno recreio, e um momento mais formal, solene, pela manhã. Com a chegada à escola do Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, procedeu-se ao hastear de bandeiras e cantou-se o hino nacional, onde se destacaram as vozes dos pequenos alunos.

O dia teve, também, jogos tradicionais, como a corrida do saco, “rebuçado escondido”, o puxar da corda; e jogos de palavras para os mais novos. O convívio entre gerações familiares imperou.

Ao almoço, em forma de “self-service”, houve porco no espeto. De tarde, enquanto as crianças brincavam, alguns encarregados de educação entretiveram-se com o torneio de

cartas.

O Presidente da Associação de Pais da EB 1 de Seara, Arménio Teixeira Lopes, salientou ao MaiaHoje que o objectivo passou por aproximar os pais dos filhos, fazendo-os participar mais na vida escolar; «O meio escolar é um meio familiar. A vida não é fácil e nem sempre os pais podem estar presentes. Esta festa é, portanto, um momento simbólico para que todos possam conviver na escola. No fundo, queremos trazer as casas de cada um para o recinto da escola».

Uma festa que, segundo este responsável, também procurou envolver os professores; «Ajudaram muito. São eles que estão com os nossos filhos ao longo do ano e é importante que também eles se sintam integrados».

Arménio Teixeira Lopes, que também faz parte do Executivo da Junta de Freguesia de Gemunde, referiu que a Câmara Municipal tem sido um parceiro fundamental, nomeadamente com o subsídio de alimentação para as crianças. Todavia, pretende ir mais longe na criação de condições para as crianças. Neste momento, o sonho chama-se “autocarro”.

«Utilizamos o veículo do Sport Clube Castêlo da Maia, por empréstimo. Pagamos seguros e manutenção, de acordo com protocolo. Se tivéssemos um meio de transporte sempre disponível, criaríamos outras valências, para além da piscina semanal. Estas apostas das associações de pais, em França e em Espanha já acontecem há dezenas de anos. Em Portugal só agora estamos a começar».

A festa do último Domingo foi circunscrita ao nível EB 1, tendo em conta que os jardins de infância festejaram na semana anterior.

Jovens alunos entoaram o hino nacional antes do hastear de bandeiras

45º aniversário do Rancho Folclórico S. Cosme O 30º Festival de Folclore foi um dos pontos altos do programa das comemorações do 45º aniversário do Rancho Folclórico S. Cosme de Gemunde e que contou com a participação de mais quatro grupos.

A madrinha do Rancho Folclórico de S. Cosme de Gemunde, Maria Conceição Barbosa, que está ligada ao grupo desde há 45 anos, referiu ao MAIAHOJE sentir-se «feliz por mais uma vez cortar o bolo de aniversário, o que mostra a vitalidade e a grandeza do S. Cosme». Disse ainda ser «muito gratificante e muito bonito estar no folclore, porque é uma lição de vida e perpetua esta grandiosa cultura do povo».

Por seu lado, o presidente do Rancho de S. Cosme, Joaquim Nogueira Pires, estava também «muito satisfeito pela forma como decorreu o festival e tudo esteve no seu melhor».

Além do grupo anfitrião, participaram neste 30º festival os seguintes grupos: Rancho Folclórico de Viegas, Santarém; Rancho Santa Eufémia de Pé de Moura, Gondomar; Rancho Folclórico “A Primavera”, Vale de Cambra, e o Rancho Folclórico de Nogueira, Lousada.

Senhora Responsável Toma Conta de pessoa idosa em regime de part-time com pequenos serviços domésticos Telef.: 968 757 010 Zona: Maia - Montes Burgos

sexta-feira 08 de Julho, 2005

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“Atreve-tte” a vestir A loja de pronto-a-vestir deve o nome à sua primeira aposta: a lingerie sensual. Com novas instalações, a casa quer estender-se à moda masculina.

Com a nova sede na Freguesia de Gemunde (Rua Engº Mendes Azevedo), a “Atreve-te” assume-se como espaço para a moda de senhora.

As proprietárias, Ana Silva e Julieta Gonçalves, deixam para trás instalações (em frente ao mercado do Castêlo) não tão apropriadas para o negócio em causa; «Passamos para um espaço mais amplo e com outra frente. A antiga casa tinha apenas cerca de 40 metros quadrados esta tem o dobro - e dividia as instalações com outra loja, com montra para as traseiras», lembra Ana Silva.

A aposta centra-se no pronto-a-vestir senhora, embora ainda perdure alguma oferta do produto que deu início e nome à casa: uma lingerie sensual, logo atrevida.

Com a sociedade estendida a Julieta Gonçalves, que já acumulava 30 anos de experiência no pronto-a-vestir, a “Atrevete” acabou por ganhar outro rumo.

Procurando manter-se actualizadas em termos de moda, as proprietárias trabalham com marcas nacionais e internacionais, fazendo duas deslocações por ano a Paris (Março e Setembro).

Neste momento, vigora a colecção Primavera-Verão, estando a casa com promoções de 20, 30 e 50 por cento; «Temos que combater a crise», explica Ana Silva.

A mudança de instalações abriu, ainda, a perspectiva de ampliar o ramo de negócio; «Queremos ver se, para a colecção Outono-Inverno, começamos a ter algo do segmento homem, género fatos, camisas e calçado», informa Ana Silva.

O grosso do cliente da “Atreve-te” é maiato, mas vêm também pessoas da Trofa, Porto, Gondomar e Braga.

Relativamente ao horário, a loja às segundas-feiras abre às 14h30 encerrando às 19h30. De terça a sexta-feira abre às 10h00. O Sábado é o único dia em que há intervalo para almoço (das 13h00 às 14h30). No Domingo encerra para descanso.

maiahoje jornal regional de grande informação

nas bancas perto de si...

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Rancho Folclórico Infantil de Milheirós já tem “casa”

Exmº Sr Presidente da Câmara Municipal da Maia Eng. Bragança Fernandes A coordenadora da EB1 da Bajouca, Prof. Rosa da Conceição Leite Barbosa, vem em seu nome pessoal, e em nome do Corpo Docente e da Associação de Pais transmitir uma mensagem de agradecimento ao Exmº Sr. Presidente da C.M. da Maia Eng. Bragança Fernandes.

Obrigada é a palavra que me ocorre dizer no início desta mensagem, pela sua generosidade, pois só assim nos foi possível tornar este sonho realidade, realidade esta que toda a escola jamais esquecerá...

Assim queremos dizer bem alto que todos, especialmente, os nossos alunos o vão recordar sempre. Hoje são crianças, amanha serão os maiatos que nunca o esquecerão.

Vivemos dias de ansiedade a ver se íamos a Paris... Até que o Sr.Presidente nos deu a alegria da sua grande ajuda.

Como foi bom viajar de avião, ver Paris, ir á Euro Disney... que lindo... que lindo...Sr.Presidente!

Todas aquelas diversões!

Uns encantavam-se com o Rato Mickey e a Mini, outros, no Pavilhão do Foguetão ficavam com os cabelos em pé de tanto susto; os Piratas das Caraíbas encantavam ainda outros, as meninas todas tremiam na « Casa Assombrada »...

Os carroceis, a rodar, a rodar sem parar!...

Ficavam fascinados a ver as personagens da Branca de Neve e os Sete Anões; o Peter Pan, o Pinóquio com o seu grande nariz... mas como símbolo de união de todos os povos grandes e pequenos ficaram emocionados ao ver o Pavilhão do « Small World ».

O passeio de comboio foi maravilhoso, nele percorremos toda a cidade, observamos um mundo colorido rodeado de pessoas felizes.

Almoçamos num salão enorme com música ao vivo, foi tão divertido!

Obrigada Sr. Presidente, não o esqueceremos!

O nosso coraçãozinho está muito feliz e queremos mandar-lhe muitos, muitos beijinhos!

Os Alunos da EB1 da Bajouca A coordenadora

FREGUESIAS

À inauguração da sede, associou-se o XV Encontro de Folclore da Junta de Freguesia e o XIII Aniversário da colectividade.

TEXTO: JOSÉ MATOS

Bandeiras hasteadas, placa descerrada e aí está, formalmente inaugurada, a nova sede do Rancho Folclórico Infantil de Milheirós, no Parque Urbano de Calvilhe, via central da freguesia.

O dia era de festa, concretizava-se o cumprimento de um sonho e por isso não faltaram os foguetes.

Para abrilhantar o momento, no último Domingo deu-se também espaço ao já tradicional Encontro de Folclore da Junta de Freguesia (a XV edição teve como convidados os Grupos das Espadeladeiras de Rebordões Souto Ponte de Lima; Rancho Santo André Sobrado - Valongo; Rancho Folclórico Sº Tiago de Custóias - Matosinhos; e Associação Cultural e Recreativa Verde Gaio Lordosa Viseu, que se juntaram aos grupos da casa, ou seja o Rancho Folclórico Infantil e o Juvenil).

E já que era de festa que se tratava, nada melhor que assinalar o XIII aniversário da colectividade. Um verdadeiro três em um. Um Domingo de sol e de alegria.

A Presidente do Rancho Folclórico, Maria de Fátima Leal, era o espelho da satisfação, quase não parando, ocupada que estava com a organização das formalidades; «Esperámos por esta obra 13 anos e hoje estamos a ver essa alegria concretizada. A partir de agora vamos realizar vários espectáculos e eventos

neste recinto de luxo».

Destacando, no período de discursos, que as crianças são os elementos mais importantes do Rancho Folclórico, Maria de Fátima Leal, solicitou ao presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, a seu lado, que a exploração do bar pudesse ficar entregue à colectividade, «para retirar algum rendimento».

O edil prometeu estudar o pedido. Em relação à obra que estava a ser inaugurada, que quantificou em cerca de 125 mil euros (sede e bar), Bragança Fernandes elogiou o enquadramento, a localização e a beleza da mesma.

Por seu lado, o Presidente da Junta de Freguesia de Milheirós, Alfredo dos Santos Teixeira, desvalorizou o tempo que o sonho demorou a ganhar vida; «Mais vale tarde do que nunca. Há associações que andam 13 e até 20 anos e não conseguem adquirir instalações como estas». Uma infra-estrutura que, na sua visão, poderá não estar concluída; «Falta uma área para ensaios do Rancho Folclórico, infelizmente não foi possível. Vamos ver se de futuro conseguimos criar uma sala para esse fim neste espaço».

Além da sede da colectividade, a área integra parque infantil, parque desportivo e jardim de lazer. O espaço foi inaugurado há cerca de um ano, Domingo foi a vez da sede e do bar que tanta ajuda darão a um grupo de folclore que, actualmente, movimenta, aproximadamente, 60 pessoas.

«A Freguesia de Milheirós precisa de mim mais quatro anos» Numa altura em que as “Autárquicas” se aproximam a passos largos, é quase impossível fugir-se ao tema eleições sempre que jornalista e autarca se encontram. Alfredo dos Santos Teixeira não deixou de comentar que a sua primeira ideia era colocar um ponto final na presidência, mas que alguns factores o fizeram demover; «Há 20 anos que estou à frente da Junta de Freguesia de Milheirós e pensei que era chegada a hora de descansar um pouco.

No entanto, o Presidente da Câmara sensibilizou-me para continuar e, além disso, também penso que a freguesia precisa de mim mais quatro anos para acabar as obras que estão em curso, como a nova sede de Junta e a variante até Águas Santas. Ainda queria ver se fazia uma cantina na EB 1 e se construía um pavilhão gimnodesportivo. Não está posta de lado uma Escola Secundária».

A cultura itinerante de um Grupo de Amigos O objectivo é levar a música, a poesia e, talvez, o teatro a lares e associações.

TEXTO: JOSÉ MATOS

O “Grupo de Amigos Não Estamos Sós”, recentemente criado, pretende chegar a várias instituições através do veículo “cultura”. Uma porta que querem abrir a pessoas que, por um motivo ou por outro, estão ausentes deste género de manifestações. «Vamos a lares e, talvez, a associações de deficientes para levar um pouco de alegria e calor», contou ao MaiaHoje Teresa Gonçalves, um dos elementos do Grupo.

A aposta nesta proposta itinerante, visou fazer sair a cultura do campo reservado das tertúlias.

A conjugação da poesia com a música é o segredo e a primeira actuação, no Lar de Santo António (Freguesia de Gueifães), já deixou boas perspectivas. «Pediram-nos que voltássemos», destacou Teresa Gonçalves.

A poesia que é lida através da música, vem de poemas dos elementos do grupo, ou então de escritos consagrados por poetas eternos, como Luís de Camões, Miguel Torga, Florbela Espanca, entre outros.

Teresa Gonçalves revelou que o importante é chegar a quem se possa sentir só e não assumir protagonismos, dando o exemplo de um dos elementos do grupo; «O Castro Reis, com 87 anos de idade, tem

muita energia e empenha-se nas actuações».

O grupo encontra-se aberto à entrada de mais membros, poetas ou músicos. Poderão vir a ser encenadas pequenas peças de teatro.

Actualmente o grupo é constituído por cinco pessoas. Além das duas já referidas, fazem parte Leonor Reis, Carlos Andrade e Manuela Romariz.

As instituições que mostrem interesse em contar com a presença do “Grupo de Amigos Não Estamos Sós” poderão entrar em contacto com Teresa Gonçalves (Tlm 936 048 465) ou Leonor Reis (933 513 093).

Sede da Junta de Pedrouços dá-sse a conhecer em data simbólica No dia em que se assinala o 20º aniversário da elevação a Freguesia, já vai ser possível conhecer um edifício que garante nova centralidade, num criativo exercício arquitectónico.

JOSÉ MATOS

Ainda não se trata da inauguração total do edifício, mas já será possível vislumbrar uma obra que, entre outras valências, incluirá a sede da Junta de Freguesia de Pedrouços, concretizando-se um antigo sonho.

Amanhã apenas serão apresentadas duas área sociais, assinalando-se a primeira fase da obra. A saber: Auditório Augusto Simões com capacidade para 100 pessoas, assim chamado em homenagem ao antigo proprietário da casa, doador do espaço; e Sala Vítor Passos, zona de atendimento público.

Por inaugurar ficará o bar, o gabinete da Junta de Freguesia, uma biblioteca, um arquivo e uma área polivalente, estruturas praticamente concluídas, apenas faltando a questão do mobiliário. Ao todo, a infraestrutura ocupa uma área coberta de 1150 metros quadrados. Ao nível dos arranjos exteriores, abarca 1270 metros quadrados.

O projecto, que modificará a perspectiva urbanística da própria freguesia, iniciou-se há

cerca de 10 anos. A temporalidade ficou-se a dever a alguns obstáculos, nomeadamente falta de verbas e dificuldades na aquisição de um terreno particular, indispensável para a recuperação da casa rural.

A remodelação, ampliação e adaptação esteve a cargo do gabinete “Alfredo Ascensão e Paulo Henriques, Arquitectos”, responsável por várias obras públicas no Concelho.

De acordo com um dos sócios, Alfredo Ascensão, o projecto foi bastante interessante, exigindo sensibilidade e criatividade; «Tem

várias vertentes. Fez-se a recuperação de um edifício que era uma casa rural. O diálogo entra a arquitectura moderna e a arquitectura antiga é interessante. Não nos podemos esquecer que estávamos perante uma casa do séc. XVIII. Por outro lado, era uma estrutura habitacional que passou a estar adaptada a um serviço público».

O arquitecto salientou, também, que a construção deixou de estar entre muros para configurar com a via, facto que atribui uma outra organização urbanística à freguesia;

Design da perspectiva do novo edifício

«Aquela área passará a ter nova visibilidade, ganhou uma outra centralidade».

O Presidente da Junta de Freguesia de Pedrouços, Abílio Sousa, também não esconde a satisfação; «É um sonho com 20 anos», afirmou referindo-se à data da elevação de Pedrouços a Freguesia. A grande preocupação da Junta passou, exactamente, por fazer coincidir as datas. «No Sábado tem outro simbolismo. Não há pressa de mudar, temos local para trabalhar, mas uma inauguração em Setembro teria sempre uma colagem eleitoralista». A mudança efectiva dos serviços da Junta deverão acontecer noutra data simbólica, a 11 de Setembro, aquando da Festa da Padroeira, Nª Srª da Natividade.

O programa para amanhã, além da inauguração das obras de remodelação e ampliação do edifício sede de Junta, contará com actuação de rancho folclórico, homenagem a algumas personalidades que se destacaram na freguesia e noites de fados, actividades inseridas nas comemorações do 20º aniversário da elevação a freguesia.

FREGUESIAS

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O Guinfas já é um sucesso!

O Complexo Municipal de Piscinas de Gueifães comemorou o seu 5º aniversário e associou uma vez mais a realização dos “jogos do Guinfas”, que contou com a participação de várias dezenas de crianças, sob os olhares atentos do presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, e do presidente da Assembleia Municipal, Luciano Gomes.

Os Jogos do Guinfas é uma iniciativa lúdico-recreativo destinada, particularmente, aos alunos da Escola de Natação do Complexo de Piscinas de Gueifães, com idades compreendidas entre os 5 e 15 anos, que correspondem aos níveis de Iniciação e Aperfeiçoamento/Avançado.

Esta foi a terceira edição dos jogos e pelo que afirma a organização «têm conseguido acrescentar, ano após ano, um enorme êxito», fruto disso mesmo é o número cada vez maior de alunos inscritos.

Foram apresentados e criados vários jogos de recreação entre os quais: jogo do

cesto, ilha dos amores, polo, basquete, travessia e estafeta surf, estes realizados na piscina de competição.

Foram entregues várias lembranças aos participantes, destacando-se e premiando-se os três melhores classificados de cada escalão.

De realçar o trabalho desenvolvido por todos os funcionários da piscina que se dedicaram para conseguir criar e promover um ambiente festivo, de envolvimento entre todos os participantes deste evento.

O resultado final redundou «num bom espectáculo».

Ponto de encontro dos desportistas Os praticantes de desporto maiatos têm mais um local a visitar na Maia. A “Testosterona” é um novo espaço em Gueifães, dedicado principalmente aos suplementos desportivos, mas não só.

“Testosterona” foi o nome seleccionado para uma nova loja dedicada a produtos desportivos, que abriu recentemente em Gueifães. Tendo por perto três ginásios, a sua localização foi premeditada de forma a estar próxima dos potenciais clientes que serão sobretudo desportistas. Sendo praticante de desporto, Fernanda Silva, proprietária da “Testosterona” juntamente com o seu marido, Carlos Silva, explicou ao MaiaHoje a variedade de produtos e serviços disponíveis, «estamos principalmente virados para os

suplementos alimentares. Temos produtos com as mais variadas funções... ganhar energia, perder peso, ganhar massa muscular, entre outros. Para além disso, temos também produtos solares, e uma parte mais virada para a estética. Temos ainda um médico nutricionista e um fisioterapeuta». Ainda de referir a oferta relacionada com o vestuário desportivo, nomeadamente da marca “Brasil Sul”. Uma vasta gama de produtos e serviços que hoje em dia têm muita procura, apesar de ser uma fatia de mercado pouco explorada

na Maia, defende Fernanda Silva, «este tipo de produtos tem muita procura. A roupa é usada por todos os que estão em ginásios.

Hoje em dia quem faz desporto usa suplementos. Apesar disso, este sector de comércio não tem visibilidade na Maia».

Como balanço destes primeiros dias de funcionamento, «não está a correr mal.

Estamos a estudar e depois vamos ver a evolução», finalizou a responsável.

Para os interessados, a “Testosterona” localiza-se na Rua de Santana, em frente ao Complexo Hoteleiro de Santana.

EB1/JI da Guarda encerrou ano lectivo em clima de festa e de promessas O espectáculo de variedades contou com a carolice de várias pessoas. Não faltaram avisos da necessidade de uma cantina e de casas de banho remodeladas.

JOSÉ MATOS

Para o ano há mais! Este foi o pensamento das crianças, encarregados de educação, membros da Associação de Pais e funcionários da EB1/JI da Guarda Moreira no final da festa que concluiu o ano lectivo 2004/2005 do estabelecimento em causa.

Todavia, para o ano todos esperam que haja muito mais, leia-se obras de requalificação da escola.

António Pimenta, Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Escola EB1/JI da Guarda - responsável pela organização da festa, em conjunto com os professores e auxiliares de educação - não quis deixar passar a oportunidade para alertar algumas individualidades presentes da necessidade de obras; «A EB 1/JI da Guarda está a precisar de uma cantina e de casas de banho remodeladas. Há muito tempo que nós, na Associação de Pais, aguardamos por obras na escola. Depois das promessas feitas pelo Presidente da Câmara Municipal na festa, espero que avancem, pois caso contrário seria uma grande desilusão».

O Presidente do Agrupamento Vertical das Escolas de Moreira, José Mesquita, num breve discurso, também manifestou o desejo de que «o próximo ano lectivo seja, realmente, de mudança».

Já o Presidente da Junta de Freguesia de Moreira, Albino Maia, que chegou mesmo em cima do início do espectáculo, insurgiu-se contra algumas acusações que considerou de injustas, nomeadamente de

que a Junta nada faz pela escola em causa; «Temos estado sempre com a Associação de Pais. Só não fizemos mais porque fomos encontrando muitos entraves. A Escola da Guarda diz-me muito, pois foi aqui que aprendi as primeiras letras».

Bragança Fernandes deixou a promessa de requalificações na escola para o próximo ano lectivo

No entanto, o dia era essencialmente de festa. Ao palco subiu uma passagem de moda com produtos reciclados de lixo doméstico, peças de teatro tanto da pré, como do primeiro ensino básico. Por falar em teatro, também a Associação de Pais representou, numa surpresa para todos, visto que não constava no programa.

“As Gangs”, grupo de dança do Agrupamento Escolar de Moreira, levaram energia e juventude ao palco; Vera Alvarenga (que há uns anos esteve no “Chuva de Estrelas”) interpretou algumas canções, assim como o artista “Pililica”. Os “Palhaços Los Panchitos” fizeram a alegria dos mais novos (repetiram a presença do ano passado).

Eugénio Vieira, da Protecção Civil da Maia, acabou por revelar alguma vocação para apresentador.

Relativamente aos custos, António Pimenta informou que a festa é suportada com algum dinheiro que a Associação de Pais consegue juntar ao longo do ano e com o apoio de patrocinadores e de amigos; «Este ano, não requeremos qualquer verba à Câmara Municipal nem à Junta de Freguesia de Moreira. Tivemos a sorte da participação dos artistas ser graciosa e de contarmos com a colaboração de muitas pessoas. A Junta emprestou-nos o palco, o sistema de som é de um amigo empresário, o Rui Almeida, que também ajudou no contacto com os artistas».

Uma tarde diferente para as mais de 60 crianças da Escola da Guarda. O espectáculo terminou por volta das18h00 com um lanche.

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“Noites de Poesia” reunidas em livro

FREGUESIAS

Escola Dramática e Musical de Milheirós na expectativa de um novo edifício A colectividade encerrou ano lectivo com um Sarau Cultural onde praticamente todas as actividades estiveram envolvidas.

Compilação reúne trabalhos dos cinco anos de actividade das “Noites de Poesia de Vermoim”.

Mais de meia centena de autores participam na obra.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

O Salão Nobre da Junta de Vermoim encheu-se mais uma vez para uma sessão das “Noites de Poesia”. Mas desta vez, o programa foi um pouco diferente com o lançamento da colectânea “Noites de Poesia em Vermoim 1999-2004”. A obra compila 53 trabalhos de outros tantos autores seleccionados por Maria Mamede, um dos elementos do Movimentum Arte e Cultura, percursor destas noites culturais. Esta edição da Junta de Freguesia é tida como uma «obrigação» e um «desejo» por Aloísio Nogueira, Presidente da Junta, que elogiou a obra e o Movimento Arte e Cultura, «o Movimentum foi o catalisador e a lanterna que levou a Junta a bom porto. Tirando a impressão, tudo foi feito por carolas. É um livro artesanal e até nesse ponto notável». Já António Augusto Mandim, elemento do executivo responsável pelas actividades culturais, frisou que esta iniciativa, que vai no sexto ano consecutivo, veio «preencher um grande vazio a nível cultural», contribuindo para o bom nome da freguesia, «a poesia rompeu fronteiras e deu a conhecer a freguesia. Temos aqui pessoas de V. N. Gaia, Matosinhos, entre outros. Pessoas que de outra forma não conheceriam Vermoim».

Apesar do programa desta noite ser diferente, as actuações musicais habituais dos “Sons do Vento” e de Virgílio Oliveira também constaram das actividades.

A Classe de Ginástica Senhoras dançou ao som da “Canção do Mar”

JOSÉ MATOS

A Escola Dramática e Musical de Milheirós-Maia (EDMMM) vai já no seu 5º ano de funcionamento, após um período de estagnação. De acordo com o presidente, Manuel Luís Carvalho, vai de “vento em popa”; «Hoje em dia, tomando em linha de conta uma semana, e se pensarmos que há actividades que ensaiam duas vezes, constatamos que passam pela colectividade entre 300 a 400 pessoas, todas elas sócias. Actualmente as pessoas não vêm à colectividade apenas para tomarem o seu café, mas para participarem em actividades. Só ainda não fomos mais longe por motivos logísticos».

E é neste último ponto que a Escola de Milheirós parece concentrar as suas ambições e expectativas, na perspectiva de que gerindo um edifício novo complementar, na área anexa, poderia evoluir, com as actividades que promove e

com outras. «Conseguiríamos dar um salto.

Actualmente vemo-nos obrigados a limitar as actividades. Na ginástica de senhoras não conseguimos ter mais que 15 elementos no grupo. Não temos espaço para mais. O mesmo acontece com o karaté que apenas pode trabalhar com uma dúzia de atletas. A própria escola de música está com 35 alunos, o que de alguma forma já é complicado».

O espaço onde poderia nascer a infraestrutura, mesmo ao lado da EDMMM, pertence à Câmara Municipal, que realojou os antigos moradores, e até já há algo apalavrado; «Há o compromisso verbal para se fazer um edifício com diversas salas de formação, onde se destacaria uma de maiores dimensões para a educação musical. Eventualmente poderia ter um pequeno ginásio para modalidades como o karaté e ginástica de senhoras, se calhar para os sócios poderem fazer musculação.

O edifício apenas está em ideia. Na última

conversa que tivemos, o Vice-presidente da Câmara Municipal, Silva Tiago, deu-me a conhecer que já tinha pedido ao arquitecto, Alfredo Ascensão, para ir estudando a obra. Estou convicto que a situação possa estar resolvida nos próximos dois, três anos».

No Sarau Cultural que encerrou o ano lectivo da EDMMM, a terceira edição, participaram, praticamente, todas as actividades, num total de cerca de 200 sócios. A saber: Ginástica de Senhoras, Karaté “Goju-Ryo”, Escola de Música, Orquestra Orff, Coro Infantil, Coro Juvenil, Orfeão e Grupo de Cavaquinhos, do qual faz parte o presidente. A excepção foi o futebol e as classes de setas.

No ano que encerrou, a colectividade leccionou pela primeira vez violino. Para o ano há projecto de avançar com uma orquestra só de cordas, aproveitando novos 15 elementos que vão entrar na escola.

Escolas de Vermoim no Tecmaia para um “Pic-N Nicão” Cerca de 400 crianças, pais, professores e funcionários das quatro EB1 conviveram no meio de muita animação.

JOSÉ MATOS

Febras, frangos e sumos, insufláveis, bicicletas, bolas de ténis, balões, pintura de caras e boa disposição. Foi assim o dia nos jardins do Tecmaia, que assinalou o término do ano lectivo das EB 1 de Vermoim, isto é da Cidade Jardim, Currais, Cavadas e D. Manuel I (antiga Sobreiro).

«Isto não é um pic-nic, é um pic-nicão.

Uma forma de bem estar entre pais, alunos, professores, funcionários e autarquia», realçou António Carneiro, presidente do Agrupamento de Escolas de Vermoim.

Segundo este responsável, foi a primeira vez que as Associações de Pais colaboraram com o Conselho Executivo na realização da festa de final de ano; «Nunca lhes tinha solicitado tal, mas este ano senti-me na obrigação de o fazer e eles aceitaram de bom grado».

Quem se juntou ao grupo foi o

Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes, elogiando a escolha do espaço para a iniciativa; «Vim ao Tecmaia almoçar com muito gosto, para cumprimentar todas as famílias aqui presentes. Julgo que se deveriam organizar mais iniciativas como esta num espaço que é do Tecmaia, em que a Câmara Municipal da Maia é sócio maioritário. As crianças aqui estão em segurança».

Saindo um pouco do contexto do que estava a decorrer, o edil, a propósito do programa do Governo ao nível da educação, com propostas concretas para o primeiro Ensino Básico (como por exemplo o inglês em 25% dos estabelecimentos a nível nacional), realçou que nada é novidade para a Maia; «Esses benefícios de que fala o Governo, há que tempos que são aplicados na Maia. Estamos sempre à frente. Por isso as nossas escolas são tão procuradas».

Os insufláveis foram dos pontos mais procurados

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OPINIÃO

Desabafo de um funcionário do Estado As medidas tomadas recentemente pelo Governo Socialista relativamente ao cancelamento da progressão das carreiras dos funcionários públicos, ao aumento da idade de reforma para 65 anos (faseadamente por um período de 10 anos) e ao aumento de impostos, apanharam desprevenidos a maioria dos portugueses.

Sinceramente depois das promessas do primeiro-ministro de que não aumentaria os impostos e que conseguiria 150.000 novos postos de trabalho, não me surpreendeu o anúncio de “desastre” do presidente do Banco de Portugal. Não fiquei muito surpreendido pois anteriormente já tinha havido uma tentativa de alerta por parte de Vítor Constâncio de forma a preparar a opinião pública para tais medidas. Este assunto terá ficado em “banho-maria” e agora, aproveitando a “deixa” do “êxtase” de haver um novo campeão no futebol (a conversa predilecta nacional), acharam que era a altura ideal e inevitável.

Por mim, desgastado e cansado, vou dar, mais uma vez, o benefício da dúvida a José Sócrates, porque acho que ou este Governo consegue dar a volta ao défice e mostrar que Portugal é um país governável, ou está em causa o próprio regime. É agora ou nunca!

Quando assumi a profissão de docente tive que pagar na altura em selos fiscais, mil e tal

escudos para tomar posse com uma descrição dos meus direitos e obrigações. Nessa data, tomando de boa-fé o Estado, nunca me passou pela cabeça que poderia um dia perder os direitos que poderia ter, passados 36 anos de serviço efectivo com descontos substanciais ou porventura ir para o desemprego. Porém analisando o exemplo dado por José Sócrates de impor “cortes” aos políticos em geral, para que não possam usufruir do actual privilégio de ter reformas principescas só porque são deputados, ministros, funcionários do estado, etc. e ainda mais importante, que só possam usufruir delas no fim de terem os anos de desconto da sua carreira contributiva, como qualquer funcionário público, foi um acto de coragem.

Tocou-me fundo! A vida, para mim, faz-se, de pequenos gestos e atitudes que devem ser exemplares. Apreciei a auto-exclusão do direito do primeiro-ministro em exercício à sua reforma. Compreendo assim, que tenho de me reformar mais tarde do que estava previsto quando iniciei a minha carreira docente, todavia acho que os direitos adquiridos das pensões dos funcionários públicos já reformados, também devem ser alteradas.

Todos, mas mesmo todos, tem de ser abrangidos.

A justiça não se faz porque se pediu a reforma um dia antes ou depois da entrada

Desporto em Feira de Artesanato Todos os anos, por altura do Verão, multiplicam-se pelo país as Feiras do Artesanato. Desloco-me a quase todas que proliferam aqui pelo norte, da Foz a Arcos de Valdevez, passando em Agosto pela de Vila do Conde que é incomparavelmente a melhor.

No passado Sábado, e no exercício das minhas funções autárquicas, estive presente na inauguração da Feira do Artesanato da Maia.

Tem algumas novidades, algumas ausências, mas a maioria dos expositores já são habituais e portanto a Feira de 2005 não é melhor nem pior que a dos anos anteriores.

Mas merece uma visita atenta.

Já no final e com estupefacção verifiquei que estava também presente um Stand do Desporto da Câmara Municipal da Maia. Após a primeira reacção - o que faz um Stand de Desporto aqui - até achei apropriado porque de facto, nos últimos anos o Desporto na Maia tem-se tornado artesanal. A Maia deixou de ter eventos desportivos de nível internacional ou sequer nacional e contudo continua a auto intitular-se a Capital do Desporto.

Portugal atraiu nos últimos anos grandes eventos desportivos como o Euro 2004, o Europeu de Andebol, o Mundial de Hóquei em Patins, o Europeu de Futebol sub 17, etc,etc.

Pode-se dizer que não houve modalidade em que Portugal não tenha recebido uma grande prova internacional e contudo nada, absolutamente nada, passou pela Maia. E a razão é simples, a capital do desporto não tem um único Estádio, Pavilhão ou Piscina ( com excepção do Complexo de Ginástica ) com condições para receber provas de Alta Competição. O Estádio Prof. Dr. Vieira de

Carvalho corre o risco de ser chumbado pela Liga, o Pavilhão Municipal da Maia onde recentemente foram gastos 240 mil contos em obras de remodelação não permite transmissões televisivas por falta de condições, as Piscinas não têm as medidas exigidas nem cumprem as normas para competição, e alguns Pavilhões, como os de S. Pedro de Fins, Formigueiro, Crestins e Ardegães só por benevolência das Federações recebem jogos dos campeonatos nacionais. Há quantidade mas falta qualidade e a despesa de manutenção é a mesma.

A casa do Desporto, concluída há dois anos, continua fechada. A adjudicação á Iberotermas da zona desportiva central por 70 anos e as ocupações previstas serão a machadada final na capital do desporto.

O Partido Socialista tem ideias e propostas concretas. Por exemplo, quer instalar na Casa do Desporto um Centro de Medicina Desportiva que faça o rasteio de todos os munícipes que querem fazer desporto na Maia e apoio ao desporto amador e formação; Quer instalar um Aquaparque onde está o esqueleto das piscinas olímpicas requalificando a zona mas preservando o perímetro desportivo, obra emblemática do concelho e do seu falecido Presidente.

Requalificar não é pôr tudo em causa e misturar equipamentos. O PS quer uma política de desporto que não seja apenas a concessão de subsídios transformando as colectividades numa coutada onde em épocas eleitorais o Poder vai caçar votos. Propomos a criação de um Plano Integrado de Fomento e Desenvolvimento Desportivo que ofereça às colectividades e ao desporto maiato,

sexta-feira 08 de Julho, 2005

GERAÇÃO PORTUGAL, OU AS POLÍTICAS DO FUTURO

Maia, 2032 crónica por orlando leal joaquim jorge*

em funcionamento de uma Lei. Os funcionários que já estão reformados, principalmente os que tem pensões elevadas, tem que contribuir sendo-lhes retirada uma percentagem que deverá ser justa e indicada pelo governo. Salvaguardando as pensões mais baixas que ficariam isentas, esta será uma medida socialmente correcta, pois se queremos diminuir a despesa pública, todos os funcionários tem de colaborar, uns mais, outros menos, sempre em função do seu rendimento, uns no activo outros reformados.

Os funcionários que ainda “aproveitaram” com a alteração da Lei efectuada por Manuela Ferreira Leite, tem hoje uma reforma privilegiada, em vencimento e tempo de serviço. Será assim justo distribuir o mal pelas aldeias sendo da mais elementar justiça e respeito pelo direito de todos, a análise destas discrepâncias de forma a uns não ficarem a rir e outros a chorar.

O paliativo dos direitos adquiridos deve ser dos não reformados e dos reformados.

Suponho que esta será uma forma de reduzir à despesa do Estado. ”Nemo dat quod non habet”, assim aceito as medidas propostas para a redução da despesa da administração pública. *PROFESSOR ENSINO SECUNDÁRIO

miguel ângelo rodrigues*

sustentabilidade e modernidade.

A Maia só merecerá o nome de Capital do Desporto no dia em que uma grande maioria dos seus residentes pratiquem, por pouco tempo que seja, uma actividade desportiva.

Mas que seja também capaz de atraír eventos desportivos de impacto, nacionais ou internacionais, que motivem os jovens para as diversas modalidades.

Com tristeza vemos hoje Caminha, Mangualde, Paços de Ferreira, Viseu, Torres Novas etc. receberem grandes competições nas mais diversas modalidades, enquanto a Maia foi perdendo espaço estando reduzida a algumas competições sem grande peso, nas disciplinas de Ginástica e nos torneios de Ténis.

E por isso, até achei muito apropriada a presença de um Stand de Desporto na Feira de Artesanato, paredes meias com um que vende pão com chouriço.

O meu espanto, porem, foi quando entre o material exibido deparei numa vitrine, com um livro aberto (um volumoso livro mandado fazer pela Câmara, sem aprovação do Executivo e oferecido às colectividades) numa página onde, numa fotografia, o mandatário Dr. Sousa e Silva se abraça ao falecido Dr. Vieira de Carvalho.

Fui dali direito à tasca da Ginginha beber “uma com elas”.

Esta gente não tem realmente decoro. É um autêntico vale tudo.

Até a figura do Dr. José Vieira de Carvalho é exibida numa Feira, sem qualquer respeito, na caça ao voto. Cartão vermelho para estes «desportistas». *VEREADOR DA CM MAIA

maiahoje somos o primeiro! jornal regional de grande informação

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Os Jogos Olímpicos 2012 vão realizar-se em Londres, anunciou o presidente do Comité Olímpico Internacional, Jacques Rogge, após a sua reunião anual, que este ano reuniu em Singapura.

Assim, será a capital inglesa a primeira cidade do mundo a organizar os Jogos Olímpicos da Era Moderna pela terceira vez, depois de 1908 e 1948, após uma disputa com Paris na fase final, e depois das eliminações sucessivas de Moscovo, Nova Iorque e Madrid.

Organizar os Jogos Olímpicos não é tarefa fácil compreenderão facilmente, mas muito provavelmente o mais complicado de tudo isto não passa pela construção das infra-estruturas, mas sim pela capacidade de captar votos dentro do Comité Olímpico Internacional.

Muitos são os casos das cidades que ficam pelo caminho, como é o caso de París que perdeu a corrida para Barcelona em 1992 e para Pequim em 2008.

E geralmente quando isto acontece, ficamos sempre com o subconsciente a remoer, e há um pensamento que nos vem à cabeça: “Por que motivo os Jogos Olímpicos nunca são na minha terra?!...”

E já que é o sonho que comanda a vida, esta semana, tomei a liberdade de sonhar, e sonhei com o futuro.

Estamos no ano de 2025, e na cidade de Lilongüe, capital do Malauí, o presidente do Comité Olímpico Internacional preparase para anunciar a cidade anfitriã dos Jogos de 2032. Há duas cidades finalistas, Maia em Portugal e Wellington, na Nova Zelândia.

A expectativa é grande, após as saídas sucessivas da corrida das outras três finalistas: Cidade do México, Beirute e Dakar, que aparecia à partida como a grande favorita.

Na candidatura portuguesa assenta um projecto de Souto Moura e Siza Vieira, datado já de 2021, aquando da candidatura aos Jogos de 2028, apenas com algumas alterações pontuais nos painéis solares da cobertura do Estádio Olímpico, para optimizar o consumo energético por eles fornecido, e no piso dos pavilhões, que é agora de um novo compósito que reduz o atrito e aumenta a performance, parece levar uma enorme vantagem sobre os Neozelandeses.

Na primeira fila estão todos muito nervosos, para além do Presidente da Câmara e restante executivo, podemos também ver membros do Governo como o Ministro do Desporto Luís Figo; e a Ministra da Cultura, Comendadora Catarina Furtado; das Finanças, como é o caso do Banqueiro e antigo deputado, Francisco Louçã; gente do desporto como a antiga estrela de futebol Cristiano Ronaldo, o 3 vezes campeão mundial de Fórmula 1 Tiago Monteiro e o Seleccionador Nacional José Mourinho que fez a apresentação num inglês perfeito e com um tom que atemorizou os membros do COI indecisos, intimidando-os a votar pela nossa candidatura.

A expectativa é grande e na praça do Doutor José Vieira de Carvalho, pendurada entre as duas torres gémeas dos paços do concelho (uma datada de 2001 - Torre Lidador, e a outra inaugurada este ano com o nome de Torre Visconde de Barreiros), está uma tela gigante onde se transmite a cerimónia para cerca de 200.000 pessoas.

A expectativa é grande e o Presidente do comité olímpico internacional, após agradecer a hospitalidade de Lilongüe abre o envelope mágico e lê: “O Comité Olímpico Internacional atribuiu os Jogos Olímpicos de Verão de 2012 à cidade de...” e acordei do sonho!...

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sexta-feira 08 de Julho, 2005

OPINIÃO

Bancos e Jardins nelson azevedo ferraz*

1. São carneiros de olhos dóceis, encravados entre reuniões e café rápido.

Não pensam, não choram, não resmungam. Rastejam, bajulam, mandam e respondem a mails.

A sua vida conta-se em duas palavras: mediocridade e submissão. E não há bêémes, alfas ou mercedes que lhes valha.

A sua quimera é - quase desde o início uma tonelada de granito, alojada na vontade que minga a cada movimento de ponteiro.

Sem darem conta, entristecem devagarinho, mesmo quando se riem de si mesmos.

Entretêm-se, muitas vezes, a trabalhar em seco, sem apoio, sem incentivo, sem humanidade.

Roem as unhas, fumam, bebem e não têm, nunca, uma família a sério.

Agrilhoados ao dever, soletram e decoram as ordens, objectivos e embaraços.

Evitam a inteligência e a memória. Não

questionam injustiças nem rasteiras.

Cumprem horários, actos de fé e tentam não parecer mal aos chefes. É este o retrato, bonificado, de um qualquer funcionário do Banco dos Fantasmas e Afins.

Os chefes são outros elos, da mesma corrente, sem vida própria e, normalmente, não têm carácter.

São um exército de parasitas, apoiado em meia-dúzia de soldados, que se esfregam pelas paredes dos corredores, gabinetes e outras paragens, sem nada de importante para fazer.

Não resolvem nada, não decidem nada e não conseguem nada sem reuniões, videoconferências ou cunhas.

Na sua maioria, mesmo que a sua idade não o documente, são caciques puros e sombrios, de maus instintos e más convivências. Quase tão maus como os Touros Sentados do oeste do tio sam.

Não abandonam o seu posto sem que a

noite, cerrada, lhes deposite um pouco de sono nas suas andanças e os faça interromper os “ trabalhos “.

Os seus juízos de valor não valem nada nem se fundamentam em nada.

O seu sentido de justiça confunde-se com o de Herodes, Nero ou Franco: não presta. Não existe.

Os chefes têm poderes variados e alinhamse garbosos, como cavalos e éguas, em manifestações esquematizadas e ameaçadoras.

Fazem notar - sempre - quem é que manda, quem é que pode insultar e ser mesquinho como as carraças. É este o desenho, muito cor de rosa, das pessoas que têm a mania de mandar - e de ser estúpidas - no Banco dos Fantasmas e Afins.

2. Temos um país cheio de moinhos. E de quixotescos “ boqueiros “.

Atravessamos uma época em que

qualquer “ badameco “, leia-se “ político “, se sente investido de poderes suficientes para que possa alardear as suas convicções mais subterrâneas, as suas “ confessadas “ inclinações mais dúbias e as suas formações mais estranhas.

Pior do que isto, só a falta de respostas à altura de tais baixezas e maus pensamentos.

Pior do que isto, só o saber-se que sujeitos assim possam estar credenciados para decidirem, por nós, o que quer que seja.

E se em matéria de educação básica já todos estávamos esclarecidos e sabíamos do que a casa gastava já em termos democráticos ficámos mais apreensivos.

Este jardim - país - à beira mar plantado está mesmo a precisar de ser regado.

De momento, tem água a menos e estrume em demasia. *POETA

Apetece-m me fugir p’ra ilha gil ramos*

Toda a gente ficou surpreendida, quando o Governador do Banco de Portugal anunciou o valor do défice para 2005: - seis vírgula oito por cento ! Bem, nem todos !

Muitos milhões estavam ainda a curtir a ressaca dos festejos do dia anterior. Mas é verdade ! Parece que o “monstro” tem vindo sempre a engordar e o mais caricato é que ninguém deu por nada. Até o ex-ministro das finanças ficou incrédulo ! É certo que mal aqueceu o lugar, mas todas as previsões que tinha feito apontavam para uns míseros cinco por cento. Nem chegava a tanto! O Sr. Presidente da República, preocupado, enalteceu logo a capacidade dos portugueses em dar a volta à situação. O Primeiro Ministro convocou, de imediato, uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros para estudar o assunto, mas nem era necessário. Se tivesse visto o debate na RTP, teria logo ali, à mão de semear, todas as soluções para o problema. De um painel de ilustres e eloquentes oradores – alguns exministros das finanças -, ficamos a saber que tudo se resume a meia dúzia de reformas: aumento da produtividade, aumento dos impostos sobre o consumo, rigor nas despesas, congelamento de salários da função pública, ... e talvez lá para 2008, então sim, a retoma.

Ora, os portugueses já ouviram este discurso em 2002. Na altura seriam dois anos de sacrifício com a promessa de sermos compensados a partir de 2005, tudo por causa do défice.

Aumentou tudo !

Aumentaram os impostos, o desemprego, a miséria, as desigualdades, a exclusão social, a pobreza e as falências. Aumentou o despesismo do Estado, as Secretarias, os Directores Gerais, trocaram-se os administradores das empresas públicas – nas que dão prejuízo, é claro – indemnizando os que lá estavam..., aumentaram os lucros dos grandes grupos económicos, dos bancos, das seguradoras...!

Aumentou o endividamento das famílias, o crédito mal parado e aumentou sobretudo o descrédito e desilusão dos jovens, licenciados, num futuro sonhado e prometido mas que não passa duma miragem. Mas há mais !

Aumentaram as vendas de carros novos de alta cilindrada, nunca vi tantos na minha vida as urbanizações de luxo, as casas de férias de 500.000.00¬ , - vendidas no projecto - construídas ou projectadas em zonas protegidas (para que servem os sobreiros, as arribas, as Arrábidas ...??), aumentaram as reformas dos políticos que acumulam com o mísero salário de ministro, mais as despesas de representação, carro,

cartão de crédito, mais os lucros do escritório que têm em nome da mulher, as avenças que recebem em nome do sobrinho...etc.

E vai aumentar tudo de novo! Mas, desta vez, é mesmo por causa do défice!

Vamos pôr o país em ordem!

Eu gosto de os ouvir na televisão!

Palavra! Eles sabem exactamente a solução de todos os males e se o governo fizer como eles dizem, estamos no caminho certo, da retoma. Quando estiveram no governo não tiveram tempo. Não os deixaram governar! Já tinham tudo previsto, calculado, só que, não os deixaram! Mas o Primeiro Ministro – avisam eles – que não pense que vão ser favas contadas! Não pense que vai mexer nos direitos adquiridos e consagrados na Constituição, porque eles são contra! Não importa o quê, eles são contra. Ou melhor, nem sempre! Se for uma boa medida eles são a favor, mas como é boa, já havia de ter sido implementada, portanto, são contra. Não, contra a medida, que é uma boa medida, mas a forma, o “timing” é que é mau, portanto, são contra. Se o governo fala demais, é porque fala demais! Se o governo fala pouco, são os jornalistas que se indignam, porque os

portugueses têm direito à informação!

Está consagrado na Constituição! Se o governo é consensual e procura dialogar com os parceiros sociais, é porque perde muito tempo em conversa fiada! São contra! Se é autoritário e toma decisões, é porque não ouve os parceiros sociais, parte imprescindível da solução. Então, são contra! Se o governo não lhes passa cartão, aí, bem aí, é que são mesmo contra. E descobrem-se então os podres deste governo. Então, não há ministros que, afinal, até acumulam reformas principescas com o salário de ministro? Só porque andaram a dar umas aulas na faculdade, ou trabalharam no Banco de Portugal ? Então, e o presidente da Madeira ? E os outros ? Bem! Não se pode ser sempre do contra!

Quanto ao défice, estamos conversados. Já sabemos quem vai pagar e quem se vai governar, para não variar (quase fazia um poema).

Como dizia o meu amigo Alfredo, a culpa vem do D. Afonso Henriques: - em vez de ter batido na mãe, devia ter levado uma tareia que o pusesse um mês de cama. *CRONISTA

amo-tte mãe !

No dia da mãe, organizado pelos Conselhos das Conferências de S. Vicente de Paulo, que decorreu no exterior do Fórum da Maia, junto à estátua à Mãe, muitos foram os actos e palavras bonitas que lá se disseram. A ternura e a pureza das crianças, grandes e pequenas, abençoaram por palavras meigas de carinho e saudade as suas progenitoras.

Aqui fica o registo escrito de algumas das muitas que lá se ouviram.

- «Minha Mãe é uma roseira; que um dia meu Pai escolheu; eu sou um lindo rebento; que dessa roseira nasceu» (Avioso, S. Pedro);

«Mãe amiga e carinhosa; compreensiva e paciente; és o meu anjo da guarda; hoje, agora e para sempre” (Gondim, do Gonçalo); - «Minha Mãe, querida Mãe; estar contigo é muito bom; acordar com os teus beijos; tem o sabor de um bombom» (Avioso, Sta. Maria); - «Minha Mãe é uma Santa; que eu tanto faço sofrer; se um dia ela me falta; não sei como irei viver» (Milheirós); - «Com as tuas mãos ganhas o meu sustento; com as tuas mãos me acaricias; quem dera que todos os meninos; tivessem mãe todos os dias» (Catarina, Maia)

- «No eterno amor por ti; descansei em teu regaço; e nos teus olhos eu vi; os sinais do teu cansaço» (Águas Santas); - «Maio, o mês da minha Mãe; e o mês da Virgem Maria; amar as duas sem fim; mantêm a minha alegria» (Barca, do Henrique); - «Mãe... tu és a doçura; que encanta a minha vida; tu és a criatura; por Deus prometida» (Gueifães); - «Mãe... gosto dos beijos que me dás; e dos mimos quando te despedes de mim; e da ajuda que me dás nos trabalhos da escola» (Moreira da Maia); - «Mãe... tu és aquela que para meu

bem, me castigas quando eu me porto mal» (Maia); e a terminar, o clamor de saudade de quem, muito cedo, ficou órfão de mãe: «Mãe... se aí do Céu onde te encontras; Deus permite ajudar alguém; lembra-te de quem tanto amaste; e tão pobre ficou, sem Mãe!» (de uma criança, crescida, que me entregou esta mensagem e desapareceu sem nome, banhada em lágrimas).

Que São Vicente de Paulo interceda junto de Deus e vos dê muita saúde

PRESIDENTE

DO

MANUEL MACHADO CONSELHO PARTICULAR MISTO DA MAIA

Jogos Inter-FFreguesias premeiam “maratona” desportiva de seis meses Chegou ao fim a 5ª edição. O desporto popular encerrou em animado convívio no Complexo de Ténis da Maia.

CLASSIFICAÇÕES FINAIS DOMINÓ 1º LUGAR • Fernando Pereira

FUTSAL MASCULINO SUB 12 1º LUGAR • Clube Académico de S. Gemil

SUECA 1º LUGAR • António Carvalho / António Pimenta

FUTSAL FEMININO 1º LUGAR • Monte das Pedras

DAMAS 1º LUGAR • Afonso Carneiro - Maia

ANDEBOL (MASCULINO) SÉNIOR 1º LUGAR • Pedras Rubras

MALHA 1º LUGAR • Aretino Azevedo / Domingos Pinto - Do Avana Café

VOLEIBOL MASCULINO SÉNIOR 1º LUGAR • Coelho / Pereira

SNOOKER 1º LUGAR • Carlos Pereira (Café Lazer) TÉNIS DE MESA MASCULINO ( A ) 1º LUGAR • João Carlos TÉNIS DE MESA MASCULINO ( B ) 1º LUGAR • André Pereira TÉNIS DE MESA FEMININO ( C ) 1º LUGAR • Sara Carvalho TÉNIS DE MESA FEMININO ( A ) 1º LUGAR • Joana Rodrigues TÉNIS DE MESA FEMININO ( B ) 1º LUGAR • Helena Araújo TÉNIS DE MESA Masculino ( C ) 1º LUGAR • Tiago Duarte TÈNIS DE MESA MASCULINO SÉNIOR (D) 1º LUGAR • Carlos Tadim FUTSAL MASCULINO SÉNIOR 1º LUGAR • Unidos à Pedreira FUTSAL MASCULINO SUB 18 1º LUGAR • Ass. De Moradores da Granja FUTSAL MASCULINO SUB 15 1º LUGAR • Clube Académico de S. Gemil

VOLEIBOL FEMININO SÉNIOR 1º LUGAR • Coelho / Carneiro VOLEIBOL SUB 12 1º LUGAR • João Dinis / Davide Silva

JOSÉ MATOS

Muitas estórias, rivalidades, convívios, alegrias e calorias depois, os Jogos InterFreguesias 2005 encerraram, com chave d’ Ouro.

Prémios para os primeiros quatro classificados, dos diferentes escalões, categorias e especialidades e um “muito obrigado” a todos e “até para o ano”.

Palmas não faltaram no Complexo de Ténis da Maia.

O balanço final feito por Francisco Barbosa, responsável pelos Jogos InterFreguesias do Departamento do Fomento Desportivo da Câmara Municipal da Maia, não podia ser mais positivo; «Os Jogos são, de uma forma inequívoca, a maior demonstração nacional do desporto popular. Não há iniciativas, pese algumas parecidas, com esta dimensão, com tamanho número de inscrições e com esta duração. Recordo que começámos no dia 22 de Janeiro, com mais de três mil inscrições».

Embora o futsal seja a modalidade mais visível, as outras 12 não deixaram de cativar, existindo muitas estórias, com Francisco Barbosa a recuperar algumas; «É um encanto verificar, por exemplo, o que fizemos na animação dos lares. Os nossos idosos chegaram a jogar, quase durante seis meses, damas, sueca e dominó. No futsal feminino fez-se um campeonato com apenas duas equipas, em que numa jogava a mãe e a filha. Onde é que vê disto noutras iniciativas!? Deliciei-me, também a ver uma pequenina de oito anos a jogar ping-pong, que mal chegava à mesa. Tive também muito prazer em assistir à final de andebol, entre o Pedras Rubras e o Maia Eventos. Maioritariamente ex-jogadores de andebol que encontram nos Jogos InterFreguesias espaço e tempo para se manterem ligados à modalidade. São estes momentos, estas particularidades que fazem brilhar o Inter-Freguesias».

Segundo este responsável, a iniciativa é para continuar, até porque tem que se fazer jús ao título: “Maia Capital do Desporto”.

O Tri-Campeão Pedras Rubras

BASQUETEBOL 1º LUGAR • Maia Basquete A XADREZ 1º LUGAR • Pedro Marques BTT - SUB 16 - FEMININO 1º LUGAR • Inês Azevedo BTT - INFANTIS 1º LUGAR • João Santos BTT - JUVENIS 1º LUGAR • Marco Costa BTT - JUNIORES 1º LUGAR • Marco Coutinho BTT - VETERANOS 1º LUGAR • Joaquim Silva BTT - SENIORES 1º LUGAR • António Ramos BTT - EQUIPAS 1º LUGAR • Leais de Pedrouços - Patos Bravos Paulo Pereira do Pedras Rubras, à esquerda, orgulhoso com mais um título

No andebol de sete, sénior, no âmbito dos “Jogos”, há um nome que passou a ser associado ao êxito. Falamos do Pedras Rubras que, com a conquista do primeiro lugar deste ano, coloca o terceiro troféu consecutivo na sua sede.

O jogo da final, nesta última edição, com o Maia Eventos (já vai sendo o típico rival) foi tudo menos aconselhado a cardíacos. Paulo Pereira, treinador do Pedras Rubras, relembrou ao MaiaHoje os momentos finais repletos de nervos; «A quatro minutos do fim estávamos a ganhar por quatro golos de diferença. Contudo, o Maia Eventos chegou ao empate. A 20 segundos do final houve um livre de nove metros. Pedi aos meus jogadores para jogarem com o cronómetro, até que a dois segundos do término, a 10 metros da baliza, o Pedro Rodrigues, jogador de grande experiência, desferiu um remate fortíssimo dando-nos a vitória por 20-19.

Pareci um verdadeiro Mourinho a entrar pelo recinto dentro, com os braços no ar».

Paulo Pereira referiu estar muito orgulhoso com os seus atletas, que «fizeram 16 jogos na primeira fase com 16 vitórias», deixando um agradecimento especial à esposa, Marta Costa; «Esteve sempre ao meu lado, com o meu filho, apoiando-me com muita paciência». pub

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sexta-feira 08 de Julho, 2005

DESPORTO

Estrelas... só mesmo as do Inter de Milheirós FC O Auditório Venepor foi palco da apresentação do clube maiato para a época 2005-2006, complementado com debate. Dos atletas internacionais prometidos, apenas compareceu Carlos, do Boavista.

José Matos O Inter de Milheirós Futebol Clube deu a conhecer toda a sua equipa - técnica e directiva - para a época que se avizinha.

A apresentação, de certa forma inédita para um clube distrital, decorreu no Auditório Venepor (espaço municipal), na passada sexta-feira, projectando-se, através de um trabalho informático, as caras e os nomes para 2005/2006.

Na programação incluía-se também um debate acerca da realidade do futebol de formação e das dificuldades vividas por clubes de pequena dimensão.

O “cartaz” prometia a presença de alguns atletas de índole internacional do panorama futebolístico, só que a “montanha acabou por parir um rato”, uma vez que no auditório, se retirarmos o guarda-redes do Boavista (Carlos), estrelas só mesmo as do

Inter de Milheirós, dos diferentes escalões.

Mesmo assim, não faltaram aplausos e discursos promissores, sobretudo relativamente à aposta do Inter nos escalões de formação. A frase de Adriano Pinto, Presidente da Associação de Futebol do Porto, foi lembrada; “o futuro conquista-se com formação contínua”.

A caminho dos 30 anos de vida (completa-os em Dezembro), o Inter mostrou ser um clube em movimento. Um símbolo, três modalidades, oito escalões (agora 9, com a apresentação das Velhas Guardas), 250 atletas e 500 associados, são números que foram destacados na noite da apresentação.

O debate deixou um pouco a desejar. O público não colocou qualquer questão, acabando por ser o representante da Associação de Futebol do Porto, professor Stiliano, maiato, a fazer todas as despesas.

Com um discurso profilático, pedagógico e técnico, alertou treinadores e pais para a importância de um bom trabalho futebolístico de base, com os jovens. «O desporto ajuda ao sucesso escolar», foi uma das ideias que passou.

O Presidente da Direcção do Inter, Paulo

Costa, no discurso de ocasião, reforçou que quem corre por gosto não cansa: «Ser líder não é fácil, mas não me vou pôr aqui com desculpas, porque gosto do que faço».

Bragança Fernandes, presidente da Câmara Municipal da Maia, por motivos de agenda, teve uma presença curta.

Alguns nomes 2005/06 do Inter de Milheirós Presidente Direcção - Paulo Costa Vice-presidente - Rui Parada (responsável para as camadas jovens) Vice-presidente - António Pereira Directores Escolas - Manuel Gaspar Infantis - António Rocha Iniciados - José Luís Juvenis - Joaquim Sousa Juniores - José Manuel Seniores - Rui Borges

Treinadores A designar José Manuel Oliveira A designar A designar Prof. Ricardo (ex-Infesta e Progresso) Joaquim Fragata Assis/Neves (adjunto) pub

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DESPORTO

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sexta-feira 08 de Julho, 2005

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Juventude continua sem técnico Depois da anunciada saída de Francisco Soares do comando do Juventude de Pedrouços, a cruzada por um novo técnico continua sem resultados.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Com a subida à Divisão de Honra de Amadores do Porto, o Juventude de Pedrouços entra num novo ciclo com um

novo técnico, depois do abandono de Francisco Soares por motivos profissionais.

Tendo previsto o anúncio de um novo treinador na cerimónia de entrega de faixas de campeão da 1ª Divisão Distrital de

Amadores, realizada há duas semanas, nesta altura, o Presidente do Clube, Joaquim Teixeira, continua sem encontrar um sucessor para o líder da equipa técnica.

Ao que o MaiaHoje apurou junto deste

responsável, a decisão será tomada este fim de semana. Para breve estará também a inauguração da nova sede do clube pedroucence, que deverá ter lugar durante este mês.

Académico de Sangemil na 3ª Nacional Fruto da cedência dos direitos desportivos da Associação Desportiva da Gandra, o Clube Académico de Sangemil integrará na próxima época, ao que tudo indica, a 3ª Divisão Nacional de Futsal.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES (TEXTO) RAÚL SILVA (FOTOS)

«Uma oportunidade de ouro», é assim que o Presidente do Clube Académico de Sangemil, Joaquim Reis, classifica a provável subida da equipa de Futsal sénior para a 3ª Divisão Nacional, em vez da 1ª Distrital.

Salvaguardando que o processo ainda está em avaliação pela Federação, Joaquim Reis considera que o procedimento será provavelmente aceite, com o Académico de Sangemil a juntar-se ao Monte das Pedras e Amanhã da Criança, equipas despromovidas da 2ª para a 3ª Divisão Nacional. A realização deste “sonho” deu-se graças à cedência dos direitos desportivos da Associação Desportiva da Gandra, em Ermesinde, que militava naquele escalão do Futsal nacional. Em virtude das boas relações entre as duas colectividades, o processo desenrolou-se normalmente, pretendendo-se uma fusão ao nível desportivo, «pretendemos ficar com a matéria prima mais qualificada de ambas as equipas.

Da parte do Gandra, os atletas que forem mais válidos serão convidados a integrar a equipa», referiu Joaquim Reis ao MaiaHoje.

Quanto à equipa técnica, o Presidente do Académico de Sangemil está confiante na continuidade, para este desafio que traz «uma responsabilidade demasiado acrescida». Para além das dificuldades ao nível desportivo, numa divisão muito mais competitiva, será necessária uma estrutura «mais forte» e mais apoios, já que os custos quadruplicam, uma situação estudada pelos responsáveis do Académico, «somos uma colectividade humilde e honesta e gostamos de saber onde pisamos. Antes de decidirmos avançar com o processo, tivemos algumas reuniões no sentido de vermos o que poderíamos ter. A resposta foi que teríamos o que tem qualquer outra equipa de Futsal da Maia na 3ª Divisão Nacional, o que nos satisfaz.

Pelo menos ambição e determinação não nos faltam. Vamos ver».

Entretanto, o Académico de Sangemil realizou o seu jantar de final de época num conhecido restaurante de Milheirós. A ocasião juntou a equipa directiva e plantel sénior, num total de 28 pessoas, servindo para fazer o balanço da época desportiva, que foi «bastante positivo», de acordo com Joaquim Reis.

A magia do bilhar brilhou no MaiaShopping O Centro Comercial recebeu o 3º Open do Campeonato Nacional Individual Snooker 8 pés (Masters e I Divisão) e promoveu o Torneio MaiaShopping.

JOSÉ MATOS (TEXTO) RAÚL SILVA (FOTOS)

De 27 de Junho a 3 de Julho quem passasse pelo MaiaShopping teria oportunidade de vibrar com o bilhar, na qualidade de espectador e até de praticante.

Sob o lema “Bilhar para Todos”, o Centro Comercial levou a efeito, juntamente com a Federação Portuguesa de Bilhar, uma campanha em prol de uma modalidade que cativa muitos adeptos de diferentes idades.

O ponto alto aconteceu nos últimos dois dias, com a realização no espaço do Shopping do 3º Open do Campeonato Nacional Individual Snooker 8 pés, nas categorias de Masters e I Divisão, prova que recebeu alguns dos melhores praticantes portugueses, a lutar na última eliminatória regional na corrida pela classificação directa para o campeonato nacional (apuram-se os oito primeiros do ranking).

Em Masters, no que à eliminatória diz respeito, Alexandre Teixeira (Takus & Bolas) foi PUB

o vencedor. Na I Divisão venceu Hugo Rios (Casa do Benfica de Gaia/Telmotel).

O Vice-presidente da Federação Portuguesa de Bilhar para a área Pool, Manuel Pinto Madureira, frisou que a presença em espaços como centros comerciais são muito importantes para a divulgação da modalidade e dos atletas, além de que se «leva ao conhecimento das pessoas as regras do bilhar e o funcionamento da federação».

Este responsável ficou agradado com a quantidade de pessoas que durante os dois dias pararam para assistir ao Open; «Passaram pelo local centenas de pessoas que ficavam encostadas a assistir aos jogos».

Com o objectivo de promover a imagem da modalidade, o MaiaShopping também organizou um torneio direccionado aos visitantes com idade superior a 16 anos.

Nos momentos parados dos torneios, qualquer pessoa podia recrear-se nas quatro mesas disponíveis no Piso 2.

O balanço final é que a modalidade saiu a ganhar.

Não faltou público a assistir

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DESPORTO

Clube em festa com os Minis No III Torneio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, foi a esposa do ex-presidente, Albina Vieira de Carvalho, quem entregou os prémios, chegando a manifestar o desejo de, no futuro, poder ver os netos no clube.

JOSÉ MATOS

No fim de cada ano desportivo, o Maia Basket Clube leva a efeito, no pavilhão da Escola Secundária do Castêlo da Maia, um torneio direccionado à classe mini (A e B).

De há três anos para cá que o evento foi apadrinhado de Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, em jeito de homenagem após o falecimento do edil.

Uma festa que, de acordo com o presidente da agremiação, Aníbal Sequeira, tenciona aprofundar laços entre atletas, pais e clube; «Trata-se de um convívio, de uma confraternização, no fundo uma forma das pessoas se ligarem cada vez mais ao Maia Basket Clube.

Queremos também incentivar os minis, criar-lhes um espírito de clube, para que possam evoluir. A formação é uma das nossas principais apostas, senão a principal. É, também, uma maneira de terminarmos a época em alegria».

A competição organiza-se género interclubes - subdividida em minis A e minis B sendo que a edição deste ano contou com o Guifões, o Coimbrões e o Valongo como convidados.

A todos os pequenos atletas foram entregues medalhas e mochilas com ofertas, como doces, lápis de cor, blocos

de apontamentos e bonés.

Em relação às equipas da casa, foram distinguidos os atletas que se destacaram em assiduidade, “fair play” e empenho. A saber: Prémio Assiduidade - Renato Oliveira (minis A) e João Ramos (minis B); Prémio “Fair Play” - Gustavo Silva (minis A) e Francisco Paiva (minis B) e Prémio Empenho - Francisco Silva (minis A) e Vasco Teixeira (minis B).

A atribuição dos prémios esteve a cargo da esposa de José Vieira de Carvalho, coadjuvada pelo Presidente da Câmara Municipal da Maia, Bragança Fernandes.

Albina Vieira de Carvalho foi, inclusive, uma espectadora atenta do torneio, mostrando-se agradecida pela homenagem ao marido, que considera justa; «Ele sempre defendeu que o desporto era algo de muito bom para os jovens, porque os ocupava, afastando-os de caminhos menos correctos».

E quem sabe se no futuro não poderá premiar os seus netos; «Ao ver estes pequenos aqui a correr com tanta energia lembrei-me dos meus netos, que quando tiverem a idade indicada poderão muito bem vir para o Maia Basket Clube».

Terminado o torneio, teve lugar um picnic entre pais, atletas, técnicos e responsáveis do clube. A animação perdurou pela tarde.

Albina Vieira de Carvalho aceitou o convite com agrado

Associação de estudantes vai federar equipa de andebol Equipa de Voleibol Feminino do Ismai viajou até à Estónia para o Campeonato Europeu Universitário da modalidade. A equipa maiata acabou por ficar em 9º lugar com a formação polaca a vencer a competição, numa experiência que trará grandes mudanças.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

As expectativas eram grandes à partida, com jogadoras e equipa técnica motivadas mas conscientes das dificuldades, como referiu antes da partida, o técnico Rui Resende, «elas estão entusiasmadas e expectantes, com vontade de jogar. Ficar acima do meio da tabela seria positivo. É claro que tudo depende das formações.

Estas selecções são feitas a nível de faculdades e podem ter representantes do voleibol do país ou não». Com o 9º lugar em 11 equipas de vários países como Alemanha e Estónia, estas pretensões acabaram por não se realizar, não deixando esta participação de ser

considerada positiva, «correu bem. Foi uma boa experiência.

Perdemos, mas pontuamos muito em todos os jogos. Foi importante termos ido», concluiu Miguel Pedroto, Presidente da Associação de Estudantes.

Aliás, esta primeira participação na competição trará alterações de fundo, «queremos levar uma equipa de Andebol feminino e masculino ao próximo campeonato da Europa que se realiza na Holanda, tal como o de Voleibol.

Estamos a pensar em federar uma equipa de Andebol para participar nos campeonatos nacionais. A Associação de Estudantes vai ser uma espécie de gestora.

O departamento desportivo vai funcionar quase como um clube».

Maiastars sagra-sse campeão nacional Clube maiato conquistou pela quarta vez o Campeonato Nacional de Andebol no escalão de infantis femininos, na competição realizada em Portalegre.

ANTÓNIO MANUEL MARQUES

Decorreu no passado fim de semana, em Portalegre, a prova mais importante do calendário nacional de infantis femininos de Andebol. A competição teve a participação de 18 equipas de todo o país, num evento com o objectivo de estabelecer um ranking classificativo. O jovem clube maiato do Maiastars acabou por conquistar pela quarta vez o Campeonato Nacional neste escalão etário, após derrotar as equipas de Arepa do Porto Alto, Académico de Leiria e Colégio Infante da Madeira na primeira fase. Na segunda e decisiva fase, a equipa maiata levou de vencidas as formações de Valongo do Vouga, Perosinho e Sanjoanense. Na final, o Maiastars defrontou a Sanjoanense vencendo por 15-11. No fim do jogo, o treinador maiato José Carlos Ribas frisou que «este foi talvez o melhor jogo de sempre neste escalão etário. A

Sanjoanense valoriza em muito a nossa vitória, tem uma equipa fantástica mas felizmente o Maiastars esteve ao seu melhor nível, vencendo com mérito e justiça este jogo entre as duas melhores equipas da actualidade.

Realço o facto raro de no fim do jogo do título, as jogadoras de ambas as equipas confraternizarem juntas e estreitarem os laços de amizade que as unem, com verdadeiro espírito desportivo». É este o plantel que fica na história da modalidade como campeão nacional: Eduarda Pereira, Filipa Guimarães, Ana Isabel Pereira, Inês Santos, Rita Bragança, Ana Filipa Silva, Dulce Oliveira, Ana Rita Mendes, Catarina Teixeira, Mafalda Mendes, Maria João Cerqueira, Beatriz Paupério, Marisa Cardoso, Inês Pimenta e Ana Catarina Bastos.

De referir que desde o início da época desportiva, esta equipa apenas conheceu o sabor da vitória trazendo para casa seis troféus.

a equipa campeã

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DESPORTO

sexta-feira 08 de Julho, 2005

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Gala de Ginástica da Maia encheu complexo com luz, som e acção O dia começou com as primeiras Jornadas de Ginástica Olímpica, onde se debateu a realidade da modalidade.

JOSÉ MATOS (TEXTO) RAÚL SILVA (FOTOS)

Um dia repleto de ginástica, na vertente teórica e pedagógica e na vertente técnica, de exibição, apimentada com espectáculo.

Numa organização do Ginásio Clube da Maia, em colaboração com a Câmara Municipal, realizou-se no passado Sábado a V Gala de Ginástica.

Pelo Complexo Municipal de Ginástica, completamente lotado (900 bilhetes vendidos), passaram cerca de 300 atletas do Ginásio Clube da Maia e utentes da infraestrutura.

Um dos pontos altos teve a ver com a exibição dos ginastas de competição da “artística feminina”, “artística masculina” e “acrobática”.

Oportunidade para demonstrarem as capacidades técnicas no solo e aparelhos.

A V Gala contou, também, com a presença de ginastas convidados da Selecção Nacional e da Selecção Regional. Em relação à primeira representação, compareceram os seniores João Viana e Manuel Campos (este último, 8º classificado nos Campeonatos da Europa, melhor marca de sempre da ginástica portuguesa). Da Selecção Regional disseram presente Diogo Romero (do Ginásio Clube da Maia), Ricardo Martins e Gustavo Costa.

O espectáculo acompanhou as exibições,

com algumas classes a servirem-se de demonstrações multimédia, fogo preso e mistura de luz com som.

O final foi em grande, com todos os atletas no “praticável” ao mesmo tempo que se soltou uma “chuva de papelinhos”.

Paulo Mota, elemento da Direcção do Ginásio Clube da Maia, considerou o evento um sucesso; «Creio que foi a melhor Gala de sempre no Complexo de Ginástica da Maia, quer do ponto de vista do espectáculo, quer na perspectiva técnica».

O dia iniciou-se cedo com as Jornadas de Ginástica Olímpica, no pequeno auditório do Fórum da Maia.

Entre os oradores constaram autarcas, directores de clubes, professores e técnicos, envolvendo a Faculdade de Ciências do Desporto e da Educação Física - Universidade do Porto, Instituto Superior da Maia, federações desportivas e a autarquia maiata.

As jornadas subdividiram-se em quatro grandes temas: perspectivas da ginástica portuguesa; novo código de pontuação e tendências da ginástica artística; nutrição, traumatologia e treino desportivo; treino de ginástica da iniciação ao alto rendimento.

Uma oportunidade de debate e discussão de ideias, porque o desenvolvimento da ginástica em Portugal não passa apenas pelos complexos.

CKM brilha em Andorra Clube de Karaté da Maia (CKM) deslocou-se a Andorra para a quinta edição do Torneio Internacional de Karaté. Participação rendeu 13 lugares no pódio em 14 possíveis.

AMM

Convidado pela segunda vez, o CKM foi um dos participantes na 5ª edição do “Trofeo Internacional de Karaté Egea Line Copa Fudo-Shin”, com uma comitiva de pub

mais de duas dezenas de pessoas, entre os quais 14 atletas. A prestação do clube maiato acabou por ser bastante positiva com a conquista de 13 lugares de pódio em 14 possíveis. A destacar, as vitórias em equipas nos escalões infantis e juvenis

masculinos.

Este torneio representou uma oportunidade única para os jovens maiatos, no sentido de obterem uma experiência internacional e defrontarem-se com atletas de renome, já que nesta

competição também estiveram representadas equipas de Espanha, Inglaterra, entre outros. Ainda de referir a comparência em peso da comunidade portuguesa residente em Andorra, que conferiu outro ânimo aos atletas nacionais.

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mh

sexta-feira 08 de Julho, 2005

TEST DRIVE

A Mercedes como nunca a viu!

Novo Sports Tourer compacto, Classe B, a pensar nas famílias reúne conforto, versatilidade, elegância e espírito jovem. O Roadshow passou pelo Cais de Gaia.

JOSÉ MATOS (TEXTO) RAÚL SILVA (FOTO)

Jornal Maia Hoje nº 133 de 8 de Julho de 2005

A Mercedes-Benz avançou para este Verão com todo um novo conceito de veículo.

Esfriando a imagem de luxo que a acompanha há 110 anos, a marca visou com o Classe B chegar ao espírito familiar jovem, concebendo um automóvel verdadeiramente multifuncional.

Compacto do lado de fora, não desleixou um interior espaçoso, deixando área livre e confortável para passageiros e bagagem.

Flexível e versátil, optimizou a utilização do espaço.

O conceito passou por agradar a gostos diferentes, mas que se podem conjugar num mesmo prazer de condução. Indicado para um jovem estudante, para um arquitecto com família, para um desportista... assim se apresenta o novo Mercedes.

A multifuncionalidade vê-se no facto de apresentar características de um monovolume, berlina ou station - reúne a dinâmica, elegância e espírito desportivo - e características de um automóvel normal, com dimensão compacta que o torna num veiculo indicado para circular em cidade, no trânsito, sem qualquer dificuldade.

Tribunal Judicial da Maia 1º Juízo Praça Dr. José Vieira de Carvalho 4470-2 202 Maia Telef: 229438908 Fax: 229444473 correio@maia.te.mj.pt ANÚNCIO Processo: 4961/03.0TBMAI Execução Ordinária N/Referência: 1939075 Data: 30/06/2005 Exequente: Oliveira & Boalhosa - Comércio de Tinta, Lda. Executado: António Augusto da Silva Oliveira e outro(s)...

É um carro com uma capacidade de carga de 540 litros na mala, mas usufruindo de grande versatilidade em criar uma superfície plana de forma fácil e rápida. Com os bancos deitados consegue-se atingir, praticamente, os dois mil litros de carga e uma distância de carga de 2 metros e 95.

Motorização e preços A Mercedes apostou em dois motores a diesel; B 180 CDI com 109 cavalos e 200 CDI com 140 cavalos. Ao nível das gasolinas, existem quatro motores. Há a versão de entrada B 150 com 95 cavalos e o topo de gama B 200 turbo, com 193 cavalos, num espírito marcadamente desportivo. Na versão de entrada, os preços atingem os 27. 500 euros (B 150), que poderão ir até aos 39 mil e 33 euros da versão topo de gama (B 200 turbo).

No Cais de Gaia para nortenho ver Durante dois fins-de-semana o novo Compact Sport Tourer passou por Lisboa (zona da Expo) e Porto (Cais de Gaia), numa apresentação à imprensa e público em geral.

Nos autos acima identificados foi designado o dia 12/10/2005, pelas 10:00 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens: TIPO DE BEM: Imóvel REGISTO: 00077/070488, Maia - 1ª Conservatória Registo Predial ART. MATRICIAL: Artigo 312 - Gondim DESCRIÇÃO: Edifício de rés-do-chão e andar, para habitação e logradouro, do prédio urbano sito na Rua Aristides Antunes de Azevedo, nº 90, freguesia de Gondim, concelho da Maia, inscrito a favor dos executados na matriz urbana competente sob o artigo n.º 312, e descrito na 1ª Conservatória do Registo Predial da Maia sob o número 00077/070488 PENHORADO EM: 26-09-2003 14:00:00, AVALIADO EM: Euros 282.100,00 PENHORADO A: EXECUTADO: António Augusto da Silva Oliveira. Documentos de identificação: BI -

Nuno Mendonça, Responsável de Marketing, Relações Públicas e Imprensa da Mercedes-Benz, considerou a iniciativa como positiva: «Verificámos que houve uma grande aceitação por parte do público. Procurámos, com esta iniciativa, chegar às famílias.

Recebemos um excelente feedback».

Em relação à nova proposta, destacou a versatilidade e a possibilidade de explorar um mercado mais jovem; «Conseguimos criar um produto familiar, a um preço competitivo.

Temos um veículo vocacionado para famílias jovens, para pessoas que precisem de espaço, com um, dois ou três filhos, mas que não querem prescindir da filosofia de um carro desportivo, elegante, que proporcione prazer de condução. Espírito desportivo, espaço para a família, versatilidade é o que nós apresentamos».

Nuno Mendonça desafia, inclusive, as pessoas a visitarem os stands; «Aconselho os interessados a não terem medo de entrar na Mercedes, com aquela ideia de que é só topos de gama. Temos produtos pensados para vários segmentos de mercado».

O Roadshow seguiu o conceito do automóvel. Constou de uma apresentação jovem, desportiva, com espaço para as crianças brincarem (livros, pinturas), um DJ,

3824271, NIF - 140462007. Endereço: R. Aristides Antunes de Azevedo, 91, Gondim, 4470-000 Maia EXECUTADO: Maria Rosa da Silva Duarte Oliveira. Documentos de identificação: BI 8456795, NIF - 140461990. Endereço: Rua Aristides Antunes Azevedo, 90, Gondim, 4470-000 Maia FIEL DEPOSITÁRIO: Fernando da Silva Oliveira.

Endereço: Rua Central de Calquim, 632, Gondim, 4470 Maia MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fechada LOCAL DA VENDA: 1º Juízo, Praça Dr. José Vieira de Carvalho, Maia, 4470-202 Maia, EM: 1210-2005 10:00:00 VALOR BASE DA VENDA: Euros 197.470,00.

A Juiz de Direito, M. Conceição Damasceno Oliveira O Oficial de Justiça, Paulo António Gomes Martins

um mini-bar, recriando um ambiente de pub.

A área circundante, Cais de Gaia, também a isso convidava.

Dados técnicos do B200 CDI Motor: Euro 4,2 litros de alimentação turbo-comprimida com injecção directa common-rail, 103 kw/140 cav.

Torção: 300 Nm às 1,600 rpm Transmissão: manual de seis velocidades Consumo de combustível: 6 litros/100 km Capacidade da bagageira: 550 a 2.245 litros (segundo o método da medição VDA) Distância entre eixos: 2.780 (em mm) Equipamento de Série: ABS, ESP, Assistente de Travagem (BAS), Controlo de Derrapagem na Aceleração (ASR), Airbags do Condutor e Passageiro.

Extras Opcionais: Caixa automática de variação contínua Autotronic, Pack Desportivo com jantes de liga leve de 17 polegadas, bancos em pele.

ADVOGADO Passa ou partilha c/ colega ou solicitador.

Escritório mobilado, como novo.

Centro da Maia, Frente à PSP Telem. 968 058 898

mh

a fechar

Nº 133 | 08 de Julho 2005

Até segunda-ffeira: Feira de artesanato à espera de recorde de visitas

Até à próxima segunda-feira (feriado municipal), a IX Feira de Artesanato da Maia continua patente ao público. pub

Segundo a organização, nesta edição, os visitantes poderão chegar ao dobro do ano passado.

Entre “lojas” de artigos artesanais,

lá se encontram também o presunto, os enchidos, doçaria tradicional, etc..., tudo para merecer uma visita a este certame.