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A ajuda da musicoterapia no desenvolvimento do ser humano
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Por Clara Negre
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A musicoterapia teve início após a Segunda Guerra Mundial. Nessa época, os médicos contratavam músicos para tocar para os pacientes que chegavam mutilados da guerra, com a intenção de amenizar o sofrimento deles após o combate. Os pacientes que recebiam os artistas se recuperavam mais rápido, comparado aos que não recebiam este tratamento. A partir deste evento, começaram-se os estudos, publicações, congressos e cursos para saber se realmente era a música que ajudava na recuperação mais rápida.
Música faz com que as pessoas sintam emoções positivas ou negativas, melhora o humor, a atenção, concentração, a memória e lembranças profundas, ela desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporcionando um estado agradável de bem-estar, facilitando a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, em especial em questões reflexivas voltadas para o pensamento. Ela ajuda pessoas com Alzheimer, TEA (Transtorno do Espectro Autismo) e outras situações. Everton Wenceslau, 23 anos, declara o quanto a música foi importante no seu processo de cura e hoje ela é uma grande companheira dele. “A música se tornou um complemento da minha autoestima e está ligada diretamente com os meus sentimentos. As músicas servem como terapia, e fazem com que eu fique mais calmo, pensativo e feliz. Ela me centraliza. Sempre que estou triste, aborrecido ou passando por uma dificuldade, é a música que me conduz. Ademais, nos momentos de felicidades, se torna crucial. Portanto, me ajuda a encontrar definições emotivas, fazendo com que eu me compreenda melhor.”
De acordo com Alexandre Gomes, musicoterapeuta há 9 anos, filiado à FENAT (Federação Nacional dos Terapeutas), diz que quando se fala de musicoterapia, é preciso saber que ela vai trabalhar de dentro para fora. A música recorda sons daquilo que a pessoa já teve no passado. Completa dizendo que o intuito desse método é fazer com que o cliente/paciente enxergue novas possibilidades para a sua cura, ativada a partir dos sons.
A terapia musical é baseada em evidências e qualquer paciente pode ser beneficiado, desde os bebês não nascidos até o idoso em seu último suspiro. Quanto mais cedo a pessoa tiver contato com a música, mais estímulos vai estar recebendo para fortalecer conexões no cérebro inteiro, segundo a musicoterapeuta Sarah Carolinne, especialista em musicoterapia aplicada, supervisora clínica e professora pela FASM (Faculdade Santa Marcelina).
Suelen Sayad, 31 anos, de Taubaté-SP, é mãe de Renan Victor Sayad, 12 anos, e procurou a musicoterapia como ajuda para seu filho que tem o TEA. “O Renan desde pequeno gosta muito de música, ele ama tudo que é relacionado a música. Vi que a música se desenvolve muito bem nele, então acho que isso vai ajudá-lo até mesmo na fala, porque solta só algumas palavras, tipo “titia, mamãe”, ele não é totalmente verbal, então a música iria dar uma alavan-cada. Eu vejo que para o Renan é libertador. Todas as vezes que ele vai para a musicoterapia, ele fica mais leve.” diz Suelen.
Na escola também é muito importante esse contato com a música. O professor de música do Instituto Canção Nova, em Cachoeira Paulista-SP, Márcio Pereira, relata que percebe várias mudanças em seus alunos na instituição. “Aquele aluno que era muito agitado, consegue se acalmar, o que era muito fechado, consegue se expandir mais em suas relações, outros têm usado a música como uma aliada no combate à ansiedade.”
Primeiro, devemos educar a alma através da “ música e, a seguir, o corpo através da ginástica”
Platão
Foto: Evandro Lima/Vitória Victal
Foto: Vitória Victal
Livros cristãos sobre questões de fertilidade e sexualidade
Fabiana Azambuja, responsável pelo Centro de Formação Famílias Novas, escreveu dois livros sobre como o método Billings funciona e afeta a vida das famílias participantes. São as obras: “Gerar Vida no Amor com Responsabilidade” e “Cada ciclo conta uma história”.
O primeiro livro, publicado em 2021, “nasce com a inspiração de integrar a geração da vida com responsabilidade e generosidade”, diz a autora. Ela explica que no século XXI, vivemos muitas polarizações, mas o livro veio para trazer a integralidade na ação humana de transmitir a vida com pessoas sexuadas, com responsabilidade e amor.

Seu segundo livro, que ainda será lançado, chama-se “Cada ciclo conta uma história”, e fala de pessoas que utilizaram o método de Ovulação Billings, e como isso os afetou. “O objetivo é provar a eficácia, eficiência e benefícios do MOB na vida dessas famílias [...] que têm suas vidas transformadas”, finaliza.
Por Gabriela Mendes