SAÚDE
MORADIA
ALTO BRASIL
Retirada de vesícula a laser agora é
Novo conjunto habitacional começa a
oferecida em Grajaú pelo médico-
ganhar forma. Obra é mais um em-
-cirurgião Dr. Júlio Cesar, no Hospital
preendimento da Ipê Construtora
Pré-candidato a vereador do Alto Brasil, Roldão Benício divulga projetos que pretende buscar para sua região
São Francisco
>> P 12
>> P 10
>> P 8
DE CARA NOVA
>>P 6 a 7
GATA DO MÊS “Calor humano me deixa excitada”
Janaina Santucci
A loira de 26 anos conta que sua primeira relação foi com um mototaxista que depois tornou-se seu amigo.
>> P 5
CÂMARA MUNICIPAL
Obra que custou quase R$ 200 mil é inaugurada Agora com capacidade para 180 pessoas sentadas, novo plenário se transformou em um ambiente mais confortável para os cidadãos que desejam conhecer os projetos dos vereadores de Grajaú >>P 4
POLÍTICA Quadras poliesportivas, poços artesianos, e equipamentos para melhorar o atendimento do HGG, são benefícios adquiridos através da emenda do deputado federal Zé Carlos do PT no valor de R$ 1,2 (um milhão e duzentos mil reais) >> P 3
GERAL Editorial
SEM GARAGEM FRANCISCO MATIAS
Pré-campanha e formação de alianças já movimentam cenário político de Grajaú O Jornal Grajaú de Fato, após uma breve pausa em suas publicações impressas, volta a ser editado mensalmente. Nesta edição, os principais acontecimentos da região. Na política, os pré-candidatos ao executivo municipal de Grajaú já estão em pré-campanha visitando comunidades, abraçando o povo e conversando sobre os problemas do dia a dia. O presidente da Câmara Municipal, Marinaldo do Gesso (PT), que também é pré-candidato ao executivo, inaugurou junto com os demais parlamentares, o novo plenário da casa, no dia 16 de fevereiro. A obra custou quase R$ 200 mil aos cofres públicos. O pré-candidato a vereador, Roldão Benício, em entrevista a este veículo de comunicação, aproveita para divulgar projetos urgentes para a região de Alto Brasil.
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A atual gestão municipal do prefeito Júnior Otsuka divulga obras de grande porte na infraestrutura de Grajaú e cobra o apoio devido do Governo do Estado através da liberação de convênios que não está acontecendo como deveria. “Temos obras 100% concluídas, mesmo algumas delas sem receber nenhum centavo do governo do estado”, lembra o prefeito (Pág. 6). Ainda nesta edição, o advogado do ex-prefeito Mercial Lima de Arruda declara que não há nenhum impedimento legal que tire o seu cliente da disputa pela prefeitura. Se isso se confirmar, volta a fazer com aliança com ele, nas eleições de 2 de outubro, o seu ex-secretário de administração, Zé Antônio Leal. Tudo isso e muito mais. Aproveite o nosso conteúdo. Boa leitura!
FRASE
No Brasil é assim: quando um pobre rouba vai para a cadeia; quando um rico rouba, vira ministro
Ônibus estacionado em frente ao Condomínio Vila Esperança, localizado na MA-006 sentido Arame
Ônibus apreendidos no pátio da Delegacia de Polícia de Grajaú
Sem garagem, os 19 ônibus “Caminho da Escola”, da Secretaria Municipal de Educação, ficam estacionados em frente às residências dos motoristas. “Os ônibus estão mais seguros com a gente, do que no pátio do Itamar Guará. Às vezes que ficaram lá, até pneus sumiram”, revelou um motorista. Até parece que estavam guardados com segurança quando foram apreendidos pela polícia civil de Grajaú. FRANCISCO MATIAS
(Frase de Lula pronunciada em 1988)
DOM FRANCO FOTOS: ARQUIVO DA CÚRIA DIOCESA DE GRAJAÚ
Duas obras se tornaram cartões postais de Grajaú. Sem orçamento divulgado, a construção da Igreja São Francisco de Assis, no bairro Canoeiro, aos poucos vai ganhando forma. Já a sede da Academia Grajauense de Letras e Artes (dir.) no valor de R$ 818.770,98 patrocinada pelo Supermercado Mateus, está parada. O prazo para a conclusão da obra é de 240 dias corridos.
CHARGE
18 anos de dedicação ao Povo de Deus na Diocese de Grajaú Aos 75 anos, bispo espera a chegada do sucessor
N
omeado no dia 21 de janeiro de 1998, por São João Paulo II, Dom Franco Cuter, italiano de Gazzaniga – Bergamo, foi sagrado e empossado bispo da Diocese de Grajaú no dia 19 de março de 1998. Suas obras materiais e espirituais merecem louvor e eterna gratidão de seu povo. Quando a Igreja em todo o mundo celebrava o Grande Jubileu do ano 2000, Dom Franco convocou a diocese para vivenciar as Santas Missões Populares, evento que se transformou no eixo central de toda atividade pastoral dessa Igreja particular. Foi muito bonito ver as inúmeras comunidades das cidades e do interior se mobilizarem nesse Grande Mutirão de Evangelização. Animou e incentivou a
EXPEDIENTE
realização de 15 grandes semanas missionárias em 10 paróquias da diocese que responderam ao urgente convite de Jesus de levar a Boa Notícia a todos, de modo particular aos mais afastados. O compromisso missionário levado adiante pelas Santas Missões. Em suas cartas pastorais, ele exorta e valoriza a presença e o testemunho dos leigos e leigas cristãs e convida a diocese a assumir com coragem a instituição de verdadeiros ministros leigos para melhor servir nossas comunidades. Ainda durante seu ministério ordenou oito padres e nove diáconos permanentes. Dom Franco com paciência ilimitada, dedicação extrema, serve o Povo de Deus ainda carente de evangelização e oferece sua
vida para “garantir o pastoreio na fidelidade à pessoa de Jesus Cristo”. No dia de sua Sagração Episcopal, se dirigiu aos irmãos e irmãs com estas palavras: “Irmãos e irmãs, A todos, meu fraterno abraço em Cristo Jesus! Quero expressar minha alegria e meu agradecimento a Deus por ter sido chamado a participar da vida e da caminhada desta Igreja particular de Grajaú. Junto com Maria, Mãe de Jesus e da comunidade cristã, peçamos ao Espírito Santo que nos fortaleça, ilumine e ajude na fidelidade de nossa vocação de testemunhar e tornar presente Jesus Cristo, para que n’Ele e por Ele todos tenham vida e a tenham em abundância. Deus nos abençoe e nos guarde no seu amor! Dom Franco Cuter”.
JORNAL GRAJAÚ DE FATO - Fundação: 20 de julho de 2013 CNPJ: 11.517.678/0001-62 - Inscrição Municipal: 11017997-50
End.: Rua São Vicente de Paula, nº 19, Bairro Trizidela - Grajaú-MA - CEP 65.940-000 O Jornal Grajaú de Fato é uma publicação que circula mensalmente no município de Grajaú-MA e cidades circunvizinhas (Sítio Novo, Arame, Itaipava do Grajaú, Formosa da Serra Negra). Tem tiragem de 6 mil exemplares. É publicado pela empresa França Pereira Jornalismo e Comunicações Ltda. Redação, edição e revisão: Fúlvio Costa (MTB 8.674/DF) Administração e diagramação: Francisco Matias Contatos: TIM (99) 98122-2926 (WHATSAPP) - VIVO (99) 99146-1092 - CLARO (99) 98436-3612 Site: www.jornalgrajaudefato.com.br – e-mail: contato@grajaudefato.com.br Impressão: Gráfica J. Câmara & Irmãos S.A - Goiânia-GO
TODO VERDE
“...é verde como o pé de coco”, disse Dr. João Batista Ericeira, advogado de Mercial Lima de Arruda (PMDB), ao esclarecer sobre a situação jurídica do ex-prefeito.
GANHADORES DA PROMOÇÃO DE ANIVERSÁRIO DE 30 ANOS DO FEIRÃO DOS MÓVEIS MAGAZINE Em janeiro, a loja Feirão dos Móveis Magazine realizou em Imperatriz, o sorteio da promoção de Aniversário de 30 anos da empresa. Os ganhadores de Grajaú são Deuzimar Ribeiro Coelho e João Batista de Almeida da Silva, contemplados cada um com uma TV 40 polegadas, e Gilmara Batista Lima que ganhou um notebook. O gerente da loja de Grajaú, Aguiar de Sousa, falou da sua alegria em premiar três clientes da cidade. “Nossa vontade era que o carro viesse para Grajaú, mas não foi dessa vez; o importante é que os clientes do Feirão dos Móveis Magazine conhecem a seriedade da empresa e transparência na realização de suas promoções. Parabéns a todos os clientes que compraram, pagaram e acreditaram”.
FEIRÃO DOS MÓVEIS MAGAZINE
POLÍTICA CARNAVAL 2016
Simone Limeira volta a resgatar a tradição carnavalesca
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ELEIÇÕES 2016
Pré-candidata a prefeita VISUAL COMUNICAÇÃO
Praça Raimundo Simas, eterno palco do bom carnaval grajauense FRANCISCO MATIAS
Simone durante campanha para deputada no povoado Alto do Coco
Quase 9 mil votos os grajauenses depositaram em Simone Limeira, quando foi candidata a prefeita em 2008; o resultado deu início a uma luta em defesa dos direitos do povo e da melhoria do município. Candidata a deputada estadual, a musa do PCdoB como é chamada, teve mais de 14 mil votos, que hoje lhe credencia e estimula a continuar no processo político por uma Grajaú melhor. “Estou colocando o meu nome à disposição da população. Hoje me sinto mais preparada e preocupada com o nosso município. Sou pré-candidata a prefeita de Grajaú nas eleições
deste ano e, caso eleita for, não irei fugir da responsabilidade. Pelos votos que eu já recebi continuo reivindicando o melhor para Grajaú com obras e serviços junto ao governo do estado”, informou Simone. Nestas eleições, segundo ela, todos devem dar sua parcela de contribuição para o desenvolvimento da cidade. “Eu me coloco à disposição para juntos fazermos um trabalho organizado e respaldado com apoio de vários deputados estaduais, federais, senador, partidos políticos, governos estadual e federal que fazem parte de nossa base de apoio”, complementou.
VISITAS
A 2ª edição do bloco organizado pelos empresários Marcos César e Gerôncio Gomes salvou o último dia de carnaval de Grajaú
A
lém do Carnaval da Paz, promovido pela Prefeitura de Grajaú na Praça de Eventos ‘Antonio Feitosa’, Canoeiro, os foliões grajauenses brincaram também no Carnaval de Todos Nós que aconteceu no dia 6 de fevereiro, no bairro Expoagra, próximo ao Clube Trevão. No domingo (7) a folia continuou no bairro Vilinha, e na segunda e terça-feira, o tradicional Carnapraça teve lugar na Praça Raimundo Simas. “A pedido do povo e reivindicação dos blocos,
resgatamos o tradicional carnaval, uma alternativa para as famílias brincarem com suas crianças e idosos”, comemorou Simone Limeira (PCdoB). Cente-
nas de pessoas marcaram presença. A maior recompensa da festa, para a pré-candidata a prefeita, foi ver a emoção estampada no rosto dos brincantes. “Era visível nas pessoas o sentimento de querer dar continuidade ao carnaval tradicional. Essa sem dúvida, foi a minha maior alegria”, declarou. Pagar as despesas do evento só foi possível, conforme Simone, com a ajuda do deputado Zé Carlos do PT,
políticos locais, empresários e os blocos. Ela aproveitou para agradecer. “Em resposta aos quase oito mil votos dos grajauenses, o deputado federal Zé Carlos do PT não mediu esforços para apoiar financeiramente essa linda festa. Também contribuíram os empresários e companheiros políticos que desde o ano passado vêm resgatando com esperança o carnaval tradicional e graças aos blocos carnavalescos os Tampas..., Macacoa, e os Depravados, conseguimos fazer uma festa bonita e empolgante para todos”.
FOTOS: FRANCISCO MATIAS
Ouvindo o povo DIVULGAÇÃO/WHATSAPP
Jovens e adolescentes dos povoados pedem esporte e lazer
A convite da população, Simone tem visitado vários povoados e localidades para ouvir os anseios e necessidades da região, entre elas se destacam a falta de estradas, saúde e educação, apoio à agricultura, esporte e lazer. “Me sinto útil quando as pessoas lembram de mim, e confiam ao nosso grupo a resolução de alguns problemas, a reivindicação de obras, o dese-
jo de mudança, isso nos transmite confiança em encabeçar o projeto popular da nossa pré-candidatura”, disse. Para ela, os problemas que assolam os povoados, fortalece o desejo de continuar lutando pela melhoria do município. “Precisamos de mais zelo e dedicação na administração pública e a solução está nas parcerias que iremos firmar junto aos governos estadual e federal”.
PARCERIAS
1,2 milhão para Grajaú ITAMARA FOTOGRAFIAS
“Carnaval de Todos Nós” Foram dois dias de folia animados pelas bandas locais Cheiro do Mará e Wanderson e Cia. Para Simone, cultura e lazer são direitos de todos, mas ela declara que o Carnaval do bairro Canoeiro não pode acabar. “Nossa população cresceu, e com ela os bairros; é preciso sim implementar essas
festividades junto ao povo, levando a alegria como fizemos com o Carnaval de Todos Nós, mas para isso, é preciso ouvir a população porque o governo deve estar a serviço do povo”, afirmou. A pré-candidata disse ainda que o sucesso do arrastão do povo se deu por conta da união de todos
SEMPRE AO LADO DO POVO
os blocos, foliões, brincantes, jovens e empresários da cidade que apoiaram e ajudaram a protagonizar uma das mais belas festas de Grajaú. “Apoiamos a iniciativa e brincamos com o povo desde o ano passado porque Grajaú é nosso maior tesouro que devemos respeitar, zelar e amar”.
Em agradecimento aos grajauenses pelos 7.217 votos, o deputado federal Zé Carlos do PT, destinou duas emendas parlamentares no valor de R$ 1,2 (um milhão e duzentos mil reais) para Grajaú e região; com esse dinheiro será adquirido duas quadras de esporte
para Grajaú e outra para o Alto Brasil; dois poços artesianos, para a região do Sobradinho e o outro para Piaçaba, e um Arco Cirúrgico (aparelho intensificador de imagem) para o Hospital Geral de Grajaú (HGG).
CÂMARA MUNICIPAL
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Marinaldo do Gesso reforma e amplia Câmara Municipal de Grajaú Com planejamento e economia, novo plenário ‘Vereador Kardec Barros’ foi entregu à população e aos vereadores
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FOTOS: FRANCISCO MATIAS
lenário ampliado de 92 para 192 m², mesas, cadeiras, centrais de ar e sistema de som novos. Os trabalhos legislativos começaram em nova infraestrutura na Câmara Municipal de Grajaú, no dia 16 de fevereiro. A casa ganhou ainda cozinha, banheiros e sala de arquivo amplos. Na sessão solene de inauguração das novas instalações do Plenário Vereador Kardec Barros, os parlamentares elogiaram o trabalho do presidente da casa, Marinaldo do Gesso (PT). “O novo plenário para acolher melhor nossa população era um anseio de todos os companheiros vereadores, especialmente meu que estou a mais tempo nesta casa; quero parabenizar o presidente Marinaldo do Gesso por sempre nos ouvir e realizar esse sonho, hoje entregue ao povo grajauense”, comentou o líder da oposição, vereador do José Jairo (PMDB). A obra de reforma e ampliação do Palácio Poeta João Viana Guará que custou R$ 185.095,26, recurso das sobras orçamentárias decorrentes das economias do ano passado, foi realizada pela empresa Melo Serviços Comércio Indústria Ltda, sob administração do ex-vereador Malagueta. Segundo Marinaldo, o planejamento começou em 2013. “Fizemos uma refor-
O plenário da câmara passou de 96 para 192 m²; ganhou novas mesas e cadeiras, centrais de ar condicionado e um moderno sistema de som
ma administrativa, aprovamos o plano de cargos e carreiras dos servidores, reduzimos o quadro de funcionários e fixamos o valor do salário dos vereadores para que todos tenham condições de desenvolver suas atividades; diante disso foi possível economizar e, pela primeira vez
na história de Grajaú, as sobras foram devolvidas aos cofres da Prefeitura Municipal”, comemorou. A aprovação da obra pelos vereadores se deu no ano passado. De acordo com Marinaldo, o valor da reforma geral deve chegar a R$ 215 mil que serão pagos até agosto des-
te ano. “O valor subiu porque foi preciso mexer no telhado antigo que estava todo comprometido, como também investir na compra de uma nova mobília para o plenário”, explicou.
Avaliação
Marinaldo disse que o trabalho de um parlamen-
tar não é fácil, mas pode ter êxito com gestão administrativa, redução de gastos, aplicação dos recursos previstos no orçamento e equilíbrio nas contas públicas com o objetivo de prestar bons serviços à população. “Fica, para nós, a lição de que é possível economizar, trabalhar e deixar
um legado à população no serviço público”, disse. Questionado sobre sua possível candidatura a prefeito, ele deixou sua mensagem. “Estamos à disposição da população, ela é quem vai dizer qual rumo Grajaú vai tomar daqui para a frente”, concluiu.
Vereadores (2013-2016)
Márcio Rlins (PSL) Vice-presidente
Abertura da sessão solene de inauguração do novo plenário Vereador Kardec Barros
Marinaldo do Gesso (PT) Presidente
Alessandra Almeida (PTC) 1ª Secretária
Albertinho da Saúde (DEM) 2°Secretário
Vereadores descerram placa inaugural
Domingos Preto (PTN)
Elisabeth Nogueira (PV)
José Arão (PMN)
Bênção do plenário
José Jairo (PMDB)
No público, secretários municipais, familiares e amigos dos parlamentares Batista Milhomem (PPS)
Jonas das Motosserras (PSL)
Telmiston Carvalho (PMN)
Zezinho das Motos (PR)
Pedro Bitona (PPS)
Clovis Pombo (PT)
Reginaldo da Mangueira (PR)
CIDADE
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Integrantes da AMAGRAJAÚ reivindicam segurança pública ao Governo do Estado
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“Grajaú está sendo humilhada pela a bandidagem; Segurança Pública Já”
esapontados com a falta de segurança pública que impera em Grajaú, integrantes da Associação Amigos Associados de Grajaú (AMAGRAJAÚ), manifestaram preocupação com o crescimento da violência, os constantes assaltos, e a precariedade do aparelhamento policial, durante o ato de entrega das obras do Programa ‘Mais Asfalto’, na manhã do dia 12 de março, que contou com a presença do secretário de Estado de Igualdade Racial, Gérson Pinheiro, que na solenidade representava o governador Flávio Dino. “Nossa reivindicação é por uma segurança pública de qualidade, com o aparelhamento da polícia, com mais policiais, novas viaturas e armamentos”, explicou Luciano Loiola. Outra reivindicação da entidade é a construção de uma nova delegacia de polícia. O Ministério Público do Maranhão já pediu na
justiça interdição parcial da atual motivada por falta de segurança e insalubridade no prédio. Se encontra em condições precárias também o quartel da Polícia Militar. Segurando uma faixa com os dizeres “Grajaú está sendo humilhada pela bandidagem; Segurança Pública Já”, durante toda a reunião,
os membros da AMAGRAJAÚ, fizeram seu apelo em silêncio. Nem o secretário de estado Gerson Pinheiro, e nem a presidente do PCdoB, partido de Flávio Dino, Simone Limeira, trataram do assunto com a entidade. A AMAGRAJAÚ foi fundada em outubro de 2015, liderada por jovens
empresários, para trabalhar com os mecanismos de transparência na administração pública, e por meio da conscientização, ajudar os cidadãos no exercício da cidadania, e no controle do uso dos recursos públicos pelos representantes.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Colégio promove palestra sobre a Campanha da Fraternidade FRANCISCO MATIAS
AMAGRAJAÚ
MA-006
Cratera aberta por manifestantes impede tráfego na rodovia
Moradores do povoado Bela Estrela e proprietários de carros de linha interditaram um trecho da MA-006, na manhã do dia 12 de março. Sem ver solução para as suas reivindicações, que é a imediata recuperação de 40 km da rodovia, no dia seguinte eles abriram uma enorme cratera impedindo a passagem de veículos. Representantes do governo do Estado chegaram a conversar com os manifestantes na tarde do dia 12. O secretário de estado da Secretaria de Igualdade Racial, Gérson Pinheiro, que veio inaugurar obras do ‘Programa Mais Asfalto’ em Grajaú, acompanhado da líder política Simone Limeira, propôs aos moradores, o início da recuperação do trecho em 30 dias, mas eles não aceitaram, e a estrada continua interditada.
O Colégio Santo Antônio (CSA), promoveu no dia 26 de fevereiro uma palestra sobre o tema da Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) de 2016, “Casa comum, nossa responsabilidade”. A direção da escola convidou, para falar sobre o assunto, o Missionário Comboniano, padre Cláudio Bombieri, que destacou a importância de suscitar nos alunos a cultura da responsabilidade individual e coletiva na preservação do meio ambiente. Convidou a turma para assumir junto com os poderes públicos, a res-
ponsabilidade e o compromisso de amenizar o problema, criando uma nova mentalidade pelo zelo do planeta,‘nossa casa comum’. Para a estudante do 7° ano, Lara Martins de Andrade, a palestra foi um momento enriquecedor que a ajudou a abrir os olhos para a questão ambiental. “Ao ouvir a explicação do padre, fiquei com vergonha das ações que já pratiquei: desperdício de água, jogar lixo natureza. A partir de agora irei mudar minha postura ajudando a preservar o meio ambiente”, comentou.
BOLSA DE ESTUDO
#Fica PIBID UFMA Grajaú FRANCISCO MATIAS
90 bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), dos Cursos de Ciências Humanas e Naturais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Campus Grajaú, estão ameaçados de perder a ajuda mensal de R$ 400 reais, destinada pelo Ministério da Educa-
ção, como contribuição para a formação inicial do docente através de metodologias e tecnologias em práticas nessa área, e para que haja sempre a relação entre teoria e prática necessárias à formação dos futuros professores. A crise brasileira motivou o corte dos recursos do programa em todo país.
JANAINA SANTUCCI “Calor humano me deixa excitada” A GATA DO MÊS, Janaina Santucci, é uma lindíssima loira de 26 anos que adora mostrar as curvas do corpo. Do signo de Aquário, a DJ conta que sua primeira relação foi com um mototaxista que depois tornou-se seu amigo. “Ele era um moreno muito charmoso e gostoso”, conta.
Janaina revela ainda que homens brutos e barbados é sua paixão. No campo profissional a loira conta que adora agitar a turma. “Minha música e meu corpo fazem a macharada ir ao delírio”. Para o futuro, ela pensa em casar e ter filhos. “É meu sonho, mas no momento quero só curtir”. FOTO: ROBERTO TEIXEIRA / PAPARAZZO
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PREFEITURA MUNICIPAL
Sem o apoio devido do Governo do Maranhão, prefeito Otsuka faz sua parte para concluir obras Com planejamento e corte de gastos, executivo entregou várias obras e honrou o pagamento de salários
O
prefeito de Grajaú, Júnior de Sousa Otsuka (PT), fez uma breve avaliação do seu trabalho perante o executivo municipal. Na TVC Rio Grajaú, Rede Record, Canal 7, ele explicou que mesmo “com a crise política e financeira instalada no país, a prefeitura teve dificuldades, mas conseguiu honrar compromissos com planejamento sistemático e corte de gastos, sem deixar de lado o pagamento dos salários em dia”. O petista atribui as dificuldades aos quatro meses de salários atrasados da gestão anterior que seu governo assumiu e à infraestrutura precária da cidade. “Conseguimos resolver o caos dos salários atrasados em 2013, e continuamos cumprindo com o pagamento dos salários em dia em 2014;
começamos a ter problemas no segundo semestre de 2015, foi quando a crise explodiu em todo o país; quanto a isso, nós não entramos em desespero, retomamos outro planejamento, adotando outras medidas para pagar os salários em dia”. Acrescentou que apesar de pagar salários de gestões passadas, a sua cumpre as promessas de campanha com trabalho. Obras e convênios O prefeito explicou também que em razão da crise, dezenas de escolas e postos de saúde a serem construídos tiveram suas obras paralisadas por falta de recursos. Para reverter a situação, os secretários de educação e saúde se deslocaram a Brasília em busca de novos recursos para concluir os trabalhos. Otsuka reclamou que algumas obras, frutos de convênios com o governo do Maranhão estão paralisadas, mesmo ele tendo conversado com Flávio Dino quando o governador esteve em Grajaú em setembro
do ano passado. “Um ano já se passou do atual governo e os nossos convênios com o estado estão parados. Conversamos com o governador para retomarmos os trabalhos, mas até agora nada. São ruas na Vilinha, na Cidade Alta, rede de água no bairro Quem Dera, entre outros”. O prefeito co-
mentou ainda que as obras estavam em fase de auditoria e, caso não tivessem de acordo com os convênios, Grajaú poderia perder recursos, mas isso não aconteceu. “Temos obras 100% concluídas, mesmo algumas delas sem receber nenhum centavo do governo do estado.
Perde com isso a população e o município que deixa de se desenvolver, não o prefeito”. Por outro lado, lembrou o prefeito, as obras com recursos próprios não pararam. “Apenas diminuímos o ritmo. Estamos fazendo nossa parte, mesmo com dificuldades, os trabalhos estão sendo continuados com recursos do IPTU, ISS, dos alvarás e de todos os impostos pagos à prefeitura”, disse. O prefeito também garantiu que todas as obras com recursos do município serão concluídas até o fim do seu mandato: operação tapa-buracos, drenagem, urbanização de praças, reformas de prédios e estradas. Grajaú, conforme o gestor municipal, é uma das poucas cidades maranhenses que investe em obras com recursos próprios. O petista desafiou gestores passados, que tenham feito uma grande obra com recursos do município. Disse ainda que um orgulho da sua administração é a organização das várias secretarias de governo. “Hoje eu posso dizer que nós estamos quase no piloto automático, porque as secretarias funcionam, mesmo com as dificuldades”, afirmou.
Pavimentação asfáltica para o bairro Expoagra e o povoado Alto Brasil
DIVULGAÇÃO/SIFRA
Os 7.000m² de asfalto serão aplicados nas ruas do Amor, da Paz, Felicidade (CRAS), São João (Gaveta), Gabriel dos Santos (Petista) e da Esperança (Pedrinho)
Oito ruas do bairro Expoagra receberam 7.000m² de pavimentação asfáltica através de um convênio firmado pela Prefeitura Municipal de Grajaú com o Governo Federal no valor de R$ 404 mil A obra é parte de uma emenda parlamentar da então deputada federal Nice Lobão (PSD).
“Essa obra é uma reivindicação antiga da comunidade, defendida pelo prefeito Júnior de Sousa Otsuka; cerca de 500 famílias serão beneficiadas com essa pavimentação”, informou o secretário municipal de Infraestrutura, Soldado do Sindicato. As obras vão atingir vias da região central e bairros do
município, priorizando as ruas com maior tráfego de veículos. “Nossa preocupação não é apenas pavimentar as ruas, mas dotá-las da infraestrutura necessária, por isso realizamos primeiro a drenagem profunda para dar vazão às águas da chuva e agora vamos recuperar todas as ruas do bairro e trabalhar
para realizar a pavimentação”, explicou o prefeito Otsuka.
Alto Brasil
Com recursos do Tesouro Municipal, oriundos do ISS, o povoado do Alto Brasil também será beneficiado com 2 km de pavimentação asfáltica, que serão aplicadas nas margens da BR-
226, e em sete ruas da localidade. “Pela primeira vez na história de Grajaú, o povoado Alto Brasil recebe asfalto com recursos próprios da prefeitura municipal, é uma grande conquista que vai ser comemorada no próximo aniversário do povoado”, destacou o presidente da Câmara, vereador Marinaldo do Gesso (PT).
PREFEITURA MUNICIPAL 7 CONVÊNIOS
Infraestrutura de cara nova
De 2013 até aqui, todas as pavimentações de ruas executadas em Grajaú tiveram o dedo da Prefeitura Municipal SECOM/PREFEITURA
Obras de drenagens das águas às margens da BR-226, no Canoeiro
D
esde que assumiu a prefeitura, em janeiro de 2013, uma das promessas de campanha do prefeito Otsuka foi mudar a cara da infraestrutura de Grajaú. No Canoeiro, ele deu início a esses trabalhos com a drenagem das águas para poder aplicar o asfalto próximo ao Hospital Itamar Guará e ao Posto da Vivi, às margens da BR-226, trabalho que foi feito totalmente com recursos próprios. Paralelamente deu-se início aos projetos de pavimentação com convênios do Governo do Maranhão no valor de R$ 1,4 milhão. Após esse serviço, a prefeitura começou o projeto de recapeamento de 4 km de ruas. Desse total, mais de 60% já foi concluído com recursos conveniados com o estado, que repassou até o ano passado 30%, ou seja, ainda falta o repasse de 70%. “A partir do momento em que for pago mais uma parcela de 40% nós vamos concluir todo o convênio específico do Canoeiro”, garantiu o prefeito. Na Vilinha, a prefeitura fez um projeto para sanar o problema de águas pluviais, serviço que foi executado pelo estado do Maranhão com a aplicação de 6 km de asfalto no bairro, que está quase concluído, faltando apenas 1 km de aplicação de meios-fios e sarjetas. Para pavimentar o sofrido bairro Extrema, a prefeitura conseguiu junto ao Governo do estado até o momento, 70% do convênio, em duas parcelas: uma de 30 e outra de 40%. E o trabalho já está quase concluído. Agora está
sendo pintada a sinalização vertical para a conclusão.
Mais convênios
Novos cartões postais da cidade, os calçadões estão mudando a cara da principal via que corta Grajaú. No sentido Imperatriz é resultado de um convênio de R$ 500 mil com o estado, serviço com mais de 60% da obra concluída. Um quiosque próximo a Autopeças Falcão será cedido para as comunidades indígenas venderem produtos artesanais. Para a empresa responsável foi liberado apenas 5%, mas já concluiu 60% da obra. No sentido Centro, o calçadão será contemplado com gramado e estacionamento. A obra é totalmente feita com recursos da Prefeitura de Grajaú no valor de R$ 372 mil. Começa na Lotérica do Canoeiro e segue até o Posto da Vivi, saída da cidade. Da lotérica até a Motoca Honda será um calçamento de pedras. “Tivemos que apertar os cintos para conseguir executar essa obra com recursos do IPTU, ISS, alvarás; nós já pagamos aproximadamente R$ 100 mil, mas já temos mais da metade da obra construída. Outro convênio que já está em andamento com o Governo do Maranhão é a pavimentação de 3 km de ruas no centro da cidade. A prefeitura já recebeu 5%, a empresa já foi licitada e só aguarda receber mais 30% para poder começar a executar a obra. A Cidade Alta também foi contemplada e já recebeu asfaltamento ao redor do Campo Socyete em 2014.
Apesar de firmados com o Governo do Maranhão, estão paralisados há um ano
FRANCISCO MATIAS
Calçadão às margens da BR-226, Canoeiro, está sendo executado com recursos do tesouro municipal
Antes e depois
DIVULGAÇÃO/SIFRA
CONVÊNIO 28/2014 Construção do Mercado Público no Bairro Canoeiro Valor do convênio: R$ 625.251,63 Contrapartida: R$ 225.251,63 Recurso SECID: R$ 400.000,00 * Falta dos 25% iniciais. ELIAS SENA
Setor Itamar Guará, onde está localizada a Secretaria Municipal de Saúde e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) FRANCISCO MATIAS
Espaço da Feira Livre do Canoeiro. Obra do galpão ainda não foi concluída FRANCISCO MATIAS
CONVÊNIO 35/2014 Construção de um Poço artesiano e caixa d’água para o povoado Alto Brasil Valor do convênio: R$ 525.00,00 Contrapartida: R$ 25.00,00 Recurso SECID: R$ 500.000,00 * Prestação de contas concluída, solicitação da segunda parcela 40%. DIVULGAÇÃO/SECOM
2,6 km de pavimentação asfáltica põem fim em buracos e melhoram ruas do bairro Trizidela
Drenagens das águas na região do Posto Canoeiro, conhecido, por Posto da Vivi DIVULGAÇÃO/SECOM
CONVÊNIO 464/2013 Pavimentação urbana nos Bairros Canoeiro e Vilinha com drenagem Valor do convênio: R$ 1.473.684,81 Contrapartida: R$ 73.684,24 Recurso SECID: R$ 1.400.000,57 * Foi pago os 25% iniciais. A Prefeitura de Grajaú aguarda a boa vontade do governador Flávio Dino para liberar os recursos e assim dar continuidade às obras que beneficiaram o povo. Entre esses cidadãos estão os (67,17% dos votos válidos), que o elegeram para ser o Governo de Todos Nós. Ao todo são 11 convênios paralisados.
19.535
“Estamos no último ano da nossa gestão e não queremos deixar a prefeitura como nós a recebemos. Até hoje somos acionados na justiça por débitos de terceiros”
ELEIÇÕES 2016
8
Ambulância e telefonia móvel são os primeiros projetos do pré-candidato a vereador do Alto Brasil Ele pretende representar uma das regiões mais esquecidas pelos atuais políticos de Grajaú
R
oldão da Silva Benício, 36 anos, é o pré-candidato a vereador pelo PCdoB, nas próximas eleições municipais de outubro. Essa será a segunda vez que ele colocará seu nome à disposição da região de Alto Brasil para ocupar uma cadeira no legislativo municipal. Na primeira, em 2012, conseguiu 333 votos. Dessa vez, mais experiente, já tem os primeiros projetos que quer levar para benefício da população. “Alto Brasil e região carece urgentemente de uma ambulância. Sofremos muitas humilhações quando alguém adoece e precisa ser deslocado”, lembra. Alto Brasil também está há mais de 200 dias sem telefonia móvel. Resolver esse
problema será outra prioridade de Roldão, caso venha a ser eleito. “Na época em que estamos é inadmissível uma situação dessa. Não podemos ficar tanto tempo sem telefonia porque a vida depende de comunicação e o povo não pode ficar isolado do resto do mundo”, lamenta. O pré-candidato diz que a situação do povoado e de toda a região é de esquecimento pelos poderes públicos. Não há, segundo ele, prefeito ou vereadores que atendam aos anseios do povo. Ao lado da também pré-candidata a prefeita, Simone Limeira (PCdoB), ele pretende mudar esse cenário.
Lagoa de Pedra, Sabonete, Bela Aurora, Aldeia Velha, Alto do Coco, Flores. Toda essa região tem mais de 10
“Como vereador eu pretendo trabalhar ao lado do povo do Alto Brasil, Baixão Fundo, Nova Terra,
mil habitantes que não podem continuar no esquecimento, sem comunicação, sem ambulância e sem
a assistência que merece porque nós também elegemos os políticos que estão lá para resolver os nossos
problemas”, exige Roldão.
rem bem seus representantes. Avaliar cada proposta e a dignidade dos candidatos, inclusive os trabalhos prestados para a comunidade. “Não podemos continuar com a velha política de colocar lá na Prefeitura e Câmara Municipal as mesmas caras, as mesmas famílias, pessoas sem compromisso. Em Alto Brasil há anos atrás ajudei com o deputado federal Zé Carlos da Caixa a levar o Caixa Aqui, serviço da Caixa Econômica Federal para pagamentos e transações. Juntos também fizemos um poço que já foi perfurado, mas infelizmente ainda não está servindo à população por falta de recursos, mas estamos lutando para finalizá-lo”.
Nessas eleições, ele convoca os eleitores a escolhe-
O seu diferencial, finaliza ele, é que sua candida-
tura não está amarrada a nenhum grupo. Justamente por isso, independente de quem ocupe a prefeitura, ele irá trabalhar ao lado daqueles que o elegeram. “Espero que minha candidata vença, mas independente disso, minha primeira conversa com o prefeito ou prefeita eleito é que eu serei vereador para honrar os votos de quem confiou a mim a vaga no legislativo. Não quero fazer parte de alianças que me deixam atado sem poder fazer nada pelo povo. Esse é meu diferencial em relação aos outros. Quero deixar claro também que não sou político de palanque, mas de agir, de fiscalizar obras, de ajudar o município a crescer e se desenvolver. Eleger novos políticos é preciso”, finaliza.
Pré-candidatos de conversas, apertos de mãos e abraços Visitas a comunidades rurais, famílias tradicionais e categorias e classes representativas já começaram FOTOS: REDES SOCIAIS
Nas palavras do próprio prefeito Júnior Otsuka, MARINALDO DO GESSO, o único CPF limpo encontrado para dar continuidade ao seu trabalho, não para de realizar visitas de pré-campanha aos povoados, sempre acompanhado de Neto Carvalho, ex-secretário de Mercial Arruda. A tradicional galinha caipira é parte da programação.
EZEQUIEL LATÃO acredita nas categorias organizadas. Para ele, os mototaxistas tem muita força, mas não têm ideia disso. “Eles são uma categoria fundamental, mas invisível aos olhos de muitos, sobretudo do poder público”, comentou.
SIMONE LIMEIRA em suas visitas às comunidades do sertão, tem ouvido muitas reclamações. “O povo foi abandonado, mas o sonho não acabou; iremos lutar por uma Grajaú melhor”, relata a pré-candidata pelo PCdoB, partido do governador Flávio Dino.
MERCIAL ARRUDA aposta nas visitas a companheiros de longas datas. Recentemente o pré-candidato esteve com o ex-prefeito de Grajaú Carlos Neto e sua família. A dupla começou a história do grupo político em 1982, quando Neto foi seu vice.
OUTRA VEZ
Zé Antônio Leal e Mercial FRANCISCO MATIAS
Lista de condenados do TJMA não tira Mercial Arruda da disputa pela Prefeitura Municipal FACEBOOK
A afirmação é do próprio advogado do ex-prefeito Mercial Lima de Arruda, Dr. João Batista Ericeira, que esteve no dia 29 de fevereiro, no programa Rei das Onze, na Rádio comunitária ‘Aliança FM’, para esclarecer sobre a situação jurídica do ex-gestor. “Ele não tem nenhum impedimento de ordem legal para ser candidato, a lista que divulgam do TSE não existe, o que existe é uma lista do TJ em que figura Mercial pelo atraso na entrega da prestação de contas do Município para a Câmara Municipal. Isso gerou uma condenação de R$ 2 mil, mas não gera inelegibilidade”, comentou. Após dar o recado na Rádio Aliança, Mercial fez uma postagem em sua página pessoal no Facebook comentando as palavras do Dr. Ericeira e reafirmou que
não há impedimentos legais que o impeçam de ser candidato a prefeito.
Condenados
De 2012 a 2014, 45 prefeitos e ex-prefeitos foram condenados por envolvimento com algum tipo de crime durante o exercício do cargo público, segundo dados do levantamento feito pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), divulgados no dia 23 de janeiro de 2015. Entres os crimes cometidos pelos políticos condenados estão: atraso ou fraude na prestação de contas, lesão ao erário público, desvio de verbas, falsidade ideológica, contratação de servidores sem concurso, fraude em licitações, falta de comprovação de aplicação de recursos do Fundo Municipal de Saúde (FMS), má aplicação dos recursos do FUNDEB, fragmenta-
Mercial Arruda é aclamado por Zé Antônio e companheiros do PSD
Com suas visitas, o ex-secretário de administração do governo Mercial, José Antônio Leal, tem mostrado que não vai abandonar o barco. Nas eleições do dia 2 outubro ele irá apoiar a candidatura de Mercial Lima de Arruda. A declaração foi feita na reunião de apresentação dos pré-candidatos a vereador do Partido Social Democrático (PSD), que teve a presença de mais de
300 pessoas no restaurante Delícias do Sertão. Zé Antônio é ainda pré-candidato a vereador pelo PSD, partido que ele preside. Junto com ele irão disputar as 15 vagas do legislativo grajauense mais 12 nomes. Entre os pré-candidatos estão: Marcão da Mira, Magno do BMG, Dérisson Deodato, Marcos Almeida, Odair Cachaça e Pequena Cabelereira.
SANGUE NOVO
AMAGRAJAÚ na política
ção de despesas e dispensa irregular de licitações. Aos condenados, as penas foram de bloqueio de repasses estaduais e federais, cassação de mandato, detenção em regime aberto (convertida em
prestação de serviços à comunidade), afastamento, pagamento de multa de cinco vezes o valor da remuneração e a perda de direito de exercer o cargo ou função pública pelo prazo de cinco anos.
O empresário Luciano Loiola e o presidente da Associação de Contadores de Grajaú (Acongra), Uvandson Saboia, podem sair candidatos a vereador. A escolha é resultado de uma conversa entre os membros da Associação de Amigos de Grajaú (AMAGRAJAÚ). “Temos ótimos nomes nesse grupo”, disse Luciano. “Se o Uvandson sair candidato eu o apoio, pode até plotar meu carro”, outro respondeu. O dono da
Fermaron Marônio prometeu. “Por uma cidade melhor eu adesivo de graça o carro de todos que apoiar candidatos desse grupo”. “Vamos sentar e conversar, mas sei que não vou decepcionar, nem quero salário de vereador, só representar bem e provar que podemos fazer diferente”, respondeu Uvandson. “A AMAGRAJAÚ também é isso, política e análise de candidatos”, completou Luciano Loiola.
COLUNISTAS CONTO
DIREITOS
barrosveterinario@yahoo.com.br
hqfreitas1@hotmail.com
* RONNALDO WERBETT
FERNANDO BARROS FLOR (parte I) Eufrazina, jovem morena, olhar intrigante, tal qual o de uma águia na espreita da presa, andar fogoso como uma égua no cio. Alta, cabelos pretos, lisos e longos. Muito vaidosa, sempre querendo andar bem arrumada, bem penteada e perfumada, apesar da fraca situação financeira em que vivia a família. Como diziam as meninas do lugar, “ela só quer ser”. Os pais, pobres, vivem como agregados, num pedaço de terra da fazenda de um rico coronel da região. A mãe, uma bela galega de pele rosada chamada Josefa, “analfabeta de pai e mãe,” foi quem lhe deu o estranho nome. Era a primeira de uma prole de seis filhos. Só ela “de mulher”, por isso vivia cercada de mimos e carinhos. “O pai, “caboco” da roça, rude como um touro, preto que nem “tição”, tinha aprendido o abc e sabia assinar o nome”. Atendia pelo nome de Adonias e antes de morar naquele lugar, onde casou com a “galega”, morava pras bandas do Grajaú, onde aprendeu o ofício de plantar arroz,
feijão, milho e mandioca. Adonias não gostava de “jeito nium” do nome que a mãe deu pra filha, mas teve que aceitar, pois fizera um acordo com a esposa, segundo o qual, se fosse menina ela daria o nome e assim foi feito. Mas, teimoso, só chamava a filha de “minha flor”. Carinhoso com ela, a tratava da melhor forma possível. De vez em quando dava um jeito de comprar um pedaço de “chita” pra mãe fazer uma roupinha pra “flor”, e também uma colônia pra andar sempre cheirosa. Assim cresceu a menina, virando uma bela donzela, que aos treze anos já despertava a atenção dos rapazes e a ciumeira das moças. O povoado Pau Ferrado, no município de Grajaú, onde “Flor” nasceu, surgiu nas margens do rio Grajaú, lá pras bandas do município de Lago da Pedra e ficava a uns 170 km de distância da sede. Quando tinha inverno bom e o rio ficava cheio, lanchas e batelões subiam e desciam, transportando todo tipo de mercadoria. Tecidos, miudezas, sal, açúcar e cerveja, vinham da capital para o interior e, descendo pra capital levavam nossos pro-
dutos arroz, farinha, algodão e muita pele de boi e de caça. Quando chegavam no Pau Ferrado, deixavam algumas mercadorias para o “armazém” do “seu” Lino. Levavam e traziam alguns passageiros, também. “Ali, naquele lugar, só tinha uma rua toda cheia de ‘brocotós”, muita poeira no verão e lama no inverno. Os porcos, bodes, cachorros e gados criados soltos pioravam a situação. Sem falar nos jumentos que nas horas mais frescas ficavam exibindo seus dotes reprodutivos. No fim da rua, já bem afastado das casas, ficava o “bar do Joca”, onde se achava todo tipo de cachaça e também cerveja “antártica”, trazidas pelas lanchas. Cerveja gelada, pois o Joca, esperto, tinha comprado uma geladeira a querosene, de segunda mão, lá no Lago da Pedra. Além disso, no bar tinha um salão de festas, onde todo domingo tinha vesperal e baile, animados por um famoso sanfoneiro e seu grupo, um no triângulo, outro no zabumba e um no pandeiro. Tinha também, nos fundos do bar, um quartinho, onde encontros amorosos, secretos ou não, aconteciam.
www.fulviocosta.com
FÚLVIO COSTA O NOME DE DEUS É MISERICÓRDIA: LEITURA OBRIGATÓRIA PARA VIVER O “ANO SANTO”
O aguardado primeiro livro do papa Francisco, O Nome de Deus é Misericórdia, é uma publicação de 138 páginas, divididas em nove capítulos. A edição brasileira foi lançada pela Editora Planeta em um formato muito atraente: capas meio-duras com título em relevo, escrito a próprio punho por Francisco. Uma foto sua ilustra a contracapa final. A entrevista do vaticanista e jornalista do diário italiano La Stampa com Francisco começa com a apresentação do Ano Santo, no capítulo I, “Tempo de misericórdia”, e finaliza com o “Para viver o Jubileu”. A parábola do publicano e do fariseu (Lc 18, 9-14), antecede as páginas da entrevista. Logo em seguida, o autor relata algumas homilias de Francisco cuja base é a misericórdia como o próprio papa diz: “a mensagem mais forte do Senhor é a misericórdia”. Ao longo da conversa, os mais diversos temas que perpassam a misericórdia são explicados: como surgiu a inspiração para a realização de um Jubileu da Miseri-
A IMPORTÂNCIA DO CHECK-UP PREVENTIVO
O check-up é feito através de vários procedimentos que têm o objetivo de verificar o desenvolvimento do organismo, proporcionando um diagnóstico em detalhes acerca do funcionamento do nosso corpo. Vários profissionais conferem a situação de cada paciente. Com os resultados obtidos a partir dos exames de check-up, os médicos podem diagnosticar doenças que ainda não se manifestaram, as chamadas doenças silenciosas, bem como encontrar tratamentos para elas. Se algo for detectado, então o paciente é orientado e encaminhado para novos exames e cuidados específicos. Com o check-up, os profissionais solicitam sempre que necessário às pessoas, a redução dos maus hábitos que possam prejudicar a saúde. Entre eles a má alimentação, os vícios do álcool e cigarro, o uso de medicamentos desnecessários. Sugerem ainda novas práticas, como a incor-
córdia? O que é a misericórdia? Por que a humanidade em nossos tempos precisa de misericórdia? Por que a confissão é importante? Por que somos pecadores? Como se conjuga a justiça terrena com a misericórdia? As obras de misericórdia ainda são válidas? Entre muitos outros, por isso o livro é indispensável nesse Ano Santo. Me chamou atenção a humildade do papa sempre se referindo aos seus antecessores, inclusive o papa João Paulo I, que governou a Santa Sé por apenas 33 dias. Outra curiosidade está no capítulo em que Francisco se coloca no lugar dos encarcerados. “Por que eles e não eu?”, se questiona o pontífice sobre a situação de prisão em que estão aquelas pessoas. Essa leitura proporciona um encontro consigo mesmo, com Deus e com o próximo. Após passar por essas páginas, sem dúvida, quem de fato reflete sobre a misericórdia se sentirá mais preparado para caminhar no Ano Santo. Nas páginas finais, o papa revela porque o nome de Deus é Misericórdia.
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poração de exercícios físicos e alimentos com nutrientes necessários para cada paciente. Não há uma idade mínima para começar os exames. Desde visitas periódicas com os bebês ao Pediatra, até jovens e adultos. Os médicos recomendam realizar os procedimentos pelo menos uma vez ao ano. O diagnóstico precoce salva muitas vidas e evita a proliferação e disseminação de doenças. Casos de problemas cardíacos, doenças sexualmente transmissíveis e cânceres são bastante reduzidos quando tratados logo que descobertos. Os principais exames para um check-up básico permitem o diagnóstico geral, que costuma ser suficiente para identificar alterações no corpo. No caso de homens com mais de 40 anos, recomenda-se o Antígeno Prostático Específico (PSA) para prevenção do câncer de próstata. Para as mulheres, pede-se anualmente o Papanicolau para prevenir o câncer de colo
do útero e a mamografia. O hemograma é um exame de sangue que serve para identificar anemias, inflamações, infecções. O Lipidograma, verifica os índices de Colesterol HDL (bom), Colesterol LDL (ruim) e o Triglicerídeos. Verifica-se também nesse check-up, os níveis de glicose sanguínea. Uma visita ao cardiologista e, para as mulheres, ao ginecologista torna-se muito recomendável. O check-up é a melhor maneira de manter a saúde em dia. Além disso, a prevenção é a forma mais eficaz de se manter saudável e evitar o acometimento de algum problema. Habitue-se aos bons costumes, como é praxe em culturas mundo a fora, em que investir na saúde preventiva, torna-se mais barato e os tratamentos sempre tem elevados índices de cura. * Biomédico especialista em Citologia Clinica, Gestão em Saúde e Pós-Graduando em Imaginologia
SOCIEDADE aps.nascimento@bol.com.br
ANTONIO DE PADUA
CONTINUA NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES
RELIGIÃO
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O SINTEEGRA SOMOS TODOS NÓS Estamos em ano de eleições para a nova direção do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino Público em Grajaú (SINTEEGRA) e, como educadores que somos, temos de conceber o processo eleitoral como o momento de avaliar o passado, expor ideias, confrontar propostas e iniciar o futuro, ou seja, eleger não uma carinha simpática e querida de todos, sobretudo do poder. Não um representante de um fragmento ou grupo, mas as propostas que melhor representem os interesses da categoria e os anseios da comunidade escolar. O que tem acontecido com nossa categoria, aquela responsável por levar a toda a sociedade reflexões sobre os principais problemas de nossa cidade? Porque temos omitido a condição de vanguarda intelectual de Grajaú? Que tipo de intelectual temos sido, orgânico ou tradicional? O que temos produzido de ideias novas e inovadoras capazes de contribuir na construção de uma nova visão de mundo? E onde está nosso sindicato como o grande estimulador e fomentador disso tudo? Precisamos refletir também sobre pontos, como por exemplo, estrutura sindical. O SINTEEGRA tem uma estrutura centra-
lizada, em que quase tudo é decidido pelo presidente, com pouca participação dos demais membros da direção e pouca ou nenhuma informação aos seus associados. Em um mundo cujas relações sociais são cada vez mais facilitadas pelas tecnologias da informação, o SINTEEGRA não dispõe sequer de uma página na internet para facilitar a interação deste com suas bases, tendo em vista que sindicato não se resume a uma diretoria agindo isoladamente no interior de um prédio e sim a ação de trabalhadores que interagem e se unem para lutar por dignidade, melhores condições de trabalho e por uma sociedade mais justa. Será que, virando as costas para a sociedade, teremos seu apoio quando das nossas lutas mais importantes? Será que a ação sindical de uma categoria como a nossa deva se limitar apenas a assuntos corporativistas omitindo-se de temas fundamentais para a vida de toda a sociedade, sobretudo aqueles relacionados à qualidade da educação? Temos que lutar prioritariamente por salário e condições dignas de trabalho, mas sinto que temos uma dívida com o nosso momento histórico, a sociedade espera do nosso sindicato uma
postura mais crítica, independente e enérgica frente a realidade educacional do momento presente. Perguntaria qual foi a postura do nosso SINTEEGRA em relação ao fechamento de quase todas as escolas do campo? O que fizemos em relação aos desvios e falta de transparência com os recursos do FUNDEB? Ao atual concurso público? E em relação às contratações sem concurso público vedadas pela Justiça? Com o mais absoluto sucateamento da educação da zona rural? E a falta constante de transporte escolar? Com a falta de merenda escolar ou sua qualidade ultrajante? A infame qualidade dos espaços físicos, equipamentos e instalações nas escolas? Não seria isso tudo, objeto de preocupação de nossa categoria para, dentre outras razões, demonstrarmos nossa responsabilidade social e compromisso com a Educação em sua integralidade? A nova direção precisa ampliar os espaços de luta para além dos muros do sindicato, criando instrumentos que possibilitem maior poder de mobilização, melhor conhecimento do que acontece nos locais de trabalho, bem como, estabelecer uma agenda de formação sindical tanto da direção como para todos os associados
do
SINTEEGRA. Precisa também, afastar-se da prática dos conchavos de gabinete e dos discursos em defesa, mais do poder executivo municipal do que em defesa da categoria, pois somente a transparência e a independência dos membros da direção de nossa entidade pode levar a categoria a conquistar sua autoestima e o respeito perante toda a sociedade. Isso nos coloca na condição de ator importante na condução dos destinos de cidade. O ambiente mais adequado para fazermos essas reflexões seria um Congresso da categoria, diversas vezes solicitado. Mas na falta disso, a campanha eleitoral de nosso sindicato pode ser esse ambiente. Esperamos que a entidade que representa os educadores de nossa cidade disponibilize espaços no programa da rádio e estimule a realização de debates entre as chapas postulantes à direção. Não temos aqui outra intenção que não seja a de contribuir e enriquecer o debate nesse momento histórico de nosso sindicato. Quem sabe assim não estejamos mostrando a nossa cidade como deve ser um processo eleitoral responsável e de alto nível. O SINTEGRA somos todos nós.
ECONOMIA 10
“Minha casa Minha Vida” Ipê Construtora ergue 500 casas
Infraestrutura começa a dar vida ao Conjunto Habitacional Mirante do Falcão. Casas serão sorteadas aos grajauenses FOTOS: FRANCISCO MATIAS
S
orteio de 500 habitações do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, irá contemplar a população até o fim deste ano. Localizado às margens da MA-006, sentido Arame, o Conjunto Habitacional Mirante do Falcão, está sendo construído pela empresa Ipê Construtora e Incorporadora Ltda desde julho
de 2014, em uma área de 174.780 Km². O conjunto conta com uma área de 23.760 m² de casas construídas, divididas em 17 quadras, ruas com pavimentação asfáltica e calçadas. Nos espaços institucionais já foram construídas uma quadra poliesportiva e uma praça com academia da saúde. 2.242 m² é o tamanho da área que será entregue pela Prefeitura Municipal de Grajaú
para a construção de outros ambientes. Com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e lavandeira, a casa de tijolo mede 47,52 m². Tem fossa e sumidouro, cobertura em estrutura metálica, forro PVC e telhas plan. O terreno mede 10x20 metros.
Geração de empregos
Os serviços são feitos diariamente por 150 profissionais da Ipê Construtora, en-
AGÊNCIA BANCÁRIA
BB DE GRAJAÚ, SEM COFRE E DINHEIRO FRANCISCO MATIAS
nuam inoperantes, devido à falta do cofre central da agência, que foi explodido pelos bandidos, durante o assalto. A previsão é de três meses para o retorno dessa atividade. Até o término da reforma, os clientes do BB, funcionários públicos, aposentados e pensionistas, poderão usar os serviços do Banco Postal nas Agências dos Correios para pequenas movimentações. Movimentações maiores para pessoas físicas serão feitas na agência de Barra do Corda; pessoas jurídicas em Estreio e Crédito Rural em Imperatriz.
REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO AUTO POSTO NACIONAL LTDA, inscrito no CNPJ n° 35.160.720/0001-70 torna público que recebeu da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Grajaú - SEMA a Licença de Operação n° 002/2016, com validade até 01/03/2018 para operar a atividade de Comércio Varejista de Combustiveis para Veículos Automotores localizado na Rodovia BR 226, S/N, Km 210, Bairro Expoagra, Grajaú-MA.
CHEGOU
Imperial Fitness FRANCISCO MATIAS
FRANCISCO MATIAS
Agência abriu as portas um mês depois do assalto
A terceira maior agência do Banco do Brasil do Sul do Maranhão, perdendo somente para Imperatriz e Balsas, está quase parada após o assalto do dia 12 de janeiro. A instituição financeira abriu suas portas um mês depois, para atendimento parcial aos clientes. Entre os serviços disponíveis estão: bloqueio, desbloqueio de cartões, entrega de cheques e cartões, pagamentos de conta e transferência bancária por meio de dois caixas eletrônicos que foram recuperados. Os serviços para movimentação de dinheiro conti-
tre eles, um engenheiro, dois técnicos em segurança no trabalho, um técnico em edificações, um encarregado, pedreiros e serventes todos de Grajaú e cidades circunvizinhas. A Ipê é de propriedade do empresário Dr. José Inácio Pinheiro Regadas. É a mesma que ergueu as 500 casas do Conjunto Habitacional ‘Joana Batista’ que tem 500 casas e o Conjunto Frei Alberto Beretta, com 704.
O que sobrou do cofre da agência do BB de Grajaú
Sonho realizado para os empresários Luciano Costa Nascimento, contador, e Dr. Paulo Ricardo da Silva, médico. Juntos, eles surpreenderam ao inaugurar no dia 27 de fevereiro, a ‘Imperial Fitness’, uma academia com padrão de capital, que chegou em Grajaú para mudar o conceito de como cuidar do corpo e da saúde. A estrutura de mais 300 metros quadrados ocupa o 2º andar do Centro Empresarial
‘José Cana Brava’, um luxuoso prédio de três andares, localizado na Av. José Rodrigues da Costa, esquina com a Av. Grajaú, Bairro Canoeiro. A imperial Fitness conta com equipamentos novos e modernos, conforto e qualidade de uma academia de ponta. Para Luciano, a nova academia é um empreendimento que chega num momento de crise, mas são nessas horas que o empreendedor faz a diferença.
NEGÓCIOS
Assembleia Geral do Sicoob No dia 18 de março, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Centro Leste Maranhense, “Sicoob Centro Leste Maranhense”, realiza sua Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária no Auditório da Unidade Regional do Sebrae, localizado na Rua Humberto de Campos s/nº - Bairro Canoeiro, Grajaú-MA, entre as pautas a eleição dos componentes do Conselho Fiscal da entidade. Com as mudanças nos estatutos da cooperativa, somente 21 cooperados, eleitos
delegados, estão em condição de votar e representar os associados nas assembleias gerais da instituição para um mandato de quatro anos. Para cada 100 cooperados, foi eleito um delegado. Os delegados representam os associados das agências de Grajaú, Barra do Corda, Formosa da Serra Negra e Tuntum. Também na pauta está incluído votação de reformas estatutárias, do regulamento eleitoral, além da aprovação da prestação das contas do exercício de 2015.
ECONOMIA
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COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE Praça Raimundo Simas, nº 55, Centro – Grajaú/MA - CNPJ: 09.403.026/0001-55 BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
ATIVO Circulante Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Relações Interfinanceiras Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens
4 5 7 8 9 10
31/12/2015 29.676.105,20 2.330.070,84 1.606.264,96 2.516.734,10 22.005.369,94 1.040.048,61 177.616,75
Em Reais 31/12/2014 26.294.424,64 2.484.353,30 1.090.959,08 6.317.894,11 15.883.178,91 508.242,48 9.796,76
8
9.024.056,20 6.229.110,11 6.229.110,11
5.175.196,76 3.041.532,82 3.041.532,82
11 12 13 14
2.794.946,09 1.496.478,97 1.107.618,48 155.755,53 35.093,11
2.133.663,94 1.127.446,00 662.508,76 296.322,78 47.386,40
*N.E.
Não Circulante Realizável a Longo Prazo Operações de Crédito Outros Créditos Permanente Investimentos Imobilizado de Uso Diferido Intangível TOTAL PASSIVO
*N.E.
Circulante Depósitos Depósito à Vista Depósito a Prazo Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Obrigações Por Empréstimos e Repasses Outras Obrigações Cob. e Arrec. de Trib. e Assemelhados Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas
20.2 20.3 20.4 20.5 20.6
Não Circulante Exigível a Longo Prazo Relações Interfinanceiras Obrigações Por Empréstimos e Repasses Patrimônio Líquido Capital Social Reserva de Lucros Sobras Acumuladas
NOTAS EXPLICATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – 31.12.2015
17.1 17.2 17.3 TOTAL
38.700.161,40
31.469.621,40
31/12/2015 18.034.722,69 15.509.958,81 7.110.814,11 8.399.144,70 1.607.543,29 6.032,64 911.187,95 13.824,45 149.084,57 175.703,99 572.574,94
Em Reais 31/12/2014 15.867.800,74 12.984.502,23 7.244.285,70 5.740.216,53 6.242,39 1.986.481,50 890.574,62 13.087,23 305.031,46 193.108,89 379.347,04
3.567.722,45 3.567.722,45 3.567.722,45 -
2.004.405,22 2.004.405,22 2.004.405,22
17.097.716,26 13.839.158,07 2.119.578,31 1.138.979,88
13.597.415,44 10.105.634,49 1.095.666,89 2.396.114,06
38.700.161,40
31.469.621,40
DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
DSP Ingressos da Intermediação Financeira Operações de Crédito Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
2º Semestre/2015 4.160.193,80 4.063.206,46 96.987,34
31/12/2015 7.378.920,66 7.206.961,14 171.959,52
Em Reais 31/12/2014 5.553.922,72 5.475.256,31 78.666,41
(1.372.146,31) (536.025,49) (95.514,85) (740.605,97)
(2.020.946,46) (926.314,04) (191.026,91) (903.605,51)
(918.363,91) (501.090,12) (78.222,03) (339.051,76)
2.788.047,49
5.357.974,20
4.635.558,81
(1.178.230,76) 581.597,00 (917.239,02) (1.283.055,54) (7.840,67) 243.171,84 (95.954,06) (53.053,17) 354.142,86
(1.984.472,31) 1.064.941,95 (1.738.441,05) (2.015.506,60) (20.309,81) 584.969,39 (180.153,66) (122.813,55) 442.841,02
(764.267,74) 823.853,82 (1.245.947,05) (1.138.186,82) (16.658,47) 520.926,69 (126.198,61) (91.118,14) 509.060,84
1.609.816,73
3.373.501,89
3.871.291,07
7.353,92
28.933,14
2.517,28
1.617.170,65
3.402.435,03
3.873.808,35
Dispêndios da Intermediação Financeira Operações de Captação no Mercado Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Provisão para Operações de Créditos Resultado Bruto Intermediação Financeira Outros Ingressos/Rec. (Dispêndios/Desp.) Operacionais Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços Dispêndios/Despesas de Pessoal Outras Dispêndios/Despesas Administrativas Dispêndios/Despesas Tributárias Ingressos de Depositos Intercooperativos Dispêndios/ Despesas com Amortização e Depreciação Outros Dispêndios/Despesas Operacionais Outros Ingressos/Receitas Operacionais Resultado Operacional Resultado Não Operacional Resultado Antes da Tributação
(4.768,22)
(18.168,84)
(19.087,01)
Resultado Antes Provisão Juros ao Capital
Imposto de Renda e Contribuição Social
1.612.402,43
3.384.266,19
3.854.721,34
Despesas com Juros ao Capital
(900.352,84)
(1.568.637,50)
(989.928,79)
712.049,59
1.815.628,69
2.864.792,55
-
(676.648,81) (131.960,20) (544.688,61)
(468.678,49) (186.782,72) (281.895,77)
712.049,59
1.138.979,88
2.396.114,06
Resultado Antes das Participações Participações Estatutárias nas Sobras F.A.T.E.S. Reserva Legal Sobras/Perdas
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
31/12/2015
Em Reais 31/12/2014
Sobras/Perdas do Exercício
1.138.979,88
2.396.114,06
Depreciações e Amortizações Provisão para perda com operações de crédito
142.815,20 264.943,96 1.546.739,04
98.578,52 (196.983,20) 2.297.709,38
Aumento (redução) em ativos operacionais Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens
(515.305,88) (9.574.712,28) (531.806,13) (167.819,99)
(1.090.959,08) (5.307.232,77) (413.266,30) 8.094,28
Aumento (redução) em passivos operacionais Depósitos a Vista Depósitos a Prazo Relações Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Outras Obrigações
(133.471,59) 2.658.928,17 (209,75) (3.990.886,72) 20.613,33
3.480.022,68 2.909.888,47 6.242,39 2.718.761,87 174.742,17
Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais
(5.512.666,06)
4.784.003,09
Atividades de Investimentos Aquisição de Investimento Aquisição de Imobilizações de Uso Aplicação no Intangível Aplicação no Diferido
(369.032,97) (539.552,50) (1.127,17) 105.615,29
(353.295,09) (213.090,18) (16.978,50) (269.101,42)
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos
(804.097,35)
(852.465,19)
3.733.523,58 (2.396.114,06) 1.023.911,42
1.581.350,38 (1.975.161,33) 380.653,84
2.361.320,94
(13.157,11)
Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades
(3.955.442,47)
3.918.380,79
Modificações em Disponibilidades Líquida No Ínicio do Período No Fim do Período Variação Líquida das Disponibilidades
8.802.247,41 4.846.804,94 (3.955.442,47)
4.883.866,62 8.802.247,41 3.918.380,79
DESCRIÇÃO Atividades Operacionais
Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital Distribuição de sobras Destinação de Fundo de Reserva Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO LEVANTADA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Reservas de Sobras
Capital
Saldos em 31/12/2013
Capital Subscrito
Capital a Realizar
Legal
Sobras ou Perdas Acumuladas
8.651.209,35
(126.925,24)
715.013,05
1.975.161,33
Totais
11.214.458,49
939.883,58
-
98.758,07
(1.038.641,65)
-
1.534.735,69
(20.016,59)
-
-
1.514.719,10
Por Devolução ( - )
(873.252,30)
(873.252,30)
-
-
-
Utilização de Reservas
-
-
-
-
-
Distribuição das Sobras
-
-
-
(936.519,68)
(936.519,68)
Sobras ou Perdas
-
-
-
2.818.957,72
2.818.957,72
Destinação das Sobras ou Perdas:
-
-
-
-
-
. Fundo de Reserva
-
-
281.895,77
(281.895,77)
-
.FATES
-
-
-
(140.947,89)
(140.947,89)
10.252.576,32
(146.941,83)
1.095.666,89
2.396.114,06
13.597.415,44
Movimentações de Capital: Com Sobras e Reservas
1.905.615,57
-
479.222,81
(2.384.838,38)
-
Por Subscrição/Realização
2.443.942,60
(112.206,52)
-
-
2.331.736,08
Por Devolução ( - )
(503.828,07)
-
-
-
(503.828,07)
Distribuição das Sobras
-
-
-
(11.275,68)
(11.275,68)
Utilização de Reservas
-
-
-
-
-
Sobras ou Perdas
-
-
-
1.815.628,69
1.815.628,69
Destinação das Sobras ou Perdas:
-
-
-
-
-
. Fundo de Reserva
-
-
544.688,61
(544.688,61)
-
.FATES
-
-
-
(131.960,20)
(131.960,20)
14.098.306,42
(259.148,35)
2.119.578,31
1.138.979,88
17.097.716,26
Saldos em 31/12/2015
AS NOTAS EXPLICATIVAS SÃO PARTE INTEGRANTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
31/12/2015 2.330.070,84 2.330.070,84
31/12/2014 694.356,50 1.789.996,80 2.484.353,30
5. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez - Estão registradas nesta rubrica, substancialmente, as aplicações em Certificados de Depósitos Interbancários - CDI, no SICOOB CENTRAL NORDESTE, a título de contingência de liquidez, com remuneração de 100% CDI, conforme composição a seguir: DESCRIÇÃO Ligadas - Depósitos Interfinanceiros TOTAL
31/12/2015 1.606.264,96 1.606.264,96
31/12/2014 1.090.959,08 1.090.959,08
6. Títulos e Valores Mobiliários - Esse grupo não possui movimentação com saldo no período avaliado. 7. Relações Interfinanceiras - Inclui-se neste item o valor de R$ 2.516.734,10 (dois milhões, quinhentos e dezesseis mil, setecentos e trinta e quatro reais e dez centavos), depositados em conta corrente na Central das Cooperativas de Crédito do Nordeste – SICOOB CENTRAL NE, que o aplica de forma centralizada com os recursos das demais cooperativas singulares a ela vinculadas, obtendo remuneração mais vantajosa, cuja receita é, mensalmente, creditada às singulares proporcionalmente conforme critérios determinados em normas internas pelo Conselho de Administração do SICOOB CENTRAL NE. 8. Operações de Crédito - São constituídas de empréstimos e financiamentos aos associados, estando classificadas de acordo com o risco apresentado, amparado por informações internas e externas em relação ao devedor e seus garantidores e em relação à operação, levando-se em conta ainda, as situações de renda e patrimônio bem como informações cadastrais do devedor, conforme preconizado nas Resoluções 2.682/99 e 2.697/00 do Conselho Monetário Nacional / Banco Central do Brasil. 8.1. Composição da Carteira de Crédito por Nível de Risco NÍVEL AA A B C D E F G H
% 0,00% 0,50% 1,00% 3,00% 10,00% 30,00% 50,00% 70,00% 100,00% TOTAL
31/12/2015 A VENCER VENCIDA 3.999.036,90 15.972.332,30 223.491,00 4.776.925,27 816.862,39 719.312,93 288.798,77 63.358,78 1.225.468,54 135.495,53 240.333,21 80.400,86 93.211,77 1.562,50 348.804,65 347.978,37 408.491,26 26.096.403,44 3.645.461,59
PROVISÃO 80.979,12 55.937,88 30.243,35 128.882,73 112.748,62 86.806,32 245.257,01 756.469,63 1.497.324,65
NÍVEL % AA 0,00% A 0,50% B 1,00% C 3,00% D 10,00% E 30,00% F 50,00% G 70,00% H 100,00% TOTAL
31/12/2014 A VENCER VENCIDA 13.905.285,57 769.939,38 2.764.154,25 63.097,48 1.102.273,36 157.415,93 113.265,50 91.729,11 78.834,86 17.619,21 982,75 176.961,30 354.428,77 543.014,36 18.257.026,66 1.881.975,17
PROVISÃO 73.376,12 28.272,52 37.790,68 20.499,46 23.650,46 9.300,98 123.872,91 897.443,13 1.214.206,06
8.2. Composição da Carteira de Crédito por Faixa de Vencimento CRONOGRAMA DE VENCIMENTO Vencidas a mais de 360 dias Vencidas de 301 a 360 dias Vencidas de 241 a 300 dias Vencidas de 181 a 240 dias Vencidas de 151 a 180 dias Vencidas de 121 a 150 dias Vencidas de 91 a 120 dias Vencidas de 61 a 90 dias Vencidas de 31 a 60 dias Vencidas de 15 a 30 dias Vencidas de 1 a 14 dias Total de Operações Vencidas Vincendas até 30 dias Vincendas de 31 a 60 dias Vincendas de 61 a 90 dias Total de Operações Vincendas até 90 dias Vincendas de 91 a 180 dias Vincendas de 181 a 360 dias Total de Op. Vincendas de 91 a 390 dias Vincendas de 361 a 720 dias Vincendas de 721 a 1080 dias Vincendas a mais de 1080 dias Total de Op. Vincendas a mais de 390 dias Total de Op. de Prazo Indeterminado TOTAL DA CARTEIRA
VALOR TOTAL 40.673,41 15.036,23 25.538,37 30.254,95 17.232,15 53.182,86 68.240,56 580.130,68 296.514,35 253.305,99 699.787,65 2.097.897,20 7.434.021,46 3.740.124,85 2.642.343,25 13.816.489,56 3.447.531,92 4.168.836,24 7.616.368,16 3.792.975,29 679.718,88 1.756.415,94 6.229.110,11 29.741.865,03
% TOTAL DA CARTEIRA 0,13% 0,05% 0,09% 0,10% 0,06% 0,18% 0,23% 1,95% 1,00% 0,85% 2,35% 6,99% 25,00% 12,57% 8,88% 46,45% 11,59% 14,02% 25,61% 12,75% 2,29% 5,91% 20,95% 0,00 100,00%
9. Outros Créditos - O montante registrado nessa conta é de R$ 1.040.048,61 (um milhão, quarenta mil, quarenta e oito reais e sessenta e um centavos), compostos da seguinte forma: DESCRIÇÃO 31/12/2015 31/12/2014 Avais e Fianças honradas 29.641,15 Rendas a receber 45.138,39 78.812,53 Adiantamentos por antecipações salariais 4.511,09 1.595,27 Adiantamentos para pagamentos de nossa conta 22.688,00 28.299,00 Adiantamentos por conta de imobilizações 882.912,87 344.796,72 Impostos e contribuições a compensar 63,56 44,82 Títulos e créditos a receber 62.434,13 40.491,24 Devedores Diversos País 12.240,67 15.609,48 (-) Provisão para outros créditos (19.581,25) (1.406,58) TOTAL 1.040.048,61 508.242,48 10. Outros Valores e Bens - O montante registrado nessa conta é de R$ 177.616,75 (cento e setenta e sete mil, seiscentos e dezesseis reais e setenta e cinco centavos), compostos da seguinte forma: DESCRIÇÃO Imóveis Despesas Antecipadas Prêmios de seguros Processamento de dados Outros TOTAL
31/12/2015 162.000,00 15.616,75 15.444,48 172,27 177.616,75
31/12/2014
11. Investimentos - Representam aportes de capital nas empresas a seguir sumariadas: DESCRIÇÃO 31/12/2015 Sicoob Central NE 1.496.478,97 TOTAL 1.496.478,97
31/12/2014 1.127.446,00 1.127.446,00
A CENTRAL DAS COOPERATIVAS DE CRÉDITO DO NORDESTE - SICOOB CENTRAL NE é uma Federação de Cooperativas de Crédito (Cooperativa de 2º Grau) da qual o SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE é associado desde 08/04/2008. Apresentou em 31/12/2015, Patrimônio Líquido de 12.450.583,20 (doze milhões, quatrocentos e cinquenta mil, quinhentos e oitenta e três reais e vinte centavos) e seu Capital Social é de R$ 11.851.441,11 (onze milhões, oitocentos e cinquenta e um mil, quatrocentos e quarenta e um reais e onze centavos) divididos em cotas de valor unitário de R$ 1,00 (um real). O valor das Sobras Líquidas apresentadas pelo SICOOB CENTRAL NE no exercício de 2015 foi de R$ 340.031,35 (trezentos e quarenta mil, trinta e um reais e trinta e cinco centavos).12. Imobilizado - O montante registrado nessa conta é de R$ 1.107.618,48 (um milhão, cento e sete mil, seiscentos e dezoito reais e quarenta e oito centavos), compostos da seguinte forma: DESCRIÇÃO TX. DE DEPRECIAÇÃO 31/12/2015 31/12/2014 Imóveis de Uso 4% 367.500,00 295.000,00 Instalações 10% 155.252,71 153.570,70 Móveis e Equipamentos 10% 398.100,02 110.518,58 Sistema de Processamento de Dados 20% 271.782,42 150.227,11 Sistema de Comunicação 10% 4.822,94 3.083,84 Sistema de Segurança 10% 194.733,57 115.441,93 Sistema de Transporte 20% 44.416,00 69.213,00 ( - ) Depreciações Acumuladas (328.989,18) (234.546,40) TOTAL 1.107.618,48 662.508,76
31/12/2015 146.828,87 207.960,92 (199.034,26) 155.755,53
DESCRIÇÃO Sistemas de Processamento de Dados ( - ) Amortizações Acumuladas TOTAL
TX. DE AMORTIZAÇÃO 20% -
31/12/2015 2.330.070,84 1.606.264,96 3.936.335,80 3.936.335,80
31/12/2014 2.484.353,30 1.090.959,08 3.575.312,38 3.575.312,38
Conforme item 1.30.1 do COSIF, as cooperativas singulares de crédito são obrigadas a elaborar e publicar apenas: a)Balancete Mensal, b) Balanço Patrimonial; c) Demonstração de Sobras ou Perdas - DSP; d) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; e e) Demonstração de Fluxo de Caixa – DFC, caso possua Patrimônio Líquido equivalente a R$ 2.000.000,00, na data-base de 31 de dezembro do exercício imediatamente anterior, conforme Lei 11.638/07 e Resolução 3.604/08, do BACEN; Portanto, COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 está dispensada pelo órgão regulador - Banco Central do Brasil - de elaborar e divulgar as outras demonstrações contábeis exigidas pelas Leis 6.404/76 e 11.638/07. 19. Transações com Partes Relacionadas As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas (e seus familiares próximos) que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. Nos termos do art. 31, §2º da Resolução 3.442/2007, do Conselho Monetário Nacional, a concessão de créditos e a prestação de garantias a membros de órgãos estatutários devem observar critérios idênticos aos utilizados para os demais associados. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por: a) Transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central do Brasil, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito; b) As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.No caso da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 trata-se dos participantes dos seguintes cargos eletivos: Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva. Os benefícios dados a estes, estão representados basicamente por honorários, encargos sociais e cédulas de presença, todos aprovados em Assembleia Geral Ordinária. No exercício de 2015, temos o seguinte detalhamento: DESCRIÇÃO 31/12/2015 31/12/2014 Diretoria e Conselho Administração 451.160,34 369.538,21 Conselho Fiscal 41.626,06 23.343,62 TOTAL 492.786,40 392.881,83 20. Destinação dos Recursos Captados - Consiste no detalhamento das Fontes de Recursos assim como sua devida destinação. As Fontes de Captação são expressas pelo somatório do Patrimônio de referência, Depósitos, Relações interdependências, Empréstimos e repasses e Outras obrigações, deduzidas do Permanente. 20.1 Patrimônio de Referência - PR - O Patrimônio de Referência - PR foi instituído pelo Acordo da Basileia, implementado no Brasil pelo CMN através da Resolução nº 2.099/94 (e alterações posteriores). Essa norma estabelece uma margem de capital ponderado pelo risco dos ativos de crédito das instituições financeiras, designado o patrimônio líquido exigido. O PR é a base de cálculo para verificar se o patrimônio líquido exigido está sendo observado. 20.2 Depósitos - Consiste no somatório dos depósitos à vista, a prazo e sob aviso. Os depósitos à vista caracterizam-se pelo registro dos depósitos de livre movimentação de titularidade de pessoas físicas ou jurídicas; depósitos a prazo que caracterizam-se pelo registro de depósitos sujeitos a condições definidas de prazo e de encargos, com ou sem emissão de certificado de depósito bancário; e depósitos sob aviso que caracterizam-se pelo registro dos depósitos cuja movimentação está condicionada a um aviso prévio. 20.3 Relações Interfinanceiras - Consiste no registro das obrigações decorrentes de recursos obtidos junto a instituições financeiras para repasse. No subtítulo “Outros Recursos” registram-se, inclusive, repasses intercooperativas. 20.4 Relações Interdependências - Consiste no registro dos recebimentos efetuados por conta de terceiros, não caracterizados como cobrança ou ordens de pagamento, tais como arrecadação de tributos ou encargos, recebimentos de carnês, bilhetes de seguro, contas de água, luz, telefone e outros, nomeados como convênios. 20.5 Empréstimos e Repasses - Consiste no registro das obrigações por empréstimos e repasses, decorrentes de recursos obtidos junto a outras instituições no país. 20.6 Outras Obrigações - Consiste no registro dos tributos municipais, estaduais e federais a recolher e suas devidas provisões, assim como o registro da provisão do fundo de assistência técnica, educacional e social, e demais provisões de pessoal, de despesas administrativas, entre outras. Os quadros abaixo demonstram, respectivamente, a origem e aplicação dos recursos captados totalizados em R$ 35.905.215,31 (trinta e cinco milhões, novecentos e cinco mil, duzentos e quinze reais e trinta e um centavos) no exercício de 2015: FONTES DE CAPTAÇÃO Patrimônio de Referência – PR (-) Permanente Depósitos Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Empréstimos e Repasses Outras Obrigações TOTAL
31/12/2015 17.097.716,26 (2.794.946,09) 15.509.958,81 5.175.265,74 6.032,64 911.187,95 35.905.215,31
31/12/2014 13.597.415,44 (2.133.663,94) 12.984.502,23 6.242,39 3.990.886,72 890.574,62 29.335.957,46
DESTINAÇÃO DE RECURSOS Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Relações Interfinanceiras Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens TOTAL
31/12/2015 2.330.070,84 1.606.264,96 2.516.734,10 28.234.480,05 1.040.048,61 177.616,75 35.905.215,31
31/12/2014 2.484.353,30 1.090.959,08 6.317.894,11 18.924.711,73 508.242,48 9.796,76 29.335.957,46
21. Passivos Contingentes - São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para a liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações financeiras e as ações com chance de perda remota não são divulgadas. 22. Gerenciamento de Risco - 22.1. Risco Operacional - O gerenciamento do risco operacional da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. O processo de gerenciamento do risco operacional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseadas na metodologia Controll Self Assessment (CSA), processo por meio do qual, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva e a coordenação do Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada. Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle Interno e Risco. Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema informatizado, para acompanhamento pelo Agente de Controle Interno e Risco. Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional. 22.2. Riscos de Mercado e de Liquidez - O gerenciamento do risco de mercado da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007. Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira em trading e banking, de mensuração do risco de mercado (Value at Risk – VAR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting do VAR). Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado, a COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade. O gerenciamento de risco de liquidez está associado à falta de recursos para honrar os compromissos em função de eventuais descasamentos entre recebimentos (ativos) e pagamentos (passivos) que possam afetar a capacidade de pagamento da Instituição. A cooperativa acompanha o fluxo de recursos direcionados para a Centralização Financeira, por meio de controles rigorosos dos saldos diários de suas contas e respectivas variações. Estes controles estão em conformidade com a Resolução nº 4.090/12 do Banco Central do Brasil, a COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. 22.3. Risco de Crédito - O gerenciamento de risco de crédito da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. - Bancoob, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de riscos a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.Publicamos juntamente com as demonstrações contábeis, o resumo da descrição da estrutura de gerenciamento do risco operacional, de mercado e de crédito. No entanto, a estrutura completa para gerenciamento desses riscos está disponível para acesso público na sede da cooperativa.22.4. Gerenciamento de Capital - A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída na Resolução CMN 3.988/2011. Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: a) avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; b) planejar metas e necessidade de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob; c) adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob. 23. Outras Informações - 23.1. Resolução CFC nº 1.324/11:Destacamos que, conforme artigo 1º da Resolução CFC nº 1.365, de 25 de novembro de 2011, a adoção obrigatória de que trata o Art. 1º da Resolução CFC n.º 1.324/11 passa a ser 1º de janeiro de 2016. Segue o dispositivo contido na Resolução CFC nº 1.324/11 (alterada pela 1.365/11): Art. 1º Os itens 16A, 16B, 16C e 16D da NBC T 19.33 – Instrumentos Financeiros: Apresentação e o item 22.6 da NBC T 19.41 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, no que se refere à classificação contábil das quotas-partes dos associados nas sociedades cooperativas brasileiras, serão de adoção obrigatória a partir de 1º de janeiro de 2012, facultada a sua aplicação antecipada. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 31 de dezembro de 2010. 23.2. Resultado Não Operacional- O Resultado Não Operacional no exercício de 2015 refere-se basicamente a baixa de itens obsoletos do ativo imobilizado, efetuados após conferência de inventário do permanente. 23.3. Limites Operacionais - Acordo da Basiléia A apuração dos limites operacionais de PR, CAPITAL REALIZADO E PL MÍNIMO EXIGIDO, DIVERSIFICAÇÃO DE RISCO e IMOBILIZAÇÃO é realizada mensalmente, através da Matriz de Riscos, dos quais esta cooperativa encontra-se enquadrada. Grajaú/MA, 31 de Dezembro de 2015. Maria da Paz Luz da Silva Marques Diretora Presidente CPF: 364.421.193-00
Anderson Rafael Castro Simões Contador CPF: 041.211.524-76 CRC: PB-009051/O-9 S MA
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
9.796,76 9.412,23 277,45 107,08 9.796,76
Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE que compreendem o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa para o Exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais Notas Explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis - A avdministração da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião - Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus Fluxos de Caixa para o Exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Grajaú 25 de janeiro de 2016. ANEND AUDITORES INDEPENDENTES SS CRC/RJ - 003550/S-MA
31/12/2014 162.684,37 297.720,71 (164.082,30) 296.322,78
14. Intangível - O montante registrado nessa conta é de R$ 35.093,11 (trinta e cinco mil, noventa e três reais e onze centavos), compostos da seguinte forma:
Por Subscrição/Realização
Saldos em 31/12/2014
DESCRIÇÃO Caixa Banco do Brasil S.A - Alíquota Diferente Zero TOTAL
DESCRIÇÃO TX. DE AMORTIZAÇÃO Gastos de organização e expansão Gastos em Imóveis de Terceiros 20% Constituição Reestruturação de Sociedade 20% ( - ) Amortizações Acumuladas TOTAL
Movimentações de Capital: Com Sobras e Reservas
3.4. Permanente - Investimentos: Representados pelo custo de aquisição e deduzido, conforme o caso, das provisões para perda. · Imobilizado - É demonstrado pelo custo de aquisição ou construção, e deduzido das depreciações acumuladas. As depreciações são calculadas pelo método linear, sobre o valor corrigido, observando-se a vida útil dos bens, em conformidade com a legislação tributária. Os valores mensais da depreciação são obtidos com base na média da UFIR e taxas em vigor: a) Instalações, Máquinas e Equipamentos de Uso e Sistema de Comunicação.10% a.a; b) Mobiliários Aparelhos de Refrigeração e Sistema de Segurança.10% a.a; c) Sistema de Transporte e Sistema de Processamento de Dados.20% a.a; d) Bens Imóveis sujeitos a depreciação. 4% a.a. · Diferido - Demonstrado pelo custo incorrido e, deduzidos das amortizações acumuladas, obedecendo ao prazo legal. ·Intangível: Demonstrado pelo custo incorrido e, deduzidos das amortizações acumuladas, obedecendo ao prazo legal. 3.5. Passivo Circulante e Não Circulante - ·Provisões operacionais: As provisões de salários, férias, 13º salário são constituídas por competência mensal, segundo o período de aquisição, bem como os respectivos encargos sociais - INSS, FGTS e PIS. Observando-se, ainda, o regime de competência, são provisionadas também todas as outras despesas administrativas. · Imposto de renda e contribuição social: O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. · Valor recuperável de ativos - Impairment: A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registrados no resultado do período em que foram identificada. Em 31 de dezembro de 2015 não existe indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. 4. Disponibilidades - Inclui-se neste item o valor de R$ 2.330.070,84 (dois milhões, trezentos e trinta mil, setenta reais e oitenta e quatro centavos) relativo a numerários em caixa, depósitos efetuados em conta, divididos da seguinte forma:
13. Diferido - O montante registrado nessa conta é de R$ 155.755,53 (cento e cinquenta e cinco mil, setecentos e cinquenta e cinco reais e cinquenta e três centavos), compostos da seguinte forma:
Em Reais
Eventos
1. Cooperativas de Crédito e suas Características - A COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 é uma instituição financeira não bancária privada, com personalidade jurídica própria, sem fins lucrativos e não sujeitas à falência, cujo objetivo é propiciar crédito e prestar serviços aos seus associados. Foi constituída em de 08 de agosto de 2007 e autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil em 08 de abril de 2008. A cooperativa visa à educação financeira e cooperativista dos seus associados, através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito. Procurará ainda, por todos os meios, fomentar a expansão do cooperativismo de crédito mútuo. Reger-se-á pelos princípios de neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social disposto nas Leis n.º. 5.764, de 16/12/1971, e 4.595, de 31/12/1964, nos atos normativos baixados pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil e pelo respectivo Estatuto Social. E, para tanto, é vedado à cooperativa de crédito utilizar em sua denominação a palavra “banco”. 1.1 Elementos Característicos da Cooperativa de Crédito - a) adesão voluntária; b) variabilidade do capital social, representado por quotas-partes; c) limitação do número de quotas partes do capital para cada associado; d) inacessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, estranhos à sociedade; e) singularidade do voto; f) “quorum” para o funcionamento e deliberação da assembleia geral, baseado no número de associados e não no capital; g) retorno das sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às operações realizadas pelo associado, salva deliberação em contrário da assembleia geral; h) indivisibilidade dos fundos de Reserva e de Assistência Técnica, Educacional e Social; i) neutralidade política e indiscriminação religiosa, racial e social; j) prestação de assistência aos associados e; l) área de admissão de associados limitada às possibilidades de reunião, controle, operações e prestação de serviços (Lei 5.764, de 16/12/1971 e MNI-17-1-6). 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras - As demonstrações financeiras da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 foram elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades Cooperativas (Lei 5.764/71), normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN (COSIF e demais normativos), normas do Conselho Federal de Contabilidade CFC, que incluem práticas e estimativas contábeis, no que se refere à constituição de provisão, aplicados com uniformidade em relação ao mesmo período do exercício anterior. Para efeito de comparabilidade, foram apresentadas as demonstrações financeiras dos exercícios encerrados em 31.12.2014 e em 31.12.2015, demonstradas em Reais (R$) e com centavos. 3. Principais Práticas Contábeis - 3.1. Apuração de Resultado - As receitas e despesas são reconhecidas e apropriadas mensalmente, segundo o regime de competência e observância aos dispositivos regulamentares das normas do Banco Central do Brasil (COSIF – Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional). 3.2. Ativo Circulante e Não Circulante ·Títulos e valores mobiliários - Aplicação em Fundos de Instrumento no Banco Cooperativo do Brasil - Bancoob, cuja alocação dos recursos, conforme prospecto do fundo, é efetuada em títulos de emissão do Tesouro Nacional, do Banco Central do Brasil ou em títulos e valores mobiliários de renda fixa cujos emissores estejam classificados na categoria de baixo risco de crédito ou equivalente. A remuneração dessas aplicações é equivalente à taxa de juros dos Certificados de Depósito Interfinanceiro – CDI ou da taxa SELIC mediante aplicação de seus recursos em cotas de fundos de investimento. ·Operações de crédito, depósitos a prazo, depósitos sob aviso prévio e demais operações ativas e passivas As operações com cláusula de atualização monetária pós-fixada estão registradas a valores presentes, calculadas “pro-rata die” com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. Aquelas com encargos financeiros pré-fixados estão registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar, observando a periodicidade da capitalização contratual. · Provisão para créditos de liquidação duvidosa - A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída e registrada com base na análise dos riscos de realização dos créditos, em montante considerado suficiente para cobertura de eventuais perdas, levando-se em consideração a conjuntura econômica e os riscos específicos e globais bem como as normas do Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil. A Resolução nº 2.682 do BACEN, de 21/12/1999, alterou as regras para a constituição da provisão. A partir de 01/03/2003 as provisões passaram a ser constituídas quando da concessão do crédito, em função da análise periódica da qualidade do associado/crédito, e não apenas quando da ocorrência de inadimplência, conforme regras que vigoraram até 29/02/2003. É responsabilidade da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 a classificação da operação no nível de risco correspondente, que vem sendo efetuada com base em critérios consistentes e verificáveis, amparada por informações internas e externas, contemplando todos os aspectos determinados na referida resolução. 3.3. Classificação da Carteira de Empréstimos - As operações de crédito estão distribuídas nos correspondentes níveis de risco, conforme previsto no Art. 1º da Resolução 2.682 do BACEN, de 21/12/1999: NÍVEL DE RISCO % DE PROVISIONAMENTO RISCO POR ATRASO EM DIAS AA 0,00% A vencer A 0,50% De 0 a 15 B 1,00% De 16 a 30 C 3,00% De 31 a 60 D 10,00% De 61 a 90 E 30,00% De 91 a 120 F 50,00% De 121 a 150 G 70,00% De 151 a 180 H 100,00% Acima de 180
DESCRIÇÃO (+) Caixa e saldos em bancos (+) Aplicações financeiras de curto prazo (=) Caixa e equivalentes de caixa (+ ou -) Efeito de oscilações nas taxas cambiais (=) CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA AJUSTADOS
31/12/2015 67.747,64 (32.654,53) 35.093,11
31/12/2014 66.620,47 (19.234,07) 47.386,40
Conforme Lei nº 11.638/2007 § 3º, A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam: II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. 15. Juros ao Capital - A Provisão de juros ao capital é constituída conforme previsto no artigo 7º da Lei Complementar nº 130/2009, correspondendo ao percentual de até 100% da SELIC anual para títulos federais, sendo considerado como base de cálculo para remuneração o saldo diário da conta capital, além disso, é contabilizado em contrapartida de despesas operacionais. Em 31.12.2015 o montante de juros ao capital distribuído foi de R$ 1.568.637,50 sujeitos a retenção de imposto de renda na fonte, conforme a tabela progressiva de imposto de renda. 16. Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - FATES - Consoante determinação do Banco Central do Brasil, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES integra o Passivo Circulante, e é constituído através da aplicação do percentual de 5% sobre as sobras apresentadas ao final do exercício, conforme o Estatuto Social da Cooperativa, bem como, o resultado líquido dos atos não cooperativos. Em 31.12.2015 o saldo desta conta é R$ 131.960,20. 17. Patrimônio Líquido - 17.1. Capital Social - Em 31.12.2015, o Capital Social é de R$ 13.839.158,07 (treze milhões, oitocentos e trinta e nove mil, cento e cinquenta e oito reais e sete centavos) representados por 2.649 (duas mil seiscentas e quarenta e nove) contas com saldo de quotas-partes, já incorporadas às distribuições de resultados de exercícios anteriores, conforme deliberado em Assembleia Geral Ordinária. 17.2. Reserva Legal - A Reserva Legal é constituída através da aplicação do percentual de 30% sobre as sobras apresentadas ao final do exercício conforme Estatuto Social e destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de nossas atividades. Em 31.12.2015 o saldo desta conta é R$ 2.119.578,31. 17.3. Sobras e Perdas Acumuladas Foram apuradas no exercício de 2015, sobras líquidas no valor de R$ 1.138.979,88 (um milhão, cento e trinta e oito mil, novecentos e setenta e nove reais e oitenta e oito centavos). Para efeito de encerramento do balanço, foram registradas na conta de Sobras e Perdas Acumuladas, e estão compostas da seguinte forma: DESCRIÇÃO DESTINAÇÕES 31/12/2015 31/12/2014 Sobras Brutas 1.815.628,69 2.818.957,72 FATES - Atos não cooperativos (41.178,77) FATES - Atos cooperativos 5% (90.781,43) (140.947,89) Reserva 30% (544.688,61) (281.895,77) SOBRAS DISPONÍVEIS PARA AGO 1.138.979,88 2.396.114,06 18. Demonstrações de Fluxo de Caixa - DFC e Outras Demonstrações - Conforme Lei 11.638/07 e Resolução 3.604/08, do BACEN, a Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DO CENTRO LESTE MARANHENSE - SICOOB CENTRO LESTE MARANHENSE - CNPJ 09.403.026/0001 55 foi apresentada conforme orienta o Pronunciamento Técnico 03 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC 03). 18.1. Investimento em Sociedade Controlada em Conjunto - Conforme demonstrado no item 11 – Investimentos, durante o exercício de 2015 foi efetuada capitalização no valor de R$ 369.032,97 em cotas para participação no Sicoob Central NE. 18.2. Caixa e Equivalentes de Caixa - Consistem em numerário disponível na entidade, saldos em poder de bancos e aplicações financeiras de curto prazo. Os valores incluídos na demonstração dos fluxos de caixa compreendem:
PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Centro Leste Maranhense – Sicoob Centro Leste Maranhense, no uso de suas atribuições estatutária, em reunião realizada em 16 de fevereiro de 2016, examinou as peças que compõem a Prestação de Contas do exercício de 2015 e, respaldado no Parecer da Auditoria Independente, datado de 25 de janeiro de 2016, consubstanciado no Relatório de Auditoria, é de opinião que: o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Sobras ou Perdas, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração do fluxo de Caixa e as Notas Explicativas das Demonstrações Contábeis encontram-se revestidos nos Princípios Fundamentais da Contabilidade e das demais formalidades prevista na Lei nº 5.764/71, e representam adequadamente, nos seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Sicoob Centro Leste Maranhense, em 31 de dezembro de 2015, pelo que recomento sua aprovação. Grajaú/MA, 16 de fevereiro de 2016.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO O Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Centro Leste Maranhense Sicoob Centro Leste Maranhense, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto Social, convoca os 21 (vinte e um) delegados, em condição de votar, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária, que se realizará no Auditório da Unidade Regional do Sebrae, localizado na Rua Humberto de Campos s/nº - Bairro Canoeiro, Grajaú-MA, por falta de acomodações na Sede Social, no dia 18/03/2016 às 08hs, com a presença de 2/3 (dois terços) dos delegados, em primeira convocação; às 09hs, com a presença de metade mais um dos delegados, em segunda convocação; ou às 10hs, com a presença de no mínimo 03 (três) dos delegados, em terceira convocação, para deliberar sobre os seguintes assuntos, que compõem a ordem do dia: Assembleia Geral Extraordinária: 1. Reforma Estatutária, onforme item 4 do Oficio nº 15723/2015 – BCB/DEORF/GTREC; 2. Ampla reforma do Regulamento Eleitoral; 3. Outros assuntos de interesse social. Assembleia Geral Ordinária: 1. Prestação das contas do exercício de 2015; 2. Destinação das sobras líquidas apuradas; 3. Fixação do valor dos honorários, das gratificações e da cédula de presença dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal; 4. Fixação do valor global dos honorários e das gratificações da Diretoria Executiva; 5. Eleição dos componentes do Conselho Fiscal; 6. Julgamento de possíveis recursos de associados que não concordaram com o Termo de Eliminação; 7. Outros assuntos de interesse social. Grajaú/MA, 29 de fevereiro de 2016.
SAÚDE
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Dr. Júlio Cesar oferece retirada de vesícula a “laser”
Colecistectomia Videolaparoscópica é fruto de parceria com o Hospital São Francisco de Assis
O
equipamento de videolaparoscopia, usado para a realização da Colecistectomia Videolaparoscópica (retirada da vesícula a ‘laser’) já está em plena operação no Hospital São Francisco de Assis. A Colecistectomia é o procedimento de remoção cirúrgica da vesícula biliar, órgão próximo ao fígado que tem funções de auxiliar na digestão de gorduras e que concentra a bile, líquido produzido pelo fígado e lançado no intestino, na altura do duodeno (a primeira parte do intestino, próxima ao estômago). O médico cirurgião, Dr. Júlio Cesar Barros Pessoa explica que essa cirurgia tem as seguintes vantagens em relação à cirurgia aberta: • É a cirurgia de retirada da vesícula biliar mais usada no mundo; • Na remoção da vesícula biliar por videolaparoscopia, o cirurgião faz quatro pequenas incisões no abdômen do paciente (de 0,5 a 1 cm) para a introdução de pequenos tubos cilíndricos, que contêm os equipamentos cirúrgicos e uma pequena câmera de vídeo, que guiará o procedimento. A câmera de vídeo ilumina o abdômen do paciente e envia uma imagem aumentada a um monitor, onde o cirurgião tem uma boa visão da cirurgia e faz o processo manipulando os equipamentos. • Quando a vesícula é identificada, o cirurgião coloca clipes de titânio que apertam a artéria cística (que leva sangue à vesícula) e o ducto cístico (que leva o líquido biliar da vesícula em
FRANCISCO MATIAS
direção ao intestino). Fazendo isso, o cirurgião isola a vesícula e pode removê-la. O processo normalmente não leva mais do que 40 minutos. • P ó s - o p e r a t ó r i o sem dor e em menor tempo (paciente tem alta hospitalar no mesmo dia, ou no dia seguinte); • Paciente volta às suas atividades habituais em menor tempo
DENÚNCIA
SAÚDE ESQUECIDA FRANCISCO MATIAS
Indicações
Dr. Júlio Cesar alerta a população de Grajaú e região que a colecistectomia é indicada para pacientes com cólica biliar, colecistite (a popular “pedra na vesícula”) aguda ou crônica, ou ainda colecistite sem cálculos.
Observação:
• Presença de sintomas (como dor) frequentes e fortes o suficiente para interferir na rotina geral do paciente; • Presença de uma complicação prévia, como histórico de colecistite aguda, pancreatite, fístula biliar e outras; • Presença de uma condição que aumente o risco de complicações para o paciente, tais como: vesícula biliar calcificada ou de porcelana e/ou um ataque prévio de colecistite aguda sem relação com o quadro sintomático atual.
Equipamento
Adquirido com recursos próprios, está instalado no Hospital São Francisco de Assis, que disponibiliza apartamentos confortáveis. Aparelho semelhante só existe em São Luís e Impe-
Aparelho de Videolaparoscopia já se encontra em funcionamento no Hospital São Francisco de Assis.
ratriz, onde os custos desse tipo de cirurgia saem em torno de R$ 12 a 15 mil. “Esse aparelho é o primeiro em Grajaú. Nós vamos levar em conta a carência da população e de maneira alguma iremos explorar, mas trabalhar de acordo com as condições do nosso povo”, afirmou o médico cirurgião. Segundo Dr. Cesar, o equipamento permite a realização de outros tipos de cirurgias, tais como: a retirada do apêndice (apendicectomia por vídeo), cirurgias para refluxo gastroesofágico, laqueadura tubária, cisto de ovário. Por enquanto serão disponibilizados os serviços de retirada da vesícula biliar e apêndice.
Outros serviços
Dr. Júlio Cesar oferece ainda exames de Colonoscopia, indicado para pacientes com sangramento digestivo, esclarecimento de anemia, diarreia crônica, perda de peso, dor abdominal crônica, e avaliação de hemorroidas. Exames de Endoscopia Digestiva Alta, indicado para paciente com anorexia e perda de peso, desconforto abdominal, vômitos persistentes de causa desconhecida, hemorragia gastrointestinal, soluços persistentes, retirada de corpos estranhos, entre outros. O médico também realiza cirurgia de hérnias, cisto de ovário, retirada do útero, períneo, apendicite e outros. Todas as sextas-feiras, exames e consultas por preços populares. Aproveite e marque sua consulta.
Inaugurado Centro de Referência para crianças com microcefalia KARLOS GEROMY
No dia 14 de março foi inaugurado pelo governador Flávio Dino, o Centro de Referência em Neurodesenvolvimento e Reabilitação de Crianças (Ninar), em São Luís, para o tratamento de crianças e acolhimento das famílias. Tem também a tarefa de capacitar os profissio-
nais do estado, tornando-os multiplicadores de conhecimentos sobre microcefalia e demais doenças neurológicas. No Maranhão até o dia 13 de fevereiro foram registrados 159 casos de bebês com microcefalia. Desse total, dois casos são de Grajaú, do bairro Quem Dera. São
Luís lidera a lista com 45 casos. No município de São José de Ribamar foi confirmada a morte de um bebê. Conforme o relatório, os casos estão distribuídos em 61 municípios. Dos registros apresentados, 50 mães tiveram sintomas do vírus zika em algum período da gestação.
A situação precária que se encontra os postos de saúde do município de Grajaú foi alvo de denúncia da vereadora Elisabeth Nogueira (PV) na Tribuna da Câmara Municipal de Grajaú; a parlamentar que faz oposição ao prefeito Otsuka, disse que foi olhar de perto o sofrimento do povo que não conta com médicos e nem medicamentos nas unidades de saúde. “Visitei os postos da Vilinha, Extrema, Expoagra, Mangueira e Centro, e comprovei a precariedade que se encontram: sem estrutura, médicos e remédios”, lamentou. Segundo a vereadora, na Vilinha o mato tomou de conta da frente do posto, na Expoagra, o teto desabou e está para-
do. No posto do centro, ela defende o fechamento da unidade. “Não tem o mínimo de estrutura para estar funcionando, tudo isso é muito triste e inaceitável”, informou. A Farmácia Básica também recebeu a visita dela. “A situação é a mesma, além da estrutura precária que nossa farmácia se encontra, peço até pelo amor de Deus que olhem para esses postos, pois a população precisa deles para serem atendidos dignamente”. Elisabeth pediu também que a Secretaria Municipal de Saúde pague os funcionários da saúde que estão com dois meses de salários atrasados.
ATENDIMENTO
NOVA RECEPÇÃO DO HSF FRANCISCO MATIAS
O Hospital São Francisco de Assis (HSF), de propriedade da Sociedade Beneficente São Camilo, colocou em funcionamento a nova recepção para atendimento de pacientes. O ambiente foi planejado para oferecer conforto e bem-estar aos clientes da instituição. A recepção faz parte da conclusão das obras do novo anexo do hospital. “Com esse anexo queremos garantir uma melhor qualidade no atendimento e conforto aos nossos clientes. O espaço é acolhedor e confortável”, comentou o diretor administrativo do HSF, Aleksander Costa. Ele informou que todos os exames laboratoriais, diagnósticos e em
breve os serviços de Tomografia e Mamografia poderão ser contratados nessa recepção. Outra novidade será o atendimento de convênios, entre eles Unimed, Bradesco, CASS (Banco do Brasil), e CAP Saúde (dos Servidores Federais). A estrutura é uma alternativa para novas fontes de renda. “O SUS está passando por dificuldades, por isso estamos investindo nos atendimentos conveniados e particulares, oferecendo preços populares, pois o objetivo e missão da São Camilo é a manutenção desse hospital, obra de Frei Alberto, que durante anos vem sendo ameaçada de fechar”.