Jornal Espírita de Uberaba nº 126

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Ano 10 – nº 126 – Março/2017 – “Fundado em outubro de 2006” RESPONSÁVEL: Luiz Carlos de Souza (Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG) FACEBOOK: Jornal Espírita de Uberaba / TWITTER: @jornalespirita SITES: www.jornalespiritadeuberaba.com.br e www.issuu.com/jornalespiritadeuberaba E-MAIL: contato@jornalespiritadeuberaba.com.br / WHATSAPP: (34) 9 9969-7191

“Orientar o pensamento, esclarecê-lo e sublimá-lo, é garantir a redenção do mundo, descortinando novos e ricos horizontes pra nós mesmos. Ajudemos a vida mental da multidão e o povo conosco encontrará Jesus, mais facilmente, para a vitória da Vida Eterna”. Emmanuel – “Fonte Viva” EDITORIAL OS DESAFIOS DA CASA ESPÍRITA Inegavelmente, o Espiritismo está na vanguarda do pensamento religioso do mundo. Um Centro Espírita é, na Terra, um posto avançado da Espiritualidade superior. E, como ainda estamos num mundo de provas e expiações, as investidas das trevas para desestruturá-lo são constantes. Houve tempo em que os ataques provinham de fora, como um bombardeio, mas hoje as trevas procuram atuar no interior das casas espíritas, aplicando um processo de implosão. Os inimigos da Doutrina já se convenceram de que o bombardeio externo não produz os efeitos desejados. Pelo contrário, constituem até propaganda. O Espiritismo já venceu a batalha exterior, pois hoje é respeitado e as suas casas não mais são molestadas como o eram antigamente, até com ataques físicos. Hoje, o desafio maior é no interior delas, porque atualmente os inimigos do Bem procuram agir dentro da própria Casa Espírita, semeando a discórdia, o descontentamento, o estrelismo, entre os colaboradores. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 1


Por isso, o “orai e vigiai para não cairdes em tentação” (Mateus, 26:41) é ensinamento para ser lembrado a toda hora. A manutenção do bom clima espiritual não deve ser deixada por conta somente dos trabalhadores espirituais. Além das reuniões de trabalho rotineiro deverão haver outras, de simples convivência, entre os trabalhadores. Um cafezinho, um chá, tudo muito simples, sem oportunidade para concursos de iguarias. Compromisso diário de todos os colaboradores: leitura de uma página de um bom livro, como estes: Pão nosso, Vinha de luz, Fonte viva, Caminho, verdade e vida, Ceifa de luz, ou obra similar, e depois alguns minutos de reflexão e prece. Cultivo incessante da sinceridade, mas não da franqueza rude. Cultivo constante da boa vontade. Cuidado para não abrigar pensamentos negativos em relação aos companheiros. Prática constante da higiene mental. Leitura frequente de livros como Nosso lar, observando como se relacionam os trabalhadores no mundo espiritual, atentando-se para o cuidado com os comentários feitos, tanto orais quanto mentais. O trabalhador deve sempre lembrar-se de que tem de orar, com unção, pensando no alcance do trabalho, valorizando-o, assim impedindo que se estabeleça um clima de simples rotina. O trabalhador deve cultivar um estado de espírito que retrate sempre o entusiasmo dos primeiros tempos em que foi admitido na tarefa. Deve, periodicamente, em clima de prece, avaliar, refletir, analisar seu próprio desempenho. Deve lembrar-se de que, durante o sono, pode continuar seus estudos, visando a um aprimoramento na sua capacidade de servir. (Missionários da luz, cap. 8.) O trabalhador de qualquer setor de uma Casa Espírita, ao buscar servir com dedicação, tem a oportunidade de preparar-se adequadamente para a convivência e o serviço no mundo espiritual, aonde irá depois de desencarnar, para apenas continuar servindo. Para o trabalhador verdadeiramente integrado na tarefa espírita, a desencarnação significará somente a mudança do lugar de serviço. Nas reuniões abertas ao público, deve ser dada atenção especial à recepção das pessoas que chegam à Casa Espírita. O acolhimento fraternal é de valor inestimável, pois não raro coroa os esforços de um Espírito que para ali encaminhou seu protegido. Deve merecer especial cuidado o material escrito que é passado ao público, seja na livraria ou na simples distribuição de jornais, revistas ou panfletos. Nada, que não tenha passado pelo exame rigoroso de pessoas responsáveis, deverá ser entregue ao público. A tribuna só deverá ser franqueada a pessoas bem conhecidas dos responsáveis pela Casa, não só quanto ao conhecimento doutrinário e capacidade de comunicação, mas também quanto à sua conduta pessoal. Muito importante é a divisão do acervo literário. A Casa Espírita deverá ter uma biblioteca para consulta e empréstimo, constituída de obras de base doutrinária indiscutível, devidamente examinadas pelos responsáveis. Qualquer obra nova só poderá ser posta ao alcance do público depois de criteriosamente avaliada, pois tudo o que o leigo adquirir no Centro será tomado como pensamento espírita. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 2


Uma biblioteca interna – para estudo dos trabalhadores da Casa – poderá conter até livros que combatam o Espiritismo. Entretanto, se, por um lado, podemos “examinar tudo”, como disse o Apóstolo Paulo (I Tessalonicenses, 5:21), por outro, só devemos passar ao público, numa Casa Espírita, aquilo que se enquadre perfeitamente nos postulados espíritas. Deve-se ter especial cuidado para que o Centro Espírita não se torne uma “casa de bênçãos”, onde não haja esclarecimento suficiente sobre o uso e a eficácia do passe, da água fluidificada e da mediunidade. O público deve ser informado periodicamente sobre a finalidade terapêutica do passe e da água fluidificada, a fim de que não sejam tomados como parte rotineira das práticas espíritas. Cuidar para que as palestras não fiquem exclusivamente no campo científico, nem unicamente naquele do sentimento. Jesus sempre sensibilizou o coração falando igualmente à razão, o que levou Kardec a inserir, na folha de rosto de O evangelho segundo o espiritismo, este ensinamento lapidar: “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão em todas as épocas da humanidade”. A prática mediúnica deve ser dirigida prioritariamente ao socorro e encaminhamento de Espíritos desencarnados que se encontram em sofrimento, causando, por vezes, dificuldades a desencarnados e a encarnados, em fenômenos obsessivos. Hoje, infelizmente, em muitas casas espíritas a introdução do estudo da mediunidade e da avaliação do trabalho mediúnico ainda constitui um sério desafio. Atualmente, está se generalizando a prática da psicografia como correio do Além, produzindo até mensagens sob encomenda. Nesse particular, deve ser lembrada a sábia advertência de Chico Xavier: “O telefone toca de lá para cá”. Outro desvio do uso da mediunidade refere-se à produção desenfreada de livros, sem que tenham passado pelo imprescindível controle doutrinário. Muitas obras comprometedoras são comercializadas sob a capa de obtenção de recursos para manutenção de creches, de abrigos para idosos, de auxílio aos pobres, como se o fim justificasse os meios. Chás, lanches, almoços e jantares, visando a obtenção de recursos deverão ser levados a efeito com parcimônia, para não se tornarem prática constante, capaz de desviar os objetivos da Casa Espírita. O Centro Espírita deve ser, antes de tudo, uma escola de educação de almas. José Passini Fonte: Revista Reformador de outubro de 2015 Transcrito do link: http://www.auxiliofraternidade.com.br/artigovw.php?cod=131 EVENTOS ESPÍRITAS REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA Palestra: CONVIVÊNCIA FAMILIAR SAUDÁVEL Expositores: Lillian Naves (Mocidade Espírita Eurípedes Barsanulfo – Uberaba) Programação: Palestra, Apresentação Musical, Sorteio de Livros e Confraternização. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 3


Data: 25 de março de 2017 (sábado) Horário: 19h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº 449 – Estados Unidos – Uberaba-MG) Organização: UMEU – União da Mocidade Espírita de Uberaba I ENCONTRO DO TRABALHADOR ESPÍRITA Lar Espírita Irmã Valquíria Data: 26 de março – domingo Horário: 14h30min Local: Lar Espírita Irmã Valquíria (Rua Arapongas nº 859 – Valim de Melo II – Uberaba-MG) Programação:  Apresentação Musical de “LUCINEI RODRIGUES”  Atividades Espíritas com “ANDREA LUISA NASCIMENTO”  Apresentação do Calendário de Eventos de 2017  Sorteio de livros  Confraternização PALESTRA – ATITUDES CRISTÃS Dia: 02 de abril de 2017 (domingo) Horário: 8h Local: Cine Teatro Municipal Vera Cruz – Uberaba/MG Programação: 8h – Recepção 8h30min – Abertura 9h às 10h15min – Palestra: Perdas e Frustrações: como conviver com elas? Expositor: Rossandro Klinjey 10h30min às 11h45min – Palestra: Senhor, que queres que eu faça? Expositor: Haroldo Dutra Dias Entrada: 02 Kg de alimentos não perecíveis (exceto fubá e sal) – que serão doados ao Sanatório Espírita de Uberaba Informações: site www.nucleojoannadeangelis.com.br ou pelo Telefone/WhatsApp: (34) 9 9634-8283 EM DIA COM O ESPIRITISMO HUMOR NO ALÉM A Rádio Boa Nova AM 1450 KHz, de Guarulhos, estreou no último dia 7 de fevereiro, dentro do programa Roteiro, o quadro Humor no Além, com participação do poeta e associado da Abrarte Merlânio Maia.

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O programa é exibido toda terça-feira, às 18h30. Além da capital, a Rádio também é sintonizada em Sorocaba, em 1080 KHz, e também pela internet no link: http://radioboanova.com.br/como-ouvir/ Transcrito do informativo – Notícias da Abrarte nº 578 – 17/02/2017 ONZE ANOS A SERVIÇO DA ARTE ESPÍRITA! Hoje, 3 de março, este informativo completa 11 anos de publicação. Lançado em 2006, com o nome Notícias do Fórum, o boletim foi fruto de uma deliberação do 2° Fórum de Arte Espírita, que aconteceu em Curitiba, em dezembro de 2005. A proposta era integrar os artistas e os grupos espíritas de arte participantes daquele evento - e outros que, posteriormente, fossem aderindo ao movimento artístico espírita nacional então nascente -, através de um jornal virtual, que divulgasse as atividades realizadas e proporcionasse a circulação das informações. Desde então, até hoje, o informativo é distribuído ininterrupta e semanalmente, às sextas-feiras. Como surgiu no seio do movimento artístico espírita caracterizado como Fórum de Arte Espírita, foi naturalmente incorporado à Abrarte, a partir de sua fundação, em junho de 2007, passando a ser, desde então, o seu informativo oficial. A mudança para o nome Notícias da Abrarte ocorreu na edição de 5 de setembro de 2008. Ao longo desse tempo, NA esteve a serviço da divulgação do movimento de arte espírita, divulgando apresentações e eventos, ações e promoções da Abrarte, fazendo um elo entre a administração e os associados. Transcrito do informativo: Notícias da Abrarte nº 580 - 03/03/2017 BÍBLIA DO CAMINHO A Bíblia do Caminho é uma compilação das obras completas de Allan Kardec e Francisco Cândido Xavier, além de uma versão do Antigo e Novo Testamentos no formato hipertexto. Este livro eletrônico é uma verdadeira biblioteca espírita digital on-line, constituído de uma coleção de livros virtuais inter-relacionados e um Índice Temático Principal — poderosa ferramenta de busca por assuntos, nos mais de mil temas disponíveis para pesquisa. Esta é uma versão de avaliação que trava após seis meses de uso; mas novas versões continuarão sendo distribuídas até o início da comercialização. Com muita satisfação anunciamos que todo o conteúdo da Bíblia do Caminho (exceto os índices principais) pode agora ser traduzido instantaneamente para 72 idiomas, ela também foi otimizada para o uso com telas sensíveis ao toque. Confiram! Acesse agora o site: www.bibliadocaminho.com.br e instale já em seu micro. Você pode acessar também os sites: www.bibliaespirita.com; www.espiritismocristao.com.br; www.doutrinaespirita.com; www.ocaminho.com. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 5


ESTUDO A PRECE Pode-se dizer que a prece é a ação de dirigir o pensamento a uma entidade que se considera como superior, com a intenção de louvar, pedir ou agradecer. Na Doutrina Espírita temos diversas passagens que tratam do tema “prece”. Uma dessas passagens está em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, na sua parte final, e contém informações sobre a importância, o mecanismo e os efeitos do ato de orar. Dizem os Espíritos que a prece é uma interligação de mente, por isso, quando emitimos um pensamento, lançamos no fluido universal essa corrente de energia, impregnada com nossa vontade e nossas emoções. O fluido universal é o meio de permissão. Orar então é se colocar em ligação com Deus e com os Espíritos enobrecidos, que se dedicam a nos auxiliar e amparar. Com isso, obtemos o concurso valioso para que consigamos ultrapassar os obstáculos do caminho, sejam estes: a doença, o desemprego, o sofrimento de um ente querido, a desencarnação de um amado do coração, uma desilusão, um deslize moral, etc. Quando oramos pedindo auxílio, abrimos o canal de comunicação com nosso mentor e com os Espíritos amigos, permitindo que eles nos intuam e nos guiem, pois, como bem destaca a pergunta 459 de “O Livro dos Espíritos”, somos influenciados constantemente pelos Espíritos. Então... que busquemos, pela oração, a boa e salutar influência! E quando agradecemos ou oramos em favor de outros exercitamos nossa humildade, nossa fraternidade e amor ao próximo, angariando a simpatia dos amigos espirituais que, percebendo nossa boa vontade, além de auxiliarem aqueles por quem oramos, acorrem até junto de nós, nos fortalecendo no propósito de seguir no caminho do bem. Assim, companheiros, orar pela manhã, à noite, na alegria, na tristeza, para pedir, para agradecer, seja quando for, o importante é buscar abrir este canal de comunicação, lembrando que acima da nossa vontade reina absoluta a vontade de Deus, que sabe do que necessitamos para nosso aprimoramento e para sermos mais felizes. Paz e bem a todos! Bianca Pinheiro Transcrito do informativo SEI – Serviço Espírita de Informação nº 2269 de Fevereiro de 2017 O IMENSURÁVEL PODER DA ORAÇÃO A oração, a prece, tem um poder que não é passível de medição, uma vez que ela é a chave que abre as portas do Infinito. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 6


Registre-se, desde logo, que a prece pode ser feita de vários modos, articulado ou em silêncio, por exemplo, e em qualquer lugar: no quarto de dormir, no transporte coletivo, no trabalho, na rua, seja onde for, enfim, que o resultado será exatamente o mesmo. E, muito importante destacar, independe de forma porquanto os Espíritos hão dito sempre: A forma nada vale, o pensamento é tudo. Ore, pois, cada um segundo suas convicções e da maneira que mais o toque. Um bom pensamento vale mais do que grande número de palavras com as quais nada tenha o coração. (O Evangelho segundo o Espiritismo, 131ª edição FEB, 1ª impressão da Edição Histórica, 2013, página 325), de tal modo que cada um de nós pode orar utilizando o vocabulário do seu dia a dia, sem qualquer ritual, sem qualquer formulário, em verdadeira conversa informal com Deus, nosso Pai Celestial, ou com Jesus, o Cristo, filho de Deus, nosso Mestre, irmão, amigo e companheiro de todas as horas, o ser mais perfeito que até agora habitou o planeta Terra, Modelo e Guia da Humanidade, ou, ainda, com nosso Espírito Protetor, nosso Anjo da Guarda [e todos temos o nosso Espírito Protetor, sem qualquer exceção], que pertence a uma ordem elevada e cuja missão é a de um pai com relação aos filhos: a de guiar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida (questões 490 e 491 de O Livro dos Espíritos, a obra fundamental do Espiritismo). Claro que quem preferir poderá, por exemplo, se utilizar da prece, da oração dominical [da oração do Senhor] que se encontra escrita, pronta e explicada nas páginas 327 a 332 da edição antes apontada de O Evangelho segundo o Espiritismo, cujo conteúdo é de irrepreensível verdade e de enorme beleza. O mais importante é que a prece brote da alma, da mais profunda intimidade de quem ora e com o pensamento voltado exclusivamente para o ato de orar; que não haja repetição pura e simples de oração decorada, mas, sim, e bem ao contrário, seja feita com concentração, com confiança, com sensibilidade, com amor na mente e no coração e com muita fé. A propósito, vale a pena reproduzir a insuperável definição: Fé inabalável só o é a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da Humanidade (encontrável na página de abertura de O Evangelho segundo o Espiritismo – edição anteriormente citada). Ainda em O Evangelho segundo o Espiritismo, essa magnífica e extraordinária obra, que está completando 150 anos de veiculação em 2014 [e que é de todo conveniente que a adotemos como livro de cabeceira em nosso próprio favor], há, entre inúmeras outras, esta importantíssima informação com a seguinte orientação: Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em suas boas resoluções e a inspirar-lhe ideias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou (página 315 da edição aqui indicada). E, nesta mesma linha, convém destacar o que afirmou o Espírito Joanes, através da psicografia do ilustrado médium Raul Teixeira: A vibração da mente que ora tem o poder de iluminar consciências, de clarear discernimentos, trazendo solução para diversos problemas de difíceis aparências (Para uso diário, 2ª edição Fráter, 2000, página 35). Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 7


Por esta brevíssima exposição, é fácil concluir que a prece é de enorme importância e de valor simplesmente inestimável. Não se pode perder de vista, entretanto, que a prece, a oração, para alcançar o seu melhor resultado, deverá ser seguida de ação, de atitude, da vontade de mudar positivamente o nosso comportamento, nossa postura e compostura, do desejo sincero de proceder melhor a cada dia, mesmo que a pouco e pouco, mas de modo continuado e permanente, tornando-nos pessoas de mais fácil convivência e, sobretudo, pessoas de Bem, voltadas para o Bem e para a sua prática, sem um átimo de hesitação, seja qual for a circunstância, seja qual for a situação. Por Antônio Moris Cury Transcrito do link: http://www.mundoespirita.com.br/?materia=oimensuravel-poder-da-oracao MEDIUNIDADE GLÂNDULA PINEAL Antigas civilizações faziam referências à glândula pineal como órgão representativo do espiritual. Os filósofos de Alexandria, adotando idêntica assertiva, repetiam que “a alma era o hóspede misterioso da glândula pineal”. A glândula pineal fica situada na base cerebral, no mesencéfalo, entre as duas metades do tálamo, bem acima do cerebelo. Os estudos sobre essa glândula tiveram uma posição mais exata da verdade no decorrer do século XX com pesquisas do professor Thiebault, que nos ofereceu expressiva conceituação científica, anotada em seu livro La Gland Pineale. Nessa época, era voz corrente na Biologia, que a glândula pineal apenas realizava o controle sexual do período infantil, seguindo-se lento apagamento pela vida do ser, pelos depósitos calcários, evidentes ao raios X da zona cerebral. André Luiz (Espírito) no ano de 1940, no livro Missionários da Luz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, revela-nos interessantes informações propiciadoras de novos conhecimentos, como que semeando o terreno da Psicologia Transpessoal. Diz-nos André Luiz que a glândula pineal é a veladora dos instintos, equilibrando o setor emotivo sempre fustigado pelas nossas cargas pretéritas. Com os novos conhecimentos adquiridos pela ciência, a pineal representa um autêntico relógio-biológico, a equilibrar e ajustar os ciclos da vida, onde salientamos o ciclo circadiano, entre muitos outros. Na orientação de certas aves de grande voo, elas encontram seus ajustes de rotas e altitudes, a expensas da glândula pineal que deve ter conotações com as irradiações eletromagnéticas da Terra. A sua atuação nos fenômenos miméticos de certos animais é inconteste, ajustando-se de acordo com as cargas luminosas. Mais recentemente, o professor Sérgio Felipe Oliveira realizou um lógico complemento científico, revelando interessantes observações e explicações mais precisas dos mecanismos mediúnicos, envolvendo esta importante glândula. Sintetizando seus conceitos, informa-nos que, quando um espírito se aproxima do Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 8


médium, por sintonias (sensibilidade mediúnica), as ondas de energias de teor magnético, em faixas específica, serão capturadas pela glândula pineal. Isto quer dizer que a referida glândula funciona como sensor, fazendo a ligação desse dualismo dimensional, espírito-matéria. Nessa entrosagem dimensional, a onda perispiritual do agente externo sofrerá a conversão para o campo físico, a expensas das células pineais, os conhecidos pinealócitos. Estas células possuem “cristais de apatita” mais densificados na sua zona central, ao lado da existência de cálcio em suas estruturações, dando uma configuração apropriada de concêntricas camadas semelhantes a uma cebola. A maior quantidade desses cristais estaria relacionada à maturidade do ser, principalmente naqueles que possuem sensibilidade e exercício mediúnico. Sendo esses cristais de apatita diamagnéticos, isto é, sem condições de absorverem a onda magnética direcionada pelo agente externo emissor, haveria uma espécie de densificação no campo celular. No dizer feliz do professor Sérgio Felipe: “É como se fosse uma sala de espelhos, em mútuas reflexões, formando uma caixa de ressonância, retendo a carga energética”. Com a intensificação das impulsões, haveria transformações do conteúdo emissor em impulsões-químicas. É como se houvesse um campo transdutor das energias emitidas pelas refrações nos cristais aí existentes, propiciando mutação dimensional; isto é, adaptação da dimensão perispiritual emitida para a dimensão física. Por certo no futuro teremos desvendados muitos desses segredos ainda tão obscuros na ciência dos nossos dias. Acreditamos que os estudos modernos, realizados pela física quântica ao lado biologia molecular, possam esclarecer muitos dos desconhecidos mecanismos que se passam no psiquismo humano. Por Jorge Andréa Transcrito do link: http://www.correioespirita.org.br/secoes-do-jornal/correio-cientifico/1463glandula-pineal JUVENTUDE O ABUSO DE DROGAS – COMO ORIENTAR OS JOVENS? Classificam-se também como lícitas e ilícitas, sendo que as lícitas são aquelas que têm compra e venda autorizada por legislação específica, que são as drogas medicamentosas (tranquilizantes, analgésicos, etc.); drogas sem finalidade terapêutica (álcool e tabaco) e drogas industriais (cola, esmalte, fluídos, solventes, etc.). Drogas ilícitas são todas aquelas relacionadas no rol de ilicitudes da Lei 11.343/06. O ser humano possui três tipos de perfis psicológicos, quais sejam, estimulante, Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 9


depressor e perturbador, sempre preponderando um deles no comportamento individual. Na busca da satisfação do seu anseio de êxtase, que é o alcance da felicidade, do prazer, não estando psicologicamente equilibrado, o indivíduo poderá utilizar-se de drogas psicotrópicas em conformidade com o seu perfil. Com o uso constante de drogas podem surgir três fenômenos a tolerância, a dependência e a Síndrome da Abstinência. A tolerância ocorre porque com o uso da droga o cérebro humano libera um neurotransmissor, específico para cada tipo de droga, que proporcionará prazer ao dependente químico, porém, com a administração constante ocorre uma adaptação biológica à droga, diminuindo a liberação dos neurotransmissores, neste momento, o drogadicto precisa aumentar a dose para obter o mesmo efeito. A dependência se caracteriza por vínculo extremo onde a droga é priorizada em detrimento de outras relações, na falta da droga as pessoas que se acostumaram a consumi-la são invadidas por sintomas penosos. Dois tipos de dependência podem ser identificados no indivíduo: Dependência física: quando a droga é utilizada em quantidades e frequências elevadas, o organismo se defende estabelecendo um novo equilíbrio em seu funcionamento e adaptando-se à droga de tal forma que, na sua falta, funciona mal. Manifesta-se por distúrbios físicos quando o uso de uma droga é interrompido, causando crise de abstinência. Na dependência física, a droga é necessária para que o corpo funcione normalmente. Dependência psíquica: se instala quando a pessoa é dominada por um impulso forte, quase incontrolável, de se administrar a droga à qual se habituou, experimentando um mal-estar intenso (fissura), na ausência da mesma. A droga produz um sentimento de satisfação e um impulso psicológico, exigindo uso periódico ou contínuo para produzir prazer ou evitar desconforto. E a Síndrome da Abstinência são sintomas apresentados quando se interrompe o uso da droga parcial ou totalmente, ocasionando sensações de mal estar. No início o dependente químico consegue conviver normalmente usando a droga e não se privando da sua vida de relação com os demais integrantes de seu grupo social, mas conforme observamos no quadro descritivo, com o aumento da dependência, as relações pessoais são prejudicadas e por fim totalmente excluídas. Sinais Característicos de um Dependente Químico Quando o indivíduo começa a usar drogas ocorre uma forte mudança de comportamento que se caracteriza por: - Irritabilidade sem motivos aparentes e explosões nervosas. - Inquietação motora: apresenta-se impaciente, inquieto, agressivo, irritado e violento. - Depressão, com estado de angústia, sem motivo aparente; - Queda do aproveitamento escolar ou desistência dos estudos; - Insônia rebelde (troca o dia pela noite); - Isolamento (vive em seu mundo, evita contatos); Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 10


- Mudança de hábitos (descuida-se da higiene pessoal, mudança de amigos, modo de falar, vestir, não dá explicações do que faz etc); - Desaparecimento de objetos de valor, dinheiro ou incessantes pedidos de dinheiro, chegando a ameaçar quando contrariado; - Tornar-se indolente, irônico, mentiroso, desafiador, indo contra qualquer tipo de autoridade, rompendo laços afetivos e emocionais. Como Orientar? Para se orientar qualquer pessoa acerca das drogas é preciso identificar se ele é dependente químico ou não. A diferença é que se ainda não fez uso a orientação deve se basear no maior número possível de informações acerca dos malefícios que a droga causa ao futuro do indivíduo, sendo necessário que o orientador se abasteça de largo conhecimento acerca do assunto. As informações devem ter o objetivo de reforçar educação moral do ser, buscando conscientizá-lo da necessidade da valorização da vida, para que não sei envolva com substâncias psicotrópicas. Se o indivíduo já é um dependente químico a abordagem não deve restringir-se apenas à informação sobre os malefícios, se ele está se drogando é porque não acredita que esta substância química possa lhe fazer algum mal e não valoriza sua vida, carecendo de uma abordagem mais apurada em que envolva não apenas o dependente químico, mas o seu contexto social e o tipo de droga que usa. Quando se instala o vício é porque um ou mais fatores de influência está em desequilíbrio. Portanto o orientador tem que passar a conhecer intimamente o orientado, procurando identificar, principalmente no seu contexto social (localidade onde mora, família, amigos, valores morais, dificuldades financeiras, sonhos não realizados) para que possa efetivar a correção moral do dependente químico e a diminuir acessibilidade à compra da droga. A dependência é uma doença que atinge principalmente o caráter, é preciso remoldar este caráter. Uma intervenção direta tem que observar critérios tais como: - De preferência agir dentro de diretrizes de um programa maior; - Realizar a abordagem com especial ênfase em atitude não julgadora, persecutória; - Oferecer ajuda; - Ressaltar os prejuízos observados e possíveis consequências futuras; - Saber que dependência química é uma doença, seja ela álcool, maconha, cocaína, cigarro etc; - Ler a respeito da Droga; - Procurar ajuda de um profissional (Psicólogo, Psiquiatra, Clínicas). Conforme preconiza a Doutrina Espírita, a predisposição ao uso indevido de drogas psicotrópicas advém de eras passadas onde o espírito imortal cometeu diversos desvios, que se apresentam no presente através de dificuldades de relacionamento humano, materiais e morais, gerando um desequilíbrio psicológico, que no momento vêm sendo preenchidos através da alucinação dos sentidos, na insana tentativa da fuga da própria realidade de vida. A não fixação de valores morais e uma visão não-espiritualizada da vida, características muito comuns na sociedade materializada possivelmente fará com que o jovem não resista às pressões do seu grupo de convivência, desequilibre-se com Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 11


facilidade e vindo a fugir de sua realidade moral e material através do consumo de alcoólicos e demais drogas que provocam o entorpecimento da mente humana. Um dependente químico pode ter nas suas proximidades duas modalidades de espíritos, uma de obsessores, inimigos do passado que não desejam o seu bem, impulsionando-o para o desequilíbrio e a fuga pelas drogas, a outra modalidade é de espíritos viciados, aqueles que desencarnaram e não abandonaram o vício, sentindo necessidade constante do consumo, mesmo após o desenlace do corpo físico, ficam "ao redor" do dependente incentivando-o ao consumo, para que possam se aproveitas dos fluidos que saem de seu corpo físico, saciando o seu vício, são verdadeiros vampiros. Desta forma, pode-se concluir que muitas são as consequências geradas pelo uso de drogas, abaixo relacionamos algumas: - Vinculações com espíritos viciados através da obsessão ou da vampirização; - Destruição do perispírito na vida atual; - Herança de doenças cármicas em reencarnações futuras; - Escravização no plano espiritual por espíritos menos esclarecidos; - Necessidade de tratamento médico no plano espiritual para deixar o vício, atrasando a sua evolução. Considerações O consumo indiscriminado de drogas vem afetando de forma muito grave a sociedade brasileira e mundial, não sendo apenas um problema de classes menos favorecidas economicamente, devese evitar tratar como dependentes químicos apenas aqueles oriundos de bairros mais carentes, pois os integrantes das classes média e alta também usam drogas, com a diferença de que têm condições econômicas para sustentar o vício. Álcool e maconha são drogas usadas no início e que agem como porta de entrada para uso de outros tipos de psicotrópicos, uma vez que o álcool age diretamente no lobo frontal inibindo o senso moral do indivíduo e a maconha pelo fato da regra moral de manter-se “limpo” ter sido quebrada e por necessidade de drogas mais pesadas, isso não quer dizer que a maconha seja uma droga leve. A grande dificuldade para se combater o álcool é sua aceitação cultural, estando presente inclusive em cultos religiosos da Igreja Católica, Judaica e práticas espiritualistas (Umbanda e Candomblé). No caso da maconha, devido a muita propaganda nos meios político e televisivo muitos ainda acreditam ser uma “droga leve”, o que é um imenso engano, seus níveis de THC são hoje trinta vezes maiores do que na década de 1960, quando surgiu nos movimentos hippies, tendo no seu composto químico mais de quatro mil substâncias identificadas e considerada de poder destruidor do organismo físico muito maior que o cigarro. Ao se identificar um dependente químico ele não deve ser tratado apenas como transgressor, antes ele é um doente e junto com as medidas coercitivas previstas pelo Estado, ele precisa ser tratado com especialistas para que tenha uma chance de deixar o vício. No início a droga é diversão, mas no fim, ao se instalar a dependência, ela transforma-se em escravidão, destruindo seu caráter moral. Cabe às Casas Espíritas o socorro imediato aos jovens, adolescentes e adultos que lhe pedem o devido socorro, não sendo justo deixar o tratamento apenas por conta do Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 12


Estado, possuindo muitas formas de socorro ao dependente químico, cabe a ela o auxílio imediato através do passe, da água fluidificada, da prece intercessória, do atendimento fraterno e das reuniões de desobsessão. Não deixando nunca de tratar a família, pois o uso de drogas reflete um desequilíbrio no lar. “Se o drama adentrou no teu lar, não fujas dele, procurando ignorá-lo, nem te rebeles, assumindo atitude hostil. Conversa, esclarece, orienta e assiste os que se tornaram vítimas, procurando os recursos competentes da medicina como da doutrina espírita, a fim de conseguires a reeducação e a felicidade daqueles que a lei divina Te confiou para a tua ventura e a deles”. Livro Após a Tempestade – Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis. Sobre o Autor - Presidente do Centro Espírita Francisco Cândido Xavier - Distrito da Serrinha do Alambari - Resende/RJ. - Militar da Ativa do Exército Brasileiro. - Bacharel em Direito pela Universidade Estácio de Sá. - Cursos: Prevenção ao uso indevido de drogas - Departamento de Narcóticos (DENARC) da Polícia Civil do Estado de São Paulo. - Conselheiro em Dependência Química - ONG Serviço Nacional de Prevenção (SENPRE) - Volta Redonda/RJ - em realização. - Autor do Livro Momentos de Paz na Serrinha - Espíritos Diversos. Transcrito do link: http://www.correioespirita.org.br/categoria-de-materias/artigosdiversos/479-o-abuso-de-drogas-%E2%80%93-como-orientar-os-jovens LINDOS CASOS DE CHICO XAVIER CASO 84 – DECÁLOGO PARA ESTUDOS EVANGÉLICOS Na noite de 21 de março de 1952, no “Centro Espírita Luiz Gonzaga”, em Pedro Leopoldo discutia-se sobre a melhor maneira de orientar a pregação espírita cristã, quando André Luiz externou-se acerca do assunto, com a seguinte página: DECÁLOGO PARA ESTUDOS EVANGÉLICOS 1 — Peça a inspiração divina e escolha o tema evangélico destinado aos estudos e comentários da noite. 2 — Não fuja ao espírito do texto lido. 3 — Fale com naturalidade. 4 — Não critique, a fim de que a sua palavra possa construir para o bem. 5 — Não pronuncie palavras reprováveis ou inoportunas, suscetíveis de criar imagens mentais de tristeza, ironia, revolta ou desconfiança. 6 — Não faça leitura, em voz alta, além de cinco minutos, para não cansar os ouvintes. 7 — Converse ajudando aos companheiros, usando caridade e Compreensão. 8 — Não faça comparações, a fim de que seu verbo não venha ferir alguém. 9 — Guarde tolerância e ponderação. 10 — Não tenha indefinidamente a palavra; outros companheiros precisam falar na sementeira do Bem. André Luiz Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 13


Cremos que esta pequena Mensagem oferece interessantes apontamentos, dandonos o que pensar. Transcrito do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama. MENSAGEM ESPÍRITA CUIDADO COM O NÃO Jesus chegou a afirmar que nossos dizeres deveriam ser o sim sim, não não. Entretanto, as estatísticas possivelmente nos irão mostrar que o não prepondera na vida da maioria das pessoas. Senão vejamos: “Não posso”. “Não irei superar”. “Não aguento mais”. “Não consigo”. “Não suporto fulano”. “Não sou capaz de perdoar”. “Não tenho mais energias”. “Não tenho mais vontade de viver”. “Não encontro alegria em mais nada”. “Já não vejo mais encanto nas coisas e nas pessoas”. “Não gosto de reuniões de estudos”. “Não vejo necessidade de vincular-me a trabalhos sociais”. “Não disponho de tempo para coisas secundarias”. “Não tenho a mesma saúde de outrora”. “Não sou otimista”. “Não confio em ninguém”. “Sou imperfeito, não me peçam condutas polidas”. “Não consigo orar, adormeço a meio do caminho”. “Não me arrependo de nada”. “Não preciso de ninguém”. “Não sou sensível, a franqueza é minha aliada”. “Não tenho mais nada para aprender”... E por aí vai. Meu amigo seja mais ponderado. Volte à atenção para o sim, porquanto esta ele predestinado a vencer as barreiras da indiferença. A partir de agora fique alerta, na certeza de que toda vez que você pronuncia a palavra não, sem que atine está fazendo uma alta afirmação, cuja repercussão negativa ainda está longe de conhecer-lhe as minúcias e o poder de persuasão para que você não avance e fique no mesmo lugar, enxergando os horizontes deformados por seus próprios olhos. Kelvin Van Dine Página psicografada pelo médium Alaor Borges Jr, na noite de 05/02/2017, no Lar Espírita Irmã Valquíria, na cidade de Uberaba-MG).

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TRABALHO IMPORTANTE SEI – SERVIÇO ESPÍRITA DE INFORMAÇÕES O boletim “Serviço Espírita de Informações” (SEI) nasceu, pode-se assim dizer, em 1953, num momento bastante especial, quando Chico Xavier, durante uma reunião, transmitiu a Jaime Rolemberg de Lima, e aos demais companheiros do Lar Fabiano de Cristo que o acompanhavam, o desejo de Emmanuel, seu mentor espiritual, de que fosse criada uma publicação para dar apoio aos pequenos jornais e programas de rádio do interior, cujo trabalho, embora discreto, era primordial para a divulgação do Espiritismo. Visionário, Rolemberg logo acatou a sugestão, tendo início o SEI. Algumas das seções do boletim foram, também, criadas por sugestão de Emmanuel e do Dr. Bezerra de Menezes, como a coluna “Notas da Grande Imprensa”, para comentar à luz da Doutrina fatos do dia a dia que haviam ganhado as páginas dos jornais leigos, e a “Dos Confrades”, para dar voz a articulistas de todas as partes. Um dos grandes aliados de Rolemberg nessa missão foi Carlos Torres Pastorino, autor do conhecido livro “Minutos de Sabedoria” e também fundador do Lar Fabiano. Professor Pastorino elaborou os primeiros números do SEI, em português e esperanto, uma das diversas línguas que dominava. E, assim, o “Serviço Espírita de Informações” atravessou as décadas, com o apoio, naturalmente, de muitos outros idealistas, dentre os quais Alberto Nogueira da Gama, Iaponam Albuquerque da Silva, Yvon de Araújo Luz, Manoel Fernandes da Silva Sobrinho, Cesar Soares dos Reis. Seus primeiros números foram elaborados pelo professor Carlos Torres Pastorino, responsabilidade que passou depois para as mãos do coronel Jaime Rolemberg de Lima, ambos fundadores do LFC e da Capemi, sua mantenedora. Muitos fatos marcantes para o movimento espírita e para a divulgação da Doutrina foram registrados nas páginas do SEI, principalmente desde que ele, em 1965, passou a ter circulação ininterrupta. Fatos como a ida dos médiuns Chico Xavier e Waldo Vieira aos Estados Unidos, as materializações de Peixotinho, as surpreendentes cirurgias de Zé Arigó, a primeira viagem do homem à Lua, a realização do primeiro Congresso Espírita Brasileiro, e também o adeus de personalidades conhecidas de todos nós, como Yvonne Pereira e Chico Xavier. O primeiro SEI foi publicado em maio de 1965. Com o tempo, teve transformações em seu projeto gráfico e a circulação cresceu progressivamente. O primeiro boletim em esperanto, a língua da fraternidade, foi de julho/agosto de 1981. Em espanhol, de abril/maio de 1990. E, em inglês, de março/abril de 1994. Se em sua edição em português o SEI chegou a contar, em seu auge, com mais de 18 mil destinatários, número elevado para décadas atrás, o boletim, com toda a sua Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 15


simplicidade, também ajudou a levar o Espiritismo para muito além do Brasil, com suas edições em espanhol, inglês e, principalmente, esperanto, as quais atingiam mais de cem países. Por longos anos o SEI em português circulou semanalmente e as edições internacionais, bimestralmente. Ao longo dos últimos anos, o SEI passou por mudanças: em sua periodicidade, que de semanal virou quinzenal e depois mensal; migrou de impresso para digital, e passou a contar com novos mantenedores. A partir de outubro de 2009 saiu das mãos do Lar Fabiano para o Conselho Espírita Internacional, iniciando nova fase. Passou a ser editado pelo Conselho Espírita Internacional (CEI) e a circular quinzenalmente no Brasil. Nessa época, já circulava também pela internet. Em 2010, a redação foi transferida para a Sede Histórica da Federação Espírita Brasileira (FEB). Em janeiro de 2011, nova mudança: encerrou sua fase impressa, tornando-se exclusivamente virtual e mensal, mantendo-se inalterada a periodicidade nos outros idiomas. Em janeiro de 2011, nova mudança: encerrou sua fase impressa, tornando-se exclusivamente virtual e mensal, mantendo-se inalterada a periodicidade nos outros idiomas. Em 2014 a Federação Espírita Brasileira (FEB) assumiu generosamente a publicação do boletim, garantindo-lhe a circulação até o momento. As graves dificuldades econômicas que se observam em nosso país acabaram, no entanto, por atingir também nossos apoiadores, comprometendo a continuidade do SEI, que se vê assim em situação de interromper sua circulação. Foram cinco décadas de divulgação doutrinária, sobretudo num tempo em que pouco se conhecia e falava sobre Espiritismo. Hoje, a Doutrina, felizmente, está em toda parte, por assim dizer, não só em jornais e revistas, espíritas ou não, mas nos filmes, nas telenovelas, no teatro, ao alcance das mãos por meio dos telefones celulares, nas redes sociais, nos e-mails, WhatsApps. E temos certeza que, se assim é hoje, foi porque iniciativas como o SEI prestaram sua contribuição, possibilitando mais amplo conhecimento das verdades espíritas. Chegamos ao fim desses mais de 50 anos com o coração jubiloso, felizes e agradecidos. E se nos fosse permitido dizer algo neste momento, gostaríamos de recordar as palavras do apóstolo Paulo, no capítulo 4, versículo 7 de sua carta a Timóteo, quando diz a célebre frase: “Combati o bom combate, terminei minha corrida, guardei a fé”. A todos os nossos leitores, nosso muito obrigado e os votos de que prossigamos sempre no Bem, onde quer que estejamos, fazendo a nossa parte. Os amigos do SEI. Transcrito do site: http://www.boletimsei.org.br/ e do Boletim Informativo SEI nº Edição 2269 de fevereiro de 2017 Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 16


PERSONALIDADE DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA SÉRGIO SANTOS Sergio Santos nasceu em Uberaba-MG em 01/01/1947 residindo também em Uberaba-MG. Casado com Marlene Mendes S. Santos, Sérgio Santos tem 3 filhos: Mário Sérgio, Marco Aurélio, Tassiana e a netinha Kellyfer Cristina. Espírita há 44 anos, sempre divulgando a Mensagem de Jesus através da música. No Centro Espírita José Horta, participa das reuniões de materializações cantando para manter as vibrações sempre elevadas. Na Casa Espírita Bittencourt Sampaio fez parte das reuniões de desobsessão toda quarta-feira. Aos Sábados pela manhã, dirige e canta nas reuniões de psicografias, sempre colaborando com seu amigo e médium Carlos Baccelli no Lar Espírita Pedro e Paulo. Em todas as atividades sua esposa Marlene se faz presente acompanhando-o nas viagens para a divulgação de mensagem de Jesus, através da música. Já gravou 17 CD's, dos quais, 2 são de músicas infantis para a evangelização infantil. Os amigos de Sergio Santos criaram seu site: http://www.sergiosantoscantorespirita.com/ para ajudar na divulgação de seu trabalho. Nele há vídeos de suas apresentações e músicas de todos os seus CD’s. Sérgio Santos está disponível para apresentações musicais em todo o Brasil, bastando acessar o site na página do “contato” e enviar sua mensagem. Transcrito do site: http://www.sergiosantoscantorespirita.com/ DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO MARÇO Dia 01 de 1944 – Em São Paulo, SP, é lançado o jornal “O Semeador”, órgão da Federação Espírita do Estado de São Paulo. Dia 02 de 1927 – Na Inglaterra, é lançada a revista "Light", com conferência de Oliver Lodge, sob os auspícios da Aliança Espírita de Londres. Dia 03 de 1880 – Nasce na França, o escritor espírita Gaston Luce. Desencarna em Paris, na França em 11 de janeiro de 1965. Dia 03 de 1985 – É fundado o CEPE Centro de Estudos e Pesquisas Espíritas, Departamento da Federação Espírita do Paraná. Dia 05 de 1939 – No Rio de Janeiro, RJ, é fundado o Centro Espírita Bezerra de Menezes, tendo como fundador e 1º Presidente o Professor Arnaldo Claro de S. Thiago.

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Dia 20 de 1833 – Em Currey, Escócia, nasce Daniel Dunglas Home, considerado o maior médium de efeitos físicos do mundo moderno. Desencarna em Saint German, França, em 21 de junho de 1886. Dia 22 de 1936 – Funda-se em São Paulo, a Sociedade Meta psíquica. Dia 23 de 1876 – No Rio de Janeiro, RJ, é fundada a Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade, por pioneiros do Espiritismo, como Bittencourt Sampaio, Antonio Luiz Sayão, Charles Lehar e Frederico Junior. Dia 23 de 1876 – Funda-se no Rio de Janeiro a Sociedade de Estudos Espíritas “Deus, Cristo e Caridade”, por participantes do Grupo Confúcio, com programa inteiramente evangélico, sob a orientação de Bittencourt Sampaio. Dia 25 de 1856 – O Espírito de Verdade manifesta-se pela primeira vez, orientando Allan Kardec, na residência da família Baudin, em Paris, França. Dia 29 de 1688 – Em Estocolmo, Suécia, nasce o médium Emmanuel Swedenborg, um dos precursores do Espiritismo. Desencarna em 29 de março de 1772, em Londres, Inglaterra. Dia 30 de 1864 – Nasce no Rio de Janeiro, RJ, Antonio Lima, fundador e 1º Presidente da União Espírita Mineira e tradutor das obras da Codificação, lançadas no primeiro Centenário de Allan Kardec, em 1904. Desencarna no dia 26 de março de 1964, na Paraíba do Sul, RJ. Dia 30 de 1940 – Inaugura-se em São Paulo, a Rádio Piratininga, sob a direção dos espíritas. Dia 31 de 1848 – Em Hydesville, EUA, são registradas as primeiras comunicações espíritas, com a Família Fox. Dia 31 de 1945 – Em Curitiba, é fundado o Sanatório Bom Retiro, que porta a atual denominação de Hospital Espírita de Psiquiatria Bom Retiro, Departamento da Federação Espírita do Paraná. Dia 31 de 1848 – Em Hydesville, no estado de Nova York, Estados Unidos, as irmãs Kate e Margareth Fox, recebem por meio de pancadas concordantes com as letras do alfabeto e formando palavras e frases, a mensagem do Espírito de um mascate assassinado naquela localidade. Dia 31 de 1897 – Organiza-se a Livraria da Federação Espírita Brasileira. LIVROS DO “CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA” DEPARTAMENTO – CLUBE DO LIVRO ESPÍRITA MARIA DOLORES Rua Artur Machado nº 288 – sala 04 – Centro INVISÍVEL CATIVEIRO – Pelo Espírito de Basílio – Psicografado por Roberto De Carvalho Doente, pessimista e confusa, a meiga Beatrice é acolhida em um Centro Espírita, onde busca esclarecimento e alívio às terríveis dores físicas e morais que vem sentindo há muitos anos. Ali, durante reunião mediúnica, um impiedoso Espírito obsessor a acusa de haver cometido crimes gravíssimos contra ele e revela uma história de ódio, traição e desejo de vingança. A trama nos mostra o quanto é verdadeira a afirmativa dos autores de O Livro dos Espíritos de que a morte não destrói o inimigo e que este pode nos perseguir com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado o plano material. Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 18


ANUÁRIO ESPÍRITA 2017 Educação Espírita - Infância e Juventude - Walter Oliveira Alves Evangelizando bebês Cíntia Vieira Soares artigos e entrevistas - Salvação ou evolução? José Passini Religião e Espiritualidade - Artur Valadares Entrevista com Cândida Flávia de Oliveira Barbosa, esposa de Elias Barbosa Orson Peter Carrara Autoconhecimento e evolução espiritual - Paulo César Fernandes contos e cartas - Uma questão de hospitalidade Richard Simonetti Mensagens Mensagem de Bezerra de Menezes Divaldo Pereira Franco Educa os teus filhos - Carlos A. Baccelli/Irmão José Kardec sempre atual - Maus pensamentos e ansiedades - George Abreu de Souza há 50 anos no Anuário Espírita Entrevista de Chico Xavier em Anuário Espírita 1967 Centro Espírita - Estudo espírita no lar - Carlos Campetti Comportamento Obrigado por me deixar viver - Marlene Nobre/Meimei Saúde e Espiritualidade Suicídio - uma epidemia silenciosa - André Trigueiro CHICO XAVIER E SUAS MENSAGENS NO ANUÁRIO ESPÍRITA Desde 1964, no de seu lançamento, o Anuário Espírita, publicação desta editora, veio recebendo preciosa colaboração de Chico Xavier, através de mensagens, poemas, trovas, cartas, entrevistas, até o ano de 2002, quando o querido médium desencarnou, retornando ao plano espiritual. E este livro traz parte dessas colaborações mediúnicas de Chico Xavier, mais precisamente oitenta e nove das mensagens espirituais, nas palavras de diversos Espíritos, dentre eles: Emmanuel, André Luiz, Meimei, Auta de Souza, Maria Dolores, Epiftanio Leite, Cornélio Pires, Bezerra de Menezes, Albino Teixeira, Casimiro Cunha, Jovino Guedes, Abel Gomes, Raul Pederneiras, Sinfrônio Martins, Hilário Silva, Irene J. Pinto, Silva Ramos, Silvia Fontoura, Jair Presente, Valérium, Ormando Candelária, Gil Amora, Silveira de Carvalho, Ciro Silva, Antenor Horta, João de Deus, José Albano, Ulisses Bezerra, Franklin de Almeirda, Marcelo Gama, Noel de Carvalho, Milton da Cruz, Lopes Sá, Lourenço Prado. SUGESTÃO DE LEITURA CARTAS DE YVONNE – A AMIZADE ENTRE DIVALDO FRANCO E YVONNE DO A. PEREIRA – Divaldo Pereira Franco e Cezar Braga Said A Amizade entre Divaldo Franco e Yvonne do A. Pereira Cartas de Yvonne - A Amizade entre Divaldo Franco e Yvonne do A. Pereira A mediunidade exercida por Yvonne do Amaral Pereira é aquela que denominamos “mediunidade com Jesus”, a mesma – diga-se de passagem – praticada pelo médium Divaldo Pereira Franco ao longo de muitos anos. Daí a perfeita identificação entre ambos na bendita seara do Espiritismo sob a luz e as bênçãos do Evangelho de Jesus. A relação fraterna entre Yvonne e Divaldo desvela-se nas mensagens dessas cartas de linguagem simples que os dois trocaram ao longo dos anos. Nelas, a equilibrada e humilde médium nos oferece excelente material de análise doutrinária, além de revelar o árduo caminho que trilhou para exercer a mediunidade com altruísmo e dignidade, convertendo assim o seu sofrimento e sua expiação numa fecunda missão. Muitas mensagens de incentivo, de estímulo, Divaldo recebeu de Yvonne, encorajando-o a prosseguir firme na sua trajetória como médium, enfrentando as injustiças e as maledicências dos inimigos da Doutrina Jornal Espírita de Uberaba – Ano 10 – Nº 126 – Março/2017 Página 19


Espírita. Nesse particular, ambos se incentivaram mutuamente, visto que Yvonne também sofria os ultrajes dos acusadores de plantão. Vale a pena conhecer todas essas correspondências que nos passam lições valiosas, facultando-nos a oportunidade de direcionar nossas vidas no caminho do bem e do Amor. CHICO XAVIER E SEUS ENSINAMENTOS – Maurício de Souza André, primo do Cascão, irá apresentar à turma da Mônica um dos maiores brasileiros de todos os tempos, Chico Xavier! Mesmo em pequenas situações do dia a dia, Chico oferecia grandes lições de amor e solidariedade. Saiba mais sobre os exemplos iluminados deste missionário junto com os personagens mais queridos do Brasil! HUMOR ESPÍRITA – “Sensibilidade” http://espitirinhas.blogspot.com.br

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