Opinião / Serviços
Gravataí, 02, 03 e 04/11/2012 - Pág. 2
ECONOMIA
LOTERIAS
AS GRAVATADAS
QUINA - Conc. 3035 - 1º/11/2012
Governo cria novas regras para evitar blecautes
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As empresas de transmissão de energia elétrica de todo o País terão que se adequar ao Protocolo de Avaliação dos Sistemas de Proteção da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional. A determinação está na portaria 576, do Ministério de Minas e Energia, publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União. O protocolo tem como objetivo estabelecer procedimentos, critérios e requisitos a serem adotados na avaliação dos sistemas de proteção, com a intenção de aumentar a segurança e confiabilidade das operações. O protocolo foi apresentado ontem pelo ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em reunião extraordinária convocada após o blecaute que atingiu o Nordeste e o Norte do Brasil na madrugada da última sextafeira. Segundo o Ministério de Minas e Energia, todas as transmissoras de energia elétrica aderiram ao documento. Caberá à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disciplinar o processo de avaliação, e o comitê definir quais adequações serão prioritárias e em que prazo deverão ser executadas. As empresas deverão elaborar um plano de ação para sanar os problemas apontados pelo protocolo. Na semana que vem, oito subestações da Eletrobras serão avaliadas.
Prorrogada até dezembro a redução de IPI dos automóveis O governo publicou nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU) o decreto que prorroga até 31 de dezembro a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis. A redução do IPI foi anunciada em maio para vigorar até agosto, quando foi prorrogada até 31 de outubro. O novo prazo de vigência da redução do IPI foi anunciado pela presidente Dilma Rousseff, na abertura do 27º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, na semana passada.
O pior outubro desde 2009 O saldo da balança comercial de outubro deste ano atingiu US$ 1,662 bilhão, o menor valor para o mês desde 2009, quando a conta exportações menos importações ficou positiva em US$ 1,315 bilhão. No mês passado, o Brasil exportou US$ 21,766 bilhões e importou US$ 20,104 bilhões em produtos e serviços. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
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Lixão ao lado de escola Ainda encontramos muito lixão a céu aberto, como este da Rua Montenegro, esquina com Uruguaiana, ao lado de uma escola. A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos tem feito a sua parte, mas a população não tem colaborado muito para evitar o acúmulo de lixo sobre as calçadas e terrenos baldios. Algo deve ser feito a fim de coibir estes atos de poluição e de falta de educação. Voltaremos... Prezados leitores, esta coluna também é sua, para falar conosco ligue 3423.1792.
Iara Maurente Jornalista - e-mail: iaramaurente@yahoo.com.br
Sandy tupiniquim Esta semana nos comovemos com as dificuldades levadas pela tempestade Sandy a milhares de americanos. As televisões não falam de outra coisa, os sites estão cheios de fotos, relatos, notícias - é a pauta do momento. O assunto nos chega com destaque e nos mínimos detalhes. Estamos globalizados, alguma dúvida disso? Os problemas americanos, a milhares e quilômetros de nossas casas, ocupam mais tempo de televisão que os estragos causados pela enxurrada de janeiro de 2010, na região serrana do Rio de Janeiro, ou a inclemente seca nordestina, que castiga centenas de cidades no sertão brasileiro. Na histórica Petrópolis há centenas de famílias que ainda estão morando em abrigos públicos, sem perspectivas de terem suas casas de volta tão cedo. O que não tem constituído problema suficiente para ocupar o noticiário. Lamentamos as dores mais recentes, nos solidarizamos com a tragédia mais próxima, mas vamos colocando no esquecimento outras
catástrofes, problemas que são, afinal, “dos outros”. O Haiti ainda está aos pedaços e nem sabemos dizer assim, de supetão, quando foi o terremoto que devastou o país... São muitas as tragédias... Os ventos enlouquecidos causam mais estragos nas confortáveis zonas residenciais americanas que o esgoto a céu aberto na Vila Tom Jobim, ali na Morada do Vale, em Gravataí? Nos deixa mais incomodados a cidade de Nova Iorque estar sem metrô ou nosso ônibus não passar na hora certa? Contador Se você é mãe ou pai responda-me: quando foi a última vez que se sentou ao lado da sua criança e lhe contou ou leu uma história infantil? Você ainda se lembra das histórias que ouvia quando criança ou sabe a diferença entre a Chapeuzinho Vermelho e a Cachixinhos de Ouro? Pois saiba que contar histórias para seu filho não requer nenhum investimento na bolsa, cheque especial, cartão de crédito ou outro custo destes que os adultos dão valor. Sentar com os filhos
pequenos e dar boas risadas com personagens inventados é mais saudável que deixar os pobres diante de uma máquina que passa desenhos enlatados que nem você não suporta. Os pequenos precisam sonhar, fantasiar, criar dentro de si espaços para o lúdico da vida, que lhes dará fortaleza emocional para enfrentar as agruras de adultos. Para contar uma história o melhor seria que os pais tivessem o bom hábito de ler livros, que traria a boa consequência de um exemplo positivo. Criança que observa pai e mãe lendo, aprende pela atitude que ler é bom. Porém se você não é dado a muitas leituras, talvez tenha boa imaginação. Invente uma história. Aprenda com suas crianças o que elas gostam, que interesses e curiosidades têm. Amor é um sentimento que não existe sem as boas práticas afetivas. Para ajudar, compartilho com vocês dois personagens que meus filhos certamente vão das boas risadas quando lerem esta coluna, porque fizeram parte da infância deles. Trata-se do Rei Malvado e da
Princesa Amada. Não vou aqui entregar o roteiro da minha história, invente a sua. Pode acrescentar dragões, ladrões, castelos, pântanos, príncipes e festas. Fique à vontade, a imaginação é toda sua. Opções Na vida adulta, fazemos opões o tempo todo, até quando nos omitimos de escolher. Por isto, é importante que o auto-conhecimento contribua para que nossos dias sejam o mais possível, preenchidos pelos nossos mais genuínos desejos. Viver de acordo com o que queremos é uma atitude corajosa. Conhecer-se talvez seja o maior ato revolucionário que podemos ter. Tente. Se não conseguir na prática, pelo menos imagine como seria sua vida se você vivesse mais de acordo com o que quer e pensa. Pensou? Bom, né? Responda rapidamente Quem com ferro fere, com ferro será ferido?