Jornal de Fato

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sexta-feira, 10 de agosto de 2018

diz ONS

Falta de chuva pode determinar bandeira vermelha até novembro

>> A previsão foi feira pelo diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico Ilustrativa

Cristina Indio do Brasil

Da Agência Brasil

O

diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, disse nesta quarta-feira (8) que, embora o nível de chuva no Brasil tenha melhorado no mês de agosto, os resultados baixos desde fevereiro não favorecem um bom desempenho para a geração de energia até o fim do período seco, no fim de novembro. De acordo com Barata, essa condição pode determinar a manutenção da bandeira vermelha na tarifa de energia até novembro. Apesar de dizer que não gosta de comentar uma situação que pertence à seara da Agência Na-

Falta de chuvas deve afetar a tarifa de energia elétrica

cional de Energia Elétrica (Aneel), acrescentou que as previsões não são favoráveis. “De fato já estamos

agora basicamente no meio do período seco e os sinais que temos dos institutos de clima são de que não deve ter mudança ne-

nhuma em relação ao que a gente tem. Devemos continuar com uma primavera seca”, observou, após palestra no evento Brazil

outras palavras José Nicodemos

aristida603@hotmail.com

HÁ SUCURIS NA MATA

É

ter muita coragem concorrer a um pleito eleitoral com alto índice de rejeição. Falo do governador Robinson Faria. No caso, é de admitir que conta, para a reeleição de si mesmo, com os meios postos à sua disposição pela máquina do estado. Sabem como é. Coisa nossa. Aqui, dispenso-me de comentários. Sente-se que seu (dele, Robinson Faria) maior problema eleitoral parece consistir principalmente na indignação dos servidores estaduais com o atraso no pagamento de seus salários. O que, naturalmente, tem poder de influência na opinião pública em geral. Isso é comprometedor. Bem, vamos aqui pôr a coisa nos seus devidos termos. Certo esse problema deriva, e muito, é da má gestão do dinheiro do contribuinte: o desperdício de dinheiro na folha de pessoal. Ao que sei, de fontes legítimas, é que a receita do estado, a despeito da crise nacional, tem-se apresentado favorável. Vai bem das pernas. Pessoalmente, sei de instituições do governo em cuja folha do pessoal chovem gratificações de todo descabidas. Digamos de uma vez, absurdas; não falando em outros fatores de engorda. Igualmente absurdos. Cada chefe de setor, por exemplo, tem à disposição uma penca de subchefes e... equivalentes. Inutilidades.

Ainda, sem falar em órgãos públicos, de todo inservíveis, e que, por isso, desaparecendo, não são capazes de deixar saudade alguma. A exemplo do MEIOS, que, governadora, Rosalba Ciarlini, hoje prefeita de Mossoró, fez muito bem acabar: era um simples instrumento de empregos malandros e numerosas safadezas, e... só. Mais: uma função que, satisfatoriamente, poderia ocupar apenas um funcionário, vamos lá, dois, é ocupada por um bando de malandros – um esbarrando no outro, em falta do que fazer. E, por incrível que pareça, o contracheque recheado por razoável gratificação. Por aí, e coisas que tais, explicam-se as dificuldades do governo. Ora, o governo sabe disso mais do que ninguém, faltando-lhe apenas a coragem para uma auditoria na folha de pessoal de suas instituições imediatas, autarquias, por aí. Em vez, fica aí com satisfações insinceras, como a querer tapar o sol com peneira. Qualquer cidadão do povo sabe muito bem onde mora o perigo. Mas, o que é pior: não temos em quem votar para o governo do estado: tudo são farinhas do mesmo saco (esse é o termo mais adequado). O governador Robinson Faria não é digno da reeleição de si mesmo. Bem. Fica muito difícil para o eleitor: há sucuris (famintas) na mata.

IDEOLOGIA

PARTIDOS

ESCOLHA

A prova de que não em nossos políticos ideal político é que mudam de partido como mudam a roupa. Tudo depende de suas conveniências pessoais. Não conta um ideal de sociedade.

Por sua vez, os partidos são, e apenas isso, agremiações de indivíduos alheios ao bem-estar coletivo, cada um cuidando, e só isso, dos seus interesses. A rigor, não temos partidos. É isso.

De qualquer forma, a escolha de um candidato é o mesmo que escolher seis por meia dúzia, e por todos os aspectos não há proveito nisso. A situação continuará do mesmo jeito. Sem dúvidas.

linguagem Um leitor quer saber como distinguir o verbo de ligação do verbo nocional. Adota-se aqui o critério sintático-semântico. Para serem considerados verbos de ligação, esses verbos precisam “ligar” uma palavra ou expressão ao sujeito; caso contrário, temos verbos nocionais. Na oração, por exemplo, “ela está no escritório”, esse “no escritório” não se liga ao sujeito, visto que não lhe atribui uma qualidade ou estado. No caso, é nocional. Intransitivo. Agora, se digo “ela está doente”, atribuo ao sujeito um estado, e, por conseguinte, o verbo é de ligação. Os nocionais são transitivos ou intransitivos.

Windpower 2018, no Rio de Janeiro. O encontro é organizado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) e pelo Grupo CanalEnergia. Barata acrescentou que ainda assim, conta com a chuva, agora, para reduzir o impacto no futuro. “Essa chuva não penetra e não se transforma em energia. A vantagem é que como ela umidifica o solo, quando chegarmos ao período úmi-

do o solo não estará tão seco e, rapidamente, as chuvas do período úmido se transformam em vazão. Essa é a torcida que a gente tem”, relatou. O diretor da Aneel Sandoval de Araújo Feitosa Neto afirmou que ainda não é possível assegurar que a bandeira vermelha vai seguir até o fim do período seco, em 30 de novembro. Ele informou que a definição da bandeira segue a metodologia elaborada em uma norma do órgão baseada em avaliação mensal dos reservatórios. Embora reconheça que o ONS tem condições de estimar, com mais antecedência, o tempo de permanência de uma cor para estipular a tarifa de energia, o diretor completou que a partir da análise da Aneel é que a cor da bandeira é determinada.


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