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Jornal da Manhã

Quinta-feita, 5 de maio de 2016

Prof. Dr.

Argemiro Luis Brum Ceema/Dacec Unijuí

A ARMADILHA DO ENDIVIDAMENTO PÚBLICO (Final) Três grandes critérios são determinantes para estabelecer se uma dívida pública é sustentável. O crescimento: mais o PIB aumenta, mais a parte da dívida no PIB diminui; o nível da taxa de juros: mais ele é baixo, menos ele pesa sobre as contas do Estado; e a inflação: mais ela é forte, mais o peso da dívida no PIB diminui. Nos países ricos, a taxa de juros está baixíssima, porém, a inflação e o crescimento estão muito reduzidos, criando-se assim uma armadilha: seu PIB não aumenta o suficiente para reduzir a dívida. Ora, a dívida pública e privada enfraquece o crescimento: Estados, famílias e empresas consomem e investem menos visando guardar recursos para pagar as contas. O recuo do consumo puxa os preços para baixo. A inflação recua, o que diminui o “desendividamento”. No Brasil temse uma inflação muito elevada e uma economia que não cresce, com taxas de juros muito altas, provocando o mesmo resultado. Como quebrar esse círculo vicioso? O método de reduzir as despesas públicas ou de aumentar os impostos, buscando aumentar o excedente orçamentário e, assim, reduzir a dívida não se mostra eficaz em muitos países, pois freia o crescimento e a inflação. Ainda mais porque a estagnação do PIB e a elevação da taxa de desemprego impedem as famílias e as empresas de se desendividar. Por que, então, não apagar parte da dívida? Os europeus usaram esta estratégia com a Grécia. Já os EUA, após o choque do subprime, tiraram as casas daqueles que não puderam pagar a conta. Estas famílias viram suas dívidas desaparecer (o endividamento das famílias estadunidenses passou de 100% do PIB em 2010 a 80% em 2015). O problema é que tais estratégias não podem ser usadas por todos os países. Na “zona euro” e no Japão, por exemplo, a dívida dos Estados está em grande parte em mãos dos bancos e seguradoras do próprio Estado, caso igualmente de países como o Brasil. Apagar parte de tal dívida, portanto, é levar o sistema bancário à falência. Ora, uma economia não pode funcionar sem bancos que financiem as empresas e administrem a poupança das famílias. Assim, a saída é a retomada do crescimento econômico. Para tanto, necessário se faz lançar reformas que liberem a atividade econômica e incitam as empresas a investir. Ou os Estados, eles próprios, investirem em projetos que levem ao crescimento futuro: energia, pesquisa, infraestrutura... Resta esperar que os Estados tenham condições de investir e que as empresas se convençam da importância de o fazê-lo. Resta convencer os governos de que as reformas são importantes no sentido de liberar o mercado aos investimentos privados igualmente. Em isso ocorrendo, o crescimento retoma lentamente, enquanto a dívida pública retorna ao seu nível anterior à crise, desde que os juros se mantenham baixos por bastante tempo. O risco nisso tudo é que tais medidas alimentam também as bolhas especulativas nas Bolsas, nas moedas e no setor imobiliário. Ou seja, o caminho a seguir é estreito e exige muito conhecimento de gestão pública e econômica. Coisa que poucos países e seus governantes possuem.

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APAE

Comunidade pode ajudar entidade Uma das formas de manter o atendimento aos usuários da Apae é através de contribuições da comunidade. A presidente da entidade, Marina Kuss, explica que está em andamento a Campanha do Telemarketing. Ela destaca que este é um meio valioso de se garantir o atendimento aos usuários. “Estamos ampliando a equipe para conseguir uma captação maior, por meio de contribuições conforme as pessoas dispõem”. Atualmente, a Apae possui cerca de mil pessoas que contribuem de forma espontânea, para a manutenção de mais de 380 pessoas atendidas de forma contínua na entidade. “Não há alta no

atendimento da Apae, as pessoas com deficiência que atendemos precisam ser estimuladas a vida toda, demandam desses recursos de saúde e educação”. Além dessa modalidade, existe ainda uma proposta de se destinar recursos a Apae por meio de desconto na energia elétrica. Porém, segundo ela, ainda é preciso ajustar diversas questões. "Estamos fazendo o trabalho de marketing para que se possa fazer o lançamento. Temos que nos organizar". Ainda neste mês, a Apae vai realizar a 6ª Rodada de Pizza. "Temos no dia 29, 30 e 31 de maio o 8º Festival Estadual Nossa Arte. Esse evento tam-

Comunidade pede por quebra-molas em rua

Excesso de velocidade dos motoristas deixa a comunidade com medo

Na Rua Tobias Barreto, do bairro Luiz Fogliato, a comunidade tem solicitado, há cerca de dois anos, um quebra-molas para reduzir a velocidade dos veículos que utilizam a via. Ana Lucia, moradora do bairro, fala que os veículos passam e não respeitam os pedestres. “Inclusive já atropelaram animais”. A preocupação dela é que as crianças possam ser as próximas vítimas

Marina Kuss

Alunos e profissionais participam da Rede Prosa No fim de abril, representantes de várias universidades do Estado participaram da 14ª edição o Encontro Rede Prosa.O evento teve a finalidade de o modelo de jornalismo desenvolvido pelas TVs e Rádios das Universidade Comunitárias Gaúchas. A abertura do evento contou com a presença do reitor da UCS, Evaldo Kuiava e a palestra da gerontóloga Vânia Herédia, que falou sobre Envelhecimento Populacional. Na sequência, foram apresentadas as dez reportagens realizadas pelas TVs Universitárias, da série produzida sobre Arquitetura e o Trem Regional. Além disso, a Rede confirmou no encontro dos gestores a adesão da Urcamp, de

Bagé, 13ª Instituição que integra o Comung a fazer parte da Rede Prosa. “Na reunião dos gestores, as principais atividades foram relacionadas com as estratégias de fortalecimento e continuidade da Rede e seu relacionamento com o Comung. Nesse sentido, definiu-se que em curto prazo a Rede deve ampliar a troca de conteúdos entre as TVs Universitárias, qualificando cada vez mais as pautas e as produções. Outro ponto importante dos gestores foi a deliberação sobre a implantação do núcleo de gestão da Rede”, salienta o professor da Unijuí, Celestino Perin e integrante da Rede Prosa.

dos veículos que passam em alta velocidade. Ela adianta que, devido aos vários pedidos já feitos e nenhum atendido, há a possibilidade da população bloquear a via. De acordo com os moradores, o fluxo de veículos e o desrespeito por parte deles aumentam nos fins de semana. Outra moradora relatou que por diversas vezes já presenciou situações preocupantes.

SERVIÇO BRECHÓ - No dia 14 de maio será realizado um Brechó Pet, com a renda revertida para ajudar os animais abandonados. As peças que serão comercializadas terão preço único de R$10. Quem tiver interesse em contribuir com doações pode procurar a Loja Incógnita, com Sandra. O brechó será realizado no porão

bém é uma oportunidade de as empresas e comunidade procurarem a Apae para contribuir". Durante o Festival, os alunos fazem apresentações artísticas. Este evento é tradicional do movimento apaeano, o Festival Estadual Nossa Arte já está na 14ª edição. Por ser um evento estadual, Marina destaca que o público que prestigiar poderá ter uma oportunidade imperdível. Atualmente, o Estado possui a representação de mais 200 Apaes, 17 conselhos regionais e mais de 700 alunos apaeanos no Rio Grande do Sul, "mostrando seu talento no teatro, dança, canto e artes".

Encontro foi realizado em Caxias do Sul com profissionais de todo o Estado

da Loja. CHÁ PARA AS MÃES - A Escola Eugênio Ernesto Storch realiza no sábado, a partir das 14h, as atividades em homenagem às mães. Devem ser realizadas atividades de teatro, sorteio de ação entre amigos e diversas outras ações com os familiares. O prato de chá está sendo vendido por R$10

PROCESSO SELETVO EMERGENCIAL O Prefeito Municipal de Augusto Pestana-RS, Luis Antônio Kruel Bohrer, no uso de suas atribuições legais, prorroga o prazo de inscrição para o dia 09/02/2016, do Cargo de Farmacêutico, referente ao Processo Seletivo Emergencial nº 02/2016. Prefeito Municipal, em 4 de maio de 2016. Luís Antônio Kruel Bohrer Prefeito Municipal

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